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No mês de março, na comunidade do Bacabal, a FUNTEC foi escolhida como instituição gestora do Fundo Quilombola por representantes de sete territórios quilombolas que já aderiram à construção do Plano de Vida e do Fundo Quilombola, com apoio da Arqmo.
Apresentar a instituição escolhida, este foi o objetivo da reunião realizada na comunidade Serrinha, no território Área Trombetas (Acorqat). A reunião contou com a presença de representantes das associações do Erepecuru (Acorqe), Ariramba (Acorqa), Água Fria (ACRQAF), Boa Vista (ACRQBV), Alto Trombetas I (Mãe Domingas), Área Trombetas (Acorqat), além da Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos de Oriximiná (Arqmo).
O coordenador administrativo da Acorqat, Silvano Silva dos Santos, explicou o processo de escolha da instituição gestora. Silvano foi enfático ao dizer que a participação de todos na tomada de decisões deve ser sempre respeitada. “Essa construção tem que ser feita como nós queremos e não empurrada de qualquer jeito e a gente sabe que existem leis e que a gente não vai poder burlar, mas o importante é a gente construir segundo o que a gente necessita”.
Rogério Pereira, membro do Conselho Diretor da Arqmo, frisou o papel da associação na construção tanto do Plano de Vida quanto do Fundo Quilombola. “O papel da Arqmo é o de articulação, há dois anos estamos tentando criar algo novo dentro do território e hoje as comunidades sabem o que querem. Nós já batemos o martelo e agora quem virá fazer gestão não virá para passar ordem e o importante é que os sonhos da nossa comunidade possam ser realizados”.
Em março, após consulta aos territórios, a instituição gestora escolhida foi a Funtec (Fundação de Tecnologia Florestal e Geoprocessamento), instituição fundada em 1998 em Brasília-DF com o objetivo de apoiar alguns projetos ambientais, bem como o laboratório de produtos ambientais do Ibama. A Funtec será responsável por gerir os recursos captados para execução do Plano de Vida. “A Gestão garante que estes recursos sejam utilizados da melhor maneira possível, e que gerem independência para as comunidades para que eles sejam utilizados para melhorar a qualidade de vida e pra isso nós precisamos estabelecer uma relação de confiança e transparência que são essenciais para este desenvolvimento”, frisou Angelo de Sousa Santarlacci, diretor da Funtec.
O Fundo Quilombola faz parte das ações do Eixo quilombola, ele é um mecanismo financeiro construído colaborativamente para que os territórios possam receber recursos para subsidiar as ações aprovadas no Plano de Vida. Apresentação da instituição gestora e a construção do Manual consolidam esse processo. “Estes são os últimos passos antes do fundo começar a funcionar e beneficiar as comunidades. O manual dá todas as regras e detalhes de como o Fundo vai funcionar, ele é o documento de referência assim como o estatuto é o documento de referência das associações. O manual estabelece todo o funcionamento do fundo, por isso é muito importante que seja construído de forma colaborativa, com a participação de todos”, finalizou o consultor do Programa Territórios Sustentáveis, Bruno Gomes.
Além da construção do Plano de Vida e Fundo, o eixo Quilombola atua com o trabalho de levantamento socioeconômico com uso do ODK (Open Data Kit), em parceria com a Google Earth Outreach e Usaid dentro do Programa Novas Tecnologias e Comunidades Tradicionais, mapeamento colaborativo dos territórios com uso do Google Terra, fortalecimento institucional por meio de capacitações das associações que representam os territórios, oficinas em comunicação e tecnologia voltadas aos jovens quilombolas, além da facilitação da comunicação das associações de base com o Instituições privadas e públicas por meio de antenas de internet nos oito territórios quilombolas de Oriximiná.
O Programa Territórios Sustentáveis é uma iniciativa que visa contribuir para a construção de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável nos municípios de Faro, Terra Santa, Oriximiná nos eixos Gestão Pública, Gestão Ambiental, Desenvolvimento Econômico, Capital Social e Quilombola. O programa terá duração de quinze anos e é fruto da gestão integrada na Amazônia de três organizações sociais, Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte.
FONTE: Territórios Sustentáveis
Criado em 2018-05-09 21:41:05
A Catedral de Senhora Sant´Ana, sempre traz boas lembranças para os obidenses. As missas aos domingos, depois a Praça de Sant´Ana dando infinitas voltas; a festividade de Sant´Ana no mês de julho, Semana Santa, em fim, uma série de atividades inerentes a religião Católica. Entretanto a primeira comunhão é uma das atividades que deixa recordações profundas no jovem cristão, principalmente pelo fato de ter que confessar e receber a sagrada eucaristia pela primeira vez.
A preparação começa muito antes. Para os cristãos receberem a Primeira Comunhão, primeiro eles têm que saber e compreender alguns princípios e conhecimentos fundamentais da Igreja, portanto para realizar a primeira eucaristia é necessário que o catequizando realize um curso preparatório e cumpra todas as etapas preliminares até chegar o dia da cerimônia e receber a primeira eucaristia.
Assim, neste domingo (6), 52 jovens obidenses realizaram a primeira comunhão na Catedral de Sant´Ana, onde foi realizado uma missa celebrada pelo Pedre Davenir, seus parentes e familiares estiveram presentes e presenciaram a cerimonia da primeira eucaristia, mantendo a tradição secular da Igreja Católica.
Primeira comunhão
É uma celebração, cerimônia religiosa de algumas denominações cristãs, nomeadamente da Igreja Católica Romana, em que os cristãos participantes desta cerimônia recebem pela primeira vez o Corpo e Sangue de Cristo sob a forma de pão e vinho, respectivamente. Esta celebração também se chama de Primeira Eucaristia visto que os participantes recebem pela primeira vez o sacramento de Eucaristia. Após esta cerimônia, eles passam a poderem receber a Eucaristia, uma das celebrações centrais da Igreja Cristã.
Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2018-05-08 20:08:09
O Hospital “Dr. José Benito Priante”, em Óbidos, foi inaugurado em 10 de maio de 2012, depois de alguns anos já construído e com muita polêmica por não estar funcionando, pois o mesmo não havia sido equipado. Inaugurado, começou a realizar atendimento de urgência e emergência, pronto atendimento 24 h, como é feito até hoje.
Nesta sexta-feira, dia 04, a Secretaria de Saúde de Óbidos, que tem como secretário o Sr. Moisés Portela, com a presença do Prefeito de Óbidos, Chico Alfaia, entregaram o primeiro bloco do Hospital à População todo reformado, que há algum tempo vinha passando por uma reforma.
“Ficamos muito emocionados em estar trazendo de volta os atendimentos nesse Pavilhão todo reformado, trazendo melhor qualidade nos serviços dos profissionais e melhor atendimento para a população”, comentou o Secretário Moisés Portela.
Segundo Portela, o serviço realizado foi uma parceria entre a Secretaria de Saúde com poio da Prefeitura, a través da Secretaria de Infraestrutura e a Igreja dos Mormos, projeto “Mão que Ajudam”, que participaram efetivamente na reforma do Hospital.
Referente ao funcionamento do Hospital 24h, como é conhecido, Portela informou que haverá mudanças dos serviços e que haverá readequação desses serviços. “Nós traremos o Cartão do Sus aqui pra frente para ser atendido no balcão, aumentamos o número de leitos que nós tínhamos, levamos alguns serviços para o segundo bloco, trazer a farmácia para o primeiro bloco, fazendo os ajustes necessários”, informou o Secretário.
O Nome do Hospital
O hospital recebeu o nome do ilustre obidense Dr. José Benito Priante, que foi médico, professor da escola Agrícola Manoel Barata, professor da UEPA, onde labutou até pouco tempo de sua morte, além de ser escritor de crônicas para jornal e é autor de um livro “Pegadas do Meu Caminho”.
www.obidos.net.br – Fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2018-05-08 18:17:50
No dia 28 de abril de 2018, aconteceu o Enlace Matrimonial de Giselle Barros Carvalho e Márcio Greyck de Sousa Carvalho, a cerimônia foi realizada nos altos do Hotel Samar, em Óbidos. O reverendo, pastor Atilano de Souza Valente foi e celebrante do enlace, e logo após o termino da cerimônia, um delicioso jantar foi servido aos convidados e familiares. Desejamos um caminho de muitas felicidades aos noivos.
Fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2018-05-08 02:37:59
Parabenizamos Delcimar Valente pelo seu aniversário que foi comemorado juntamente com seus amigos. A festa aconteceu no Terraço Bandeira Branca e foi organizada por Narciza Siqueira, onde receberam seus convidados.
Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2018-05-07 19:12:11
A peregrinação de Sant´Ana em Belém do Pará encerrou neste sábado, dia 18, com uma missa na Basílica de Nazaré, que iniciou as 17h, onde reuniu os obidenses e amigos devotos de Sant´Ana, que foram prestigiar a missa e a confraternização de despedida da padroeira dos obidenses.
A Coordenação da peregrinação de Sant´Ana informou que durante a peregrinação cerca de 80 famílias foram visitadas no período de 19/04 a 04/05, emocionando os obidenses que há muito tempo não visitam Óbidos e que tiveram a oportunidade de receber a imagem da padroeira em suas residências.
Logo após a missa, aconteceu na Casa de Plácido, um bingo e vários leilões comandados por Josineide Teixeira (Jota), Aldinha, Evander, Rosicleia e outros, sendo que o maior prêmio do Bingo, uma Bicicleta, foi bingada pelo Sr. Candinho e Nilça Pinto.
Quanto a peregrinação, Aldinha Simões comentou: “A equipe de peregrinação está de parabéns. O encerramento foi um sucesso. Uma noite perfeita, ao lado de pessoas maravilhosas. Só alegria e descontração, bem do jeitinho dos obidenses. Parabéns equipe.. Que Santana abençoe vocês imensamente”.
A Festividade de Senhora Sant´Ana acontece sempre no mês de julho, sendo que este ano ocorrerá no período de 08 (dia do círio fluvial) a 26 (dia do encerramento da festa).
Registramos algumas imagens da Missa na Basílica (01) e da confraternização na Casa de Plácido (02).
www.obidos.net.br – Fotos de Eulice Canto
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Criado em 2018-05-07 00:00:00
Em conversa com Suzan Treice Alves Soares, Coordenadora do Grupo de Jovens denominado JFC do Bairro São Francisco, em Óbidos, nos contou que os jovens que participam do Grupo de Teatro e Dança e aliados a jovens que frequentam a Praça do Bairro e percebendo que a mesma estava precisando de algum tipo de ação que pudesse melhorá-la, resolveram coletivamente e independente do poder público, tomar a iniciativa de executar a ação de limpeza, conservação, pintura do espaço público, cujo mesmo, já precisava de uma ação nesse sentido há bastante tempo, o que não acontecia. Essa ação aconteceu no dia 1º de maio, dia do trabalhador.
Portanto, a nosso ver, um grupo de 40 jovens trocaram ideias entre eles e decidiram executar a ação de voluntariado, visando se ajudar e beneficiar toda a Comunidade do Bairro de São Francisco favorecendo a valorização do lazer e beneficiando a todos.
A jovem Emanuela Monteiro nos informou que saiu de Óbidos há algum tempo devido a falta de emprego e até Escolas para que pudesse obter a formação no curso que queria, mas que resolveu voltar para esta terra… Sobre a praça, nos informa que “queremos mostrar para a população que podemos fazer ações e não apenas esperar pelo poder público, que as outras pessoas de outras comunidades podem fazer também e que o interesse é que beneficie toda a Comunidade”.
A jovem Naiane Queiróz Tavares, Vice Coordenadora do Grupo JFC, nos disse que “fazemos porque é onde, nós jovens, mais convivemos e queremos um lugar limpo, organizado e para termos uma cidade melhor, para atender aos interesses da nossa Comunidade”.
Quando perguntamos sobre qual será o próximo passo, a resposta foi: “agora, após esta ação, pretendemos jogar o lixo e buscar novas ideias para ação do Grupo JFC”.
Portanto, não se trata de uma ação a partir do poder público, se trata unicamente de uma ação coletiva que partiu de um grupo de jovens interessado no seu bem estar e do bem estar da Comunidade, do Bairro. Assim, todos aqueles que direta ou indiretamente colaboraram, para que a ação dos jovens fosse executada, não pode, nem deve tirar o brilhantismo da ação deles, porque foi deles a iniciativa, foram eles que propuseram, até mesmo porque o espaço estava, assim como muitas praças estão, abandonadas pelo poder público e principalmente pelos pseudos fiscalizadores.
Por Márcio Rubens
FONTE: www.fivelando.com.br - Fotos de Márcio Rubens
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Criado em 2018-05-06 22:50:19
A construção do Plano de Vida no quilombo de Água fria foi realizado no mês de outubro de 2017 e a entrega do kit de energia solar marca a consolidação de uma das demandas apresentadas pela comunidade
Definir metas para estabelecer melhoria da qualidade de vida dentro de um território, este é apenas um dos objetivos do Plano de Vida, uma ferramenta colaborativa construída a partir das demandas da comunidade que visam o desenvolvimento territorial sustentável de forma integrada e que na tarde deste sábado, 05 de maio, foi concretizado na temática fortalecimento institucional, com a entrega de um kit de energia solar, adquirido após a demanda apresentada pela comunidade durante a construção do seu Plano de Vida, concluído no final de outubro de 2017.
A entrega do kit de energia solar foi realizada pelo Programa Territórios Sustentáveis, no Eixo Quilombola, em parceria com a Arqmo, a Associação das comunidades Remanescentes de Quilombo de Oriximiná. “A entrega representa um sonho, uma melhoria na qualidade de vida pela comunicação da comunidade com o mundo. A internet antes era coisa de rico e hoje aqui no quilombo a gente consegue o acesso e a esperança é que logo seja realidade nas outras associações”, enfatizou Claudinete Colé, presidente da Arqmo que acompanha a construção do Plano de vida nas sete associações que aderiram à iniciativa.
Para a ACRQAF a implantação do kit de energia solar sinaliza a chegada de um novo tempo uma vez que a comunidade passará a ter acesso à internet 24h, uma ferramenta indispensável para a comunicação da comunidade que antes era realizada somente quando era ligado o gerador de energia da comunidade. “A chegada da placa de energia solar é algo muito importante, antes a gente ficava na indecisão se teria como ligar o gerador, a gente gastava em média até 5 litros de diesel para não deixar descarregar, e agora com a placa a gente acredita que vai ter energia de qualidade e também economia financeira”, declarou a coordenadora administrativo da ACRQAF Sebastiana Carmo.
A facilitação da comunicação das associações de base com as Instituições públicas e privadas por meio de antenas de internet nos oito territórios quilombolas de Oriximiná faz parte das ações do Eixo Quilombola. “Em abril de 2017 nós iniciamos a implantação das antenas de internet nos oito territórios, sendo que nas instalações na época foi reivindicado pelas associações o Kit de energia solar para que eles tivessem acesso 24 h. Essa é uma conquista da comunidade de Água Fria que surgiu dentro do Plano de Vida, é uma demanda das outras associações também e faz parte da temática do fortalecimento institucional”, Frisou Hildeberto Lages, consultor do Territórios Sustentáveis.
No Eixo Quilombola as ações seguem com o trabalho de levantamento socioeconômico com uso do ODK (Open Data Kit), com o Programa Novas Tecnologias e Comunidades Tradicionais, em parceria com a Google Earth Outreach e Usaid, Mapeamento Cultural e de uso do Território (Plataforma Google Earth), fortalecimento institucional por meio de capacitações das associações que representam os territórios, oficinas em comunicação e tecnologia voltadas aos jovens quilombolas.
O Programa Territórios Sustentáveis é uma iniciativa que visa contribuir para a construção de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável nos municípios de Faro, Terra Santa, Oriximiná nos eixos Gestão Pública, Gestão Ambiental, Desenvolvimento Econômico, Capital Social e Quilombola. O programa terá duração de quinze anos e é fruto da gestão integrada na Amazônia de três organizações sociais, Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte.
Fonte: Martha Costa – Assessora de Comunicação da Ecam
Criado em 2018-05-06 21:02:26
Em meio à crise financeira que ainda afeta os municípios do Pará mais uma notícia chegou para abalar as contar públicas das Prefeituras do estado. Os 15% restantes da integralização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) que não foram depositados no ano passado foi liberado apresentando ajustes negativos, notícia que comprometeu diretamente no orçamento das Prefeituras. Os valores foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) do último dia 27 de abril, por meio da Portaria 385/2018.
O ajuste consiste na diferença entre os valores da receita estimada do Fundo e da receita efetivamente arrecadada no ano anterior. Em 2017, por exemplo, a receita realizada foi de R$ 146,3 bilhões, valor 3,5% maior do que havia sido estimado. Em consequência, o valor mínimo nacional por aluno/ano dos anos iniciais do ensino fundamental urbano, anteriormente estimado em R$ 2.926,56, chegou a R$ 3.045,99, equivalente a 4,08% a mais.
Lembrando que a complementação da União ao Fundeb inclui os 10% do total do que deveria ser destinado à integralização do piso salarial dos professores da educação básica que, entretanto, têm sido redistribuídos igualmente pela matrícula.
Dos nove estados beneficiados com a complementação da União ao Fundeb, apenas seis tiveram ajuste positivo. São eles: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Os outros três Estados como Amazonas, Maranhão e Pará, tiveram ajustes negativos em suas contas.
Providências
Os municípios paraenses tiveram um prejuízo total de R$ -169.620.848,26. Do montante R$ -488.597.430,85 são de ajuste da complementação da União ao Fundeb e R$ 318.976.582,59 correspondem à complementação para auxílio do pagamento ao piso do magistério.
Segundo informações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) o fator de influência foi a arrecadação própria ter sido maior do que a estimada. Dessa forma, não houve necessidade de complementação, mas para a Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep), esse não foi o único fator de influência e a entidade entende ser injusto que o débito aconteça de uma única vez.
Segundo o presidente da Federação da Famep e prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, os prefeitos não foram notificados de que o valor seria cobrado de uma vez o que prejudicou ainda mais as finanças dos municípios. “O aviso foi publicado no DOU e três dias depois já retiraram o dinheiro das nossas contas”, informou.
O presidente está em Brasília, onde já protocolou um ofício para ser entregue ao ministro da Educação, Rossieli Soares, solicitando que a medida possa ser revista. “Além da notificação nós queremos que o Ministério faça ainda um parcelamento desse recurso, porque eles dizem que nós recebemos a mais, mas nós nem sabemos como é feita essa conta, por isso exigimos mais transparência. Para isso pedimos o apoio da nossa bancada federal para ser parceira das Prefeituras nesse momento. Precisamos da sensibilidade do governo federal com os municípios. Não dá para ser dessa forma”, complementou.
Os prefeitos relatam prejuízos em suas contas. “É uma situação de desespero, não sabemos mais o que fazer, porque somos nós que ficamos na ponta recebendo os questionamentos da população”, disse Edilson Carvalho, prefeito de São Geraldo do Araguaia.
FONTE: Famep
Criado em 2018-05-05 13:46:05
Até 09 de maio, adolescentes de 16 e 17 anos podem tirar o título de eleitor e participar das eleições para Presidente da República, Governador e Deputados Estaduais e Federais.
Despertar o interesse da juventude pela democracia como forma de garantir os direitos humanos de crianças e adolescentes é um dos focos do projeto Selo UNICEF. Para tanto, o Fundo das Nações Unidas pela Infância (UNICEF) está estimulando os municípios da Amazônia Legal a desenvolverem ações que sensibilizem adolescentes de 16 e 17 anos para a importância do voto.
A atividade surge a partir de uma parceria entre a Justiça Eleitoral e o UNICEF, que tem, entre os objetivos, aumentar o voto desse público, para o qual a participação no pleito eleitoral é facultativa. Até próximo dia 09 de maio, os jovens nessa faixa etária podem tirar o documento e votar nessas eleições. Muitos, contudo, desconhecem essa informação ou não reconhecem a importância de seu voto.
Eleitorado - No Pará, até março deste ano, mais de 90 mil adolescentes de 16 e 17 anos estão aptos para participar do processo eleitoral, segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral. Isso corresponde a 1,67% do eleitorado total do Pará que é de 5.608.994 eleitores.
Considerando que esse público de 16 e 17 anos no estado representa 4% da população (dados do Censo 2010), é preciso dobrar o número de eleitores adolescentes para que possamos dizer que a juventude conseguiu fazer com que sua voz tenha reflexo nas urnas.
Nas eleições de 2016, segundo o TSE, o eleitorado adolescente foi de 155.648 pessoas, representando 2,8% do total de eleitores.
Participação cidadã - Para estimular que adolescentes e jovens tenham atuação intensa na elaboração e execução das políticas públicas em todas as esferas, o Fundo das Nações Unidas pela Infância (UNICEF) está estimulando os municípios a desenvolver a participação cidadã de meninos e meninas por meio do projeto Selo UNICEF.
Na metodologia da iniciativa, as gestões municipais são orientadas a criar Núcleos de Cidadania que visam a envolver o mínimo de 16 adolescentes, oito meninos e oito meninas, com idade entre 12 a 17 anos. Serão eles que vão desenvolver oito desafios propostos. Entre as propostas, uma é obrigatória: o #PartiuMudar. Nele, os adolescentes vão desenvolver ações de mobilização e sensibilização da sociedade para a importância da participação de adolescentes nas eleições.
O #PartiuMudar surge da parceria entre a Justiça Eleitoral e o UNICEF, que tem, entre os objetivos, aumentar o voto entre adolescentes de 16 e 17 anos. Para fazer com que mais adolescentes sejam sensibilizados a sejam incluídos nesse momento de decisão, o UNICEF, o Instituto Peabiru e os 639 municípios da Amazônia, em conjunto com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), vão desenvolver atividades de mobilização para promover a educação para a cidadania democrática.
Entre elas, os municípios vão fazer mutirões e vão intensificar campanhas de mobilização que atinjam o publico juvenil e os sensibilizem a contribuir com a mudança no cenário político do país.
Sobre o selo UNICEF
O projeto Selo UNICEF é realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em conjunto com os nove Governos Estaduais da Amazônia e o Instituto Peabiru, e por meio de parceria estratégica com Cemar, Celtins, Energisa, Neve, Amil e RGE. A certificação internacional reconhece avanços reais e positivos para a vida de crianças e adolescentes. Receber o Selo significa que os municípios realizaram esforços, por meio de políticas públicas, para promover, proteger e realizar direitos de meninos e meninas.
639 municípios da Amazônia Legal assumiram o compromisso de elaborar um Plano Municipal de Ação para enfrentar os principais problemas que afetam meninos e meninas, nas áreas de saúde, educação, proteção e participação social de crianças e adolescentes.
O UNICEF, por sua vez, promove a capacitação de gestores e técnicos municipais, com o objetivo de qualificar a sua atuação nos processos de elaboração, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, assistência social, comunicação, cultura, esporte e lazer.
O Selo UNICEF buscar estimular nos municípios que sejam garantidas políticas especializadas para crianças e adolescentes excluídos; que as políticas sociais dirigidas ao público infanto-juvenil vulnerável sejam de qualidade; que sejam prevenidas e desenvolvidas respostas às formas extremas de violência; e que seja promovido o engajamento e a participação dos cidadãos, sobretudo dos adolescentes.
FONTE: Comunicação do UNICEF
Criado em 2018-05-05 12:39:49
Aconteceu nesta quarta-feira, dia 03, a visita de Senhora Sant´Ana na casa de José Raimundo Canto, dia do seu aniversário, onde reuniu a comunidade obidense e amigos para novena. Logo após a novena, as pessoas presentes cantaram os parabéns a Zé Canto, que emocionado, agradeceu a presença de todos.
Segundo informações da coordenação, a imagem de Senhora Sant´Ana veio de Óbidos e iniciou a visitação nas casas dos obidenses e devotos de Sant´Ana no dia 19/04 e irá até o dia 04/05, sendo que nesse período já foram visitadas cerca de 80 casas, abençoando os lares dos obidenses e amigos nessa caminhada pela capital paraense.
No sábado, dia 05 de maio, acontecerá a missa de encerramento, as 17h na Basílica de Nazaré e depois, na Casa de Plácido, haverá o tradicional bingo e leilão.
Nas fotos (01) na casa de José Raimundo Canto, nas fotos (02) algumas casa por onde Sant´Ana peregrina passou.
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Criado em 2018-05-04 02:32:03
Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, dia 03, o Secretário de Saúde de Óbidos, Sr. Moisés Portela, falou sobre o funcionamento do Hospital Dr. José Benito Priante, mais conhecido como Hospital 24h, entre outros assuntos da Saúde em Óbidos. Fizemos um resumo da entrevista, veja;
Quanto aos Médicos
O Secretário Moisés iniciou a entrevista falando sobre os médicos existentes para atender a população obidense, no Hospital, o qual comentou sobre a grande dificuldade de conseguirem médicos nas várias especialidades para integrar a equipe de médicos já existentes. Moisés informou: “O Hospital continua com o mesmo quadro de profissionais, porém eles pediram redução na escala e não houve nenhuma demissão de médicos, nós continuamos com os mesmo profissionais. Isso desencadeou que um dos turnos ficou sem médicos”, comentou Moisés.
Quanto a contratação de Médicos
Moisés: Nós estamos de segunda a sábado pelo período da manhã sem esse profissional, no entanto já prevíamos isso, que eles estavam ficando sobrecarregados e estávamos em busca de contratação de médicos. Estamos buscando em toda região, Santarém, Belém e outros municípios aqui próximo e estamos encontrando dificuldade para contratar, não só Óbidos, como também os outros municípios da região. Nós estamos nos esforçado ao máximo para conseguir contratar profissionais para compor o quadro o mais breve possível.
Quanto a paralização dos serviços do Laboratório
Moisés: Essa paralização dos serviços que se deu há uma semana foi devido uma máquina que quebrou e entramos em contato com a empresa que é de Belém, que mandou um técnico aqui na cidade e eles detectaram que era uma peça da máquina que danificou, e com isso eles levaram pra Belém e vão nos enviar, e assim que retornar da manutenção voltaremos a oferecer os serviços.
Quanto a Medicamentos
Moisés: As empresas que ganharam a licitação são todas de fora e a medida que vamos pedindo eles estão trazendo os medicamentos, esta semana está previsto chegar mais uma remessa de medicamentos. São quatro empresas, então não temos como termos todos os medicamentos ao mesmo tempo.
Quanto ao atendimento do “24 Horas”
Moisés: Ano passado os atendimentos passaram para o segundo bloco, para que a Secretaria de Saúde pudesse reformar o prédio. Quando recebemos em janeiro estava tudo parado, então foi uma das minhas prioridades, pois a acessibilidade e a humanização do atendimento é muito importante na Saúde. Unimos forças nesses últimos três meses, em parceria com algumas instituições e outras secretarias e nós vamos entregar o prédio na sexta-feira, 4, com um ambiente mais confortável e acolhedor, o que vai melhorar o atendimento.
Sobre supostos casos de H1N1 em Óbidos
Moisés: A H1N1 é um vírus que causa a gripe e a gripe temos N vírus, entretanto o mais forte é o H1N1 e o mais forte, por isso que existe a vacinação pra ele. Hoje no município não temos nenhum caso de H1N1. Algumas pessoas que evoluíram a óbitos, foram feitos exames em Santarém bem mais específicos de H1N1 e não foi diagnosticado. A população não por que estar polvorosa.
Quanto a Ambulância
Moisés: Quanto a ambulância só falta fazer a parte elétrica e provavelmente neste mês de maio deverá estar voltando para Santarém e depois Óbidos, em pleno funcionamento, se Deus quiser.
www.obidos.net.br
Criado em 2018-05-03 22:50:21
A Campanha de Vacinação contra a Gripe em todo Brasil iniciou dia 23 de abril e irá até 1º de junho, estratégia do Ministério da Saúde para diminuir o impacto da gripe em todo o país. O Dia D, considerado a data mais importante de mobilização nacional, está marcado para 12 de maio, um sábado.
Em Óbidos, o Enfermeiro Eudison, falou sobre as estratégias de vacinação no município: “O Cronograma de vacinação no município de Óbidos começou pelas Unidades Básicas de Saúde e todas UBS já estão com vacinas e estão fazendo a vacinação”, informou.
Segundo Eudison, o Ministério da Saúde irá repassar um quantitativo de vacinas, para vacinar 14.979 pessoas em Óbidos, entretanto, a Secretaria de Saúde recebeu inicialmente Mil doses. “Como a campanha vai até dia 1º de junho, então a população não deve ficar preocupada, pois o restante das vacinas deve chegar antes do dia 12, quando acontecerá o Dia D de Vacinação”, informou Eudison.
Na Zona de Várzea e Terra Firme, a vacinação começou no dia 24 de abril e vai se estender até o dia 25 de maio. Pelas dificuldades dos agentes de saúde chegarem em algumas comunidades, foi feito um cronograma, para que os mesmos cheguem nessas comunidades e garantam a vacinação da população alvo.
Eudison informou que no Dia D de Vacinação, 12 de abril, os 20 postos de Saúde estarão funcionando e que cada bairro terá 3 postos de vacinação, e que a vacinação iniciará a partir das 8h e irá até as 17h.
Quem deve tomar vacina?
A escolha dos grupos que deve se vacinar, são os mais vulneráveis aos efeitos da gripe e sofrerem mais com seus sintomas e desdobramentos.
Além disso, parte desse pessoal possui contato diário com outras pessoas infectadas, o que aumenta o risco de transmissão. A lista inclui:
- Crianças de 6 meses a 5 anos;
- Pessoas com mais de 60 anos
- Gestantes;
- Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias;
- Profissionais da saúde;
- Professores da rede pública e particular;
- População indígena;
- Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide;
- Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter;
- Pessoas privadas de liberdade;
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Criado em 2018-05-03 13:02:42
Haroldo Figueira.
Surucucu é uma serpente encontrada na Amazônia, muito temida pelos moradores da região. Especialistas consideram-na a maior cobra venenosa das Américas, podendo ultrapassar dois metros de comprimento. Uma vez inoculado no sangue da vítima, e caso não sejam adotadas medidas tempestivas de neutralização dos efeitos tóxicos, seu veneno pode matar em poucas horas.
Desassistidos e entregues à própria sorte, até por habitarem lugares de difícil acesso, os amazônidas da área rural buscam na natureza os meios para a sua sobrevivência. Contra mordidas e ferroadas de animais peçonhentos, as comunidades ribeirinhas da área territorial paraense do Baixo Amazonas – onde se localiza Óbidos, minha cidade natal – utilizam-se de um eficaz antídoto à base de ervas produzido artesanalmente por uma família nativa, cuja fórmula é passada de pais para filhos e mantida sob rigoroso sigilo.
Especula-se que o Sr. Assis – o já falecido patriarca do clã - teria descoberto a substância medicamentosa por acaso. Reza a tradição que, nas suas andanças pela floresta, testemunhara um acirrado combate entre uma surucucu-pico-de-jaca (a mais temível da variedade, semelhante à cascavel, só que sem o chocalho) e um jacuraru (espécie de camaleão). Observou que, mordido pela víbora, o lagarto corria até um determinado arbusto, engolia algumas folhas e voltava para a luta sem dar sinais de debilidade. Fez experiências e comprovou as propriedades antiofídicas do vegetal.
Para os nortistas, falar na serpente remete a risco de morte. Mariano, um pândego amigo de juventude, usava a imagem da cobra para metaforizar situações de perigo iminente. Diante de qualquer ocorrência mais arriscada como, por exemplo, trafegar de carro por uma estrada e se deparar com um buraco aberto no meio da pista ou passar por uma encosta que ameaçasse desabar, valia-se da expressão: “olha a boca da surucucu!”.
Penso nessa alegoria ao me dar conta do clima de insegurança que toma conta dos grandes centros urbanos do país. Aliás, não só das metrópoles. De uns tempos para cá, até mesmo pequenas comunidades interioranas, antes tidas como redutos de tranquilidade, tornaram-se alvos constantes de explosões de caixas eletrônicos de bancos e invasões de agências dos Correios por bandos fortemente armados.
A realidade é que, no Brasil, a violência elevou-se a níveis absurdos. A começar pelo trânsito louco, que mata ou incapacita fisicamente milhares de pessoas a cada ano. No entanto, o que estarrece para valer é o crescimento, o poder de fogo e a desenvoltura da bandidagem que, talvez por confiar na impunidade ou apostar na ineficiência do sistema repressor do Estado, sai por aí assaltando, roubando, sequestrando, estuprando, assassinando sem dó nem piedade.
Ao que tudo indica, nosso sistema penitenciário faliu. A pedagogia da perda da liberdade já não funciona, nem para intimidar, muito menos para ressocializar delinquentes. Quem entra na cadeia sai pior. Superlotados, os presídios viraram depósitos degradantes de seres humanos, escolas de banditismo, núcleos administrativos do crime organizado. Do interior das prisões, chefões mafiosos comandam – e seus asseclas do lado de fora executam – toda sorte de atentados violentos contra a vida e o patrimônio da população.
A rigor ninguém se sente protegido. E, pior, não há lugar onde se refugiar. Residências, escolas, ambientes de trabalho, hotéis, lojas, igrejas, hospitais, shoppings, condomínios de luxo – equipados, assinale-se, com o que existe de mais moderno em termos de aparato de segurança - e até mesmo delegacias de polícia e quartéis, nenhum desses locais representa abrigo seguro contra as investidas perversas dos infratores da lei.
O medo democratizou-se. Entre os mais abastados, há, inclusive, quem cogite mudar-se com a família para outros países. Já para os posicionados do meio para baixo da pirâmide social, sem recursos para custear eventuais evasões, não restam alternativas. O jeito é torcer ou rezar para que o pior não lhes aconteça e... Seja o que Deus quiser.
Por certo, a metáfora do Mariano não dá conta de exprimir com precisão o sentimento de impotência que atualmente se apossou da sociedade brasileira. Ainda assim, serve para dar uma ideia da sensação coletiva predominante, análoga à de alguém que se encontra diante da boca escancarada de uma surucucu prestes a dar o bote e que, desesperado, percebe que não há, por perto, nada que possa socorrê-lo, nem mesmo algo parecido com o contraveneno elaborado pela família Assis.
Criado em 2018-05-02 23:00:13
Fernando Canto.
Certa vez, ao falar para um grupo de jovens sobre cultura e lazer, citei Câmara Cascudo, um dos estudiosos brasileiros mais cultos do seu tempo, folclorista e etnólogo, que costumava afirmar que o uso do jogo, o desejo de brincar é uma permanente necessidade humana. Para ele o exercício lúdico é a expansão do saldo energético que o homem (ou a criança) não pôde aplicar a uma atividade produtora, e essa disponibilidade de brincar não abandona o homem em toda a sua existência. A brincadeira, diz o folclorista, é o processo iniciador da criança nos domínios da psicologia, da dinâmica fisiológica, memória, inteligência, raciocínio, vontade, virtudes de honra, disciplina, lealdade e obediência às regras. A terminação de um brinquedo, para a criança, é sempre um momento tirânico, insuportável e incompreensível.
Historicamente essas observações já eram compreendidas pelos povos mais antigos. Nas cidades gregas os jogos eram considerados como essenciais para o treinamento de guerra, tendo, para isso treinadores especiais. Mas nem sempre a chamada “união do corpo e mente” fera respeitada. Às vezes os atletas eram proibidos de frequentar jantares sob o argumento que as conversas inteligentes lhes dariam dor de cabeça.
Para os historiadores os jogos olímpicos eram uma espécie de combinação de rito religioso e esporte, e só os vitoriosos ganhavam prêmios financeiros de vulto. Os perdedores eram ridicularizados e humilhados. Por isso era compreensível que muitos atletas estivessem dispostos a lutar até morrer para ganhar jogos como a “corrida de carruagens” e o “pancratium”, uma luta livre muito sangrenta.
Em certas sociedades os jogos são realizados mais para promover a cooperação. O antropólogo Dennis Werner nos conta que os índios Xavantes, do Mato Grosso, também gostam muito de esportes. Eles vão para o mato em duas equipes, cortam uma tora de buriti, de aproximadamente 1,0 metro, colocam-na nos ombros de um de seus membros e correm para a aldeia, passando, de vez em quando, a tora para outro membro da equipe. A “corrida de toras” é um rito cerimonial, mas ao contrário dos gregos, os índios não têm o espírito competitivo. Para eles não importa qual é a equipe que alcance primeiro a aldeia. O que importa é que cada homem dê o melhor de si para carregar a tora, e que a cooperação entre eles seja boa. Entre os Xavantes não existem jogos “até a morte”, afirma o antropólogo, que explica ainda que em sociedades pequenas as pessoas se conhecem muito bem e não precisam de “concursos” para distinguir habilidades de pessoas diferentes. E, como a competição poderia prejudicar a cooperação necessária para muitas tarefas comunitárias, é melhor evitá-la.
Entre os Mekranoti, existe uma curiosidade: quando jogam futebol brasileiro os gols não são contados. Eles apenas notam, informalmente, que está se esforçando bem e quem não está. Assim um esporte pode ser combativo sem ser competitivo. Em algumas tribos se praticam lutas corporais, mas ninguém é declarado vitorioso. Essa correlação, segundo Sipes, desmente o argumento de que os esportes servem como “válvula de escape” para sentimentos agressivos. Serok e Blum afirmam em suas pesquisas que os delinquentes juvenis preferem jogos físicos e de acaso (bingo), enquanto os não-delinquentes preferem os de estratégia, como o xadrez.
Diante disso seria interessante motivar os delinquentes para jogos que envolvem mais estratégias e menos fatores de casualidade. Útil seria, quem sabe, até se mirar no exemplo dos nossos índios.
Criado em 2018-05-02 22:49:34
"Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, BATIZANDO-OS em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo", Mateus 28:19.
O dia 1º de maio de 2018, foi um dia histórico para a Igreja da PAZ, em Óbidos, e para a Base Regional de Monte Alegre, pois aconteceu o primeiro Batismo nas Águas no Acampamento Videira, na Comunidade Cipoal, balneário da chácara.
Foram batizados 43 novos convertidos, tendo como testemunhas mais de 300 pessoas da cidade e das comunidades onde estão plantadas as igrejas.
“Foi uma explosão de unção, graça e amor, regado a muita comunhão brincadeiras e a alegria do povo de Deus. E sabemos que isso é só o Começo em o nome de Jesus.”, comentou Átilano Valente, Pastor Líder da Igreja dá Paz em Óbidos.
Com informações e fotos de Jailton Santos.
FOTOS...
Criado em 2018-05-02 22:33:28
O Mercado Municipal localizado no centro comercial de Óbidos está recebendo ações de revitalização como: lavagem do telhado, recuperação das calhas e lavagem de toda a sua estrutura.
O trabalho realizado pela Prefeitura de Óbidos, por meio das secretarias de Saneamento, Urbanismo e Infraestrutura, Desenvolvimento Rural e Abastecimento, com a ajuda de empresários, visa melhorar as condições de trabalho e higiene do local, além de tornar o espaço mais aprazível para a visitação de um dos prédios históricos mais importantes da cidade presépio.
A intenção é também, revitalizar a pintura do prédio com as cores originais de sua época de fundação, lembrando os tempos áureos da edificação construída no ano de 1891.
Com informações e fotos da Ascom/PMO
CONHEÇA A HISTÓRIA DO MERCADO MUNICIPAL DE ÓBIDOS
Fotos...
Criado em 2018-05-01 23:53:22
Foi celebrada na manhã desta terça-feira, dia 1º de maio, em Óbidos, uma Santa Missa que relembrou a primeira missa realizada na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no Bairro da Cidade Nova, por Dom Floriano, há 50 anos.
A Santa Missa foi celebrada pelo Padre Davenir Andrade e Frei Joel e na ocasião foi inaugurado o novo forro da igreja. O povo católico de Óbidos esteve presente no evento e lotou a Igreja, sendo que depois da Missa foi cortado um bolo em homenagem aos 50 anos de evangelização na Igreja do Sagrado.
Depois, no Cliper do Sagrado, a partir das 12h, foi realizado um bingão, servido almoço, com muita música ao vivo.
www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade
Criado em 2018-05-01 17:34:33
Começa no feriado de 1º de maio, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Pará. Essa etapa abrange todo o território paraense, com exceção do arquipélago do Marajó e dos municípios de Faro e Terra Santa. A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) alerta ser muito importante o criador manter seu rebanho imunizando, conforme o calendário oficial de vacinação. A previsão é vacinar mais de 20 milhões de animais em 107.627 propriedades até o dia 31 de maio, fim do prazo.
Os produtores têm até o dia 15 de junho para declarar a vacinação no escritório da Adepará mais próximo de seu município. Para imunizar o rebanho, o pecuarista deve adquirir as vacinas em uma revendedora autorizada ou loja de produtos agropecuários devidamente cadastrada na Adepará. A vacina deve ser mantida entre 2 e 8 graus, tanto no armazenamento e transporte, quanto durante o processo de vacinação do gado.
Nesta etapa, todo rebanho, independentemente da idade, deve ser vacinado. “Na última campanha, em novembro do ano passado, realizamos a vacinação apenas do rebanho de 0 a 24 meses de idade, conforme o planejamento estratégico do Ministério da Agricultura (Mapa), para retirada da vacinação em todo o país até 2023. Nesta etapa, voltamos a vacinar os bovídeos de todas as idades, segundo o calendário de vacinação”, explica o gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, da Adepará, George Santos.
O rebanho do Pará é o quinto maior do Brasil, com mais de 20 milhões de cabeças e reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como livre da febre aftosa com vacinação desde 2014. “A conscientização do produtor sobre importância das etapas de vacinação, juntamente ao trabalho do Governo do Estado, por meio da Adepará, possibilitaram a conquista de coberturas vacinais importantes. Estamos trabalhando para que em 2020 possamos chegar à zona livre da febre aftosa sem vacinação”, afirma o diretor geral da Adepará, Luiz Pinto.
Reconhecimento
No dia 20 de maio deste ano, o estado do Pará, juntamente com os estados do Amapá, Amazonas e Roraima, vai receber o reconhecimento internacional de área 100% livre da febre aftosa, durante a programação da 86ª Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), na cidade-sede do órgão, Paris, na França. O reconhecimento é referente aos oito municípios paraenses que possuem divisa com os estados do Amazonas e Amapá, áreas que eram consideradas de médio e alto risco para aftosa, respectivamente.
Ao receber tal reconhecimento, o Brasil finaliza o processo de erradicação da doença em território nacional, declarando todo o país como livre de Febre Aftosa com vacinação. Com a certificação internacional a ser conferida pela OIE, o gado paraense e dos demais Estados do norte brasileiro vão se igualar sanitariamente e economicamente ao restante do Brasil.
Livre
O Pará, assim como os outros estados brasileiros, começa a dar os primeiros passos para se tornar área livre da doença sem vacinação. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já começou a executar o plano para retirada da vacina em todo o País, e até 2023 o Brasil deve conquistar o status de zona livre da aftosa sem vacinação.
Segundo o diretor geral da Adepará, o status de livre da aftosa sem vacinação vai otimizar os recursos, tanto para o produtor quanto para o governo do Estado. “Isso permitirá utilizarmos esse recurso, que antes era gasto com as etapas de vacinação, para investir em fiscalização e controle, em uma proporção muito maior. Isso possibilitará a abertura de mercados e oportunidades para o Estado. Além disso, o produtor também não vai ter mais gastos com vacinação, podendo utilizar esse recurso para gerar mais lucro para ele”, ressalta.
O Pará livre da febre aftosa sem vacinação vai garantir a abertura de mercados em todo o mundo, já que a população paraense consome apenas 30% da produção de carne bovina do Estado. Os outros 70% são destinados à exportação. Alguns países, como Japão, não importam carne de países que ainda vacinam. “A aquisição desse status representa ganho de mercado e fortalecimento da nossa vigilância sanitária. Agora, é discutir junto com o setor questões técnicas, de logística e até de exportação, para que o País saia mais fortalecido deste processo”, informa Luiz Pinto.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2018-05-01 00:13:21
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) do bairro de Fátima, em Óbidos, oeste do Pará, realizou oficina com usuárias acompanhadas por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família e Indivíduos (Paif), voltado para pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados.
Durante dois dias, 11 mulheres que são acompanhadas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) na unidade, receberam instruções para reutilizar materiais recicláveis e confeccionar arranjos de flores artificiais para vasos, utilizando garrafas pet.
Segundo a psicóloga que coordenou a atividade, Tárcia Vasconcelos, a oficina teve o objetivo de incentivar as usuárias a aprenderem técnicas de confecção dos arranjos com produção de material de baixo custo, estimulando ações que preservem o meio ambiente e despertem o empreendedorismo das participantes. “O objetivo dessa oficina é incentivar as participantes a aprenderem essa atividade que além do lado da preservação ambiental, tem também o lado da renda pessoal dessas famílias. Oportunizando meios para melhorar a renda dessas pessoas”, enfatizou a psicóloga.
Para a usuária Eliene Coelho, a oficina surgiu como uma oportunidade ímpar. Com a perspectiva de transformar a atividade em uma fonte de renda, Elcilene diz que a Feira do Empreendedor realizada todos os domingos na praça José Veríssimo no centro da cidade, pode servir como vitrine para a produção. “Podemos fazer esses arranjos e levar o nosso trabalho pro povo obidense ficar sabendo e a feira é uma boa oportunidade pra divulgar e quem sabe até comercializar esses arranjos”, disse.
Edivana de Almeida que há quase dois meses é atendida pelo Creas, disse que além de aprender um novo ofício, agora, mudará o destino que antes era dado para as garrafas pet em sua casa. “Aprendi que podemos fazer muitas coisas bonitas com uma simples garrafa de plástico. Fizemos flores lindas e agora eu não vou mais jogar fora essas garrafas. Sei que elas têm uma utilidade muito grande ao invés de poluir o meio ambiente”, falou a autônoma.
Os projetos desenvolvidos pelo Creas por meio do Paif, vêm garantindo um melhor acompanhamento das famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade, ao mesmo tempo em que incluem esses grupos familiares em programas socioassistenciais oferecidos pela Prefeitura de Óbidos, por meio da Semdes. “Projetos como esse de reutilização de materiais recicláveis são apenas uma das atividades desenvolvidas pelo Creas que oferta ainda atendimentos com psicólogos, assistentes sociais e advogados. Um suporte completo e votado para atender essas pessoas que tiveram algum tipo de violação dos seus direitos”, explicou o auxiliar social Ronielson Nunes.
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social do bairro de Fátima, fica localizado na travessa Liberdade, s/n, e realiza atendimentos de segunda a sexta-feira de 8h às 14h.
Por: Érique Figueirêdo - Fotos: Odirlei Santos
FONTE: ASCOM/PMO
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Criado em 2018-04-30 23:37:31