A segunda campanha deste ano de vacinação contra a febre aftosa iniciará nesta quarta-feira (1º) em quase todo o território paraense. Em solenidade realizada nesta segunda-feira (30), no município de Inhangapi, na região nordeste, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) lançou a campanha, com a meta de imunizar 9.084.876 milhões de cabeças, em 48.433 propriedades espalhadas por 127 municípios.
Esta etapa já faz parte do planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para retirada da vacinação em todo o País até 2023. O Pará é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como Estado livre da febre aftosa com vacinação desde 2014. Agora, começa o trabalho para se tornar área livre da doença sem vacinação até 2020. Essa etapa abrangerá todo o território paraense, com exceção do Arquipélago do Marajó e dos municípios de Faro e Terra Santa, na região oeste, porém apenas o rebanho de 0 a 24 meses de idade deve ser vacinado.
O prefeito de Inhangapi, Egilasio Feitosa, destacou o papel da Adepará neste processo. “Sabemos que o esforço dos produtores junto com a Adepará tornou possível alcançar o status de livre da aftosa com vacinação. Agora temos que continuar com esse trabalho, vacinando nosso rebanho corretamente, para que possamos retirar gradualmente a vacinação e chegarmos ao status de livre da aftosa sem vacinação”, disse Egilasio Feitosa.
Acompanhamento - Servidores da Agência em todo o Estado acompanharão o trabalho, para garantir que o alcance do mais alto índice vacinal. O produtor é responsável pela vacinação do rebanho, devendo adquirir a vacina, dentro do prazo da etapa, em uma revenda cadastrada pela Adepará, tendo até o dia 15 de dezembro para ir ao escritório da Agência de seu município e comprovar a vacina. Mesmo o produtor que não possua animais nessa faixa etária deverá atualizar o cadastro na Adepará.
Para o pequeno produtor rural José Sequeira, alcançar o status de livre da aftosa sem vacinação é muito importante para todo o Estado. “Isso vai diminuir nosso custo e o trabalho com a vacinação, além de melhorar a qualidade da carne do nosso rebanho e abrir novos mercados”, afirmou.
O diretor geral da Adepará, Luiz Pinto, ressaltou que a defesa agropecuária é um trabalho integrado. “A Adepará tem 110 mil cadastros de produtores e pecuaristas em todo o Estado. Para conseguirmos alcançar as metas, temos que trabalhar integrados com o produtor. Ter o rebanho paraense livre da febre aftosa é de fundamental importância para a economia do Pará, já que um melhor status valoriza a qualidade do produto, aumentando a possibilidade de abertura de novos mercados nacionais e internacionais”, disse Luiz Pinto.
FONTE:Agência Pará