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Na quarta-feira, dia 22, a Festividade de Senhora Sant´Ana dedicou este dia à comunidade de produtores rurais e Escola Bíblica Catequética e outras entidade de Óbidos, cujo tema foi: “Minha boca anunciará vossa justiça.”
Neste dia, a Procissão (carreata) iniciou na Sala da Catequese, próximo a Praça do Ó Bairro do Centro, percorreu várias ruas até chegar à Catedral de Sant´Ana, onde aconteceu a missa diária, celebrada pelo Frei Jacó. A seguir o Vídeo da missa.
Logo após a missa, no Cliper de Sant´Ana, por volta das 08h30 aconteceu Live do Leilão, com os seguintes prêmios: Pingometro com cachaça dentro, doado por Glaucia e Luís e um casal de suíno da raça Landrace, arrematado no leilão de terça e doado novamente por Aucimário e família, Rede, doada pela família Ricardo e Irene Batista Nunes e outros prêmios.
O responsável pela Liturgia desta noite foi a Pastoral da Juventude e Crismandos, que teve como Noitários e Convidados: Escola Bíblica Catequética, Apostolado da Oração, Comunitários da Comunidade Rural, Feirantes, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Servidores da SEMAB e Sindicato Rural de Óbidos.
A seguir o vídeo da passagem da carreata, próximo a Catedral de Sant´Ana.
www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2020-07-22 23:49:19
Com a Pandemia se alastrando pela maioria dos países, muitos músicos ficaram sem atividades com o cancelamento de eventos e fechamento de locais públicos, por conta do isolamento social. Diante disso, vários músicos estão realizando Lives em redes sociais, como forma de manterem suas atividades musicais.
O Músico obidense Jorge Chaves Lelé também estrou nessa onda e fará sua quarta LIVE, intitulada “LIVE DE SANT´ANA”, que acontecerá no sábado, dia 25 de julho com início previsto para as 20h, horário de Brasília. A Live será transmitida pelo perfil do Lelé, endereço:
https://www.facebook.com/jorgechaves.desousa.
Informamos que o Site www.obidos.net.br fará a retransmissão em sua FANPAGE:
www.facebook.com/sitechupaosso
www.obidos.net.br
Criado em 2020-07-22 18:20:57
Célio Simões (*)
Dentre os muitos endereços que tive em Belém ainda na fase áurea da solteirice, um deles muito me marcou pelas boas lembranças e grandes amizades que fiz, durante os anos de 1973 a 1975 em que lá morei. Falo da CEUP - Casa do Estudante Universitário do Pará, antigo feudo da tradicional família Lobato e desde 26.05.1957 quando foi fundada, acolhedor albergue de estudantes vindos do interior do Pará ou de outros estados, principalmente Amazonas, Maranhão, Piauí e Goiás, que não tinham família em Belém.
Quando lá ingressei, por especial convite do saudoso amigo e presidente à época José Gumercindo Rebelo (que tão precocemente nos deixou), a entrada principal do casarão de dois andares, de belíssima e clássica arquitetura, era pela Av. 16 de Novembro, tendo um enorme terreno vazio aos fundos, tão extenso que chegava até à Tv. São Francisco.
Nesse vasto espaço depois foi erguido um segundo prédio de três andares, depois dele uma quadra de esportes, ambos fazendo frente para a Tv. São Francisco, naquele tempo uma rua de terra esburacada, contendo no trecho que vai da Av. Almirante Tamandaré até a Rua Veiga Cabral muitas áreas sem qualquer edificação, cheias de mato, com solo alagadiço que submergiam no período chuvoso de Belém entre Fevereiro e Abril, hoje totalmente urbanizado, com mansões, edifícios residenciais de luxo e asfalto de primeira qualidade.
Éramos mais de setenta estudantes e para não dizer que inexistiam mulheres naquele grupo heterogêneo, eram elas representadas pelas bondosas Paula e Jacira, incumbidas dos serviços de limpeza, lavagem da roupa e do preparo dos alimentos, que elas davam conta com a prestimosa ajuda do Edir, responsável pela manutenção e eventuais reparos nas instalações da casa.
Além dos quartos onde moravam os estudantes, a CEUP dispunha de outros espaços comuns como a sala de estudos, a sala de TV e o refeitório, onde a cada dia era servido bem cedo o desjejum, um prosaico café com leite e pão careca, o suficiente para impedir que saíssemos com o estômago roncando rumo à UFPa, única instituição de ensino superior pública existente. Também no refeitório era servido o almoço, um composto de picadinho de carne bovina misturado com arroz quebradiço, encimado por um invariável ovo de galinha cozido colocado, que pela aparência ganhou da turma o mimoso apelido de “Ninho de Japiim”. Não havia jantar e o pessoal se defendia da broca nas lanchonetes próximas.
Para manter tudo funcionando, havia uma Diretoria muito atuante, tendo o Gumercindo como presidente e o Antônio “Padre” como seu vice e braço direito na gestão administrava, fazendo sabe Deus como render os escassos recursos oriundos de convênios firmados com instituições públicas, a principal delas a própria UFPa, renda essa complementada pela módica taxa mensal que era cobrada dos moradores. Quando a situação apertava, o que não era raro, promovíamos na quadra esportiva animadas festas dançantes com entrada paga, que faziam o regalo dos jovens do Bairro do Jurunas, que ali encontravam ambiente mais concessório capaz de burlar os rígidos padrões de conduta daqueles bons tempos, desde que, naturalmente, a coisa não descambasse para atitudes mais ousadas, principalmente quando corriam soltos e generosos a cerveja e o rum e afloravam indômitos os instintos reprimidos pela moral e os bons costumes, na busca ávida dos caminhos de Eros.
Quando de lá me retirei em 20 de Dezembro de 1975 diretamente para o altar da Igreja da Trindade onde casei, a entrada principal continuava sendo pela Av. 16 de Novembro, vizinha ao convento dos religiosos franciscanos, onde residia meu antigo e estimado professor Frei Prudêncio Kalinowski, incumbido da capelania do Presídio São José, na Praça Amazonas, transformado anos depois no Polo Joalheiro, um dos pontos mais visitados pelos turistas que demandam Belém. O portão da Tv. São Francisco era pouco utilizado, dadas as sofríveis condições da via, com parca iluminação noturna, porém utilizada por mim com frequência por dois motivos: meu quarto era no térreo do prédio novo, portanto, mais próximo de ser alcançado por lá, além do que, eu e Orlando Santos éramos os únicos universitários que tínhamos carro e eles ficavam estacionados à noite num terreno baldio e elevado situado em frente ao dito portão, para fugir aos alagamentos comuns no inverno.
Aquela casa regurgitava de vida, de esperança, de sonhos, com perspectivas de ascensão social e profissional daquela juventude na flor da idade, objetivos comuns que amenizavam as eventuais divergências surgidas no relacionamento diário entre seres de origem distintas, afeitos porém à sadia camaradagem nos momentos de lazer, principalmente nas ferrenhas disputas de futebol de salão com os times da vizinhança ou nos amistosos da tarde entre os próprios moradores, onde quase ninguém brigava.
Dali saíram para a vida personalidades que brilharam em suas atividades como médicos, engenheiros, advogados, executivos, políticos, professores, artistas, enfim, gente forjada na luta dura e honesta, porquanto ali nenhum havia nascido em berço de ouro. Sobre a bem-amada CEUP ter a fama de mal assombrada, como em outra oportunidade já tive oportunidade de escrever, me ocorreu contar aqui, 45 anos depois da minha saída de lá, um fato que realmente me deixou intrigado.
As noites das sextas-feiras eram para os estudantes uma espécie de libertação de tudo o que ficara contido durante a semana. Não tínhamos nem aula nem trabalho aos sábados e assim era possível avançar sem peias nas festas e confraternizações da cidade, como convidados ou furões, principalmente se a mesa fosse farta, quando podíamos tirar a barriga da miséria. O cardápio generoso e gratuito dos aniversários e bodas era a nossa suprema e gloriosa vingança contra o insípido “Ninho de Japiim”. Pois foi numa madrugada de sábado que tudo aconteceu, depois de um fantástico arrasta-pé na Cidade Velha, quando lá para as duas da madrugada decidi voltar, alma referta dos prazeres mundanos que os vinte e cinco anos nos propicia.
Estacionei o Fusca no local de sempre e driblando as crateras da rua e a escuridão empurrei o portão e caminhei tranquilo para o interior do prédio, atravessando todo o espaço que correspondia à quadra de esportes, até chegar no pátio interno situado antes dos quartos, oportunidade em que avistei o casal refestelado no estropiado sofá que alguém colocou ali para dar ao local um aspecto de sala de visita, onde eram recebidos amigos e parentes dos moradores.
Em silêncio cheguei bem próximo deles e notei que estavam dormindo meio abraçados. Fiquei ali parado imaginando como eles tinham conseguido entrar, pois as regras de acesso eram rígidas a estranhos, justamente para preservar a segurança e evitar que aos cômodos tivessem acesso gente desconhecida ou de conduta duvidosa. Já passava um pouco das duas da madrugada quando de repente ele despertou, olhando-me com expressão de espanto. Procurando acalmá-lo, indaguei quem os autorizara a entrar e utilizar o sofá como cama. Respondeu-me o rapaz, um tipo magro, pele clara, barba por fazer, falando um portunhol que viabilizou em parte o entendimento. Mencionou a palavra “padre” e aí eu fiquei sem saber se a licença partira do Antônio “Padre” (nosso vice-presidente) ou se o seráfico Frei Prudêncio, vizinho de parede, resolvera de repente mandar gente estranha dormir na casa dos outros...
Com a conversa em voz alta, a moça acordou também. Bela e diáfana, cabelos alourados cor de violão velho, tinha aquele olhar lânguido de cabra morta e trajava uma saia de tecido indiano enrugado parecendo que havia saído do bico de um bule, aspecto em tudo comparável ao de “Jenny”, a namorada hippie de Forrest Gump, personagens do filme americano rodado em 1994, verdadeiro sucesso de bilheteria. Foi dela que partiu, também em portunhol, a informação de que “estavam viajando pela América”, o que me deixou ainda mais cabreiro, pois não vislumbrei nenhuma bagagem por perto, nem mesmo uma singela mochila, apetrecho inseparável dos andarilhos.
Desconfiado, pensei em chamar alguém da Diretoria, mas mudei de ideia e num gesto amistoso e humanitário, lhes ofereci o meu quarto, guarnecido apenas com a cama, uma pequena mesa de estudo e a mala com documentos e pertences pessoais, que eu mantinha no cadeado. Disse-lhes que o aposento, embora modesto, seria um pouco mais adequado para dormir do que aquele sofá roto e já com as molas de fora, mas eles recusaram, dizendo que iriam embora de manhã bem cedo. Mesmo entretido na conversa, notei que pelo portão da São Francisco entrou o Edir quase corendo, fugindo da chuva persistente que começara a cair; quando passou por nós, fez um gesto vago e disse algo como se indagando alguma coisa. Enveredou no rumo do prédio antigo, xingando o aguaceiro com todas as objurgatórias que deve ter aprendido nas suas andanças pelo Ver-O-Peso.
Continuamos a conversa. Ratifiquei a oferta do quarto e em face de nova recusa, pedi licença, fui lá dentro, peguei meia folha de papel almaço e escrevi o seguinte bilhete: “Jacira, entrega o meu café da manhã ao casal portador deste bilhete. Eles dormiram no sofá do prédio novo e devem estar com fome. Amanhã no almoço eu falo contigo. Muito obrigado”.
Voltei na mesma pisada e entreguei-lhes o papel, explicando do que se tratava e indicando o caminho para o refeitório. Sem qualquer emoção pela suposta nobreza do gesto, o jovem depois de cuidadosamente dobrá-lo o guardou no bolso, quando novamente o Edir passou por nós, dizendo em voz alta que esquecera de fechar o cadeado do portão. Ato contínuo sumiu na escuridão, regressando logo depois quando, dirigindo-se a mim, falou algo que dessa vez ouvi muito bem, ao mesmo tempo em que rodava o indicador em torno da têmpora, no clássico gesto que simboliza que alguém está ficando "gira": - Tu vai ficar falando só a noite inteira? E foi embora pela tétrica alameda de acesso ao sobrado.
Eu também já estava cansado e por isso resolvi encerrar aquele pago furado com aquela dupla. Dando boa noite ao moço, estendi a mão para apertar a dele e ao tocar a sua pele gelada e úmida igual sapinho do pote, senti os ossos estalando sem qualquer consistência e a custo consegui disfarçar a súbita repugnância que experimentei. Aproximando-me da sua companheira, dei-lhe um educado e universal beijo de despedida e levei novo susto. Foi encostar o meu rosto no dela e minha incipiente barba arrepiou todinha, dando-me a recorrente sensação que sentimos quando aproximamos o braço de um televisor recém-desligado e os pelos ficam eriçados pela energia estática dos elétrons ainda não completamente dissipados. Depois disso fui me deitar em busca do sono reparador, porém pensando com meus botões:
- Égua, essa mulher dá choque parece poraquê do Laguinho...
Dia seguinte, à hora do almoço, encontrei a Jacira na azáfama de sempre. Com seu jeito de índia caiapó, me fitou com seus olhos orientais quase sumidos no rosto largo e risonho, perguntando se já podia servir o meu almoço. Antes da resposta, resolvi matar a curiosidade:
-E o casal do bilhete, tomou hoje o café da manhã?
-Que casal?
-Um casal de gringos, para quem eu doei meu café com pão.
-Por aqui não apareceram... limitou-se a dizer, quase monossilábica.
Nisso entrou o Edir no refeitório, cumprimentou todo mundo e me olhando de esguelha, falou com jeito gozador:
-Agora tu deu pra falar sozinho?
-Como é que é? Ficou doido cara?
-Eu doido? Quando cheguei ontem de madrugada, passei por ti fugindo da chuva e te vi conversando animado com o sofá. Voltei depois pra fechar o portão e novamente tu falavas sozinho. Quando retornei de vez pra dormir tu tava ensaiando dar um beijo no vento e depois disso tudo o doido sou eu? E caiu na gargalhada...
Ficou claro para mim que, por alguma razão, só eu vira o romântico par com quem conversei. Perdendo por completo a fome retornei ao quarto, reconstituindo de memória os fatos, tentando entender todo aquele imbróglio protagonizado pelo estranho e misterioso casal. Parei em frente ao velho sofá e o que vi me convenceu que algo inusitado acontecera naquela chuvosa madrugada. No lugar onde sentara a moça, restava abandonado o mesmo bilhete que escrevi para a Jacira e que na minha frente foi dobrado com esmero e colocado no bolso da surrada calça jeans usada por aquela esquisita criatura.
(*) Advogado e escritor. Membro da Academia Paraense de Letras.
Criado em 2020-07-22 13:27:00
Em 365 dias, o Barco Hospital Papa Francisco realizou mais de 45 mil atendimentos. O barco hospital atende comunidades de municípios do baixo amazonas e, durante este um ano, seguiu um cronograma que previa a passagem ao menos duas vezes em cada comunidade. Com a covid-19, o atendimento do projeto sofreu uma alteração em seu calendário e uma adaptação precisou ser feita em alguns atendimentos.
Nesse sentido, a direção do Barco Hospital Papa Francisco divulgou um novo cronograma de atendimento, que vai de 21 a 30 de julho de 2020, o qual irá atender as seguintes comunidades:
- 21/07 - Óbidos (Flexal),
- 22/07 - Juruti (Igarapé das Fazendas)
- 23/07 – Santarém (Curuai)
- 24/07 - Santarém ( Vila Socorro)
- 25/07 - Santarém (Araixuna)
- 27/07 – Prainha ( Santa Maria Uruará)
- 28/07 – Prainha ( Boa Vista do Cuçari)
- 29/07 – Monte Alegre
- 30/07 – Prainha ( Pacoval).
Os atendimentos serão: Consulta com médicos de Clinica Geral, Exames de Raio X, Exames de Laboratórios, Eletro, Teste Rápido de Covid-19 e dispensação de medicamentos.
www.obidos.net.br
Criado em 2020-07-22 11:59:04
Na terça-feira, dia 21, a Festividade de Senhora Sant´Ana dedicou o dia aos órgão de segurança de Óbidos e outras entidade, cujo tema foi: “Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade.”
Neste dia, a Procissão (carreata) iniciou na Fórum Juiz Abdias dos Santos Arruda, Bairro do Centro, percorreu várias ruas até chegar à Catedral de Sant´Ana, onde aconteceu a missa diária, celebrada pelo Padre Leonardo. A seguir o Vídeo da missa.
Logo após a missa, no Cliper de Sant´Ana, por volta das 09h aconteceu a Live “Reviver Velhos Tempos”, com Joelson e Neto, e durante a Live ocorreu mais um Leilão, com os seguintes prêmios: Uma garrafa de cachaça doado pelo Empório da Família, um Pingometro com cachaça dentro, doado por Glaucia e Luís e um casal de suíno da raça Landrace, doado por Wilson Florenzano e família.
O responsável pela Liturgia desta noite foi a Pastoral da Juventude e Crismandos, que teve como Noitários e Convidados: Justiça Comum, Justiça do Trabalho, OAB Óbidos, Policiais: Civil, Militar e Federal, Receita Federal e Estadual, Pastoral da Juventude, Catequese de Crisma e Juventude em Geral
A seguir o vídeo da passagem da carreata, próximo a Catedral de Sant´Ana.
www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2020-07-22 01:03:25
Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e o Colégio Gestor da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), decidiram suspender as ações do barco hospital Abaré, que estavam acontecendo na região do Rio Tapajós, depois que uma enfermeira da Semsa e um residente da Ufopa foram positivados para a covid-19.
De acordo com a enfermeira técnica da Semsa na região de Rios, Eulália Pantoja, a medida foi necessária para garantir a integridade de toda a equipe do Abaré, bem como das comunidades que seriam visitadas: Biquíni, Boim, Jaca, Jatequara, Jauarituba, Nova Vista, Paranapixuna, São Tomé e Samauma. “Os agentes comunitários de saúde dessas localidades do distrito de Boim, já estão informando aos moradores sobre a situação”, explicou Eulália.
A Semsa encaminhou uma embarcação para transportar os servidores de volta para a cidade, enquanto aguardam a conclusão dos exames a que foram submetidos para a covid-19. “Eles ficarão em isolamento até que o resultado seja conhecido. Os profissionais que foram confirmados com o novo coronavírus já estão em tratamento”, finalizou a técnica da Semsa para a região de rios.
FONTE: Agência Santarém
Criado em 2020-07-22 00:54:03
Este ano a Festividade de Sant´Ana está vivenciando uma programação especial por conta às medidas de combate a pandemia, sendo que a maioria das atividades estão sendo transmitidas ao vivo pelas redes sociais da Festividade e que este site está retransmitindo diariamente.
As atividades da programação que estão sendo transmitida em Lives são: as missas diárias, a programação cultural, assim como os leilões que estão acontecendo no Cliper de Sant´Ana, comandada por Márcio Pinto.
Segundo informações, na noite desta terça-feira, dia 21, acontecerá a Live “Reviver Velhos Tempos”, e durante a Live acontecerá mais um Leilão, com os seguintes prêmios: Uma garrafa de cachaça doado pelo Empório da Família, um "Pingometro" com cachaça dentro, doado por Gláucia e Luís, um Bolo confeitado com leite ninho doado pelo Gico e um casal de suíno da raça Landrace, doado por Wilson Florenzano e família.
Depois da experiência desses mini-leilões, a coordenação da Festividade resolveu realizar o Tradicional Leilão de Animais, em forma de Live, que acontecerá no dia 26 de julho, que segundo Maranon, um dos membros da Coordenação da Festividade, será leiloado cerca de 20 animais. Lembrando que em anos anteriores o Leilão de Animais acontecia de forma presencial.
Para participar dos Leilões, as pessoas têm que se cadastrar em um grupo do Zap “LEILAO VIRTUAL SATANA 20”, criando especialmente para dar lances nos leilões, ou então os lances poderão ser dados diretamente nos comentários da Live. O telefone para participar do grupo do Zap é o seguinte: 093 99157-9480, falar com o Maranon.
Fanpage de nosso site www.obidos.net.br: https://www.facebook.com/sitechupaosso
Fanpage da Fetividade: https://www.facebook.com/festividadedesantana.obidos.56
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Criado em 2020-07-21 16:21:40
Na segunda-feira, dia 20, a Festividade de Senhora Sant´Ana dedicou o dia às Anas, cujo tema foi: “A todo homem que procede retamente, eu mostrarei a salvação que vem de Deus.!”
Neste dia, a Procissão (carreata) iniciou na Igreja Nossa Senhora de Lourdes, Bairro de Lourdes, percorreu várias ruas até chegar a Catedral de Sant´Ana, onde aconteceu a missa diária, celebrada pelo Padre Idelbrando. A seguir o Vídeo da missa.
Logo após a missa, no Cliper de Sant´Ana, aconteceu uma Live onde houve leilão, transmitido pelas redes sociais. Segundo informações, este leilão foi um ensaio para o grande leilão de animais que acontecerá no dia 26, dia do encerramento da Festividade de Sant´Ana.
O responsável pela Liturgia desta noite foi a Comunidade Nossa Senhora de Lourdes, que teve como Noitários e Convidados: Comunitários da Comunidade Nossa Senhora de Lourdes, Comunidades das Ilhas, Pastoral do Dízimo, Membros da Pastoral Familiar, ECC, ACOB, Rotary Clube, as ANAS e Congregação Mariana Saída: Igreja Nossa Senhora de Lourdes
A seguir o vídeo da passagem da carreata, próximo a Catedral de Sant´Ana.
www.obidos.net.br - Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2020-07-20 23:35:48
Secretaria de Saúde enviou a vacina para os 144 municípios paraenses para a imunização de toda a população
A Secretaria de Estado de Saúde Pública convoca a população à vacinação contra o sarampo nas unidades básicas de saúde dos municípios. A Sespa enviou a vacina para os 144 municípios paraenses para garantir a imunização de toda a população, especialmente, às pessoas de 20 a 49 anos, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente. Essa é a faixa etária com o maior número de casos, atualmente.
A Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sespa informa que, de 1º de janeiro a 4 de julho de 2020, o Pará registrou 4.015 casos confirmados de sarampo, incluindo três óbitos. O número já é dez vezes maior que o total confirmado em 2019, que registrou 403 casos da doença.
A capital paraense Belém é o município com o maior número de casos de sarampo com 1.434 casos confirmados, com um óbito, seguida de Ananindeua (416), Breves (244), Abaetetuba (217), Marituba (180), Marabá (176) e Moju (176).
Segundo a Sespa, as faixas etárias mais acometidas são de 15 a 19 anos (824), de 20 a 29 anos (1.240) e de 30 a 39 anos (458), o que preocupa a secretaria por serem as faixas etárias que menos buscam as salas de vacina e ao mesmo tempo a mais econômica e socialmente ativa e por isso a principal responsável pela manutenção da circulação do vírus.
Diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Denilson Feitosa afirma que esse dados são preocupantes para uma doença que já tem vacina. Ele pondera que a pandemia da Covid-19 afetou o trabalho de combate ao sarampo, na medida em que várias pessoas tiveram que se isolar e os serviços de saúde estiveram cheios e focados no tratamento da Covid-19, mas agora é hora de buscar a vacinação.
"No entanto, nós não podemos esquecer que existem outras doenças e agravos que precisam ser tratados, como as doenças imunopreveníveis, que devem ser lembradas porque podem ser prevenidas com vacinas", alertou o diretor da Sespa.
Considerando baixa a cobertura vacinal do sarampo no Estado, Denilson Feitosa frisa que é necessário somar esforços para combater o sarampo e o Pará voltar ao nível de cobertura aceitável. "O calendário vacinal precisa estar atualizado na faixa etária de seis meses a 59 anos de idade".
SALA DE SITUAÇÃO
Para monitorar o surto de sarampo no Estado, a Sespa montou, desde abril, uma Sala de Situação com apoio de uma consultora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde, e está orientando os gestores municipais sobre as ações a serem realizadas, conforme a evolução da pandemia de Covid-19.
Com os sinais de redução da pandemia em algumas regiões, também está sendo construído um Plano Emergencial de Enfrentamento do Sarampo junto aos municípios com maior número de casos, fruto de uma parceria entre Sespa, MS, Opas e as Secretarias Municipais de Saúde.
PROTEÇÃO
A vacina contra o sarampo também previne contra rubéola e caxumba e está disponível nas salas de vacina para a população desde seis meses até 59 anos, sendo indiscriminada para as pessoas de 20 a 49 anos, ou seja, vacinadas anteriormente ou não, e seletiva para as outras faixas etárias, isto é, apenas não vacinados ou sem comprovação de vacinação.
O calendário básico indica a vacinação de crianças de 6 a 11 meses com a dose zero, aos 12 meses a dose 1 de tríplice viral e aos 15 meses deve ser administrada a dose 2, sendo a última para toda a vida.
A Sespa comunica que os profissionais de saúde, incluindo todos os outros trabalhadores de estabelecimentos de saúde, devem ter duas doses de vacina, independentemente da idade.
NOTIFICAÇÃO
A Sespa ressalta aos profissionais de saúde que a notificação de casos suspeitos de sarampo deve ser feita até 24 horas após o atendimento, investigação com a busca de contatos em até 48 horas e o bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas após a notificação com a vacinação de todos os contatos não vacinados para a interrupção da circulação do vírus e do surgimento de outros casos.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2020-07-20 20:29:05
Saiu neste domingo, 19, às 19h, mais um Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos, que destaca os casos confirmados de Covid-19 em Óbidos, o qual registrou 821 casos acumuladamente, sendo que existem 378 pessoas em tratamento e já ocorreram 23 óbitos. Os recuperados somam 420 pessoas.
Destaca também que na Zona Rural já foram registrados 59 casos com 05 óbitos.
Preparamos o Gráfico seguinte, baseado nos Boletins divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos, referente aos casos confirmados semanalmente, que mostra a evolução da pandemia no Município de Óbidos.
Este outro gráfico é referente aos casos de pessoas confirmadas com coronavírus nos Bairros de Óbidos, destacando a Cidade Nova com o maior número de casos, 206.
Veja os gráficos e boletim:
Criado em 2020-07-20 12:57:17
ÓBIDOS | Neste domingo, dia 19, a Festividade de Senhora Sant´Ana, em Óbidos, dedicou o dia da programação às Crianças, realizando o Círio das Crianças, cujo tema foi: “Ó Senhor, vós sois bom, sois clemente e fiel!”
Neste dia, a Procissão (carreata) iniciou na Escola Municipal de Ensino Fundamental Felipe Patroni, no centro de Óbidos, percorreu várias ruas até chegar a Catedral de Sant´Ana, onde aconteceu a missa diária, celebrada por Padre Jorge.
Neste domingo (19) a noite, houve leilão no Cliper de Sant´Ana transmitida em uma Live. Durante o dia, houve almoço que foi vendido em delivery, como também houve leilão transmitido por uma live, em redes sociais.
A seguir o vídeo da passagem da carreata, próximo a Catedral de Sant´Ana.
O responsável pela Liturgia desta noite foi Comissão do Círio das Crianças, que teve como Noitários e Convidados: Alunos e Servidores da Escola Municipal Felipe Patroni, Infância e Adolescência Missionária, Associação dos Amigos do Menino Jesus, Pastoral da Criança, Catequistas e Catequizandos de 1ª Eucaristia, Coroinhas, Grupo de Escoteiros Pauxis, Doutores Mais Palhaços e Servidores da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social - SEMDES
www.obidos.net.br - Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2020-07-19 23:34:12
Em Óbidos, desde 2012 temos a presença da Fazenda da Esperança para o atendimento masculino, que por escolha própria desejam se recuperar do uso das drogas e/ou álcool, deixar as ruas ou ficar livre de todo tipo de violência. A unidade é conhecida com o nome de Fazenda Santa Clara e fica instalada no Ramal do Capim Cheiroso, na estrada do Flexal.
A Fazenda da Esperança é uma comunidade terapêutica que atua desde 1983 no processo de recuperação de pessoas que buscam a libertação de seus vícios, principalmente do álcool e da droga. Seu método de acolhimento contempla três aspectos determinantes: o Trabalho como processo pedagógico, a Convivência em família, e a Espiritualidade para encontrar o sentido da vida.
Por causa da pandemia, a Fazenda da Esperança de Óbidos, que está sob os cuidados do Padre Lazaro e as orientações de Dom Bernardo, também se adaptou para continuar acolhendo os novos membros. Para isso foi inaugurada esta semana a casa de triagem no sítio da Diocese, conhecido por "Refúgio de Dom Martinho". O intuito é que todos os recém-chegados passem um determinado tempo nesta nova casa, até que se adaptem ao processo da fazenda e também tenham certeza que não foram contaminados com o novo coronavírus. Esta semana chegaram cinco novos moradores, que passarão por este processo.
Texto: Diácono Rodrigo Allan
FONTE: Informações e fotos da Diocese de Óbidos
Criado em 2020-07-19 14:49:15
Saiu neste sábado, 18, às 19h, mais um Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos, que destaca a subida muito acentuada dos casos confirmados de Covid-19 em Óbidos, o qual registrou 809 casos acumuladamente, sendo que existem 656 pessoas suspeitas e já ocorreram 22 óbitos.
Preparamos o Gráfico seguinte, baseado nos Boletins divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos, referente aos casos confirmados acumuladamente, que mostra a evolução da pandemia no Município de Óbidos.
A notícia boa é que já existem 419 pessoas recuperadas, ou seja, 51,8% das pessoas que tiveram Covid-19, já estão imunizadas.
Este outro gráfico é referente aos casos de pessoas recuperadas.
Veja os gráficos e boletim:
www.obidos.net.br
Criado em 2020-07-19 10:32:51
ÓBIDOS | Neste sábado, dia 18, a Festividade de Senhora Sant´Ana dedicou o dia da programação à Comunidade Nossa Senhora de Fátima, cujo tema foi: “O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos.”
Neste dia, a Procissão (carreata) iniciou na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, Bairro de Fátima, percorreu várias ruas até chegar a Catedral de Sant´Ana, onde aconteceu a missa celebrada pelo Pe. Domingos.
Logo após a missa, no Cliper de Sant´Ana, aconteceu uma Live com a participação de Trio Recordações, transmitidas pelas redes sociais.
O responsável pela Liturgia desta noite foi a Comunidade Nossa Senhora de Fátima, que teve como Noitários e Convidados: Comunitários e Grupos de Nossa Senhora de Fátima, Comunidades da Costa de Cima, Comunidades da Região do Parú, APDO, Movimento das Mulheres e Servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura.
A seguir o vídeo da passagem da carreata, próximo a Catedral de Sant´Ana.
Criado em 2020-07-19 00:55:08
O Comando de Policiamento Regional I (CPR I), da Polícia Militar, sediado em Santarém, no Baixo Amazonas, intensificou as ações de combate ao tráfico de drogas na região. Somente no primeiro semestre deste ano, os militares que atuam na unidade apreenderam 47,5 quilos de entorpecentes. As três maiores apreensões foram nos municípios de Óbidos (25,8 quilos), Santarém (18,5) e Monte Alegre (1,7).
Além do 18° Batalhão, em Monte Alegre, e do 3° e 35° Batalhões, em Santarém, cinco Companhias Independentes também integram a unidade, que ainda conta com o suporte de equipes da 2ª Companhia Independente de Missões Especiais (2ª CIME) e 1ª Companhia Independente de Policiamento Ambiental (1ª CIPAmb).
"Mesmo em meio à pandemia Covid-19, a Polícia Militar intensificou as ações ostensivas e se manteve na linha frente para servir e proteger a sociedade paraense", disse o comandante da unidade, coronel Aldemar Maués. O Comando de Policiamento Regional I é responsável pelo policiamento nos municípios de Santarém, Belterra, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Prainha, Oriximiná, Faro, Terra Santa, Óbidos, Curuá, Alenquer, Juriti e Almerim.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2020-07-19 00:44:56
Na sexta-feira, dia 17, a Festividade de Senhora Sant´Ana dedicou o dia da programação à Comunidade Santíssima Trindade e São Pedro, do Bairro de Bela Vista, cujo tema foi: “Vós livrastes minha vida do sepulcro, a fim de eu não deixar de existir.”
Neste dia, houve uma romaria fluvial que saiu da Comunidade Santíssima Trindade, na costa fronteira de Óbidos, chegando a comunidade de São Pedro, Bairro de Bela Vista. A Procissão Terrestre iniciou na Igreja de São Pedro, percorreu várias ruas até chegar a Catedral de Sant´Ana, onde aconteceu a missa.
Logo após a missa, no Cliper de Sant´Ana, aconteceu uma Live com a participação de Joelson Araújo e banda, transmitidas pelas redes sociais.
O responsáveis pela Liturgia desta noite foi a Comunidade São Pedro – Bela Vista, que teve como Noitários e Convidados: Comunitários e Grupos da Comunidade São Pedro, Comunidades da Região do Paraná de Baixo, Comunidade Santíssima Trindade, Colônia de Pescadores Z19, Grupos Musicais e Bandas da Cidade.
A seguir o vídeo da passagem da carreata, próximo a Catedral de Sant´Ana.
Criado em 2020-07-18 01:23:38
ÓBIDOS - COVID-19: Boletim aponta 34 novos casos confirmados, confira o Gráfico (16/07).
O Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos nesta quinta-feira, dia 16 às 19h, destaca que já existem 728 pessoas com coronavírus em Óbidos, sendo que 380 pessoas já estão recuperadas. Já ocorreram 22 óbitos.
Destaca também que existem 705 casos suspeitos, os quais estão aguardando resultados de exames. Na Zona Rural existem 50 casos confirmados de Covid-19, com 05 óbitos.
Preparamos o Gráfico seguinte, baseados nos Boletins divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos, referente aos casos confirmado diariamente no Município de Óbidos e como podem notar, os casos estão com tendência de aumentando.
Este outro Gráfico é referente aos casos por Bairros. Verifique o Bairro da Cidade Nova é o que apresenta o maior número de casos, com tendência de crescimento.
Veja o Boletim do dia 16/07/20.
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ÓBIDOS - COVID-19: Boletim aponta 694 casos confirmados, com 20 óbitos (15/07).
O Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos nesta quarta-feira, dia 15 às 19h, destaca que já existem 694 pessoas com coronavírus em Óbidos, sendo que 363 pessoas já estão recuperadas. Já ocorreram 20 óbitos.
Destaca também que existem 688 casos suspeitos, os quais estão aguardando resultados de exames.
No Boletim consta que na Zona Rural existem 47 casos confirmados, sendo que o Bairro da Cidade Nova aparece com mais casos entre os Bairros de Óbidos, 181, e em segundo lugar, Santa Terezinha, com 128 casos.
Veja o Boletim por Bairro.
Criado em 2020-07-17 15:25:25
Na quinta-feira, dia 16, a Festividade de Senhora Sant´Ana dedicou o dia da programação à Paróquia São Martinho de Lima, no Bairro de Santa Terezinha e teve como tema: “O Senhor olhou a terra do alto céu”.
Nesta noite, a procissão (carreata) iniciou na Igreja de Santa Terezinha, percorreu várias ruas até chegar a Catedral de Sant´Ana, onde aconteceu a missa. Não houve movimento no Cliper de Sant´Ana.
A seguir o vídeo da passagem da carreata, próximo a Catedral de Sant´Ana.
O responsáveis pela Liturgia desta noite foi a Paróquia São Martinho de Lima, que teve como Noitários e Convidados: Paróquia São Martinho de Lima com suas Pastorais e Movimentos, Associação Comercial e Empresarial de Óbidos e seus colaboradores, Comerciantes em Geral.
www.obidos.net.br
Criado em 2020-07-17 01:08:48
Por Itamar Rodrigues Paulino.
Em tempos pandêmicos a alma abre fresta para a poesia e a mente por um minuto relaxa o corpo ansioso e cansado do silêncio agitado do isolamento. Hoje meu relax foi fazer essa poesia me solidarizando à cidade de Óbidos que também passa por tempos sombrios nessa pandemia, no Baixo Amazonas. Fique a vontade para ler, contemplar, comentar, compartilhar....
ESPIA SÓ! A NOIVA DO CASARÃO DA RUA CHERMONT
Por quê? Por quê, incauto navegante,
Flutuas zimbando veloz
Por sobre incontroladas maresias
Nos dias de agito e folia?
E nas noites de calmaria
Fica à mercê do vento taful?
Por quê? Desordeiro navegante
Bambeias breado e embriagado
Por sobre fortes banzeiros
Dos grandes navios ferreiros,
Com seu pô-pô-pô voadeiro
Rasgando o rio encarnado.
Te escangalhas nesta sina
Por não dar conta da fuga
Do teu destino implacável
Perdurante, ardiloso e cruel.
Sejas tu vítima ou réu,
Já tens à pele marcas taídas.
Não te arredas da consciência.
Para não cair no dom da piradice.
Não és de pronto um leso de nascido.
Tentando a custo explicar o feito
A sabe lá quem diz respeito,
A tua insana saída, de imediato fulgás.
Eras a razão da vida da pobre Ormínia!
Enlouquecida e espocada de Amor.
Eras tu a razão da caboca linda,
Adormecida por uma facada maldita
Que levou ao respiro final essa ferida
De dama enoivada, inebriada de dor.
Oh traidor felino, mosqueiro do desatino,
Ela o amava com tamanha intensidade.
Doava versos ao teu bril estribado,
Era amor incondicional da vida própria,
Na vida do outro, plenamente apegado.
Possibilitando prazer e alegria.
Quando ela o tinha, era só pavulagem!
Um querer teimosamente tragilúdico.
Queria a todo custo um encontro casório
A soleira do rio como cenário,
E o eterno enlace na benção do vigário
Teria sido um ato de obstinada euforia.
Era assanhada a tua alegria,
Mas quando já, tu eras outro no mesmo.
E na mesmice de si, eras tu indiferente.
Insistias numa vida errante.
Ao lado da noiva, estavas presente,
Mesmo deitando no peito divã outra.
Égua de situação mais escabrosa!
Então, havia outra dama,
A esposa que estava escondida,
Abeirada no canto do Rio, toda desiludida.
Travosa na disputa aguerrida,
Certa do deleite da sua brilhantura.
E a esposa que estava distante
Sentindo a falta do homem do mar
Que fora enviado à Sentinela do rio-Mar
Desse vale de selva sem par.
De pronto uma viagem veio a empreitar.
De lá dos confins fluminenses.
De lá da Capital, a dama primeira embarca.
Num dos vapores que cabeceiam o Amazonas
E ela contemplava o rio de cor turrada
Cor de terra lambuzada, ensaboada,
Cor de terra argilosa, ensaibrada.
E ela de riba, no beiral do rio que é mar!
Ela de pronto no porto chegou
Para reivindicar o falso Fobó.
O tal contra-almirante, falsário do amor,
Periquitado de bata em alva cor,
E vibrado vozeiro de bué falador.
Desconhecido por todos de tudo.
E a enoivecida era só paluvagem.
Mal sabia da chegada da dama primeira.
Na sua doce inocência de cunhatã,
Olhava da sua janela Divã
Para o lado do Baixo Paranã,
O grande vapor chegando.
Queria por todo custo presentear o noivo
Com um amuleto do rio-Mar,
O belo muiraquitã de verdoso que é,
Que só ganha o astuto, guerreiro que é.
Era esse um nobre gesto, ato de feito de fé.
Agrado que esturrica de amor o peito.
E a hora do encontro chegou.
Enlace que vazaria o pitiú do destino
De pronto e repente se fez
A presença da amada primeira,
Casada por anos antes, Esposa de garantia,
Mas, credo! Escondida por anos depois.
Pronta para zanzeiro e baixaria,
A dama desfila pelo ladeirado.
De mãos dadas com o Mija-manso,
Passeia sem medo de remanso
Ou do esbandalho do que é manso,
Olhando nas janelas, curiosas cunhãs.
E logo fica defronte à casa da noiva
E a pequena cunhatã, vestida em alvura
De sorriso inocente, ansiosa pela espera,
Topa com a nova revelação, e gela!
Tomada de passamento, se encolera.
Feito rabeta em banzeiro, sua alma mofina.
Era que tu, noivo de pronta falsidão,
Já havia por tempos de antes,
contraído um casamento de véu,
Com uma mulher de outra parte do céu
A parte que não se sabe, de um lugar ao léu.
Nem saber é se faz, ois o destino aposseou.
Sabe-se apenas que a noiva encantada,
Ora toda enamorada, feliz no seu arranjo,
Descobre incrédula que seu amado
Era de outra dama um enlaçado.
Essa foi pesada a dor do inesperado.
Toda a estrutura traída, felicidade destruída.
Égua de Noivo! Decidiu revogar de uma vez
De sua destino o enlace com a noiva querida,
E de quebra o título de sortudo solteiro.
Reassumindo com a dama, o dote parceiro
Com a noiva de Óbidos, não ê mais cavalheiro.
Sua alma virou torrão, por água turva cercado.
E Agora? Sem força para lidar com a sina.
O que fez a noiva? Essa doce menina?
Abandonada à mercê do seu próprio caminho,
Sem saber trilhar pelo próprio destino.
Por ele traído, esse rumo ferino.
Uma saída digna para um momento indigno.
Contra a força do destino traído,
Ela recorreu com desespero a uma faca.
Como uma flecha em veneno embrazado,
Solapou um forte golpe de peso pesado
Bem na metade do coração machucado,
Levando sua paixão para a eternidade.
A resposta para tamanha decepção.
Foi, pela Noiva, dar cabo à humilhação.
Quanto a ti, incauto navegante, arrasado.
Que ainda flutuas pelo rio-Mar, desesperado.
Entre maresias e banzeiros, inconformado,
Tu és um grande aloprado.
Sempre estás em Fuga da noiva arrasada.
Mas ao final toparas com seu destino final.
Fugindo a toda hora, o tempo inteiro,
Pelas águas deste Amazonas faceiro.
Tu deverias te acusar, como primeiro,
E dar-se o direito à vergonha pela diabrura.
Essa tua insana e desconcertante sina.
Por ora incompreensível; assim tão fulgás!
É somente o atestado de uma confissão:
O erro que desgraçou o nobre coração,
Da inocente viúva deste belo Torrão,
Óbidos, chorosa dessa tragédia de dor.
Toma-te! Teu erro é irreparável!
E servirá para sempre de exemplo:
Nessa trincheira sem-beira, Estreita,
Nesse canto rio-Grande à espreita,
O remanso é armadilha escorreita.
Para o afogo de vez tua parrudice empalhada.
Nesse vão florestal, pelo rio-Mar transcursado,
Que teimoso anuncia o impossível da fuga...
O fadário não te deixará sair do leito,
E terás de cumprir tua sina com respeito,
Até completar a pororoca do seu destino,
Seu fim certo na boca do Atlântico vazante...
Criado em 2020-07-16 19:17:47
Iniciada em 2012, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua vem, desde então, levantando trimestralmente, por meio do questionário básico, informações sobre as características básicas de educação para as pessoas de 5 anos ou mais de idade. Tendo em vista retratar o panorama educacional da população, são apresentados os resultados do questionário anual de educação com referência no segundo trimestre de 2019, com algumas comparações com resultados anteriores. Os resultados a seguir referem-se ao estado do Pará.
Número médio de anos de estudo
No Pará, em 2019 o número médio de anos de estudos entre as mulheres continua maior que o dos homens. Enquanto homens com 15 anos ou mais costumam estudar em média 8 anos e meio, as mulheres na mesma faixa etária estudam aproximadamente 9 anos e meio. O nível de instrução dos moradores do Pará também tem aumentado: em 2016 a porcentagem de pessoas com 25 anos ou mais e ensino superior completo era de 9% e em 2019 pulou para 11%. Os dados presumem que o acesso ao ensino superior tem sido cada vez maior, no entanto, não se distribuem igualmente pela população: 20% da população branca tem superior completo, em contrapartida 9% da população preta ou parda possui o mesmo nível de instrução.
Taxa de analfabetismo
Nota-se que a taxa de analfabetismo diminui gradativamente no estado. Entre pessoas de 15 ou mais anos de idade, no ano de 2019 a taxa caiu para 8,8%, redução significativa quando comparada ao ano de 2016, em que a taxa era de 9,2%. No entanto, entre os idosos (60 anos ou mais) o analfabetismo ainda é uma realidade comum, com taxa de 26,7%.
Entre os estados da Região Norte, o Pará ainda ocupa a terceira posição entre as maiores taxas de analfabetismo (8,8%), ficando abaixo apenas do Acre (11,1%) e do Tocantins (9,7%). As menores taxas de analfabetismo estão em Roraima (5%), no Amazonas (5,4%) e no Amapá (5,5%).
Taxa de escolarização
A maior taxa de escolarização foi identificada entre os 6 e 14 anos, período em que 99% da população declarou estudar. À medida em que a idade vai avançando, a taxa de escolarização vai diminuindo, registrando 32% entre os 18 e 24 anos e caindo para 5% aos 25 anos ou mais.
A pesquisa indica também que no Norte o contato com a educação inicia a partir de idades mais avançadas. Enquanto de 2 a 3 anos a taxa de escolarização é de 32%, de 4 a 6 anos a taxa sobe para aproximadamente 86%. O principal motivo apontado é “por opção dos pais”.
A taxa de escolarização se manteve equilibrada entre a população branca (31,7%) e a população preta ou parda (32,3%).
Taxa de frequência escolar
Em 2019, 96,5% das crianças e adolescentes de 6 a 14 anos estavam na faixa etária ideal para o curso frequentado. De forma geral, percebe-se que eles se mantêm adequadamente na idade/etapa correta nos anos iniciais do ensino fundamental, porém ao passar para os anos finais, o atraso começa a acentuar.
Os jovens, pessoas de 18 a 24 anos de idade, são aquelas que idealmente estariam frequentando o ensino superior, caso completassem a educação escolar básica na idade adequada. Contudo, o atraso no ensino médio aparece bem mais acentuado, com apenas 57% dos adolescentes entre 15 e 17 anos na série regular. Consequentemente, muitos jovens entre 18 e 24 anos já não frequentavam mais a escola e alguns ainda estavam frequentando as etapas da educação básica obrigatória. Desse modo, a taxa de jovens no ensino superior é a mais baixa entre as ideais para a idade: 17%. Quando desdobrado em raças, outra diferença se acentua: enquanto 25% dos jovens brancos estão no ensino superior, 15% dos jovens negros estão na mesma etapa.
Pará é o 5° colocado em frequência escolar na Região Norte, o primeiro colocado é Roraima.
FONTE: IBGE
Criado em 2020-07-16 13:11:08