Unidade terá a capacidade de produção de 10.5 m³ de oxigênio e 25 m³ de ar comprimido medicinal.
O Hospital de Porto Trombetas (HPTR) inaugura nesta segunda-feira, dia 1º de março, sua usina de oxigênio. O HPTR é mantido pela Mineração Rio do Norte (MRN) e gerenciado em cogestão com a Pró-Saúde. A chegada da usina para o Hospital representa um apoio importante, principalmente, no atendimento de pacientes com covid-19. "Com a instalação da usina de oxigênio no HPTR teremos autonomia na produção do gás medicinal e maior segurança para os profissionais e pacientes neste momento de pandemia", conta o Diretor Administrativo do Hospital, Sandro Oliveira.
O oxigênio sempre foi essencial para utilização em hospitais por diversos aspectos. Com a pandemia, a compra ficou escassa em todo o país. Para o Hospital de Porto Trombetas, a usina vem em bom momento, pois a região do oeste do Pará segue em bandeira vermelha, ainda com risco alto de contágio. “Essa iniciativa com certeza irá garantir ainda mais segurança nos processos assistenciais aos moradores de Porto Trombetas e das comunidades vizinhas, mitigando riscos e promovendo a saúde. Essa estratégia visa maior precaução no cuidado direto ao paciente”, destaca Edina Barboza, gerente assistencial do hospital.
O HPTR é uma unidade de referência da covid-19 e, com a usina, terá a capacidade de produção de 10.5 m³ de oxigênio e 25 m³ de ar comprimido medicinal, ambos por hora. A usina funciona pelo processo PSA (Pressure Swing Adsorption), que tem como um de seus atributos a pureza estável de 95% e é projetada para atender até 10 leitos de UTI adulto, 5 salas de cirurgia e um hospital com 150 leitos gerais, assim, como o HPTR é de menor complexidade, o equipamento tornará a unidade autossuficiente com sua produção.
“A implantação deste equipamento traz segurança assistencial imensurável. Na pandemia, é mais um aliado, assim como todas as medidas que a MRN vem tomando para prevenção e segurança dos moradores de Porto Trombetas e região. Trata-se de um projeto firme pela valorização da vida”, explica Diogo Abreu, gerente do Departamento de Saúde da MRN.
FONTE: Comunicação/MRN