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As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF) são embarcações que comportam Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF), providas com a ambiência, mobiliário e equipamentos necessários para atender à população ribeirinha da Amazônia Legal, financiado pelo Ministério da Saúde, no caso de Óbidos viabilizada através do convênio nº 118848180001/17-036/Óbidos. Elas buscam responder às especificidades dessa região, garantindo o cuidado às populações ribeirinhas como previsto na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
O Município de Óbidos foi contemplado com uma UBSF, a qual está sendo construída em um estaleiro em Manaus, no Amazonas e segundo informações da Assessoria de Comunicação de Óbidos, através da Secretária de Saúde, Nathália Rodrigues , “A construção está com 85% já concluída e estará em breve a disposição da população ribeirinha de Óbidos. A embarcação já está em fase de acabamento, com a parte estrutural toda pronta, sala de máquinas com grupos geradores e bombas instalados, faltando apenas concluir as partes, elétrica, hidráulica, pintura, forro e acessórios finais”.
Ambientes
Conforme descrito no Site do Ministério da Saúde, a UBSF deve ter, minimamente: Consultório médico; Consultório de enfermagem; Consultório odontológico; Ambiente para armazenamento e dispensação de medicamentos; Laboratório; Sala de vacina; Banheiros; Expurgo; Cabines com leitos em número suficiente para toda a equipe; Cozinha; Sala de procedimentos e Identificação segundo padrões visuais da Saúde da Família, estabelecidos nacionalmente.
Equipe de Saúde da Família Fluvial
A equipe que atua na embarcação (UBSF) deverá ser composta, minimamente, por um médico, um enfermeiro, um técnico de saúde bucal e um bioquímico ou técnico de laboratório. Para garantir a maior qualidade do cuidado e resolutividade, considerando a especificidade territorial da população ribeirinha que a torna singular, o município pode solicitar a ampliação da equipe com profissionais.
Foto da UBSF da Ascom / Óbidos.
Criado em 2020-03-12 13:46:24
A Secretaria de Saúde de Óbidos – Semsa conseguiu habilitar o “Centro de Atenção Psicossocial – Caps”, unidade mantida com recursos próprios da Secretaria, o qual foi reconhecido pelo Ministério da Saúde de acordo com as normas vigentes que atendem ao programa, garantindo assim, repasse de recursos federais.
Atualmente o serviço atende mais de 500 pessoas cadastradas, já existe há mais de 10 anos no município, porém a aprovação da regularidade de suas atividades era necessária para conseguir a captação de recursos que incrementam 28 mil reais aos valores recebidos pela Secretaria de Saúde para custeio complementar dos serviços de assistência que já são realizados.
A habilitação do serviço junto ao Ministério da Saúde é fruto do trabalho sério realizado pela equipe multifuncional que atendeu todos os parâmetros de funcionalidade exigidos pelo Ministério. O Centro de Atenção Psicossocial foi aprovado em agosto de 2018, passando a ser habilitado a receber o custeio do Ministério da Saúde a partir de janeiro de 2020. Entre as exigências da equipe da Sespa, que coordenou as avaliações e visitas técnicas de inspeção, estava a composição completa da equipe de assistência que conta com 01 enfermeiro, 01 pedagoga, 01 psicólogo, 01 artesão, 01 farmacêutica, 01 assistente social, 02 técnicas de enfermagem, 01 médica clínica geral, 01 psiquiatra, além da equipe de apoio com 02 administrativos e 01 auxiliar de serviços gerais.
Segundo Nathália Rodrigues – Secretária Municipal de Saúde, Óbidos é o único município do Baixo Amazonas que possui o CAPS com a equipe completa, inclusive com médico especialista. “Além da equipe multiprofissional completa, melhorias na assistência farmacêutica, no espaço físico do imóvel, assistência hospitalar a pacientes em surto, visitas domiciliares frequentes, foram outros critérios que contribuíram para o parecer favorável do Ministério da Saúde na habilitação do Centro de Atenção Psicossocial Tipo I (Caps I) ”- finalizou Nathália.
FONTE: Ascom/Pmo
Criado em 2020-03-12 13:03:13
Os coordenadores do Prêmio Off Flip de Literatura 2020 realizado na cidade de Paraty, Rio de Janeiro, divulgaram nesta quarta-feira, dia 11, os vencedores na modalidade CONTO, e o vencedor foi o obidense Romualdo de Andrade Filho com o conto: “Terra Anfíbia”.
Segundo Romualdo, o Conto “Terra Anfíbia” discorre sobre o processo criativo do escritor e das memórias com que podem servir de fonte para a sua criação. Neste conto, em busca de inspiração ou de alguma forma que possa transpor seu bloqueio criativo, um escritor refugia-se na casa em que crescera, no Igarapé Grande, região do Lago Grande, no município de Juruti. Em companhia de seu cachorro, todos os dias, como em uma espécie de ritual, deixa a máquina de datilografar à sua espera e pronta para que, em algum momento, possa voltar a escrever e assim furar o bloqueio que o mantém inerte há algum tempo. Numa manhã, ao observar a paisagem coberta por uma espessa neblina, as palavras começam a lhe fluir. Vai até à máquina de escrever e, ao tentar colocar no papel a paisagem observada, a narrativa é bruscamente interrompida por vozes que vêm do interior da casa. Confuso, e ainda sem saber a origem das vozes, começa a imaginar que os eventos fantásticos, narrados por sua avó, fazem sentido: rememora a infância passada naquele local e tenta reconstruir a epopeia dos portugueses na época da Cabanagem que procuram refúgio no coração da Amazônia.
Romualdo de Andrade é obidense formado em Administração pela PUC-Campinas, cursa atualmente licenciatura em História da Universidade Mackenzie - SP.
Os contos e poemas selecionados serão publicados em livro impresso a ser lançado durante a FLIP e também em e-book, com download gratuito aos leitores.
Os primeiros colocados em conto e poesia ganharão também residência literária de duas semanas em Paraty e bolsa de criação no valor de 2 mil reais (além de terem transporte, estadia e alimentação custeados). O vencedor no gênero infantojuvenil terá seu texto publicado em livro ilustrado, com lançamento durante a FLIP.
A comissão julgadora foi formada por Flávio de Araújo, Olga Yamashiro e Ovídio Poli Junior. O evento de premiação acontecerá no Sesc Paraty, durante a Festa Literária Internacional de Paraty.
Prêmio Off Flip
O Prêmio Off Flip de Literatura de Pataty, no Rio de Janeiro, foi criado pelo escritor Ovídio Poli Junior, que entre 2006 e 2013, foi coordenador literário do Circuito Off Flip, evento paralelo e complementar à Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), com entrada gratuita e franqueada ao público. A partir de 2014 o Prêmio passou a integrar a programação da Off Flip das Letras.
O Prêmio tem por objetivo estimular a criação literária em língua portuguesa. Tem também como horizonte divulgar o trabalho e viabilizar a vinda dos autores vencedores a Paraty durante o período da FLIP.
Criado em 2020-03-11 18:01:57
Otávio Figueira.
À Região Amazônica por sua especificidade natural em que a "estrada" é o Rio Amazonas, sua população para se locomover depende sobremaneira do transporte fluvial.
Nota-se, porém, que houve uma importante evolução tecnológica na confecção desses navios conhecidos na região como "recreios", que levam e trazem, rio acima, rio abaixo, habitantes que procuram resolver suas necessidades de toda ordem.
Devido, pois, à concorrência motivada principalmente pela segurança dos passageiros os barcos de madeira foram substituídos, gradativamente, pelos de ferro.
Como é do nosso conhecimento, a imensidão da região é favorável à difícil fiscalização pelas autoridades afins, aliado a ganância e a imprudência de proprietários, permite que, em pleno Século XXl, ainda tenhamos acidentes fatais considerados "previsíveis".
Com efeito, há casos que o navio tem sua partida de uma capital que, pela sua estrutura, a fiscalização deveria ser mais rigorosa e criteriosa. No entanto, tem algo que não fecha essa afirmativa.
Na semana pretérita, um determinado navio desatracou do porto da cidade de Macapá com destino à cidade de Santarém abarrotado de cargas e passageiros que pelo que se comenta, além de sua capacidade exigida pelo órgão oficial responsável, naufragou ceifando vidas humanas que, até então, acreditaram na competência e responsabilidade das autoridades que autorizaram a viagem, embora sendo um barco de ferro seu modelo caquético não atende mais, de modo oportuno, os requisitos de segurança exigidos por lei.
Portanto, não podemos usar como desculpas a "fatalidade" para acidentes "previsíveis" por negligência de quem deveria somente cumprir a lei. Enfim, até quando?
Nossas condolências aos familiares enlutados e, em especial, aos filhos de Óbidos.
Criado em 2020-03-11 12:51:22
A maior quantidade de vagas é para os recenseadores, que ganharão por produção.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou nesta quinta-feira, 5, o último edital para a contratação de temporários que vão trabalhar na realização do Censo Demográfico 2020. Por meio de Processo Seletivo Simplificado (PSS), serão contratados Agentes Censitários Supervisores (ACS), Agentes Censitários Municipais (ACM) e Recenseadores.
Só no Pará, 6.945 vagas estão disponíveis, sendo a maior quantidade para o cargo de Recenseador – 6.024 vagas. A remuneração para o cargo de ACM é de R$ 2.100,00, enquanto a de ACS é de R$ 1.700,00. Já a remuneração mensal do Recenseador será por produção, sendo estimada em torno de R$ 1.278,94.
O chefe da Unidade Estadual do IBGE, Rony Helder Cordeiro, explica que apesar de existir uma estimativa de rendimentos para o cargo de recenseador, o valor pode variar muito. “Depende da taxa de remuneração dos setores censitários e do número de unidades visitadas, questionários respondidos e pessoas recenseadas. Depende ainda do tempo que cada um terá para se dedicar à função. Um recenseador que tenha só os finais de semana livres talvez não alcance os mesmos rendimentos de outro que tenha a semana inteira para percorrer seu setor”.
Os cargos de ACM e ACS vão concorrer num mesmo processo, sendo que aos primeiros colocados caberá a vaga de ACM e, do segundo em diante, vagas de ACS. O nível de escolaridade para ambos é o ensino médio completo. Os primeiros vão gerenciar os Postos de Coleta, fazendo o controle e gestão dos recursos humanos e materiais. Também vão acompanhar e orientar a Coleta de Dados, coordenando o trabalho dos ACS’ e recenseadores. Já os ACS farão a supervisão da operação censitária junto aos recenseadores, exercendo também tarefas administrativas, como renovação de contratos e avaliação dos recenseadores.
Já para o cargo de recenseador é exigido o ensino fundamental completo. O chefe do IBGE no Pará ressalta que “o cargo de recenseador é fundamental para o Censo. É essa pessoa quem estará em contato direto com o público, representando o IBGE nos bairros e nas comunidades em cada município. São os recenseadores que vão, de domicílio em domicílio, entrevistar os moradores e armazenar os dados no Dispositivo Móvel de Coleta, que é um equipamento desenvolvido só para a coleta dos dados durante o Censo 2020”, explicou Cordeiro.
Candidatos a ACM e ACS pagarão taxa de R$ 35,80 para se inscrever, enquanto futuros recenseadores pagarão R$ 23,61. Inscritos para ACM e ACS farão provas no dia 17 de maio, com resultado previsto para 12 de junho. Para o cargo de recenseador, a prova deve ser no dia 24 de maio, com resultado previsto para o dia 03 de julho.
As inscrições para o PSS do IBGE estão abertas até o dia 24 de março e devem ser feitas pelo site www.cebraspe.org.br.
CENSO DEMOGRÁFICO 2020
A cada 10 anos o IBGE realiza o Censo Demográfico da população brasileira. O objetivo é conhecer em detalhe como é e como vive o nosso povo, gerando dados estatísticos oficiais que são fundamentais para o planejamento de ações do governo e da sociedade em geral.
O Censo Demográfico 2020 será a maior operação de recenseamento já organizada no país. Mais de 211 milhões de habitantes e aproximadamente 71 milhões de endereços serão visitados em 5.570 municípios brasileiros, com 6.100 Postos de Coleta instalados em todo o país. Só no Pará, serão 188 postos de coleta e mais de 2 milhões de domicílios visitados.
Para tanto, o IBGE deve contratar, em todo o país, 230 mil pessoas em caráter temporário, para os trabalhos de coleta de dados, supervisão, apoio técnico-administrativo e apuração dos resultados.
INDÍGENAS E QUILOMBOLAS
A população indígena brasileira vem sendo contada pelo Censo Demográfico desde 1991. Nos Censos de 2000 e 2010, as informações sobre esses povos foram aprofundadas gerando um banco de dados de relevância nacional e internacional sobre as características étnico-raciais dos indígenas no Brasil.
Em 2020, para ampliar a percepção e o retrato da diversidade nacional, o IBGE implementa uma inovação: o recenseamento das populações remanescentes de quilombos como grupo étnico. Além de cumprir o Decreto 8.750/2016, que trata dos direitos da população quilombola, essa medida visa ao atendimento de suas demandas por visibilidade nas Estatísticas Oficiais.
No Estado do Pará são estimados 19.972 domicílios em territórios quilombolas e 17.129 domicílios indígenas.
DADOS
Após a coleta das informações em cada domicílio, que será realizada nos meses de agosto, setembro e outubro, os dados preliminares deverão ficar disponíveis já a partir da segunda quinzena de dezembro de 2020. A partir do segundo semestre de 2021 até o início de 2023 todos os resultados serão apresentados no portal virtual do IBGE (ibge.gov.br) e em meio impresso.
Angela Gonzalez
Analista Censitária - Jornalista
Criado em 2020-03-11 11:03:51
Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) — com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) — estima que, no início de 2020, a soma de Restos a Pagar (RAPs) pendentes de repasses para os cofres municipais ultrapassa R$ 29,1 bilhões. Do total, R$ 20,974 bilhões (72%) são de valores não processados. Segundo relatório publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o total de Restos a Pagar inscritos no Orçamento Geral da União (OGU) em 2020 é de R$ 181,5 bilhões.
A entidade acompanha ao longo dos anos o volume de empenhos destinados aos Municípios e sem pagamento no exercício. Nos últimos 10 anos, 2016 alcançou o patamar mais alto, com R$ 38,15 bilhões de RAPs. Em comparação a 2019, quando o volume foi de R$ 33,77 bilhões, ocorreu uma queda de 13,8% em relação a 2020. No entanto, o estudo alerta que, nesse período, houve uma mudança de legislação e muitos empenhos de exercícios anteriores foram cancelados. Ainda assim, segue elevado, quase em R$ 30 bilhões, o valor que o governo federal deve aos Municípios em 2020.
Os Restos a Pagar (RAPs) são despesas empenhadas, mas não pagas até 31 de dezembro de cada ano. Eles estão relacionados aos estágios da despesa pública — empenho, liquidação e pagamento. A CNM destaca que os empenhos representam obras ou aquisições de equipamentos que foram validados pelos ministérios e que estão pendentes de verificação por parte do concedente ou em execução. Os processados é quando ocorreu a liquidação e apenas se aguarda o pagamento. Já os não processados, em tese, são de ações e obras que ainda não começaram, mas, na prática, cerca de 77% tiveram início no Município.
Assim, o presidente da CNM, Glademir Aroldi, ressalta o impacto negativo que o resto a pagar têm nos Entes locais. “A cada ano, vemos este volume enorme de recursos que foram prometidos, projetos que foram realizados pelos gestores municipais, mas que os recursos não chegam na ponta. Muitas obras estão paradas, os Municípios são processados pelas empresas por falta de pagamento e a população não recebe o serviço como deveria”, argumenta.
Por Estado, os Municípios de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os que possuem mais valores pendentes de pagamento, correspondendo a 23,3%. Mais de 90% dos RAPs destinados a Municípios se concentram em seis ministérios. Entre eles, os Ministérios da Educação, da Saúde e o da Integração Nacional somam mais de R$ 23,6 bilhões, ou seja, 79% do total.
A Confederação alerta para que os gestores fiquem atentos aos Restos a Pagar. Este é considerado um problema estrutural e preocupante. Os Municípios podem enfrentar problemas porque os recursos provenientes dos RAPs seguem um cronograma de execução política, com um volume muito maior de empenhos do que o valor equivalente em recursos reais para realizar efetivamente os pagamentos.
Da Agência CNM de Notícias
Criado em 2020-03-10 18:35:47
Empresas interessadas em participar da concorrência podem conferir o edital no site da CPH e no Compras Pará
A Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH) lançou, nesta segunda-feira (9), aviso de licitação para escolha da empresa que ficará responsável pela reforma e adequação no Terminal Hidroviário de Passageiros e Cargas do município de Alenquer, no Baixo Amazonas. A obra está orçada em R$ 3.826.610,51, com recursos do superávit do tesouro.
O aviso de licitação está publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), site da CPH e no site Compras Pará. As empresas podem conferir o edital no site da CPH e no Compras Pará. O pregão será presencial e na modalidade fechada, ou seja, cada empresa interessada apresenta uma única proposta para reforma. A data de abertura será dia 31 de março, às 9h, na sede da CPH. No aviso de licitação também consta data da visita técnica das empresas no terminal, marcada para o dia 25 de março.
Segundo o presidente da CPH, Abraão Benassuly, o terminal hidroviário estava interditado há 12 anos por problemas estruturais identificados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), órgão federal que regulamenta a construção e reforma desses espaços. O terminal hidroviário de Alenquer fica na orla da cidade, que é banhada pelo rio Surubiú.
"O terminal permaneceu interditado até o final de 2019. Após esforços junto à Antaq, conseguimos liberá-lo no final do ano passado. Foi quando o governador nos pediu para que encomendássemos um projeto de reforma e adequação. Nós encaminhamos este projeto para Antaq, que o aprovou e homologou para início das obras. Quem ganha com isso são os usuários do município e a economia local", explica Benassuly. O projeto executivo de reforma e adequação, com detalhes técnicos da obra, já está pronto na CPH.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2020-03-09 20:59:21
A partir do ano de 2020 os valores repassados dos recursos da saúde pelo Governo Federal para os municípios, estará relacionado a quantidade de pacientes cadastrados como usuários do Sistema Único de Saúde, além de outros indicadores.
O cadastro do cartão SUS é um dos fatores que influência no aumento dos valores recebidos para manter os serviços de saúde de atenção primaria em pleno funcionamento, por isso é tão importante fazer o seu cadastro.
O Mutirão de cadastro e emissão de cartão SUS acontecerá no próximo dia 14 de Março (sexta-feira) das 08h às 17h, na Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos - SEMSA. Serão necessários os seguintes documentos: RG, CPF, Certidão de Nascimento, além de comprovante de residência e contato telefônico atualizado.
Quem já realizou a atualização cadastral e já possui o seu Cartão SUS com inicio de número 7, não é necessário participar do mutirão, salvo se houver mudanças de endereço ou número de telefone para contato, neste caso, faz-se obrigatório o comparecimento para a atualização.
Fonte: Ascom/Pmo
Criado em 2020-03-09 17:33:56
Em sua sétima edição, a "VII Caminhada Uma Demonstração de Fé" acontecerá no período de 04 de junho a 06 de junho, quando os obidenses saem de Óbidos com destino a cidade de Alenquer, para prestigiar a festividade de Santo Antônio.
Com o objetivo de vencer os 156Km entre Óbidos – Alenquer, os obidenses que irão participar da Caminhada estão em fase de treinamento visando aprimorar o preparo físico, com caminhadas diárias, incluindo sábado e domingo. Segundo José Altair, os treinos estão programados para os seguintes percursos: Óbidos/Curuçambá/Óbidos, Óbidos Arapucu/Óbidos, Óbidos/Cipoal/Óbidos.
Na Caminhada de 2019, segundo José Altair, 30 pessoas participaram, mais a equipe de apoio: assessoria de imprensa, médico, enfermeira, cozinheiros, fisioterapeuta, massagista, distribuidores de água (02 motoqueiros) e equipe de evangelização, incluindo um padre.
Quem quiser participar das caminhadas de preparação é só procurar um dos organizadores da Caminhada com Fé, que tem os seguintes membros: Nivaldo Medeiros, José Altair, Ivaldo Ferreira e Nilce Canto.
As imagens seguintes são da caminhada Óbidos – Curuçambá – Óbidos, que aconteceu neste sábado, dia 07.
www.oidos.net.br – Fotos cedidas por José Altair
FOTOS.....
Criado em 2020-03-09 13:02:04
FELIZ DIA DAS MULHERES!
Nesta sexta-feira, 6, a Escola Municipal José Veríssimo realizou um evento homenageando as mulheres da comunidade escolar alusivo ao Dia Internacional das Mulheres, que é comemorado neste domingo, dia 8 de abril, com a participação de todos os alunos, professores, pais e a direção da escola.
As homenagens estendemos à todas as mulheres que são incansáveis, guerreiras, companheiras, profissionais, mães, esposas, amigas, corajosas... cujos adjetivos são infinitos para referenciar a...
MULHER
Mais do que ser brisa.
E ondular searas e flores.
Mais do que ser sol.
E inebriar o mundo de mil cores.
Acima do que já houve.
Do de que há e ainda houver.
Está a benção insuperável.
Extasiante e inigualável.
De ser tão somente MULHER!...
(Maria Filomena Ferreira)
Registramos algumas imagens das homenagens na escola José Veríssimo.
Feliz dia das Mulheres!
www.oidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade
FOTOS.....
Criado em 2020-03-08 10:12:19
Ibama e Fundação Palmares devem paralisar todas as atividades até que as nove comunidades atingidas (Arapucu, Muratubinha, Mondongo e Igarapé Açú dos Lopes e as comunidades ribeirinhas de Santíssima Trindade, Livramento, São Lázaro, Santa Cruz e Muratuba Grande) sejam consultadas nos termos da Convenção 169 da OIT.
O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) enviaram recomendação conjunta ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e à Fundação Cultural Palmares para que “se abstenham de emitir qualquer autorização ou licença” para a empresa Celeo Redes Brasil S.A, responsável pela construção de uma linha de transmissão de energia entre as cidades de Oriximiná, no Pará, e Parintins, no Amazonas. A obra vai causar impactos sobre nove comunidades quilombolas e ribeirinhas que até agora não tiveram o direito de consulta prévia, livre e informada respeitado.
“O empreendimento causa diversos impactos às comunidades, incluindo a possibilidade de aumento desordenado da população, alteração do cotidiano da população local, com ingresso de máquinas e circulação de pessoas estranhas, restrição de acesso dos moradores a determinados pontos, alteração da paisagem, das áreas de várzea e de planalto atravessadas pela linha de transmissão, mudança no padrão de uso e ocupação do solo, aumento de risco de contaminação de doenças transmitidas por insetos, entre outros”, diz a recomendação, enviada nesta quinta-feira (05).
Por esse motivo, as comunidades quilombolas de Arapucu, Muratubinha, Mondongo e Igarapé Açú dos Lopes e as comunidades ribeirinhas de Santíssima Trindade, Livramento, São Lázaro, Santa Cruz e Muratuba Grande devem ser ouvidas, nos termos da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que tem força de lei no Brasil e obriga a realização de consulta prévia, livre e informada em respeito ao direito de autodeterminação de povos tradicionais, como é o caso de remanescentes de quilombos e ribeirinhos amazônicos.
De acordo com a recomendação, a empresa deve paralisar todas as atividades referentes à construção da linha de transmissão e o Ibama e a Fundação Palmares devem se abster de emitir qualquer licença ou autorização à empresa. Caso já tenha sido concedida alguma licença, ela deve ser suspensa até a realização da consulta. O documento também esclarece que o processo de consulta deve ser conduzido pelo Estado brasileiro e nunca pelo empreendedor.
Ibama e Fundação Palmares têm prazo de 30 dias para se manifestar sobre o acatamento ou não da recomendação. Em caso de recusa a cumprir o que foi recomendado, tanto MPF quanto MPPA podem tomar medidas judiciais para proteger os direitos das comunidades.
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
Criado em 2020-03-07 00:42:52
Manter a identificação e a vacinação de um rebanho de gado é uma prática muito comum pelos pecuaristas da Amazônia. Aferra para marcar os animais, ajuda a identificá-los e no caso da vacina contra as várias doenças como: brucelose, aftosa, etc é uma forma de manter a boa sanidade do animal.
Quanto mais cedo a identificação começar, melhor. Além disso, cada animal deve ter seu próprio código. Isso parece simples, mas o manejo é bastante difícil e trabalhoso, sempre procurando manter o animal sem estresse e sofrimento desnecessário.
Assim, os proprietários da Fazenda Conceição, de propriedade do Sr. Francisco Pimentel, na costa fronteira de Óbidos, na Comunidade Santíssima Trindade, realizou a ferra e vacinação de seus animais, onde os vaqueiros das proximidades da fazenda ajudaram no manejo.
LEI
Segundo a Lei nº 4.714 é permitida a marcação de gado com ferro, mas é preciso seguir algumas regras, como o tamanho da marca e o local.
Fotos Vander N Andrade
Vejam as Fotos....
Criado em 2020-03-06 15:39:30
Em Óbidos, os municípios de Faro, Juruti, Oriximiná, Terra Santa devem participar.
Três audiências públicas serão realizadas no oeste do Pará para discutir e estabelecer o Pacto pela Educação do Campo com os municípios da região. A primeira será na próxima terça-feira, 10 de março, no auditório da Promotoria de Justiça de Santarém, a partir das 14h. A adesão dos municípios ao pacto deve contribuir para o enfrentamento aos problemas da estrutura e oferta na educação do campo.
A convocação é da 7ª Promotoria Agrária da 2ª Região e da 8ª promotoria da Saúde e Educação de Santarém. Na audiência de Santarém estão convidados os representantes dos municípios de Alenquer, Almeirim, Belterra, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Prainha.
O objetivo é divulgar, colher sugestões e discutir os termos do Pacto pela Educação no Campo na Região Oeste do Pará, que estabelece compromissos a serem observados pelos municípios para assegurar os direitos relativos à Educação do Campo. Podem aderir ao Pacto municípios, instituições Públicas, entidades da sociedade civil e movimentos sociais atuantes na defesa da educação do campo, entidades de Controle Social e Poderes Legislativos Estaduais e Municipais.
Em Itaituba a audiência será realizada no dia 12 de março, às 8h, no Auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed), na travessa 15 de Agosto, nº 169, centro. E em Óbidos, no dia 26 de março, às 9h, no auditório da Igreja Assembleia de Deus, na Tv. Lauro Sodré, 229. Em Itaituba, a abrangência é para Aveiro, Rurópolis, Trairão, Jacareacanga e Novo Progresso.
E em Óbidos, os municípios de Faro, Juruti, Oriximiná, Terra Santa devem participar.
O Pacto pela Educação do Campo estabelece compromisso aos gestores para assegurar a adequada oferta do ensino. Desde o ano de 2015 o MPPA atua na região, cobrando providências dos municípios da 2ª Região Agrária e do Estado, para enfrentamento da situação caótica da educação do campo, com extinção de escolas e baixa qualidade de ensino. Dados apresentados pelo Fórum Paraense de Educação do Campo apontam que entre os anos de 2014 a 2018, foram extintas 1.701 escolas em todo o estado do Pará, e 2 mil estão paralisadas.
FONTE: MP-PA - Lila Bemerguy
Criado em 2020-03-06 13:00:33
Registramos o aniversário de Maria Rita Siqueira de Paiva, filha de João Sinésio Gomes de Paiva e Renata Vasconcelos Siqueira, a festa aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores de Óbidos, onde a aniversariante, juntamente com seus pais recepcionaram seus amigos e familiares.
“Agradecemos a todos que dedicaram um pouco do seu dia para parabenizar um ano de vida da nossa filha. O carinho de todos vocês aqueceu nossos corações e tudo que desejaram para a minha filha amada, nós desejamos em dobro para vocês. Que a saúde, a felicidade abençoem a vida de todos nós e que nossa linda menina continue crescendo forte, saudável e feliz é tudo nós pedimos. Obrigada a todos vocês!”, comentaram Renata e Sinésio.
Fotos de Vander N Andrade
Vejam as fotos...
Criado em 2020-03-06 02:30:52
Há mais de duas décadas, em Óbidos, o grupo de Teatro Getsêmani vem se apresentando durante a Semana Santa e encenando a Via Sacra, numa verdadeira demonstração de fé. Para isso, durante meses antes da apresentação, o Grupo convoca os jovens atores e começam os ensaios.
Assim, nesta quinta-feira, dia 05, registramos algumas imagens do Grupo de Teatro Getsêmani, que está ensaiando no salão da Boate Stylus, nas terças e sábados, com os atores que participarão da Via Sacra 2020, como preparação para a apresentação.
Segundo informações, o primeiro ato do espetáculo será encenado na quinta-feira (09) santa a noite na Praça da Cultura. O segundo ato será apresentado na sexta-feira santa, dia 10.
Este ano cerca de 60 atores estarão encena a via sacra, com 15 pessoas de apoio, tem como coordenadores Direção de Lourdes Bentes e Evaldo Garcia
A encenação da Via Sacra que já faz parte do calendário cultural de Óbidos e tornou-se um dos eventos culturais bastante prestigiados pela população obidense, com a presença de muitos jovens, de dos Bairros da cidade de Óbidos, que há várias gerações vem se revezando nessa encenação.
www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade
Vejam as Fotos....
Criado em 2020-03-06 00:26:18
No Pará, 17 municípios não homologaram os dados entre eles, municípios do oeste do Pará: Belterra, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Terra Santa e outros.
Gestor municipal, como já divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), o prazo para homologar as informações do 6º bimestre de 2019 no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops) encerrou no último domingo, 1º de março. O Município que não conseguiu homologar ou descumpriu o que estabelece o art. 7º da Lei Complementar 141/2012 sofrerá a suspensão dos repasses federais de financiamento da saúde.
Vale lembrar que, além da inscrição do Município no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), há bloqueio das demais transferências voluntárias e constitucionais, a exemplo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Segundo levantamento da entidade, a região Sudeste lidera com 441 Municípios que não homologaram os dados do Siops, o que representa 34,78% do total de Municípios nessa condição. As regiões Sul (22,4%) e Norte (22,40%) aparecem em seguida.
Os cinco Estados com o maior número de Municípios sem homologação são: Goiás (59,63%); Minas Gerais (46,26%); Mato Grosso (40,37%), São Paulo (40,17%) e Paraná (38,62%). No portal do Siops, é possível verificar a situação do Ente quanto à entrega em tempo hábil dos bimestres de 2019. Nele, está disponível o Relatório de Entes Subnacionais com as Transferências Constitucionais Condicionadas.
Condicionamento
Outra sanção prevista na Lei Complementar 141/2012 aos Municípios que deixarem de aplicar o mínimo de 15% das suas receitas próprias em saúde é o condicionamento, que equivale a parcela de recursos financeiros que deixou de ser utilizada no setor. O valor é descontado em parcela única da conta do FPM e repassado para uma conta específica do Fundo Municipal de Saúde.
Se o seu Município está com recursos financeiros condicionados, é necessário repor no atual exercício o montante que deixou de ser aplicado em 2019 e ainda comprovar a sua efetiva aplicação no Siops utilizando as modalidades de aplicação 36, 46, 76 e 96. Confira as formas:
1. Condicionamento/redirecionamento das transferências constitucionais da União;
2. Condicionamento/redirecionamento das transferências constitucionais do Estado para o Município;
3. Depósito efetuado pelo próprio ente.
Ressalta-se que essa reposição deverá ser realizada mediante as contas abertas pelo Banco do Brasil para crédito de recursos provenientes de redirecionamento de transferências constitucionais. Acesse a relação das contas, por Município.
Para mais esclarecimentos, entrar em contato com a área técnica da Saúde da CNM pelo telefone (61) 2101-6000 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Da Agência CNM de Notícias com informações do Ministério da Saúde
Criado em 2020-03-05 12:07:53
*César Calderaro – MSc Engº.
A Amazônia Norte, para estas reflexões, são as terras centradas no Baixo Amazonas, dos vales dos rios Nhamundá e Tapajós, a oeste, aos vales do Jarí e Xingu, a leste; das fronteiras, nas cumeeiras do Planalto das Guianas, ao norte, até contrafortes do Planalto Central Brasileiro, ao sul. Nas suas partes centrais, estão os talvegues profundos (90 metros de calado) do leito de um verdadeiro “mar interior” conhecido como Baixo Amazonas, com seus Lagos Grandes e várzeas extensas e férteis, que se formam nas vazantes e nas cheias.
As cidades são, praticamente todas, ribeirinhas: Itaquatiara, Itapiranga, Urucajá, Parintins, Nhamundá, Juruti, Faro, Terra Santa, Oriximiná, Óbidos, Curuá, Alenquer, Monte Alegre, Prainha, Almerim, Laranjal do Jarí e tantas outras.
As suas terras agricultáveis e pastoráveis estão nas várzeas extensas e férteis, ao longo dos rios; nas chapadas do Planalto das Guianas, ao norte; e, ao sul, na transição para o Planalto Central Brasileiro. O seu potencial hidroelétrico é grande, pelos seus rios com muitas cachoeiras. Quando tais rios, que nascem no Planalto das Guianas, ao norte do Amazonas, estiverem cheios, os rios do Planalto Central, ao sul, estarão em estiagem; e vice-versa. Nessa região, foi identificada a existência um grande potencial mineral, especialmente: calcário, ferro, manganês, cobre, ouro, fosfato, caulim, níquel, sal-gema, pedras preciosas e outros. Através dela, poderemos ter acesso aos portos no Atlântico Norte. Existe um grande potencial turísticos: cachoeiras, campos gerais, complexos montanhosos, cavernas, águas medicinais, sítios arqueológicos, inscrições rupestres, rios e lagos piscosos.
Tudo praticamente inexplorados e isolados dos centros produtivos do Brasil Central e Nordestino.
A Grande Amazônica, pela sua imensa, intrincada e perigosa floresta, apesar de seus rios navegáveis, tem sido um decisivo obstáculo para a sua integração interna; e dela, com Brasil Central. Foi e é, também, o obstáculo que sempre distanciou do Brasil Central: a Bolívia, o Peru, a Colômbia, a Venezuela, a Guiana, o Suriname e a Guiana francesa, cujas populações, ainda hoje, estão concentradas nas orlas do Mar do Caribe e do Oceano Pacífico.
Assim, pelas imposições da geografia, a integração entre os estados amazônicos e destes com Brasil Central e Nordestino, dar-se-á pelas estradas e rios, com entroncamentos intermodais no Baixo Amazonas, no quadrilátero formado por Santarém, Óbidos, Oriximiná e Juruti. E, aí, destacam-se as cidades de Santarém e de Óbidos, pelo seu porto.
A Integração incipiente tem sido pelos rios, o que exige muito tempo, pois são rios longos e com muitas curvas, mais adequados para cargas. Porém, para pessoas e riquezas leves, é muito mais apropriada, por estradas e por aeronave, para que se possa trafegar com liberdade e em tempo; sobretudo, no mundo moderno, em que o tempo é um fator cada vez mais preponderante.
Os seus maiores núcleos humanos, com centros políticos, econômicos, psicossociais e tecnológicos, são as Capitais dos Estados: Belém, Manaus, Boa Vista, Macapá, Rio Branco e Porto Velho. Nestas capitais, concentra-se a maioria da população dos seus estados; com exceção do Pará, cuja população é bem distribuída pelo Baixo Amazonas, pelo Nordeste e pelo Sul do Estado.
1) Belém percebe e atua melhor na área metropolitana, na zona do Salgado Bragantino e no Marajó; olha para o Nordeste do Brasil, pela BR-316; e, para o Sul do Brasil, pela Belém-Brasília. E, muito para a Europa e EUA. Hoje, volta-se, também, para a Ásia. As distâncias restringem muito as ações de governo do Pará no Baixo Amazonas.
2) Manaus olha para o Norte, pela BR 174; para o Oeste, pelo Solimões e seus afluentes; e, para o Sul, pelo Madeira, hoje, hidrovia de intenso movimento. A BR-319 Porto Velho-Manaus, importante rodovia, terá que ser praticamente refeita. Por imposição da geografia, Manaus muito pouco percebe e influencia o Baixo Amazonas.
3) Boa Vista olha para Manaus e para a Venezuela, está isolada e com pouca terra para se desenvolver.
4) Macapá, mesmo isolada, por estar próximo do Atlântico e de Belém, integra-se melhor ao Brasil do Nordeste e do Sul. Seus portos podem vir a ser os melhores portos do Brasil para exportações para a Ásia e para Europa, pelas suas posições geográficas e profundidades. Faz fronteira com a Guiana da França.
A questão de humanização da Amazônia está ocorrendo de maneira veloz, desordenada e desregulada, faz décadas; na verdade, faz séculos. Constata-se que grande parte de sua população é pobre; e que, a sua pobreza de conhecimento e de recursos materiais, bem se vê, é a causa preponderante do desmatamento, das queimadas e da destruição da floresta. A melhor maneira de combate-las é eliminando a miséria de conhecimento e de recursos materiais, na região.
São preponderantes os debates sobre as Ações Reguladoras objetivando o Comando e o Controle: (1) das terras (fundiária); (2) dos madeireiros; (3) dos garimpeiros; (4) da agricultura e pecuária; também, na várzea; (5) da utilização das Terras “Indígenas” e “Quilombolas”; (6) da excelência de uma Escola do Ensino Básico, por Município ribeirinho; (7) da excelência de uma Hospital Básico, por Município; e (8) da questão do Estado do Baixo Amazonas (Veja Getúlio que, inicialmente, criou Territórios).
As cartas obtidas por satélite fornecidas pelo CENSIPAM mostraram-nos, com nitidez, que já existem densas “malhas de estradas”: em volta dos núcleos humanos centrados nas Capitais; e entre os municípios ribeirinhos do norte do Rio Amazonas. Muitas são picadões carroçáveis, ou aberturas de chão batido, ou com leitos de asfalto esburacados. Existem, também, as estradas vicinais que ligam as fazendas de agricultura e pecuária das várzeas às das terras firmes, para que se possa fazer o manejo do gado e escoamento agrícola, durante as enchentes e vazantes.
As densas “malhas de estradas”, na Amazônia Norte e no Baixo Amazonas, são cinco, todas fruto das sagas da brasilidade local:
(1) Em Boa Vista-RR: a sua malha de rodovias tem como eixo a BR-210, que ruma para sudeste de Roraima, adentrando o Pará em busca do vale do Trombetas, onde está Oriximiná, no Pará.
(2) Em Manaus-AM: a estrada BR-363 direciona-se para Itacoatiara, passa por Itapiranga e chega perto de Nhamundá, na fronteira do Amazonas com o Pará.
(3) Em Macapá-AP: a sua estrada AP-156, que vem de Caiena, passa por Clevelândia e chega a Macapá, de onde dirige-se para oeste, chegando até Laranjal do Jari, na fronteira do Amapá com o Pará.
(4) No Pará, a PA-254 liga as cidades ribeirinhas de Faro, Terra Santa, Oriximiná, Óbidos, Alenquer, e Monte Alegre, na margem norte do Rio Amazonas, no Pará, com suas vicinais, indo da fronteira do Amazonas com o Pará até próximo da fronteira do Pará com o Amapá.
(5) De Santarém, a BR 163, agora, asfaltada, na margem sul do Rio Amazonas, atravessa o Brasil do sul ao norte, indo até o Rio Grande do Sul. Logo ao sul de Santarém, esta BR-163 cruza com a BR-364, Transamazônica, que, para leste, vai aos centros produtivos de Marabá e do Brasil Nordestino; e, para oeste, chega às fronteiras com a Bolívia e Peru. Em Santarém, a mesma BR-163 cruza, também, com o rio Amazonas, no qual se navega, de oeste a leste, todo o Brasil.
Santarém centraliza o polo que forma com Óbidos, Oriximiná e Juruti, que, pelas suas privilegiadas posições, centralizam o Baixo Amazonas, na Amazônia Central, e que, com o tempo, tende a ser o grande entroncamento de integração: entre os próprios Estados Amazônicos; destes, com Brasil Central e Nordestino; e deste, com os Países Amazônicos, nossos irmãos vizinhos, na América do Sul.
Percebe-se, ao ver esta carta, que os “Eixos” das “malhas de estradas” que existem em volta de Boa Vista, Manaus, Amapá, todos já estão bem próximos do “Eixo” BR-254, no norte do Rio Amazona, ao qual, por certo, podem ser ligadas, em pouco tempo e com muito baixo custo.
Propõe-se: (1) a ligação da AP-156 (Macapá), da BR 210 (Boa Vista) e da BR-363 (Manaus), cada um desses eixos, com a PA-254 (Pará); (2) a melhoria desses eixos; e (3) a consolidação da transposição, por Balsas, entre a PA-254, em Santana do Tapará, na margem norte do rio Amazonas, e a BR-163, em Santarém, na margem sul.
Essa integração trará incremento no comércio, na agricultura, na pecuária, na verticalização da produção, na cultura, na distribuição do conhecimento, na saúde e na segurança, em toda a Amazônica Norte e no Baixo Amazonas, tanto nas várzeas como nas terras firmes.
Assim, os cidadãos de Roraima, Amazonas, Amapá e as cidades ribeirinhas do Baixo Amazonas, ainda isoladas, poderão integrar-se entre si e aos centros produtivos do Brasil Central e Nordestino, movimentando as suas riquezas de “porta a porta”, em toda a Nação.
Como os brasileiros, que vivem nessa região, podem ser tão “pobres” e com tanta “miséria, se vivem em cima de tanta riqueza? A quais grupos de brasileiros e de estrangeiros interessa isso? Quanta crueldade!
Temos que rever os paradigmas que visam impedir que criemos riquezas e substituí-los por premissas reais, para que estas riquezas possam ser postas na educação, saúde e segurança.
A sabedoria e a prudência têm que se sobrepor aos interesses de grupos, de partidos e de ideologias.
*Uma retribuição às várzeas do Paraná da Dona Rosa e do Lago Grande, no Baixo Amazonas, onde fui criado e cujos afetos, até hoje, são meus paradigmas.
*César Calderaro - M Sc Engº: Criado no Paraná da Dona Rosa, no Baixo Amazonas. É Mestre em Ciência de Engenharia, Gerente de Projetos de Engenharia e Gestor de Política e Estratégia. Foi Professor Universitário e coordenou projetos de pontes e estradas na Amazônia. Casado, quatro filhos e dez netos.
Criado em 2020-03-04 19:17:21
Durante dois dias, 28 e 29 de fevereiro, no Estádio Arizão, em Óbidos, foi realizado o 10° Torneio Aberto do Interior promovido pela Prefeitura de Óbidos, através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer – Semel, do qual participaram 34 equipes que se enfrentaram nas disputas durante os dois dias.
A Abertura aconteceu na sexta-feira, dia 28, com a presença de secretários municipais e do Prefeito de Óbidos Chico Alfaia, quando os times das regiões de várzea e terra firme se apresentaram, dando assim início do certame.
Nesta nova Edição do Torneio, o grande campeão foi o time do Flamengo da comunidade Jerusalém, que conseguiu vencer o certame depois de disputar o título com as 34 equipes que participaram do torneio.
Contexto
O Torneio Aberto do Interior surgiu na década de 70, durante a administração do ex-prefeito Haroldo Tavares, o qual era realizado no Estádio General Rego Barros, onde é hoje a Praça da Cultura, sendo que nessas edições, mais de 100 clubes participavam do torneio que eram realizados em dois dias. Participavam, não só times do município de Óbidos, mas de outros municípios da região do Oeste do Pará.
www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade
VEJAM AS FOTOS....
Criado em 2020-03-02 23:18:31
O Diretor Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA – Campus Óbidos, no uso de suas atribuições legais, torna pública a realização do Processo Seletivo – 1ª Edição de 2020, para Curso Técnico em Informática, curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na forma de oferta Integrada – PROEJA, modalidade de ensino presencial, para preenchimento de 40 (quarenta) vagas para ingresso no 1° semestre de 2020.
O processo seletivo para o Curso será por ordem de inscrição e sistema de cotas. As vagas do curso são destinadas a candidatos concluintes do Ensino Fundamental ou equivalente com idade mínima de 18 anos no ato da inscrição.
O período de inscrição acontecerá de 02/03/2020 até 13/03/2020, quando o(a) candidato(a) deverá realizar sua inscrição presencial das 08h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, exclusivamente no seguinte local: IFPA Campus Óbidos, situada à Rodovia PA 437, Km 02, S/Nº, município Óbidos-PA. Não haverá cobrança de taxa de inscrição.
As informações referentes à inscrição, seleção, resultado e matrícula, bem como toda e qualquer alteração deste Edital serão publicadas no site www.obidos.ifpa.edu.br, e nos quadros de avisos localizados no interior do Campus Óbidos.
Criado em 2020-03-02 15:12:28
Colheita da juta em Alenquer deve chegar a 55 toneladas este ano e é o único que produz sementes de juta no Brasil
Famílias ribeirinhas de várias comunidades de Alenquer, no Baixo Amazonas, devem colher, até o final de março deste ano, mais de 55 toneladas de juta, cuja fibra serve como revestimento interno de automóveis e como substituto do gesso na construção civil. O trabalho no município começou em 2017, a partir de iniciativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), em parceria com sete comunidades locais.
O município de Alenquer é o único que produz sementes de juta no Brasil, com capacidade para exportação. A atividade com a fibra vegetal tem grande potencial lucrativo e de complemento de renda para as 38 famílias envolvidas no processo de plantio e colheita. Toda a produção é enviada para a Companhia Têxtil de Castanhal (CTC), cuja demanda é crescente.
Com a alta procura do mercado, a Emater local trabalha para envolver mais comunidades e aumentar a área de plantio, como explica o técnico em Agropecuária Waldomiro Ferreira.
“Como o plantio de fibra na várzea se dá no período de vazão das águas dos rios, entre os meses de agosto e setembro, e no período de invasão das águas, dezembro, os agricultores conseguem trabalhar com duas safras por ano, por isso a Emater local realiza trabalho constante com as comunidades para que os jovens, por exemplo, possam estar inseridos neste processo” - Waldomiro Ferreira, técnico em Agropecuária.
As áreas de plantio nas comunidades somam 19 hectares, sendo que a média de produção de cada um chega a 3.500 toneladas. As comunidades envolvidas são: Suribimiri de baixo, Suribimiri de cima, Subiaçu, Arapiri, Centro do Arapiri, Urucurituba e Salvação, esta última com previsão de colheita de 22 toneladas da juta.
Cada imóvel possui cerca de 0,5 hectares de área plantada, com ciclo curto de três meses para colher, sendo que cada família recebe aproximadamente R$ 4 mil, o que totaliza R$ 154 mil no montante total. Na elaboração do projeto de resgate da cultura da juta, a Emater contou com a parceria da CTC da Prefeitura Municipal de Alenquer.
“A boa notícia é que esse resgate está sendo reconhecido. Vamos iniciar parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Banco do Brasil, que acompanhou o início da primeira colheita”, complementa Waldomiro.
Planta
A juta é uma planta utilizada como matéria-prima na indústria de sacaria, sendo de grande importância nesse segmento. As fibras secas também são utilizadas em algumas indústrias moveleiras, que empregam tecidos feitos com a juta como revestimento rústico, entre outras aplicações.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2020-03-01 15:21:07