Trocar cartas, estimular a leitura de crianças e conhecer alguém novo. Essa é a fórmula do trabalho voluntariado que move o Projeto Carta & Livro em Juruti, no oeste do Pará. De um lado, crianças que estudam na rede pública de ensino e de outro, funcionários da Alcoa, que se correspondem trocando relatos e experiências por meio de cartas. Ao todo, 21 crianças da comunidade Jabuti, localizada a 25 km do centro urbano, todas matriculadas na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental José Maria da Silva.
A iniciativa é um projeto de engajamento voluntário do Instituto Alcoa em parceria com a Atados e que tem o objetivo de aproximar os funcionários que atuam com a mineração das crianças da comunidade que estão em fase de aprendizagem da escrita e leitura. A ideia principal é garantir o apoio no processo de leitura das crianças.
O processo finalizou com o reconhecimento dos voluntários pelas crianças do projeto em que eles se conhecem em uma dinâmica similar ao amigo invisível e podem receber um livro para darem continuidade ao fortalecimento da leitura. O encontro entre remetente e destinatário ocorreu no sábado (15) com muitas histórias para contar.
“As pessoas não se conheciam, fizeram trocas de quatro cartas. A gente conseguiu com as crianças fazer até a terceira carta. A quarta e última carta foi entregue no dia em que eles se conheceram e puderam entender quem era o contato que estava acompanhando e quem era o rostinho que estava por trás das cartas”, destaca Bárbara Almeida – Coordenadora de Relações Institucionais da Alcoa.
Para Edilelma Pimentel, Analista Administrativa que atua na controladoria da Alcoa e uma das voluntárias, conversar com alguém por meio de carta, sem utilizar ferramentas como celular ou e-mail foi uma experiência inusitada. “Voltar aos tempos das cartas foi muito legal e eu amei a experiência de conhecer uma criança carinhosa, sendo muito boa a sensação de dever cumprido. O que move um coração voluntário é trocar experiências e vivências com outra pessoa, se doar para aquela ação. Foi muito gratificante”, ressalta Edilelma.
Outro voluntário da Alcoa, que participou do projeto foi Greisson Andrade, Superintende de manutenção. Para ele, foi uma das melhores experiências nesses sete anos de atuação na empresa. “Aprendi que é muito simples fazer o bem para os outros. A possibilidade de ajudar alguém é o que move o coração voluntário e foi muito bom conhecer uma pessoa depois de algum tempo trocando cartas com ela. É uma criança espetacular e tudo o que li nas cartas eu pessoalmente pude ver nos olhos dela e foi muito legal”.
Luiz Davi, de 11 anos foi uma das crianças atendidas pelo projeto. Além de ganhar o livro, ele destaca que ganhou uma oportunidade a mais de aprender e desenvolver seus conhecimentos e pode compartilhar o sonho de ser professor. “Contei nas cartas que gosto muito de ler e escrever, que tenho o sonho de ser professor de matemática e de educação física. Participar do projeto foi muito legal e me ajudou a desenvolver mais”, concluiu Luiz.
FONTE: Comunicação/Alcoa