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Em Óbidos, iniciaram as convenções partidárias, sendo que o Diretório Municipal do MDB, com a participação do Partido Social de Democrata - PSD realizaram suas convenções nesta sexta-feira (10), na Sede do Posto Renascer e indicaram Jaime Silva (MDB) para concorrer à Prefeitura de Óbidos, nas eleições de 15 de novembro de 2020.
A convenção é o cumprimento a legislação eleitoral e visa as eleições de 15 de novembro de 2020, para Prefeito e vereadores. No evento estavam presentes, além de representantes do MDB, representantes dos partidos PSD que formarão a coligação majoritária.
O evento foi iniciado com a composição da mesa, que realizaram a abertura entoando o hino nacional e fizeram os encaminhamentos do evento. Em seguida, os candidatos a vereadores proferiram seus discursos.
Finalizando o evento, o candidato a prefeito Jaime Silva (MDB) fez uso da palavra e apresentou seus correligionários presentes na convenção, que concorrerão a vereadores. Referente ao candidato a Vice Prefeito não foi apresentado oficialmente durante a convecção.
A coligação terá 35 candidatos a vereadores, assim distribuídos: MDB (20) e PSD (15).
Com informações e Fotos de Vander N. Andrade
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Criado em 2020-09-11 12:49:33
Um levantamento realizado por pesquisadoras da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) demonstrou a rica diversidade de espécies medicinais utilizadas por indígenas da etnia Munduruku da região do Planalto, próxima à cidade de Santarém, no Pará. Os resultados foram relatados no artigo “Traditional Knowledge of Forest Medicinal Plants of Munduruku Indigenous People – Ipaupixuna”, recentemente publicado no European Journal of Medicinal Plants, e trazem a proposta de implantação de áreas de plantio com fins medicinais nos territórios indígenas.
A pesquisa faz parte do projeto “Agrotecnologias para comunidades indígenas: um instrumento para a agroecologia”, que conta com financiamento da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) e é coordenado pela professora Patricia Chaves de Oliveira, do Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef).
A partir do levantamento etnobotânico, foram identificadas 88 espécies de plantas usadas pelas famílias da aldeia Ipaupixuna, no planalto santareno. “O levantamento etnobotânico é um diagnóstico do conhecimento tradicional dessas populações indígenas acerca da flora útil às mesmas”.
As espécies medicinais ocupam a maior parte dessa lista e apresentam grande diversidade: são 68 plantas distribuídas em 39 famílias botânicas e com 30 indicações terapêuticas. O cumaru (Dipteryx odorata (Aublet.) Willd), o jucá (Caesalpinia ferrea Mart. Ex Tul.), a manga (Mangifera indica L.) e o limão (Citrus limon (L) Burm.) foram as espécies com maior frequência relativa de citação (FRC) pelas famílias indígenas. Mas a planta considerada com o maior valor de uso (VU) pela comunidade é o malvarisco ou folha-grossa (Plectranthus amboinicus Lour. (Spreng)), usada para tratar tosse, gripe, asma, inflamações, lesões, vermelhidões e para limpeza dos olhos.
De acordo com a publicação, boa parte delas são espécies arbóreas encontradas nas florestas, o que sugere o alto nível de sustentabilidade da aldeia, que retira grande parte do seu sustento das florestas. Porém, a constatação também evidencia a ameaça ao território indígena, que está em uma área limítrofe a monoculturas de soja.
De acordo com a pesquisadora, a conservação das florestas é essencial para não apenas conservar a biodiversidade, mas para a saúde das populações tradicionais: “Esse estudo traz à tona o conhecimento tradicional dessas populações acerca do uso desta flora, além de ser uma forma de documentar que os indígenas estão há muito tempo no local e por isso desenvolveram um rico conhecimento a respeito dessa vegetação. Se essa flora for perturbada, isso afetará diretamente os seus modos de vida e de reprodução”, destaca a professora Patricia Oliveira.
As florestas medicinais e os etnoquintais
A pesquisa apresenta dois modelos de sistemas agroflorestais para as espécies de maior importância levantada no estudo etnobotânico, a fim de facilitar a coleta destas espécies pelas famílias indígenas. A proposta de implantação será posta em prática na próxima etapa da pesquisa.
Segundo a professora, as florestas medicinais seriam áreas plantadas, onde todas as espécies, quer arbustivas, ervas ou árvores, teriam natureza medicinal. “A primeira vantagem desse plantio é que você aproxima esses espaços que têm como objetivo produzir plantas para curar doenças, haja vista que os indígenas estão em áreas remotas, longe dos hospitais. Então essas florestas funcionariam como um suporte para a saúde desta população Munduruku”, explica Patricia.
As florestas medicinais também reduziriam o tempo de busca dessas plantas pelo fato de estarem mais próximas da aldeia e com sistema de plantio que permitiria identificar mais facilmente onde está cada espécie: “A segunda vantagem é que você sistematiza o sistema de produção, diferentemente de uma floresta primária ou secundária, onde várias espécies, medicinais ou não, encontram-se aleatoriamente distribuídas em uma fitossociologia muito peculiar. A floresta medicinal seria, então, um espaço em que todas as plantas têm função medicinal”, complementa.
Já a ideia dos etnoquintais seria a de melhorar as condições dos cultivos já feitos historicamente pelas famílias nos seus quintais. De acordo com a professora, “é uma terminologia nova que nós também trazemos, porque são quintais formados pelo conhecimento tradicional de populações indígenas e que têm uma alta diversidade”.
Valorização do conhecimento tradicional
O projeto também irá produzir uma cartilha, que terá as informações das plantas usadas pela comunidade, com foto, nome popular, nome científico, forma de utilização (medicinal, alimentar, artesanal, cosmética ou para construção) e indicações terapêuticas das espécies medicinais.
A aluna do bacharelado em Ciências Biológicas Beatriz Costa é coautora do estudo e explica que o objetivo do catálogo é contribuir para preservar os conhecimentos da comunidade: “Nosso intuito é apresentar essa cartilha para a comunidade, entregando cópias para a escola, para serem utilizadas como fonte de pesquisa pelos alunos e pelas lideranças locais. É muito importante esse retorno para a comunidade, pois esse registro é uma forma de resgate do conhecimento sobre plantas que eles possuem, e que infelizmente, com o passar das gerações, vai sendo perdido”, ressalta.
Fonte: Comunicação/Ufopa
Criado em 2020-09-10 16:34:15
O PIX é o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos que deve substituir o TED e o DOC, Transferência, etc. A novidade teve regulamento aprovado pelo Banco Central em agosto e começará a funcionar em novembro de 2020.
Em testes desde o começo do ano, a plataforma se difere dos pagamentos bancários tradicionais, entre outros motivos, por liquidar transações na hora e ficar no ar 24 horas por dia, sete dias por semana.
O que é o PIX
O PIX é um sistema brasileiro de transferências monetárias eletrônicas instantâneas. Gerido pelo Banco Central, ele visa ser uma inovação frente ao TED e ao DOC, assim como um novo meio de pagar, transferir e receber. Para isso, a ferramenta usa uma rede moderna que funciona 24 horas por dia de segunda a segunda e que engloba diversas instituições financeiras.
Além de bancos, será possível fazer um PIX também por meio de aplicativos de pagamentos que hoje dependem exclusivamente da rede bancária para operar. De forma rápida, o Pix permitirá que transferências e pagamentos sejam realizados entre diferentes instituições financeiras em até 10 segundos, 24 horas por dia e todos os dias do ano, incluindo finais de semana e feriados.
Assim, diferentemente das transferências tradicionais via DOC e TED, que são processadas apenas em dias úteis e apenas em determinados horários, com o Pix as transações poderão ser realizadas a qualquer momento e a qualquer hora, de forma ágil e simples.
O que você pode fazer cm o PIX?
- Fazer transações bancárias 24 horas todos os dias, inclusive feriados.
- Fazer transferências em até 10 segundos, com poucos cliques.
- Fazer pagamento em lojas,
- Fazer DOC, TED, transferências, pagar boletos, com menores custos para utilizar o Pix.
- Terá validações de segurança
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Como o PIX vai funcionar?
Segundo o Banco Central, não será preciso instalar nenhum aplicativo adicional para utilizar o PIX. O sistema será integrado aos serviços já oferecidos por bancos e estabelecimentos comerciais. Dessa maneira, o PIX deverá se tornar mais uma opção de transferência ao lado do TED e do DOC na hora de efetuar uma transferência pelo caixa eletrônico ou via Internet banking.
FONTE: Banco Central do Brasil
www.obidos.net.br
Criado em 2020-09-10 13:44:30
Dino Priante.
Em 1854, Óbidos passou a denominação de Cidade. Até essa época a maioria de habitantes estrangeiros deveriam ser de Portugueses. No final no século XIX principio do século XX começaram a chegar os italianos. Mas às raças europeias que dominaram o comércio, indústria e serviços em nossa cidade foram: os judeus, portugueses e italianos.
Conheci pessoalmente, apesar de muito garoto o Sr. Yontob Hamoy (judeu egípcio, do Cairo), patriarca da família Hamoy e sua esposa Sra. Rebeca Hamoy, também egípcia, poliglota, ambos já vindo do Lago do Sapucuá município de Oriximiná. Grandes comerciantes, que foram seguidos pelo seu filho Sr. Isaac Hamoy, proprietário da usina de juta denominada: Pérola, seus irmãos Benjamin, Félix e a Sra. Mary, cada um tinha sua função no grupo comercial, a exceção foram a Sra.Esther e o Dr.Maurício Hamoy, médico ortopedista, hoje já aposentado, reside em Óbidos, prestando seus conhecimentos profissionais aos conterrâneos. A empresa Hamoy e Cia. empregou centenas de obidenses, nos diversos segmentos de suas empresas, compravam todos os produtos extrativos da região, além da juta, cumarú, castanha, jutaicica, madeiras e etc. Naquela época (décadas de cinqüenta e sessenta) era comum a comercialização de peles de animais silvestre. Papai que também era comerciante, quando abordava um freguês, esse dizia que ainda iria vender um couro de onça ou veado e depois retornaria para fazer as compras; meu pai propunha caso fizesse suas compras em nosso comércio, lhe compraria o produto. Depois eu ia até a loja da família Hamoy ou Belicha, vender-lhes a mercadoria.
Outro grande comerciante judeu que havia em Óbidos, foi o Sr. Samuel Cohen, dono de um dos bonitos prédios na Siqueira Campos, seus filhos Dr. Jofre Cohen, formou-se em medicina, chegou a montar uma clínica em Óbidos (Clínica Sant’Ana), depois se mudou para Manaus e o Dr.Douglas Cohen, graduado em engenharia civil, foi meu professor de desenho, no ginásio São José, trabalhou muitos anos no Departamento Estadual de Estrada de Rodagem (DER-Pa).
Após a morte do Sr. Samuel Cohen, outro judeu que trabalhava em Juruti, Sr. Marcos Jaime Belicha, comprou o prédio dos herdeiros assim como a usina de juta e olaria do grupo Caiba, que era de um italiano chamado Rodolfo Grandi.
Sr. Belicha, veio para aumentar as exportações de Óbidos e dinamizar o comércio, hoje a firma é dirigida pelo seu filho, meu amigo Marcos Jaime.
Outra grande contribuição judaica foi o Sr. Chocron, comerciante e usineiro de juta, também comercializava produtos extrativos da região, comprava couros bovinos, que após salgado, era vendido para os curtumes da região, esse serviço era comandado por seu funcionário de confiança, chamado Papaléo. Com a morte do Sr. Chocron, seu filho Fortunato, desenvolveu a empresa e chegou a colocar Óbidos como a segunda cidade do Pará com maior volume de exportação.
Essas três empresas: Hamoy e Cia, Chocron e Cia e Viúva Marcos Belicha, comandavam as exportações em Óbidos, deixando os comerciantes, gerentes de Bancos.
e a população feliz e meu tio Titilo também, que agenciava as empresas de navegação, porque a economia obidense estava sempre aquecida, tenho certeza que a época áurea da juta foi o período em que Óbidos teve o maior progresso econômico.
Havia um outro judeu, mas era um pequeno comerciante, chamava-se David Assaiag, tinha seu comércio onde hoje é o comércio do Sr. Urbano Iúdice.
O Português mais abastado de Óbidos, que disputava na comercialização da juta, com o trio acima citado era Sr. Francisco Coelho, dono da Usina Paraense, além da juta dedicava-se a pecuária, era conhecido como um dos maiores criadores de bovinos da região. Outro lusitano era o Sr. Álvaro Pinto, pecuarista da Costa Fronteira, pai de doze filhos, gozava de grande conceito na cidade.
Farmácia Esculápio, comandada pelo farmacêutico português José Cardoso Ayres, pessoa muito conhecida na cidade, usava sua experiência profissional atendendo as pessoas enfermas, com isso salvou muitas vidas. Em seu traje diário, estava sempre de gravata borboleta. Meu pai na década de quarenta, sofreu um corte profundo em uma das mãos, Sr. Ayres fez-lhe a sutura; na época sem anestesia.
Havia outros portugueses como o Sr. Vidal que era dono de Panificadora, Sr. José Amaral (Zé aguadeiro) pequeno comerciante, e o Sr.Zé Português que era da construção civil, esses foram os portugueses que conheci.
A maior colônia européia que havia em Óbidos era de italianos, todos comerciantes, noventa por cento da província de Potenza.
Meu avô Silvestro Savino, comerciante e pecuarista, proprietário da Formosa Obidense, localizado na Rua Corrêa Pinto, o prédio existe até hoje. Descendo e entrando na Siqueira Campos, havia o comércio da família Priante, esse ponto pertenceu a meu avô paterno, que comercializou em Óbidos de 1908 a 1918, quando voltou à Itália em definitivo. O nome de sua loja era: Bella Veneza. Em 1921, meu tio Giovanni Priante, reativa a firma com outro nome: La Rinascente, e em l931 chegou meu pai, passando a ser sócios. A firma era representante da cerveja antártica, eles que distribuíam em todo o Baixo Amazonas, assim como os produtos: Dubar, Cigarros Souza Cruz, Tecidos Sta. Izabel e Açúcar das usinas de Pernambuco.
Mais adiante, (onde hoje é o Soter) era o comércio do Sr. Giuseppe, que de muda para São Paulo em 1959, deixou sua cunhada também italiana de nome: Rosa Filizzola. Passando o Sr. Belicha, vinha meu tio Pascoal Savino e agência da Panair do Brasil e do Loyde Brasileiro de meu tio Titilo.
Continuando a Siqueira Campos, havia o comércio de meu primo Bernardino Priante, a seu lado o Sr. Careca e seu sócio José Imbelloni, comercializavam ferragens e panificação.
Entre o Careca e o Sr. Giuseppe Filizzola (Caporal), comerciante de panificação e ferragens, tinha um único francês, Sr.Brelaz - Casa Sadraque.
Perpendicular a Siqueira Campos (Trav. Dr.Machado), encontrava-se o Mercadinho do Povo, do Sr. Carlos Ferrari, pai do Hugo, especializado em tecidos, ferragens e miudezas em geral. Em 1962, foi palco de um dos maiores arrombamentos acontecidos no comércio de Óbidos, aconteceu em uma noite de Natal, levaram mais de trinta cartucheiras de diversos calibres e muita munição, peças de linho e o que foi possível, deixando um grande prejuízo para família Ferrari, nunca prenderam os meliantes.
No igarapé como se chamava antigamente, passando as usinas de juta, havia um comércio de meu tio avô Pasquale Savino, era também proprietário da fazenda Imperial, localizado na costa de Óbidos, do lado de baixo, com seus dez mil metros de frente, além da criação de gado, mantinha um razoável Cacoal, havia também seringueiras, plantadas por um grupo de estrangeiros, que foram seus antigos donos e exploravam o látex.
Nessas citações de europeus, não poderia deixar de lado os sacerdotes franciscanos, todos de origem alemã, que se dedicaram ao extremo para o engrandecimento de Óbidos, sob o comando de um dos maiores sacerdotes que conheci que foi Dom Floriano Lowenau.
Portanto, essas pessoas que deixaram seus países, para dedicar-se ao trabalho em nossa cidade, contribuíram bastante para seu desenvolvimento, gerando empregos, sempre empregando seus lucros na própria cidade, tanto é verdade, que seus últimos dias foram passados em Óbidos e seus corpos repousam no cemitério obidense.
Em virtude dessa dedicação, sugiro que as autoridades locais fizessem uma homenagem a essas três raças, construindo uma praça com um monumento, para perpetuar a presença desse povo que muito contribuiu para o desenvolvimento de Óbidos.
Publicado originalmente em 10 de março de 2010. Fotos de João Canto
NOVAS FOTOS....
Criado em 2020-09-09 16:03:18
ÓBIDOS - A Escola “São Francisco” está localizada na travessa Acioli Lins, n 57 – Bairro de Lourdes, Óbidos, Pará e completou no dia 1º de junho de 2011, 100 anos de história, educando o povo obidenses. O site www.obidos.net.br fez uma pequena homenagem à Escola São Francisco à época através de sua história e fotos que estamos postando nesta matéria, que por mais de 100 anos, educou e continua educando milhares de obidenses. Esta matéria foi originalmente publicada em 2011, estamos republicando.
CONTEXTO HISTÓRICO
A Escola “São Francisco” foi fundada em 1º de junho de 1911 sob a direção de Frei André Noirhome padre Franciscano com a ajuda do professor José Tostes; funcionava em uma das dependências da Igreja Matriz de Santana, objetivando assistência a juventude desamparada. Possuía dois níveis de ensino: o ensino primário e o profissionalizante (adequado a idade), tendo em vista primordial a formação religiosa e moral.
Iniciou com quarenta meninos matriculados, pois a escola era exclusiva para meninos que trabalhavam e estudavam sobre a responsabilidade dos padres, os quais conseguiram autorização para sua funcionabilidade com o intendente Graciliano Negreiro e com o juiz de direito da época Dr. Alcebíades Duarte.
Os objetivos primeiros do processo laboral alcançaram bons êxitos, mas em 1915, muitos dos alunos foram deslocados para uma escola particular dirigida então pelo professor José Tostes, denominada “Escola Brasil”, onde atualmente está alocado o Asilo Municipal de Óbidos. De acordo com os relatos orais, no ano seguinte, houve uma considerada diminuição de matrículas, fato este que ocasionou, pela falta de estruturação do educandário e pela pouca participação de Clérigos, visto que esta se consolidava apenas na presença de Frei Rogério e Frei Estanislau. No ano de 1917, com a chegada de Frei Bernardino, os trabalhos com a Escola alcançaram melhores resultados.
Em virtude das conseqüências das cheias do Rio Amazonas, e também do local onde as aulas funcionavam por não oferecerem condições propícias de bem-estar e higiene. O bispo da cidade de Santarém, em 1919, transferiu as aulas para o novo prédio escolar no Bom Jesus (atualmente seminário Frei Rogério), recebendo as bênçãos de Frei Rogério, e, por volta de 1921 já somavam 128 meninos matriculados divididos em duas turmas sob a responsabilidade de Frei Victor, que apresentou um resultado satisfatório no fim do ano.
No que diz respeito a manutenção da Escola, o educandário “São Francisco” recebia doações de simpatizantes da causa pedagógica dos Clérigos, mesmo assim, passou por momentos difíceis, chegando a ser fechada algumas vezes por falta de corpo docente, sendo usada somente para as aulas de catecismo aos domingos. Em 1932, voltou a funcionar com 121 meninos. E, devido o satisfatório rendimento escolar Frei Modesto (o então diretor) viu a necessidade de convidar a Irmã Romana para ajudar no ensino, dando-lhe uma turma que funcionava em uma sala anexa ao convento dos Franciscanos. Tal necessidade persistiu, pois logo foi contratada a professora Maria Leonildes de Miranda.
Em 1945, Frei Protásio, Dom Floriano e Frei Daniel criaram “As Associações Marianas” que percorriam pelas ruas das cidades com cânticos e rezas. O prédio escolar funcionava no Bom Jesus transformou-se em “Sede da Congregação Mariana dos Moços de Óbidos” e, essas turmas foram então transferidas para uma construção ao lado da residência dos padres, onde atualmente está sediada a escola.
A construção da Escola Técnica Profissional “São Francisco”, fundada em 1951, fora realizada com recursos advindos de um convênio com o MEC (Ministério da Educação e Cultura) em parceria com a Secretaria de Obras do Estado do Pará e a Prefeitura Municipal de Óbidos, na administração de Dr. Raymundo da Costa Chaves. A devida conclusão da obra ocorreu no ano de 1955, dando uma nova reconfiguração no cenário educacional da sede do município.
A necessidade de parcerias era uma constante, foi quando em 1964 a mencionada escola técnica passou a ser conveniada com a esfera estadual onde possibilitou um acréscimo maior nas matrículas, assim como o reordenamento das despesas.
Em 1980 os padres franciscanos fizeram a doação da escola ao município, cujo período administrativo estava por conta do prefeito Alcides Martins Mourão Correa, que doou ao estado, no governo do Coronel Alacid da Silva Nunes. Nesse período transitório, a escola deixou de ser profissionalizante, passando a ser “Estadual”, atendendo discente de ambos os sexos, funcionando de 1ª a 8ª séries.
Em 1990, a escola passou a funcionar com o pré-escolar; CEBS (Centro de Ensino Básico), o qual transformou a 1ª e 2ª séries no Ciclo Básico de Alfabetização e a 3ª e 4ª séries em Ensino Regular; com o Ensino Supletivo e a Educação Especial; mas, devido à municipalização do ensino fundamental ocorrida no ano de 2000, foram eliminados o Projeto CEBS, a Educação especial e o Pré Escolar no ano de 2001, funcionando apenas o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e o EJA (Educação de Jovens e Adultos) 3ª e 4ª etapas.
O primeiro prédio (antigo) fora reformado várias vezes, sendo que 1999 houve uma reforma maior, o qual possui em sua estrutura física um pavilhão de dois pisos ligados por duas escadas na entrada principal do prédio. É todo feito de alvenaria com telhas de barro, lajotado e forrado, possuindo no pavilhão térreo salas, distribuídas da seguinte maneira: secretaria, biblioteca, auditório, cantina, área livre, quatro (4) salas de aula, uma (1) sala para informática, duas (2) saletas desocupadas, uma (1) sala do Coordenador Pedagógico, uma (1) saleta de material esportivo, dois (2) banheiros e a sala dos professores. No segundo piso, encontra-se a Diretoria, oito (8) salas de aula, uma (1) para reuniões do Conselho Escolar (CESF) e o depósito de merenda escolar.
O segundo pavilhão novo prédio (construído em 1999), foi uma obra financiada pela Esfera Administrativa Estadual, com o objetivo de ampliar a estrutura física da escola e abarcar uma quantidade maior de alunos, visto que o primeiro pavilhão não era mais suficiente para comportar a demanda discente, e a necessidade para tal ampliação era premente. O novo prédio é também todo em alvenaria, lajotado, coberto com telhas de barro e forrado com PVC. Possui quatro (4) salas de aula nos altos. Existe uma escada que interliga as salas de aula ao térreo, o qual possui uma área coberta utilizada como refeitório, dois bebedouros e uma pia para uso coletivo, cozinha, uma (1) sala utilizada para guardar utensílios domésticos, dez (10) banheiros, sendo que quatro (4) são masculinos e seis (6) são femininos. Há também uma passarela coberta que liga aos dois pavilhões.
A Escola Municipal São Francisco é toda murada com dois (2) portões de ferro. O primeiro encontra-se na entrada principal da escola, sendo ligado ao pavilhão antigo por uma passarela coberta com telhas de barro, enquanto que o outro portão está à direita do segundo pavilhão. Ao lado esquerdo do pavilhão principal (antigo) existe duas (2) quadras esportivas. A maior é poli-esportivo, a segunda é menor e destina-se apenas para a prática de voleibol.
A escola dispõe ainda de materiais comprados por recursos advindo do MEC e também adquiridos por promoções feitas pela comunidade escolar.
Atualmente a Escola Municipal de Ensino Fundamental “São Francisco” é uma escola municipalizada, que presta serviços ao município, dispondo de uma equipe responsável por sua administração, formada pela professora Dea Gleise campos Castro (Gestora), Licenciada Plena em Pedagogia; Maria das Graças Bentes Marinho e Iolane fausto da Silva Pimentel como Vice- Diretores; Marleice Socorro Soares Moraes Ferreira (Secretária) e a senhora Ana Carla Marinho Silveira (Coordenadora Pedagógica) Licenciada Plena em Pedagogia, os quais desenvolvem um trabalho pedagógico e administrativo com base nos objetivos, metas e valores que a instituição pretende alcançar e propagar na missão educativa.
A escola atende uma clientela de novecentos e oitenta e nove (989), possuindo um quadro funcional de sessenta (60) profissionais empenhados em labutar consoante a realidade escolar com uma boa formação cidadã e crítica do aluno. Funciona em dois prédios amplos e arejados.
Atualmente a escola Municipal de Ensino Fundamental “São Francisco” tem como missão “Primar por uma educação de qualidade, desenvolvendo no aluno o senso de cidadania“, para que possam ser cidadãos preparados para a vida e atuarem de forma digna na sociedade, fortalecendo dessa forma sua alto-estima e primando por uma sociedade mais justa e mais equânime. E tem como filosofia político-educativa “Trabalhar para a conquista da formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo, que saiba viver e conviver dignamente na sociedade da qual faz parte”.
Esta matéria foi originalmente publicada em 2011, com fotos atualizadas.
www.obidos.net.br - Fotos digitalizadas por Odirlei Santos
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Criado em 2020-09-09 10:35:23
Confira a agenda das convenções partidárias, em Óbidos, que deverão acontecer até o dia 16 de setembro de 2020.
Com a promulgação da Emenda Constitucional (EC) nº 107/2020, que adiou as Eleições Municipais 2020, para 15 de novembro e 29 de novembro, todos os prazos eleitorais foram prorrogados. Assim, as convenções partidárias para a escolha de candidatos foram prorrogadas para o período de 31 de agosto a 16 de setembro.
Nesse sentido, em Óbidos, os partidos políticos estão se mobilizado para realizarem as suas convenções partidárias, onde as agremiações deverão realizar suas convenções em formato virtual, por conta da pandemia, para a escolha de candidatos e formação de coligações majoritárias, desde que obedeçam aos prazos aplicáveis nas Eleições 2020 e às regras gerais da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições) e da Resolução TSE nº 23.609/2019, com as adaptações previstas quanto à abertura do livro-ata, registro de dados, lista de presença e respectivas assinaturas.
As convenções partidárias em Óbidos estão agendadas, conforme relação abaixo:
PARTIDO: Movimento Democrático Brasileiro - MDB
LOCAL DA CONVENÇÃO: Sede do Posto Renascer, Rua 15 de Novembro s/n
DATA/HORA: 10/09/2020, às 19h,
PRÉ CANDIDATO A PREFEITO: Jaime Silva
PARTIDO: Partido Social Democrático - PSD
LOCAL DA CONVENÇÃO: Sede do Poço Renascer, Rua 15 de Novembro s/n
DATA/HORA: 10/09/2020, às 19h.
PRÉ CANDIDATO A PREFEITO: -
PARTIDO: Democracia Cristã - DC
LOCAL DA CONVENÇÃO: Fazendinha, Av. Nelson Souza, 3157
DATA/HORA: 12/09/2020, de 16h30 as 19h
PRÉ CANDIDATO A PREFEITO: Ivo de Souza Marinho (Ivo Caminhoneiro)
PARTIDO: PODEMOS
LOCAL DA CONVENÇÃO: Espaço da Boite Stylus, Rua Antônio Brito de Souza.
DATA/HORA: 13/09/2020, de 8h às 12h.
PRÉ CANDIDATO A PREFEITO: Rosinaldo Cardoso
PARTIDO: Partido Liberal - PL
LOCAL DA CONVENÇÃO: Associação dos Moradores do Bairro do São Francisco
DATA/HORA: 13/09/2020, às 10h
PRÉ CANDIDATO A PREFEITO: Chico Alfaia
PARTIDO: Partido Comunista do Brasil - PCdoB
LOCAL DA CONVENÇÃO: Câmara Municipal de Óbidos, Rua Dep. Raimundo Chaves, 348;
DATA/HORA: 13/09/2020, ás 10h
PRÉ CANDIDATO A PREFEITO: Isomar Barros
PARTIDO: Partido dos Trabalhadores - PT
LOCAL DA CONVENÇÃO: Av. Nelson Souza n°1555 D, Perpétuo Socorro.
DATA/HORA: 13/09/2020 a partir das 17 horas
PRÉ CANDIDATO A PREFEITO: Jorge Ary Ferreira
PARTIDO: REPUBLICANOS
LOCAL DA CONVENÇÃO: Rua Dep. Raimundo Chaves, 188
DATA/HORA: 13/09/2020, às 20h
PRÉ CANDIDATO A PREFEITO: Rose Barros
PARTIDO: AVANTE
LOCAL DA CONVENÃO: Câmara Municipal de Óbidos
DATA/HORA: 14/09/2020, às 18h
PRÉ CANDIDATO A PREFEITO: Professora Cárlea Baraúna
www.obidos.net.br
Criado em 2020-09-08 13:13:10
Em homenagem a Semana da Pátria, estamos postando algumas imagens do desfile de 7 de setembro na cidade de Óbidos, em 1965. Lembrando que este ano não houve desfiles da semana da pátria por conta da pandemia.
Antigo Estádio General Rego Barros na época do desfile de 7 de setembro, atualmente Praça da Cultura. Ao fundo o Quartel de Óbidos, atualmente Casa da Cultura. Ainda existiam as árvores benjamizeiros.
Desfile de 7 de setembro de 1965, no centro comercial de Óbidos, atualmente Praça José Veríssimo.
Veja mais fotos as fotos:
Criado em 2020-09-07 15:46:31
Na tarde deste domingo, dia 06, o segundo RE x PA da final do Parazão, o Paysandu venceu novamente a equipe do Clube do Remo pelo placar de 1 x 0 e sagrou-se Campeão Paraense 2020. O Papão leva a melhor na história da competição e detém o recorde de conquistas: 48 títulos. O Leão vem logo atrás, com 46.
No primeiro tempo o Remo precisando da vitória foi pra cima do Paysandu, criando algumas chances, entretanto não conseguiu marcar. O Remo teve um jogador expulso ficando com dez jogadores, o que dificultou ainda mais conseguir marcar. Esta etapa finalizou com o seguinte placar: Paysandu 0 x 0 Remo.
No segundo tempo, o Paysandu dominou a partida, já que estava na vantagem do empate, pois havia vencido a primeira partida por 2 x 1, como também estava com um jogador a mais. Assim, como na última partida, o Papão matou no final: Vinicius Leite recebe e toca para Anderson Uchoa que chutou, a bola desvia no goleiro e entra dando o 48º título paraense do Papão da Curuzu. Paysandu aumenta para 10 o número de jogos de invencibilidade em cima do Remo, com seis vitórias e quatro empates.
Os rivais concentram-se agora totalmente para o Campeonato Brasileiro na Série C. O Paysandu joga na quarta-feira (9), contra a Jacuipense-BA, na Curuzu e o Remo vai até Campina Grande (PB), enfrentar o Treze-PB, na quinta-feira (10).
Imagem do Perfil do Paysandu Spot Club
Fotos de Bruno Cecim - Agência Pará
Criado em 2020-09-06 23:01:54
Geraldo Magela.
A minha aventura começa quando pisei no “pavês” da “bajara” que me levaria ao barco "MAURO CESAR", que nos transportaria à "Fazenda Nava". Eu estava sem apoio para subir no barco e o meu tio Podalyro disse-me para eu segurar no “balaústro” e contornar o “portoló” e em seguida gritou para o marujo ir “solecando” a corda, para fazer a desatracação com segurança.
Como de costume deixamos a nossa bagagem sobre o convés e atamos as redes para irmos “mornando” durante a viagem, quando fomos avisados da necessidade de baixar as sanefas, ante do “despenco” de um “piseiro”.
Como a hora do almoço ainda não se avizinhava, serviram uma lacuna (bolacha com suco).
Para o almoço o cozinheiro fez um arroz de carreteiro e tirou de uma lata com tampa, uma porção de “mixira”, que estava conservada na banha de porco, que foi o “peteco” que forrou o estomago de todos.
Chegamos à fazenda por volta das três, fazendo um viajão.
Como o batelão não podia chegar até o porto, fizemos o transbordo da bagagem para uma “igarité”, que veio a reboque e já tinham colocado na “ilharga” do casco do batelão.
Já todo mundo com a sua rede atada nas escápulas do esteio central do salão grande, só falta a chamada para pegar o rango da noite.
Em dado momento ouvi o meu tio falar:
- Ó dona Eugênia o que tem para a janta?
- O Feliciano pegou um “budeco” essa madrugada e eu aproveitei e preparei um “guereré” do miúdo, fiz “tombém” uma panelada de “cocoréu” da castração de ontem e uma “gororoba” da novilha que mataram para a ferra.
O meu tio perguntou:
- E a carne?
- Esta gente comeu e cada vaqueiro levou uma “putáua” para cada.
Diz alguém lá do meio do salão:
- Mas assim é melhor sustentar burro a pão-de-ló.
No dia seguinte as panelas vazias estavam amontoadas no jirau, numa prova que a galera deu de pau. Das duas uma: ou o rango estava muito gostoso ou a fome era muito grande.
Pela manhã cedo fui acordado por um motivo muito justo:
- Quer ir ao curral assistir a “tiração” de leite?
- Sim!
- Então leva uma cuinha para tomar uma “tipuca”. Coisa boa esta aí...
O domingo ia passando sem novidade , entretanto, lá pelas 4h alguém lembrou do jogo de seleção e o meu primo Haroldo Amaral arriscou falar com a mulher do capataz:
- Dona Eugênia me empreste o seu radio para nós escutarmos o jogo de seleção?
- Ah! Seu “Arurdo” me a desculpe mas aquele homi fala de pressa que as pilha acaba assim, no vento.
O resultado do jogo só fomos saber no dia seguinte, em Óbidos. É vero!
Criado em 2020-09-06 16:19:01
Programa é realizado pela MRN e contribui para a conservação de espécies de macacos na Floresta Nacional de Saracá-Taquera
Identificar, compreender e acompanhar a dinâmica comportamental de diferentes espécies diante da presença de atividades humanas em ambientes amazônicos é um grande desafio. O biólogo e pesquisador Fabiano de Melo, da Fundação de Apoio à Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (FUNAPE) e professor da Universidade Federal de Viçosa, é o consultor que coordena há 10 anos um amplo estudo nesta linha científica, envolvendo equipes de biólogos e veterinários no monitoramento de primatas na Floresta Nacional Saracá-Taquera, no oeste do Pará. O Programa de Monitoramento de Primatas é uma iniciativa da Mineração Rio do Norte (MRN) para monitorar e estudar estas espécies na floresta diante de alterações ambientais com a presença do empreendimento e em atendimento às condicionantes ambientais de licenciamento.
Neste sábado (05), quando é celebrado o Dia da Amazônia, o pesquisador também comemora os excelentes resultados desta iniciativa, que é desenvolvida nos platôs Bacaba, Bela Cruz, Almeidas, Aviso e Saracá, que operam em áreas desta floresta. “Programas de monitoramento contribuem para apontar os padrões biológicos de espécies e auxiliam em estratégias e metodologias de manejo e conservação de espécies. O balanço nestes 10 anos é dos melhores tanto pela manutenção do programa com resultados concretos, inovadores e de utilidade direta, quanto pela oportunidade profissional para os mais de 30 biólogos e veterinários que já participaram das pesquisas. A seriedade, o compromisso e a qualidade do programa foram fundamentais para torná-lo reconhecido internacionalmente”, relata Fabiano.
Entre os resultados científicos do programa, já foram defendidas três dissertações de mestrado e uma tese de doutorado está em andamento. Foram publicados sete artigos científicos, um livro (e-book), dez resumos em congressos e eventos nacionais e dois resumos em eventos internacionais.
Pioneirismo - A importância deste programa está no pioneirismo de ter encarado o desafio de pesquisar com detalhes espécies de primatas em áreas remotas no interior da floresta amazônica. Se por um lado, as distâncias, detalhes logísticos, exigências técnicas e físicas ditaram o grau de dificuldade dos trabalhos; por outro lado, a disposição dos pesquisadores, o suporte da MRN, a persistência e o trabalho duro permitiram superar as etapas iniciais de maior dificuldade, para que os primatas pudessem ser observados e acompanhados pela floresta, revelando seus alimentos, territórios, interações sociais, nascimentos de filhotes, fugas de predadores, entre outras dinâmicas comportamentais que se transformaram em importantes dados e informações.
Entre as nove espécies de primatas presentes na Floresta Nacional Saracá-Taquera, duas delas, Saguinus martinsi (sauim) e Chiropotes sagulatus (cuxiú), têm status de conservação observado dentro dos respectivos gêneros e há carência de estudos relacionando ambas as espécies. Por isso, foram escolhidas como foco de monitoramento. O sauim é a menor das espécies de primatas encontradas nesta floresta, enquanto o cuxiú é uma espécie de médio porte, que chama a atenção pela dieta, especializada em frutos verdes e sementes. Utilizando métodos de censo e habituação, os pesquisadores encontram os grupos de primatas e os seguem pela floresta para coletar e avaliar diversos dados sobre estas espécies.
Ampliação - De 2017 para cá, o programa ampliou seu campo de atuação para áreas reflorestadas na mineração, sendo expandido para os platôs Almeidas, Aviso e Saracá. Esta nova frente também pioneira vem fornecendo uma perspectiva inédita sobre como os primatas retornam e reutilizam áreas influenciadas por mineração. “Os resultados vêm sendo incorporados ao banco de dados de censos populacionais, permitindo expandir as análises e comparações sobre a riqueza, abundância e densidade dos primatas em momentos distintos: antes, durante e após as atividades de mineração”, comenta Fabiano.
Raony Alencar, analista ambiental da MRN, acompanha o programa desde 2010, quando também iniciou sua carreira com estudo de primatas. Na época, era estagiário do pesquisador Fabiano. Quando soube do programa, avançou em sua formação acadêmica com o sonho de participar da equipe de trabalho de campo. Em 2017, quando concluiu seu mestrado, conquistou uma vaga como pesquisador com o objetivo de implantar o início do programa para monitoramento de primatas nas áreas de reflorestamento para saber como está ocorrendo o retorno destas espécies para as áreas recuperadas. A partir de 2019, passou a trabalhar na MRN, seguindo como gestor técnico no programa.
Para Raony, entre os méritos das pesquisas estão os resultados inéditos para a Amazônia. “Um dos pontos positivos é que, hoje, fornecemos dados científicos tanto para órgãos federais quanto para a sociedade de duas espécies de primatas em área de floresta amazônica ainda pouco alterada. Ter feito parte deste programa como pesquisador e hoje como apoiador técnico é muito gratificante. Espero continuar colaborando da melhor forma possível, fazendo a ponte entre a empresa, os pesquisadores parceiros e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)”, destaca Raony Alencar.
O programa segue alinhado com tendências de estudos e monitoramento de espécies. Entre os próximos passos está o uso de tecnologias e métodos inovadores no campo da primatologia com destaque para a utilização de drones e o armadilhamento fotográfico em dossel. “São dois métodos recentes em pesquisas com primatas e que vem gerando resultados incríveis. Nos próximos anos, pretendemos compreender ainda melhor a dinâmica de reocupação de áreas recuperadas pelos primatas e refinar o conhecimento científico sobre as espécies pesquisadas. Para isso, nosso banco de dados tem sido constantemente trabalhado, criando possibilidades de parcerias com estudantes de mestrado e doutorado, o que permitirá agregar mais análises e gerar resultados ainda mais robustos”, conclui Fabiano.
FONTE: Comunicação/MRN à Fotos e vídeos cedidos
Criado em 2020-09-05 09:03:50
A Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural surgiu com o objetivo de auxiliar trabalhadoras e trabalhadores da Cultura bem como espaços culturais brasileiros no período de isolamento social, ocasionado pela pandemia da covid-19.
Inscrições para Receber o Benefício
O Mapa Cultural do Pará é uma ferramenta criada para auxiliar no cadastramento e distribuição dos recursos previstos na Lei Aldir Blanc e no acesso a editais e ações de fomento cultural. O objetivo é produzir uma cartografia das manifestações e práticas culturais e artísticas do estado, além de pautar as estratégias de gestão acerca de onde é como empregar recursos, articular parcerias e implementar ações.
A plataforma está alinhada ao Sistema Nacional de Informação e Indicadores Culturais do Ministério da Cultura (SNIIC) e deverá contribuir para a realização dos objetivos do Plano Nacional de Cultura.
Trabalhadoras e trabalhadores da cultura do Pará terão até o dia 10 de outubro para se inscrever na plataforma para ter acesso às parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 600. No caso de mulheres chefes de família monoparental o valor é dobrado.
CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER NA PLATAFORMA DO PROGRAMA.
Criado em 2020-09-04 20:44:01
Iniciativa faz parte das ações da MRN no enfrentamento à covid-19. De março até agosto, já foram entregues 8.727 cestas a 27 comunidades
Esta semana, a Mineração Rio do Norte (MRN) iniciou nova distribuição de cestas básicas às comunidades quilombolas de Oriximiná. Estão sendo beneficiadas 2.300 famílias de 27 comunidades. De março até agosto, já foram distribuídas 8.727 cestas.
A empresa também doará 300 cestas para a Associação das Comunidades da Gleba Trombetas e Gleba Sapucuá (ACOMTAGS), que será responsável por distribuir o material dentro de seu território composto por mais de 30 comunidades, e 300 cestas para a Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (ARQMO), que fará a distribuição na região quilombola dos rios Cuminã e Erepecurú.
A distribuição de cestas faz parte das ações de enfrentamento à covid-19 adotadas pela empresa, desde o início da pandemia em março. A iniciativa está alinhada aos objetivos do Grupo “Pela Vida no Trombetas”, do qual a MRN participa ativamente, buscando a proteção das famílias nos territórios quilombolas, ribeirinhos e indígenas neste período. “Para nós é de suma importância dar continuidade a essa ação que contribui para a segurança alimentar das comunidades e também incentiva o isolamento social determinado por decreto municipal. Acreditamos que dessa forma as famílias estão sendo cuidadas e protegidas”, ressalta Jeferson Santos, gerente de Relações Comunitárias da MRN.
Para Clóvis Almeida, morador da comunidade quilombola do Moura e coordenador financeiro da Associação das Comunidades Remanescentes do Quilombo do Alto Trombetas 2 (ACRQAT), o benefício tem sido importante para garantir o bem-estar das famílias. A associação recebeu 351 cestas para distribuir nas oito comunidades que fazem parte do território. “Uma ação como essa é importante para manter as famílias em casa. Agradecemos a MRN que vem dando todo o apoio, inclusive no abastecimento de combustível do barco e da lancha que fazem o transporte das cestas, além de custear a alimentação das equipes que trabalham nessa distribuição. Continuamos fazendo a nossa parte que é reforçar junto à comunidade para que só saia do quilombo em casos de extrema urgência e obedeça ao decreto que está em vigor para que possamos juntos vencer essa pandemia”, comenta.
Líder da Associação dos Moradores do Lago do Ajudante (Asmolaje), Antônio Eunápio também comemora a chegada de 138 cestas para as famílias de sua comunidade. “É visível a preocupação da MRN com a qualidade de vida das pessoas nas comunidades. E essa doação é uma grande ajuda para nós. Além disso, a empresa está nos apoiando com visita periódica de um médico, que nos dá toda orientação de como se proteger do vírus. Graças a Deus, hoje o Lago do Ajudante não tem nenhum caso de covid-19”, declara.
Suporte médico para Faro
Com o intuito de apoiar o município de Faro na prevenção e combate à covi-19, a Mineração Rio do Norte realizou importantes doações à cidade, com a distribuição de 400 kits de testes rápidos, cinco cilindros com oxigênio, e dois respiradores.
A empresa também está contribuindo com o fortalecimento da rede hospitalar da cidade, cedendo uma equipe médica da SAFEMED do Hospital de Porto Trombetas, composta por um médico, dois enfermeiros e dois técnicos enfermagem.
Em paralelo a essas ações, a MRN Está reforçando o estoque de medicamentos do município, com a doação de kits recomendados pelo protocolo do Ministério da Saúde no tratamento contra a covid-19. Foram doados ao município 300 kits de azitromicina, ivermectina, dipirona, prednisona e diversos outros medicamentos. “Esta ajuda foi essencial para atender a grande demanda que o município vem tendo. Ter o suporte médico foi vital para montarmos um centro de atendimento à covid-19 no município. Agora estamos mais tranquilos para atender à população”, relata Victor Almeida, Secretário de Saúde de Faro.
FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2020-09-04 10:35:12
Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Biociências da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o biólogo Maico Oliveira Pimentel desenvolveu, de 2016 a 2018, uma pesquisa sobre a polinização da Bertholletia excelsa, popularmente conhecida como castanha-do-Brasil ou castanha-do-Pará. Os resultados da pesquisa acabaram de ganhar uma versão em formato de vídeo, publicado em agosto de 2020 na plataforma YouTube.
Veja o Vídeo...
Castanheira
Apesar do nome, a castanheira não é nativa apenas do território do Pará ou do Brasil, ela é natural de toda a floresta amazônica e ocorre também em países como Bolívia, Colômbia, Guianas, Peru e Venezuela. As árvores frutificam e geram o ouriço, que chega a conter até 25 sementes de castanha. Além de alimento, a castanha também é fonte de renda. No Oeste do Pará, na região do município de Oriximiná, inúmeras famílias extrativistas tiram seu sustento da produção da castanha, trabalhando na coleta ou no beneficiamento das sementes para venda e exportação.
Foi nessa região que Maico desenvolveu a pesquisa acerca da importância das abelhas na polinização e frutificação da Castanheira. De cada dez espécies de plantas que são cultivadas, sete são polinizadas por abelhas. Esses insetos geralmente estão em busca de material para construir seus ninhos, ou de óleo essencial para atração de parceiros ou de fontes de alimento, como o néctar e o pólen, para alimentar suas larvas. Nesse processo, o pólen também é carregado de uma flor para outra, permitindo a reprodução.
FONTE: Ufopa
Criado em 2020-09-03 14:22:27
Foi divulgado nesta quarta-feira, dia 02, o novo Decreto nº 382 da Prefeitura de Óbidos o qual estabelece Novas Medidas e Prorroga algumas já existentes, para o Enfrentamento ao Novo Coronavírus no âmbito do Município de Óbidos.
Destacamos aqui a medida que libera o funcionamento de restaurantes e lanchonetes em horário normal, obedecendo o distanciamento social, previsto no decreto.
Libera também a prática de atividades físicas, em áreas públicas ou privativas, incluindo caminhadas/corridas, obedecendo o distanciamento social e o uso obrigatório de mascaras de proteção.
Veja os principais artigos:
Art. 1º. Os restaurantes e lanchonetes ficam autorizados a funcionar em horário normal, desde que adotem as seguintes mediadas:
I - Impedir o ingresso no estabelecimento de pessoas que não estejam usando máscaras, permitido a retirada somente na hora da refeição;
II - Redução do quantitativo de clientes no interior do estabelecimento à metade 50%(cinquenta por cento) de sua capacidade de lotação;
III - O uso comum de mesas fica permitido, desde que se trate de pessoas da mesma família ou com convívio social pré-estabelecido, limitada ao numero de até 04 (quatro) pessoas para cada mesa, mantendo o distanciamento de, pelo menos 02 (dois) metros entre elas, sendo permitidos crianças de colo em acomodações apropriadas;
IV- Vedado a venda de bebidas alcoólicas para consumo no estabelecimento, permitido o delivery;
V - Vedado os serviços na modalidade self servisse;
VI- Promover limpeza rotineira pelo menos a cada 3 horas, dos banheiros de uso comum e outras medidas de prevenção da COVID-19;
Parágrafo Unico: Os bares permanecem operando somente com as opções de entregas ou retiradas de bebidas no local.
Art. 6º. Permanece obrigatório o uso massivo de mascaras de proteção a todas as pessoas que estiverem transitando em logradouros públicos e privados.
Outros estabelecimentos comerciais que ficaram liberados foram: quadras poliesportivas, academias e similares.
Veja na integra o Decreto:
www.obidos.net.br
Foto de Vander N Andrade
Criado em 2020-09-02 21:49:34
Uma das mais belas praias do litoral paraense é Ajuruteua, no município de Bragança, Pará. Para chegar na Praia de Ajuruteua, saindo de Belém, pega a BR 316/PA458, tem que percorrer 213km até a cidade de Bragança, e mais 36 km do centro urbano a até a praia.
Etimologicamente, o nome da praia é originado da junção entre as palavras “ajiru”, um fruto típico do local, e da expressão indígena “tela”, que significa lugar onde tem muito, ou lugar de.
A Praia de Ajuruteua tem aproximadamente 3 km de extensão e 800 m de largura, em maré baixa. A praia é constituída de areia fina e branca, águas claras e ondas fortes e está cercada por dunas e vegetação de mangue.
Como Chegar
Partindo de Belém: Terminal Rodoviário (Praça do Operário s/nº) Ônibus com saídas diárias ou de Carro pela BR 316 até Bragança. A partir da Orla de Bragança: PA 450 e PA 458.
Melhor época para visitar
Durante o verão amazônico – de junho a novembro.
O que fazer
Os serviços turísticos existentes no local são compostos por bares, restaurantes e pousadas. O calendário municipal de eventos contempla dois que são realizados anualmente na praia: o Verão Bragança e o Réveillon, ocorridos em julho e em dezembro, respectivamente.
Fotos de João Canto
FOTOS...
Criado em 2020-09-02 16:35:44
Com o objetivo de assegurar a saúde e o bem-estar de estudantes, professores e demais trabalhadores da rede pública de ensino do Pará, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), definiu o retorno presencial às escolas só a partir do mês de outubro, para todas as séries. Embora já esteja em vigor um decreto estadual que autoriza a retomada desde 1º de setembro (terça-feira), a decisão do governo de adiar o retorno é baseada em critérios de segurança.
O que muda neste momento é que, a partir de setembro, as atividades remotas para alunos do 3º ano do Ensino Médio passam a contar como aulas, e consequentemente, para a conclusão do ano letivo. O acesso ao conteúdo para realização das atividades escolares deve ser feito pelo site da Seduc (http://www.seduc.pa.gov.br/).
Internet móvel
Para garantir o acesso desses concluintes ao acervo educacional disponibilizado pela Seduc no próprio site, redes sociais e plataformas, como o Enem Pará, criado em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional Tecnológica (Sectet), o governador Helder Barbalho determinou a compra de chips de internet móvel, que serão entregues aos alunos que cursam o último ano do Ensino Médio. Eles devem receber o benefício em 15 dias.
Os demais alunos da rede pública estadual continuam estudando em casa, com apoio também do Programa Todos em Casa pela Educação, que conta principalmente com as aulas transmitidas diariamente pela TV Cultura, e ainda com os cadernos de atividades entregues pelas próprias escolas.
"A diferença agora para este estudante concluinte é a obrigatoriedade do preenchimento do caderno de atividades - que antes fazia apenas parte da rotina de estudos durante esse período da pandemia. Haverá uma devolutiva desse material, para que haja uma posterior avaliação, que vai contar para o processo avaliativo", explica a titular da Seduc, Elieth de Fátima Braga. "Como o decreto não obriga o retorno presencial nós manteremos as aulas remotas, e nossa previsão é que
o Estado possa voltar ao presencial apenas em outubro", acrescenta a secretária.
Empenho
Elieth Braga destaca ainda que, desde o início da suspensão das atividades nas escolas devido à pandemia de Covid-19, o empenho dos professores em confeccionar o material distribuído aos alunos para estudo em casa tem sido de extrema importância. "Destacamos o protagonismo desse educador, que ajuda a garantir ao estudante do 3º ano e de todas as séries o acesso ao conteúdo programático", reforça.
A Seduc considera setembro como um mês de recomeço para todo o sistema de educação do Estado. As escolas podem ainda não receber os estudantes, mas de forma remota, docentes, coordenadores e outros profissionais estão juntos no planejamento desse retorno presencial gradual previsto para outubro. "Além de garantir a segurança, queremos estar em consonância com os professores. Tudo que será feito respeitará o distanciamento, quem tem comorbidade e os grupos de risco", garante Elieth Braga.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2020-09-02 00:24:54
A Base Candiru deverá ficar localizada na frente do município de Óbidos, no rio Amazonas.
O Governo do Estado anunciou nesta segunda-feira, dia 31, o projeto executivo das bases fluviais integradas que serão instaladas nos municípios de Breves e Óbidos, as quais têm como objetivo de ampliar a fiscalização dos órgãos públicos na malha fluvial do Pará. O detalhamento da ação foi realizado pelo Governador Helder Barbalho e auxiliares no Palácio dos Despachos, em Belém.
Conforme matéria publicada na Agência Pará, os projetos serão licitados no próximo mês de setembro, com início das operações previsto para o primeiro quadrimestre de 2021.
De acordo com estudos da segurança pública, os locais em que as bases serão instaladas são estratégicos pela localização, além de corredores históricos para transporte de drogas, contrabando, pirataria e crimes ambientais.
Bases Integradas Fluviais
Base Candiru
Deverá ficar localizada na frente do município de Óbidos, no rio Amazonas, distante 792 milhas náuticas (1.467 km) da cidade de Belém, controlando o fluxo oriundo do estado do Amazonas.
Base Antônio Lemos
Deverá ficar localizada na margem direita do rio Tajapuru a montante da sede do município de Breves, controlando grande parte do fluxo oriundo dos estados do Pará, Amapá e Amazonas, distante 170 milhas náuticas (314 km) da cidade de Belém. O espaço vai contar com área de apoio em terra, que terá estrutura de trapiche metálico modular, poço artesiano, canil e heliponto.
Estrutura Padrão
Com investimento de R$ 5,5 milhões, o padrão da base flutuante prevê quatro níveis, sendo eles compostos por porão, dois convés e tijupá. O porão vai abrigar dois geradores para alimentação de energia, sistema de tratamento de esgoto sanitário, tanques de óleo diesel e espaço para armazenamento de carga. Já o convés principal conta com recepção, sala de atendimento, banheiros, cela temporária masculina e feminina, seis salas de escritório com capacidade para 23 pessoas e sala para reunião.
No convés superior, ficará a copa, refeitório, espaço de convivência, banheiros e dormitórios para 25 pessoas. Na tijupá, irão ficar os painéis fotovoltáicos, aparelhos flutuantes, condensadores, caixa d'água e mirante inferior e superior. Cada estrutura será adaptada para realidade do local que será instalada, podendo contar com uma infraestrutura terrestre de apoio.
Grupo de Trabalho de Estudos e Segurança das Hidrovias Paraenses
Para definir tecnicamente a implementação das Bases Integradas Fluviais, o governo do Estado publicou, no último mês de fevereiro, um decreto específico sobre o tema que define a firmação do Grupo de Trabalho de Estudos e Segurança das Hidrovias Paraenses. Com reuniões mensais, participam do grupo representantes dos órgãos de segurança, fiscalização e controle da esfera Estadual, Federal e Municipal, além de estudiosos, técnicos hidrográficos, sindicatos de empresas e comércio.
Fonte: Agência Pará
Criado em 2020-08-31 23:46:11
O Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos no dia 31 de agosto, às 19h, registrou 24 novos casos, totalizando 2.206 casos positivos de coronavírus em Óbidos (Em Casa: 732; Internados: 6; Recuperado: 1.427; Óbitos: 41) casos.
Destacamos que os casos suspeitos diminuíram para 320 (Em Casa: 316; Internados: 4 e Óbitos: 0), os quais estão aguardando resultados de exames.
Destacamos que na Zona Rural os casos positivos somam 542, com 12 Óbitos.
Veja os boletins completos do dia 31/08/2020:
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ÓBIDOS - COVID-19: Dos 2.133 casos confirmados, 1.326 estão recuperados (26/08).
O Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos no dia 26 de agosto, às 20h, registrou 64 novos casos, totalizando 2.133 casos positivos de coronavírus em Óbidos, sendo que 1.326 pessoas já estão recuperadas, que corresponde a 62,2% de pessoas recuperadas. Os óbitos aumentaram de 38 para 40 casos.
Destaca que os casos suspeitos são 361 casos, os quais estão aguardando resultados de exames.
Na Zona Rural os casos positivos somam 522, com 12 Óbitos.
Veja o boletim dia 26/08/2020:
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ÓBIDOS - COVID-19: Foram confirmados 2.056 casos, com 296 casos suspeitos (22/08).
O Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos no dia 22 de agosto, às 20h, registrou 56 novos casos, totalizando 2.056 casos positivos de coronavírus em Óbidos, sendo que 1.272 pessoas já estão recuperadas. Os óbitos somam 38 casos.
Destaca que os casos suspeitos são 296 casos, os quais estão aguardando resultados de exames.
Na Zona Rural os casos positivos somam 467, com 12 Óbitos.
Veja o boletim dia 22/08/2020:
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ÓBIDOS - COVID-19: Dos 1.917 casos confirmados, 1.211 estão recuperados (19/08).
O Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos no dia 19 de agosto, às 20h, registrou 24 novos casos, totalizando 1.917 casos positivos de coronavírus em Óbidos, sendo que 1.211 pessoas já estão recuperadas, que corresponde a 63,2% de pessoas recuperados. Os óbitos somam 38 casos.
Destaca que os casos suspeitos são 403 casos, os quais estão aguardando resultados de exames.
Na Zona Rural os casos positivos somam 398, com 12 Óbitos.
Veja o boletim dia 19/08/2020:
Criado em 2020-08-31 22:29:03
Aconteceu nesta segunda-feira, dia 31, a posse do obidense Prof. Dr. Evander Batista, como novo Coordenador da Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança - Convênio Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria / Universidade Federal do Pará - Bragança - Pará, serão dois anos de gestão.
A indicação do Prof. Evander de Jesus Batista foi comunicada pelo Colegiado da Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança, que lhe deu posse na presença dos Conselheiros, sendo que durante o evento, o Professor Evander foi apresentado ao conselheiros, e os membros do Conselho fizeram suas falas de agradecimento a gestão anterior, Prof. Sebastião, e também se manifestaram sobre o apoio ao novo gestor, Prof. Evander Batista, que também se manifestou e agradeceu o convite e disse que está aberto para contribuir no que for possível.
Prof. Dr. Evander Batista
O Prof. Dr. Evander Batista é obidense, Mestre em Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999). Doutor em Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). Professor Classe D, Associado, Nível IV do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Biofísica, com ênfase em Doenças Tropicais, Parasitologia, Entamoeba histolytica, Parasitoses intestinais e Biologia Celular. Microscopia Eletrônica de Transmissão e Varredura. Atualmente é professor do Núcleo de Medicina Tropical da UFPA.
www.obidos.net.br
Criado em 2020-08-31 16:42:32
Ilha de Algodoal, nome de origem Maiandeua, é conhecida simplesmente como Algodoal em virtude da abundância de uma planta nativa conhecida como algodão muito comum na região. Quem primeiro a apelidou desta forma foram os pescadores que lá chegaram na década de 1920.
Algodoal é, também, o nome da maior vila, das quatro que existem na ilha. As outras três são Fortalezinha, Camboinha e Mocooca. A vila de Algodoal é a principal por ser a maior, a que possui a melhor infraestrutura para acomodação de turistas e, consequentemente, a que recebe mais visitantes. Estas quatro vilas são separadas entre si por porções de manguezais e seccionadas em alguns pontos por canais de maré.
Os 19 km² da Ilha de Algodoal são marcados pela tranquilidade, pelos cenários maravilhosos que atraem turistas de todo o mundo que nunca se decepcionam com a sua natureza bucólica e bela. A comunidade da ilha é formada por pessoas simples e receptivas que vivem, basicamente, da pesca, da agricultura de subsistência e, ultimamente, do turismo.
Os meios de transporte existentes são a bicicleta, o barco (a motor ou a remo) e carroça puxada por cavalo. Veículos terrestres motorizados não podem entrar na ilha.
Algodoal é boa o ano inteiro e há ilha para todos os gostos. De janeiro a março é inverno na ilha: muita chuva e águas turvas. De setembro a dezembro, é o verão: muito sol e águas esverdeadas.
No mês de julho e nos feriados prolongados é altíssima temporada para os visitantes brasileiros: a ilha recebe milhares de veranistas; de agosto a setembro é temporada dos turistas estrangeiros: muito sol e pouca gente na ilha.
Com areia muito branca e fina, as paradisíacas praias da Ilha de Algodoal são cercadas de dunas que possuem uma vegetação característica de restinga que oferece frutas em abundância, principalmente nas épocas do caju e do ajuru. Suas águas têm uma temperatura muito agradável (média de 22°C).
Caso se prefira as praias mais badaladas, as opções são a da Princesa, a mais agitada, e a da Caixa D’água, a mais próxima à vila de Algodoal.
As praias da região do Salgado têm uma peculiaridade especial: todas sofrem influência das marés dos rios amazônicos, o que faz com que, de seis em seis horas, haja uma variação significativa no nível do mar. Nos períodos de maré baixa, a água recua centenas de metros e forma lagoas naturais que são muito bem aproveitadas pelas crianças.
Praia da Princesa
A praia da Princesa tem quase 14 quilômetros de extensão e foi classificada pelas revistas Time e Playboy como uma das dez mais bonitas do Brasil. Quem a conhece sabe que a classificação é justa.
Na Princesa, há bares que funcionam nos períodos de alta temporada. Neles, é possível encontrar refeições simples, como o peixe frito e a caldeirada, lanches e as bebidas mais consumidas no Brasil: a cerveja e a caipirinha.
Como chegar
O principal acesso à Ilha de Algodoal se dá por Belém do Pará. São 163 quilômetros das rodovias BR-316, PA-136 e PA-318 (todas em bom estado de conservação) até o porto de Marudá. De lá, toma-se um barco, que leva cerca de 40 minutos para chegar à ilha. Então, você estará no paraíso.
FONTE: algodoal.com -> Fotos de Alacid Canto
Criado originalmente em março de 2018.
Criado em 2020-08-29 18:07:04