César Calderaro.
As redes sociais, apesar de carrearem as mediocridades dos lixos das “fakes news” (noticias mentirosas), permitem que milhões e milhões de cidadãos gerem ideias, difundam notícias e as critiquem, tudo em tempo real, numa escala inimaginável e com rapidez incrível.
Se hoje, não funcionarem as TVs e não circularem os Jornais de “renome”, a grande maioria dos cidadãos vão sentir um pouco.
Porém, se bloquearam o “WhatsApp” e o “Facebook”, haverá uma gritaria ensurdecedora em todas as cidades da Nação, até que voltem a funcionar.
As TVs estão ficando cada vez mais desligadas em milhares de casas, os Jornais escritos despencam em suas tiragens, e suas empresas, na maioria, estão quebrando.
Enquanto isso, as redes sociais “bombam” dia e noite, sem parar, a baixíssimo custo.
Fenômeno irreversível!
Os dogmas estão sendo rompidos, mesmo os mais sagrados, as relações de poder mudando de eixo, em todos os lugares do mundo.
Rompem-se as “verdades absolutas” impostas por milênios, num piscar de olhos.
Os cidadãos comuns estão passando a ser os atores principais de suas comunidades, de suas cidades e de suas Nações.
Essas “Ágoras” da Grécia Antiga, hoje, são as nossas redes sócias na “internet”.
Era o nome que se dava às praças públicas, onde ocorriam reuniões, nas quais os cidadãos gregos, principalmente os atenienses, discutiam e decidiam assuntos ligados à vida da cidade ( pólis ).
As TVs e os Jornais escritos estão ficando, a cada dia, com menos poder de manipular as massas populacionais, mesmo as mais inertes e ignorastes.
As eleições nos EUA foram vencidas por Trump, nas "Ágoras” das redes sócias americanas, apesar das TVs e Jornais escritos terem se oposto a ele, feroz e intensamente.
No Brasil, as próximas eleições serão definidas nas “Ágoras”, preponderantemente, das nossas redes sociais.
Os “grandes” Jornais e “grandes” TVs que nos manipularam, por tão longo tempo, em grande parte, já eram.