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Geraldo Magela
O título acima corresponde à tradução de “As Time Goes By”, composição que integra a trilha sonora de um dos clássicos do cinema – “CASABLANCA” -, estrelado por Ingrid Bergman e Humphrey Bogart, na década de quarenta (1942), e que fez e ainda faz grande sucesso entre os apreciadores do estilo romântico.
Tomei a liberdade de pegar emprestado esse título para traduzir aqui, a saudade de um tempo que já vai bem distante e que marcou de alegria e felicidade a minha infância e adolescência, passadas em nossa querida cidade de Óbidos, de onde parti com dezessete anos de idade e, por ironia do destino, no dia do meu aniversário.
Posso lhes afirmar que não foi fácil para mim, ainda adolescente, tendo a pouco tempo inaugurado uma fase de sentimentos no coração, embevecido pela ternura do primeiro amor, ter que me refugiar no camarote nº 9, do navio “Augusto Montenegro”, na companhia do meu pai João Anastácio e de meus irmãos Bella e Eduardo Henrique (dona Altina já estava em Belém), para não ver, de madrugada, a cidade ir ficando e as luzes brincando de se esconder com as matas do Paturi, num melancólico aceno de “adeus”. Só experimentando para ver ou, melhor, sentir. Sinceramente é pior do que acordar de madrugada com enxaqueca. Eu que o diga...
Nessa esteira de reminiscência, outro dia estava perdido em pensamentos, quando me achei olhando a estrada da vida, pelo “retrovisor” da minha existência. Foi então que me bateu uma nostalgia, traduzida na quase certeza de estar vivenciando a desventura do filho pródigo, pois, faz aproximadamente vinte anos que não visito o “torrão”, porém, como relata a passagem bíblica, vou voltar, para rever tudo e a todos e já antecipando quero externar um comovido pedido de desculpas, pela injustificada ausência, uma vez que ora me encontro tomado pelo mesmo sentimento do poeta Gonçalves Dias quando disse “não permita Deus que eu morra sem que eu volte para lá...” – certamente, em viagem de férias, em companhia de minha esposa Cláudia (mineira de Itajubá) e de meus filhos Vívian e Júnior (belenenses), que precisam conhecer essa parte da geografia mundial, haja vista que é lá, justamente, em frente da cidade, que o caudaloso Rio Amazonas faz a sua parte mais estreita e, a pretexto de se tornar conhecido no mundo inteiro, aperta com seus “braços dágua” à cidade presépio, com a nítida intenção de não querer deixá-la, afinal, não é à toa que o remanso corre para cima - fenômeno esse, que somente uma grande paixão é capaz de explicar.
Ainda guardo na memória, sem retoques, a vivência do banco escolar, na fase da alfabetização, sob a orientação da professora Maria da Glória Corrêa Pinto – muito competente e um tanto quanto ríspida -, a qual nos compelia a aprender o “abc” e a tabuada, esta memorizada em forma de cantiga, o que acabava nos atrapalhando, quando a arguição era feita de forma salteada. Por falar em tabuada lembro de um episódio ocorrido naquela época, quando a saudosa mestra, arregalando os olhos; de surpresa e com um timbre de voz carregado nos decibéis, perguntou a um aluno (desculpem-me por não poder declinar o nome): quanto é cinco mais cinco. Como não era permitido contar nos dedos e querendo bancar o esperto, o aluno colocou as mãos nos bolsos do calça curta e rapidamente respondeu: onze. É que ele havia incluído na contagem a sua anatomia de menino.
Passado algum tempo, já na altura do 3º ano primário fui promovido a um estágio mais adiantado de aula particular, de vez que a complexidade das lições exigia um apoio extra, ocasião em que fui estudar na escola particular do Sr. Manoel Valente do Couto - o então conhecido e muito estimado professor Manduca -, o qual, invariavelmente, recebia os seus alunos, qualquer que fosse o turno, trajando um de seus habituais pijamas, sempre impecavelmente limpo e bem passado.
Para treinar a percepção e redação dos alunos, o professor Manduca colocava na parede, uma paisagem de calendário da “Casa Pernambucana”, para que nos fizéssemos a descrição e, nesse começo, para quebrar a tensão que ficava no semblante da gurizada, batia com o cigarro na caixa de fósforos, como que procurando nivelar as pontas do “continental” sem filtro e, balançando as pernas, então, exclamava: “Ai! Ai! Antes morrer do que perder a vida...” e no decorrer dos trabalhos, cantarolava algo do seu repertório gracioso como: “Subi num pé de coco, para espantar um urubu, fiz tanta força que rasguei a calça no... joelho”. Era o necessário para espocar a gargalhada geral, só tolerada por um momento de descontração. No intervalo, hora do recreio, era permitido ir para o quintal, desde que deixássemos as goiabas em paz, o que era muito difícil, pois, as pipiras ficavam voando de galho em galho, saboreando as mais maduras; dando-se ao luxo de jogar para o chão o que sobrava, como que fazendo “pouco caso” dos atentos e desejosos observadores.
É claro que a vida não era só estudar, pois, ninguém é de ferro. Durante a semana acertávamos uma partida de futebol, geralmente realizada no sábado à tarde, entre a turma do “Quartel” contra a turma dos “Correios”, na mais completa cordialidade, pois uma vez a partida era cá e a revanche era lá, exatamente naquela ponta de terreno que ficava entre o prédio dos Correios e a residência do Sr. Andrade, genitor da estimada professora Gessy. No melhor da animação, com a partida bem disputada, pois ninguém queria perder, eis que em dado momento parava tudo... Era o Manelito trazendo um recado da dona Ermelinda (avó), para que o José Paulo (dono da bola) fosse tomar banho, pois já estava na hora. Quase sempre o portador do recado voltava correndo na frente do destinatário, sob os apupos da galera. Pronto: estava encerrada a peleja.
No dia 7 de setembro - último que passei morando em Óbidos -, realizamos uma partida de futebol à tarde, no campo do Quartel, entre as equipes juvenis do Mariano Futebol Club (único leão que realmente ruge nestas plagas), a qual era formada (incluindo os reservas) com: Paulo Cardoso, Aranha, Fernando Moura, Merunguinha, Luiz Ferreira, Hezedequias, Marcos, Agnaldo, Sátiro, José Paulo, Valdomiro, José Roberto, e eu, logicamente, encarregado de guardar a bola; e a do Paraense, que salvo engano formou com Antonio Canto, Mauro, Jonathas, Danilo, Hilário, Zé do Pisa, Branco, Reinaldo, Pica-pau, Norberto e Hubert.
Esse acontecimento futebolístico mereceu marcação do campo pelo Cabanela e torcida organizada, sendo mascote da equipe do Mariano, o cachorro “Bigurrilho”, que era amigo inseparável do Eládio Galúcio e não dispensava um picolé.
Ao final da partida, o juvenil do Mariano venceu por 2x1, com gols de José Roberto e deste “craque”, que ora faz à narrativa, tendo descontado para o paraensinho o Hubert Figueiredo (Betão). Para variar o árbitro foi o Charão.
Após a partida fomos comemorar com uma rodada de picolé no Bar do “Seu Jacinto” - lá na ladeira do Mercado - tudo pago pelo “cartola” João José Brasil - e, na volta, ao passarmos pelo Colégio São José, as alunas internas perguntaram: Quem ganhou o jogo?. O Merunguinha fazendo pose e pausa no picolé respondeu: “nôsco”.
Lembro, ainda, do 1º Torneio Aberto do Interior, organizado pelo Prefeito Haroldo Tavares, em que esteve reunido num final de semana em Óbidos, um considerável número de equipes de futebol, entre elas a do Botafogo do Matá, com o seu uniforme listrado de verde e branco, que pela divulgação feita pelo Evaldo Martins, no alto-falante instalado no Estádio “General Rego Barros”, formou com: Manicuera, Panca, Paricatuba, Bebe Cardo e Pé de Varsa, Chico da Preta e Nozinho, Manga-Verde, Pitiu, Barro-Quente e Caiçara. Segundo recente pesquisa feita pelo Every Aquino esse esquadrão ainda contava na reserva com: Geréua, Enxuga-Gelo e Vara de Apanhar Pecado (goleiro). Na dúvida, com a palavra o meu primo Célio Simões arquivo vivo desses “causos” acontecidos na Terra Pauxis.
A decisão foi para os pênaltis, que foram cobrados na trave que ficava para o lado da Rua Justo Chermont. Encarregado de uma das cobranças, e com aquele pezinho maneiro, o Paricatuba chutou a bola para as nuvens. Explicação do próprio: “o sortaque do meu chute é só de longe”.
Depois desse passeio pelos tempos idos, constato que o compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues tinha razão, quando disse em sua composição que: “O pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa, quando começa a pensar...”, e tudo isso me permite recordar o meu saudoso pai, que ao se referir ao meu irmão Eduardo Henrique e a mim, quando alguém nos procurava em casa, dizia em tom de gracejo: “o Geraldo e o Eduardo moram no campo do Quartel. Eles apenas comem e dormem aqui.”.
Meu pai há muito partiu para a eternidade, mas tudo que é revivido pelos registros da memória, se nos apresenta como que acontecido recentemente, afinal, penso que a saudade entre as pessoas que se amam é proporcional ao forte amor que as unem e a grande “distância” que as separam. Acho que na eternidade deve ser assim também.
Hoje, casado, pai de dois filhos, já com os cabelos grisalhos, aposentado, faço uma reflexão sobre a vida, com o mesmo pensamento lá do início: “...como o tempo passa!”.
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Criado em 2024-03-13 12:45:59
Evento de lançamento contou com apresentações das tribos Mundurukus e Muirapinima, que levaram uma mensagem de força e alegria ao palco do Theatro da Paz.
A 30ª edição do Festival das Tribos Indígenas de Juruti foi lançada na noite desta terça-feira (12), pelo Governo do Estado e pela Prefeitura Municipal de Juruti, no Theatro da Paz, em Belém do Pará. O evento contou com apresentações de ambas as tribos, Mundurukus e Muirapinima, que levaram uma mensagem de força e alegria ao palco do Theatro da Paz.
A ação tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Neste ano, o festival acontecerá nos dias 1, 2 e 3 de agosto, no Centro Cultural da cidade, mais conhecido como Tribódromo.
O Festribal é uma das maiores manifestações culturais da Amazônia e desde 2008 passou a ser considerado Patrimônio Cultural do Pará pela Lei Estadual nº 7.112. Além disso, é reconhecido como Patrimônio Cultural do Município de Juruti pela Lei Municipal nº 1.010/2011. O festival consiste na apresentação de um duelo artístico, entre as tribos Munduruku (vermelha e amarela) e Muirapinima (vermelha e azul), com alegorias cênicas, dança, cantos indígenas, entre outros elementos.
“Fico feliz com essa oportunidade da gente poder fortalecer a nossa cultura, a nossa identidade, os nossos ancestrais, cuidando para manter as tradições, o orgulho de ser paraense. O Governo do Estado é parceiro dos nossos municípios nessas e em muitas outras ações. Tenho certeza de que essa será mais uma edição de sucesso do nosso festribal.” disse a vice-governadora, Hana Ghassan.
“É uma honra para nós da Secretaria de Estado de Cultura receber esta noite, às duas tribos, o festival, fazer essa grande divulgação. É parte do patrimônio do Pará, e desde o início dessa gestão, sempre nos esforçamos para estar presente no festival, apoiando diretamente, incentivando através de outros instrumentos, mas acima de tudo fomentando a cultura. E hoje, trazendo para dentro do Theatro da Paz. Muito nos honra poder demonstrar que a nossa cultura é uma cultura ímpar, e fortalecer cada vez mais o nosso compromisso com os povos tradicionais, com a floresta e com cada uma das regiões do nosso estado do Pará”, afirma o secretário de Estado de Cultura em exercício, Bruno Chagas.
A festividade é uma celebração da cultura e dos costumes indígenas, e também representa a luta dos povos da floresta por valorização e respeito. Por isso, ao longo dessas três décadas, o Festribal movimenta o turismo na região, recebendo turistas de todo Brasil. O festival possui um público de cerca de 5 mil pessoas.
“Nós estamos aqui para celebrar os povos originários que estão nos cantos, nas danças, no bater dos pés. Essa noite nós vamos apresentar um pouquinho, 1% do que é a nossa festa para vocês. Espero que todos que estão aqui, ou que estão nos assistindo, que não conhecem o festival, possam sentir um pouco do que nós fazemos em Juruti. Aproveito esse momento para convidá-los para participar com a gente neste ano de 2024, nos dias 1, 2 e 3 de agosto.” Conta o secretário de cultura de Juruti, Sebastião Júnior.
FONTE: Agência Pará - Fotos.
Criado em 2024-03-13 10:14:04
ÓBIDOS - No dia 6 de março, a Diocese de Óbidos, por meio da Associação Beneficente Emaús, em colaboração com a Cáritas Diocesana, realizou uma Roda de Conversa no Cliper São Francisco, na Paróquia São Francisco e Santa Clara, no município de Óbidos. Este evento social foi uma iniciativa incluída no planejamento anual do Projeto Içá - Ação e Proteção - que visa combater o abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes.
A Roda de Conversa contou com a participação de representantes da Rede de Proteção e Serviço de Garantia de Direitos, incluindo SEMDES (CRAS/CREAS), Conselho Tutelar, Polícia Militar e Cáritas Diocesana. Estudantes entre 9 e 13 anos, acompanhados por seus professores das Escolas Frei Edmundo Bonckosch, Inglês de Souza e Raimundo Cardoso de Araújo, bem como adolescentes do Centro Social Madre Regina, estiveram presentes no evento.
O objetivo principal da atividade foi dinamizar ações pedagógicas com metodologias lúdicas, proporcionando nos ambientes escolares e em projetos sociais uma compreensão sobre prevenção, proteção e combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Além das discussões sobre a temática do abuso, violência e exploração sexual contra crianças e adolescentes, foram realizadas dinâmicas, músicas e interações entre os participantes, incluindo crianças, adolescentes, profissionais da educação e coordenadores de projetos sociais.
Este evento destaca a importância da conscientização e educação contínua sobre este assunto sensível, visando a proteção e o bem-estar das crianças e adolescentes da comunidade de Óbidos.
Galeria de fotos....
www.obidos.net.br - Com informações e fotos da Diocese de Óbidos.
Criado em 2024-03-12 15:41:28
Empreendimento terá 163 lotes industriais com infraestrutura completa com sistema de drenagem e eletricidade, paisagismo, entre outros serviços.
Em visita à Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec), na última sexta-feira (8), o secretário Regional de Governo do Baixo Amazonas, José Maria Tapajós, reuniu como a Diretoria da Companhia, a fim de acompanhar o andamento do processo de implantação do Distrito Industrial de Santarém, no qual foram discutidas diligências das partes junto ao Iterpa, a fim de avançar no processo de avaliação dos quatro polígonos de áreas escolhidos para receber o empreendimento, para celeridade a etapa de regulamentação fundiária pelo no Instituto de Terras do Pará (Iterpa).
O diretor de Estratégia e Relações Institucionais da Codec, Pádua Rodrigues, falou sobre o andamento do projeto: "O processo se encontra no Iterpa, que deverá ser encaminhado à Codec nos próximos dias para que Companhia faça a avaliação da área e a partir dessa avaliação, será iniciada a desapropriação das áreas pelo Estado em favor da Codec, para que assim seja possível darmos início na etapa de implantação do Distrito Industrial propriamente".
O empreendimento será instalado em uma área de aproximadamente 200 hectares BR 163 e PA 370. Dentro do distrito industrial serão disponibilizados 163 lotes industriais, subsidiados pelo governo do Estado, o projeto também irá dispor de sistema de drenagem, calçadas, ciclovias, faixas de pedestres, canteiros centrais, paisagismo e rede de distribuição de energia elétrica. O zoneamento das áreas dará prioridade a segmentos que correspondem aos maiores interesses do Estado não só para o município de Santarém, como para a região oeste de forma geral, a exemplo da agroindústria, logística, construção civil e bioindústria.
"Estamos ansiosos para que esse projeto seja efetivado e para isso, o Estado está dando todo o apoio através da Codec, como também do Iterpa, para beneficiar a população do Baixo Amazonas, e assim, possa beneficiar toda região do Oeste do Pará", destacou José Maria Tapajós, Secretário Regional de Governo do Baixo Amazonas.
Conheça - Santarém conta com a maior população da região do Baixo Amazonas e é a principal economia da região. Com um Produto Interno Bruto de R$4,6 bilhões, a participação industrial ainda corresponde a apenas 9% de participação no PIB. O município ainda possui uma economia voltada principalmente para os setores de serviços e comércio, com isso, a presença de um Distrito Industrial na região é uma demanda prioritária. Além disso, a perspectiva é de que empresas que já atuam em diferentes pontos da cidade migrem para o DI, onde terão a possibilidade de operar em um ambiente de negócios mais fortalecido em relação aos investimentos que chegam ao município, além de terem maior segurança ambiental e jurídica.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2024-03-12 14:58:53
"No meio de vós como aquele que serve". (Lc 22,27)
A Catedral de Sant'Ana se encheu de emoção e celebração na última noite de domingo, 10 de março, quando a Diocese de Óbidos testemunhou a Ordenação Diaconal de Lucas Nogueira. A Missa Solene foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Bernardo Johannes, e contou com a participação de uma assembleia fervorosa de padres, familiares, amigos e fiéis.
Durante a cerimônia, diversos ritos simbólicos marcaram a consagração de Lucas ao serviço de Deus e da comunidade. Ele foi revestido com as vestes próprias do ministério diaconal, recebeu o Livro dos Evangelhos das mãos do Bispo, e foi acolhido com abraços e votos de paz pelo clero presente. Este momento solene representa não apenas um marco na vida de Lucas, mas também um compromisso renovado com os ensinamentos de Jesus Cristo e com a missão da Igreja.
Como parte de sua designação pastoral, Lucas Nogueira será enviado para a Paróquia Santo Antônio, em Oriximiná, onde exercerá seu ministério diaconal com dedicação e zelo. A ordenação não apenas confere responsabilidades, mas também inspira o diácono a seguir os passos de Jesus, servindo com amor, simplicidade e caridade, especialmente aos mais necessitados.
A presença de seminaristas, familiares e amigos, juntamente com os padres de diversas dioceses e arquidioceses, testemunhou a alegria e a gratidão compartilhadas neste momento especial. Que Deus dê a Lucas Nogueira o dom da perseverança e o fortaleça em seu serviço à comunidade, para que ele possa crescer no amor e na fidelidade ao Evangelho.
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FONTE: Diocese de Óbidos
Criado em 2024-03-11 19:30:36
Após um período de 18 anos, a Comunidade de São Raimundo Nonato, localizada no Chueda, interior de Terra Santa, testemunhou um momento histórico com a visita pastoral realizada pela Paróquia Santa Isabel de Portugal-Terra Santa, sob a liderança do Padre Rodrigo Allan.
A celebração inaugural foi marcada por uma emocionante Missa, na qual fiéis se reuniram em ação de graças pela reabertura da comunidade. Padre Rodrigo Allan conduziu a liturgia, destacando a importância desse momento para a vida espiritual e comunitária dos presentes.
Após a Eucaristia, os membros da comunidade compartilharam suas histórias e esperanças para o futuro com o Padre, enfatizando o significado profundo desse novo tempo que se inicia. Momentos de partilha e reflexão fortaleceram os laços entre os presentes e renovaram a fé na caminhada comunitária.
Um pouco da História da Comunidade.
Durante a manhã, Padre Rodrigo Allan visitou algumas das residências mais próximas, encontrando-se com os moradores mais antigos do Chueda. Esses encontros permitiram ao Padre conhecer de perto a realidade e as necessidades da comunidade, estabelecendo um vínculo ainda mais próximo com seus membros.
O encerramento da visita foi marcado por um almoço comunitário, onde os participantes compartilharam não apenas alimentos, mas também histórias e experiências de vida. Esses momentos de convívio reforçaram os laços fraternos entre os membros da Comunidade São Raimundo Nonato.
A reabertura da comunidade representa não apenas um marco religioso, mas também um renascimento da esperança e da união entre os fiéis. Com a orientação do Padre Rodrigo Allan, a comunidade se prepara para uma nova etapa de crescimento espiritual e compromisso comunitário, consciente da importância de manter viva a chama da fé e da fraternidade.
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www.obidos.net.br - Informações e fotos Pascom/Terra Santa
Criado em 2024-03-11 16:55:18
Célio Simões (*).
Recebi o convite e após ler o conteúdo, a memória viajou no tempo. Achei por bem registrar o que consegui lembrar, à guisa de homenagem não só ao aniversariante ilustre, porém aos seus familiares, que por lógico e esperado encontrarei no dia do auspicioso evento.
Eu sabia quase de forma decorada a harmoniosa sequência das árvores cujos frutos se ofereciam dadivosos aos que por ali transitavam. Laranja da terra, pitomba, jenipapo, manga, mamão, banana e quase ao fim do vasto quintal separado da rua por cerca de pau-a-pique, pitangas vermelhas à altura da mão de um moleque da minha idade. Era irresistível deixar de colher essas frutas, que os proprietários do casarão sequer se davam ao trabalho de impedir, tão abundantes que eram.
A única hora em que não nos arriscávamos era quando o patriarca se demorava de pé lá na esquina, observando os passantes, escorado num arremedo de poste, quase um mourão, mandado fincar para evitar que o carro de boi do Manuel Português danificasse a parede de alvenaria.
O privilégio era nosso, de sermos vizinhos daquela gente. Falo de seu Peróca, dona Neuza e do aprazível local que moravam, cheio de animais domésticos e intenso arvoredo, praticamente um sítio na área urbana. Pessoas decentes, eram ligadas a nós por laços de compadrio e minha mãe tirava uma lasquinha, solicitando à matriarca que guardasse em sua geladeira alguma putáua de carne provisionada para consumo futuro.
Até que um dia foi aberto um estreito portão de maneira, cujo vão não ultrapassava duas tábuas de sucupira, para a alegria da bicharada: por lá saíam perus, patos, galinhas, galos e pintos para ciscar o volumoso capim da Rua Dr. Machado, a essa época despida de qualquer pavimentação, onde vicejavam flores campestres, o execrável “carerú de soldado”, capim bolota e mato alto. Mas por lá também eu vi certo dia sair um jovem brancão e forte exibindo performance de atleta, rumo à residência do lado oposto da mesma rua, onde morava dona Dadá.
Fiquei intrigado porque a provecta senhora certamente não estaria interessada naquela inesperada exibição de cultura física até que lá de dentro surgiu uma bonita jovem, os dois se encontraram ainda na calçada e penso que a partir de então teve início (se é que não foi antes) um romance duradouro até hoje rigorosamente intocado.
Outros encontros lá mesmo naquela calçada estreita se sucederam, porém de forma intermitente. Vim depois saber que meu vizinho branco e forte estudava em Santarém, salvo engano no festejado Colégio Dom Amando, de onde sem solução de continuidade alternou o uniforme de estudante com a farda do Tiro de Guerra.
Um dia Hélio e Ermita casaram. Graduado pela Escola de Agronomia da Amazônia, hoje Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, meus pais logo nos orientaram sobre o tratamento que a ele deveríamos dar - Dr. Hélio. E pra ela, que sempre nos dispensou grande carinho, ficou “tia” Ermita.
Pensando bem, esse modo de chamar é sintomático e revelador da estima que muitos nos reservam. Cito um exemplo prosaico. Além dos muitos sobrinhos que tenho onde o “tio” é quase obrigatório (felizmente poucos adotam forma diversa e impessoal), alguns da nova geração, arrimados apenas no mútuo apreço assim também me distinguem. O jovem intelectual Luiz Felipe, orgulho dos pais Luiz e Izaura, com quem mantenho fraterna amizade, é um deles. Sorte minha que acrescento mais um com elevado nível de sociabilidade ao meu extenso rol, mesmo que não consangüíneo ou por afinidade. É como se fosse...
Nosso Estado estava em ebulição com a política partidária, polarizada entre o PSD do General Barata (que agora desejam ressuscitar) e a Coligação Democrática Paraense, tendo à frente o PSP do General Assunção e tornara-se imperativo encontrar uma nova liderança para ocupar a prefeitura de Óbidos, pessoa eqüidistante de compromissos escusos e isenta como foram, cada qual a seu tempo, o Dr. Raymundo Chaves e Raimundo Lucas de Menezes.
Lembro de uma frase famosa, cuja autoria me escapa, que reza acertadamente: “Não sei por que tanta gente opta pelo crime, se há várias maneiras legalizadas de ser criminoso”. Ainda consigo me indignar com mandatários de municípios pobres que ocupam o cargo com o exclusivo intuito de assaltar o erário, quer simplesmente metendo dinheiro vivo no bolso, na cueca ou na meia ou de forma dissimulada, armando esquemas com outros espertalhões visando enriquecimento ilícito e deixando ao desamparo quem necessita da merenda escolar, de assistência à saúde e de boas escolas.
Em busca dessa personalidade isenta de vícios, os líderes locais conseguiram dobrar a natural resistência da família e do próprio candidato e o Dr. Hélio passou a comandar o executivo obidense. Durante a campanha, tenho presente o jargão bolado pelo poeta Saladino de Brito, seu maior cabo eleitoral, propalado pelo “boca de ferro” desde a rua da beira até o Juncal:
Vote certinho
no Hélio Marinho.
Vote sem medo,
no Hélio Azevedo.
Elegeu-se com folga. A essa época éramos vizinhos na Rua Bacuri, pois nosso sobrado estava em construção e seu Peróca nos alugou o casarão confronte às ruínas do chalé do Machadinho (onde conheci mais de perto Dino Priante e Carlos Antônio Silva). Era sinal claro de sua presença em casa para o merecido descanso o Jipe Willys da prefeitura (da 2.ª Guerra Mundial) estacionado rente à calçada.
O jovem alcaide logo mostrou a que veio. Atilado, fez produtiva parceria com Dom Floriano, o religioso com edificante espírito empreendedor, que demandava o interior construindo capelas e fazendo, como ele mesmo dizia, seus famosos “descimentos” nas comunidades das várzeas, onde orientava, casava, crismava e batizava, sem abrir mão da tradicional indumentária franciscana, mesmo sob o forte verão tropical.
Bispo e Prefeito lideraram a construção, praticamente no braço, da pista do aeroporto, de estradas vicinais, as operações “tapa buracos” nas ruas do subúrbio quase intransitáveis. Conceberam já naquela época uma campanha cujos folders conclamava o povo a evitar as queimadas como método de limpeza dos campos de pastagens, enfim, com nenhuma ambição pessoal foi administrada uma prefeitura com parcos recursos materiais.
Salvo melhor juízo, outra grande parceria urdida pelo jovem prefeito foi com o Coronel da Aeronáutica João Camarão Telles Ribeiro. Esse militar, que mais tarde galgou o maior posto da carreira – Tenente Brigadeiro do Ar – e serviu na Amazônia por mais de 10 anos, inicialmente chefiando o Estado-Maior da 1ª Zona Aérea e depois se tornando comandante do 1.º Comando Aéreo Regional, marcou época em Óbidos.
Era um desbravador nato, um homem dotado de imensa dedicação ao trato das questões sociais, reveladora de sua formação humanista, permanentemente preocupado com a proteção das fronteiras, a defesa e o desenvolvimento territorial e dos povos da floresta.
Em decorrência da assistência às comunidades indígenas fruto das ações integradas entre a FAB, a FUNAI (antigo SPI) e as missões religiosas (a presença dos missionários entre os índios, tão injustamente criticada, representava e ainda representa a alternativa mais segura de sua aculturação, dando-lhes padrões mais elevados de saúde, educação e melhorando suas sofríveis condições de vida), a cidade de Óbidos figurou como uma espécie de entreposto aos doentes que eram transportados para Belém nos aviões da FAB.
Penso que o entusiasmo daquele militar contagiou os prefeitos da Calha Norte do Rio Amazonas, pois me lembro de ter ouvido por horas a fio, para meu deleite, retalhos de conversas do prefeito com os adultos sobre as viagens para a aldeia dos Tiros e o fascínio do sobrevoo sobre os Campos Gerais até a fronteira com o Suriname, nos contrafortes da Serra de Tumucumaque.
Poucas pessoas daquele remoto rincão conheciam tão bem suas peculiaridades como o jovem prefeito, mercê de suas viagens para todos os quadrantes do Município. Até que um dia a casa caiu. “Casa” é força de expressão, pois o que caiu mesmo foi o avião monomotor em que ele viajava, obrigado a pousar num roçado ainda por destocar, no aprazível sítio do velho “Chicó”.
Por sorte sobreviveu e o socorro só foi conseguido após horas de cavalgada felizmente sem maiores conseqüências para piloto e passageiro, todos ilesos. Outro momento marcante foi vê-lo equilibrando-se sobre o famigerado Jipe da 2.ª Guerra Mundial, na esquina da Dr. Machado com a Justo Chermont, brandindo a miniatura do troféu Jules Rimet, fazendo inflamado discurso no dia em que o Brasil sagrou-se campeão mundial de futebol na Suécia, com Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando, Nilton Santos, Didi, Zito, Garrincha, Vavá, Pelé e Zagalo.
O povão delirava pela extraordinária façanha, espécie de desagravo ao vexame ocorrido no Maracanã em 1950 frente ao Uruguai. Mas passada a euforia da histórica conquista, a vida seguiu seu rumo. O Município de Óbidos, agora já de posse de um bem elaborado pacote de melhorias de serviços públicos, vivia a expectativa de conseguir substancial ajuda financeira do Governo Central, com projeto já aprovado e em vias de ser encaminhado, quando veio a notícia arrasadora da renúncia de Jânio Quadros da Presidência da República, inviabilizando o sonho de dotar o povo dos serviços que necessitava.
Os dias foram escoando com a lerdeza do ritmo interiorano. Veio outro momento de grande felicidade para a família do prefeito - o primeiro aniversário do Júnior - para o qual amigos e parentes foram convidados. Festa de criança em certo sentido assemelha-se a de idosos.
Naquela quem se diverte são os pais. Nesta, filhos, genros, noras, netos e os amigos. Por toda a casa respirava-se a euforia vivida pelo casal e o “Parabéns Pra Você” em uníssono foi acompanhado com as palmas que tradicionalmente ditam o ritmo dessa tradicional cantoria. Aplausos para o menino, cujos passos hesitantes iam em busca dos balões coloridos, rindo de graça sem saber direito o que estava ocorrendo.
Eu já ingressara na adolescência, essa magnífica fase da vida e lembro bem desses detalhes. Diferente de hoje, onde máquinas fotográficas com recursos técnicos fantásticos são ofertadas até em feiras, dispúnhamos tão somente do profissionalismo do velho Frederico, do Nato e tempos depois, do João Viana.
Porém mesmo não tendo visto nenhum deles por lá, numa bela tarde, quando me encontrava sentado no batente da porta, o ilustre vizinho veio andando na minha direção, deu uma espiada para dentro de casa através da porta entreaberta, indagando:
- Teus pais?
- Só minha mãe. Papai foi pra fazenda.
- Entrega isso pra ela, disse, passando-me um pequeno envelope.
No que ele saiu fui direto à máquina de costura onde dona Lady confeccionava suas encomendas de vestidos infantis e entreguei o dito envelope, que foi aberto na hora. Nele, a foto do primogênito como estava no dia de seu natalício, vestido com terninho branco, calça curta, gravata borboleta e cabelo cortado com máquina zero nas laterais, com a seguinte dedicatória: “Aos amigos Lady e Francisco, com um abraço do Júnior. 5/12/62”.
A gente nasce, cresce, fica noivo, casa, tem filhos, olha para o lado e de repente passaram 60, 70 ou 80 anos. A juventude atual nem queima mais essas etapas, pois ainda solteiros, vivem como se casados fossem... e ninguém tem nada com isso. Nada mesmo, porém a conquista com plena lucidez e desenvoltura da marca dos oitenta, somente é para quem faz jus.
Ao contrário das promoções necessariamente alternadas na magistratura, em que o juiz ascende por merecimento ou antiguidade, na vida real essa regra não vale. Pai, avô e bisavô serão invariavelmente premiados com esses critérios de forma cumulativa, na exata medida da estima dos que lhe são caros, haja vista que a antiguidade é pressuposto do merecimento.
Oitenta anos é a prova provada do que afirmo. Em abono a essa tese, arrisco dizer que aquela criança de terninho branco e gravata borboleta, com seus irmãos, mãe, filhos e netos fará as honras da casa, com aquela mesma alegria de seu primeiro ano de vida, na festa das oito décadas do prefeito que um dia tivemos a ventura de eleger e que pode ainda hoje subir a Bacury de cabeça erguida pela honradez com que ocupou o cargo.
Faz tempo, a Prefeitura não precisa mais de seus serviços. Acho mesmo que ele se desencantou da política e dos políticos, estes em especial, com sua obscura conduta do toma lá, dá cá. O mesmo não se pode afirmar da família constituinte e constituída, da legião de amigos, dos parentes e de seus confrades da Academia Literária de Óbidos, cujos quadros ele abrilhanta com sua ampla e diversificada cultura. Falta apenas aduzir que o Dr. Hélio Marinho de Azevedo, a quem dedico essas linhas como homenagem pelos seus oitenta anos, há muito tempo já substituiu o Jipe da 2.ª Guerra por uma robusta D-20 que é vista em sua garagem, isto quando ele resolve voltar de sua fazenda para um período de tormento no trânsito de Belém. Como agrônomo, tendo outro como herdeiro profissional, afeito às sutilezas telúricas e sem o acolhedor Paturi por perto, não há como esperar dele nessa fase da vida outra atitude. Como li certa vez, de novo sem lembrar o autor, “só existe um prazer melhor do que fazer um novo amigo. É encontrar um velho amigo”. Saiba, portanto, que o seu decanato nos causa justificado júbilo. Por isso estaremos juntos neste final de chuvoso Abril para um amplo, fraterno, merecido e caloroso abraço.
(*) Advogado, escritor, memorialista, membro da Academia Paraense de Letras, da Academia Paraense de Letras Jurídicas, da Academia Paraense de Jornalismo, da Academia Artística e Literária de Óbidos, do Instituto Histórico e Geográfico do Pará e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós.
Criado em 2024-03-11 15:44:36
A cidade de Óbidos, no oeste do Pará, foi escolhida entre os municípios brasileiros para sediar a campanha "Março Azul", que visa conscientizar sobre a prevenção do câncer colorretal. A iniciativa, realizada pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e outras entidades, oferece mais de 400 consultas e exames gratuitos com os melhores especialistas do Brasil.
A campanha "Março Azul" alerta para a importância da detecção precoce do câncer de intestino, que é um dos principais tipos de câncer no país. A doença é altamente curável se diagnosticada em fase inicial, mas ainda é responsável por milhares de mortes anualmente.
Em Óbidos, a campanha conta com o apoio da Prefeitura Municipal, da ONG Zoé e do Santa Casa de Misericórdia (Hospital Dom Floriano). Os atendimentos, que começaram neste domingo (10), incluem consultas com médicos especialistas, exames de colonoscopia e endoscopia.
No primeiro dia da campanha, cerca de 68 exames e consultas foram realizados na Santa Casa de Misericórdia (Hospital Dom Floriano). A paciente Madalena Ramos, que acompanhou seu esposo no atendimento, destacou a importância da iniciativa para a população. "Agradecemos a gestão municipal por trazer esses atendimentos para a nossa cidade. É uma oportunidade de grande relevância que nos deixa muito felizes", disse ela.
A secretária municipal de Saúde, Selma Caetano, ressaltou o compromisso da gestão com a promoção da saúde pública. "Com a vinda desses médicos especialistas, as pessoas receberão este serviço aqui mesmo, sem precisar se deslocar para outra cidade. É mais saúde e mais prevenção para nossa população", afirmou.
Os atendimentos de consultas e exames de colonoscopia estão sendo realizados na ala principal do Hospital Santa Casa de Misericórdia; e os atendimentos com o médico especialista de gastroenterologia e exames de endoscopia, serão realizados no Barco Hospital Papa Francisco, a partir de terça-feira (12). Ambos os atendimentos são para consultas pré-agendadas.
Prevenção:
O câncer de intestino pode ser prevenido com a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo:
Realização de exames:
A partir dos 50 anos, é recomendado realizar exames periódicos para detectar o câncer de intestino em sua fase inicial. Os principais exames são:
A campanha "Março Azul" é uma importante iniciativa para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer colorretal. A realização de exames regulares e a adoção de um estilo de vida saudável podem salvar vidas.
www.obidos.net.br - Informações e foto Ascom/PMO
Criado em 2024-03-11 00:32:31
Na próxima terça-feira (12), o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Juruti, lançam a 30ª edição do Festival das Tribos Indígenas de Juruti, às 19h30, no Theatro da Paz, em Belém do Pará. A ação tem o apoio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). O Festribal é uma das maiores manifestações culturais da Amazônia e desde 2008 passou a ser considerado Patrimônio Cultural do Pará pela Lei Estadual nº 7.112.
As tribos Munduruku (vermelha e amarela) e Muirapinima (vermelha e azul) apresentam um duelo artístico com alegorias cênicas, dança e cantos indígenas. Neste ano, o festival acontece nos dias 1, 2 e 3 de agosto, no Centro Cultural da cidade, mais conhecido como Tribódromo. O festival também é reconhecido como Patrimônio Cultural do Município de Juruti pela Lei Municipal nº 1.010/2011.
A festividade é uma celebração da cultura e dos costumes indígenas e também representa a luta dos povos da floresta por valorização e respeito. Por isso, ao longo dessas três décadas, o Festribal movimenta o turismo na região, recebendo turistas de todo Brasil. O festival possui um público de cerca de 5 mil pessoas. Este ano o fotógrafo Alexandre Baena montou uma exposição itinerante em homenagem ao festival, "Juruti - Festival das Tribos", que estará em Porto Alegre até o dia 21 de março.
A cerimônia de lançamento contará com a participação das autoridades que realizam e apoiam o festival, e com apresentações de ambas as tribos.
Fonte: Agência Pará.
Criado em 2024-03-10 21:42:22
No cenário desafiador da saúde pública, Óbidos, município amazônico, recebeu na tarde deste sábado, 9 de março, mais de 40 profissionais da saúde da que desembarcaram em Óbidos para participar do mutirão de atendimentos da 3ª fase da campanha "Março Azul". O objetivo da iniciativa é a prevenção ao câncer colorretal. Médicos, equipes de apoio, técnicos e outros profissionais da ONG Zoé, vindos de diferentes estados brasileiros estão presentes.
Com o objetivo de oferecer atendimento especializado e acesso a exames preventivos, a campanha busca conscientizar a população sobre a importância da detecção precoce do câncer colorretal, uma das principais causas de mortalidade por câncer no país. Médicos, enfermeiros, técnicos e equipes de apoio estão mobilizados para garantir que mais de 400 pacientes tenham acesso a consultas e exames essenciais para a identificação precoce da doença.
A escolha de Óbidos como município representante da região amazônica nesse programa é um reconhecimento da importância de levar saúde e prevenção a todas as partes do país, especialmente em áreas remotas onde o acesso aos serviços de saúde pode ser limitado. Além disso, a parceria entre várias intituições locais como o Hospital Don Floriano, BH Papa Francisco, Ong Zoé e a Prefeitura de Óbidos, demonstra o compromisso conjunto em promover a saúde e o bem-estar da população.
A participação ativa da comunidade também é fundamental para o sucesso da campanha. A conscientização sobre a importância dos exames preventivos, aliada à busca por hábitos saudáveis de vida, contribui significativamente para a redução do impacto do câncer colorretal na população.
Diante desse contexto, a chegada dos profissionais de saúde da ONG Zoé, em Óbidos, representa não apenas uma oportunidade de atendimento para centenas de pacientes, mas também um momento de mobilização e união em prol da saúde pública e da prevenção do câncer colorretal.
www.obidos.net.br - Informações e fotos Ascom/Pmo
Criado em 2024-03-10 01:53:33
O projeto "Secom por Todo o Pará", iniciativa da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), reuniu neste sábado, dia 09, em Santarém, profissionais da comunicação, em uma jornada de debates e troca de conhecimentos sobre comunicação pública. A iniciativa visa levar palestras, oficinas e conhecimento sobre a área para diversos municípios do estado.
A programação da primeira edição contou com palestras sobre a COP 30 na Amazônia, comunicação pública na região, mídias digitais e o novo consumo de informação. O evento reuniu profissionais de diversos veículos de comunicação de Santarém e cidades da região do baixo Amazonas.
O governador Helder Barbalho, por vídeo, destacou a importância da comunicação na Amazônia, especialmente em um momento crucial como a realização da COP 30. "Cobrir um evento como a COP 30 é algo desafiador, mas quero também aproveitar para agradecer a parceria fundamental que os veículos de comunicação tem feito no dia a dia do estado", disse.
A secretária adjunta de Comunicação da Secom, Alinne Passos, ressaltou a importância de integrar a comunicação e ampliar o acesso dos jornalistas às plataformas oficiais do governo. "É uma oportunidade de a própria Secom apresentar as ferramentas de acesso à informação do Governo do Pará, as plataformas e assim fazer com que o principal protagonista social, que é a população, tenha acesso a isso", reforçou.
Os palestrantes abordaram temas como as oportunidades e desafios da COP 30 para a região, o papel da comunicação pública na Amazônia, o protagonismo das mídias digitais e o novo cenário do consumo de informação.
Para os participantes, o evento foi uma oportunidade de aprendizado e atualização profissional. "É muito importante esse tipo de qualificação para poder repassar a informação com qualidade e rapidez em nosso meio", disse o jornalista Elton Pereira.
A jornalista Dani Gamboa destacou a importância de discutir os desafios da comunicação na era digital. "É um desafio cumprir o papel de informar, por isso que a gente tem que acompanhar as mudanças tecnológicas", avaliou.
O blogueiro Augusto Alves ressaltou a relevância do evento para o acesso à informação. "Tirei muitas dúvidas que vão facilitar na hora de correr atrás da informação. Eu confesso que não tinha noção do tamanho da Secretaria de Comunicação e o que ela proporciona, facilitando a apuração de notícias", contou.
O "Secom por Todo o Pará" percorrerá diversos municípios do estado, levando conhecimento e promovendo o debate sobre a comunicação pública na Amazônia.
www.obidos.net.br - Com informações e foto Agência Pará.
Criado em 2024-03-09 22:39:55
Na quinta-feira (07/03), A Associação do Projeto de Assentamento Agroextrativista PAE Três Ilhas, na comunidade Ilha do Carmo, região de várzea do município de Óbidos, firmou um acordo de prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Abastecimento (SEMAB).
A iniciativa visa atender às unidades familiares da Associação com serviços gratuitos e de qualidade, com o objetivo de promover o desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar na região.
CAF: ferramenta essencial para acessar benefícios
Para ter acesso aos serviços de ATER, as unidades familiares da associação precisam se documentar com o Cadastro do Agricultor Familiar (CAF). Este instrumento é essencial para que os agricultores possam acessar diversos benefícios e ajudas proporcionados pelas políticas públicas, como:
Ressaltando que os dois primeiros itens, exigem projetos desenvolvidos por agentes técnicos habilitados de ATER como requisito para esse acesso.
Compromisso
A assinatura do acordo demonstra o compromisso em fortalecer a agricultura familiar e melhorar a qualidade de vida das famílias no meio rural. Através da ATER, os agricultores receberão suporte técnico para:
A iniciativa também contribui para a geração de emprego e renda na comunidade, além de promover a qualificação social dos agricultores. Novas parcerias estão abertas com outras comunidades e associações rurais do município para levar a Assistência Técnica e Extensão Rural a todas as regiões.
A presidente da Associação do PAE Três Ilhas, Josiane Amaral, celebrou a assinatura do acordo, destacando a importância da parceria, uma vez que a Assistência Técnica vai ajudar a melhorar a produção, com a possibilidade do aumento de renda dos comunitários.
Para mais informações:
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e Abastecimento - SEMAB.
Endereço: Rua Almirante Barroso S/N
Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Galeria de Fotos....
www.obidos.net.br – Com informações e fotos Semab
Criado em 2024-03-09 12:44:58
No evento foram realizadas homenagens alusivas ao Dia Internacional da Mulher e entrega de certificados.
A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), realizou na manhã desta sexta-feira, 08, a apresentação do novo espaço José Cornélio e da Central do Empreendedor, no bairro de Santa Terezinha.
Durante o evento, que contou com a presença do Prefeito Jaime Silva; da primeira-dama Alice Silva; da secretária da Semdes, Aldanete Farias e demais convidados, foram realizadas homenagens para as mulheres presentes que são atendidas pelos projetos sociais da Semdes.
O novo equipamento, totalmente revitalizado, possui grande importância para a população e vai auxiliar no desenvolvimento do município como instrumento de acesso ao emprego, formação e geração de renda por meio do Sine e Sebrae.
“O espaço José Cornélio está agregando vários serviços, entre eles a Central do Empreendedor, que tem serviços como o Sine e o Sebrae, e vai estar recebendo homens e mulheres que tem a intenção de ter acesso ao mercado de trabalho, seja por meio de empresas privadas ou através de cursos de formação”, pontuou Aldanete Farias, secretária da Semdes.
No espaço também irão funcionar serviços ligados ao CRAS, por meio do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que desenvolve atividades voltadas para os idosos.
Na ocasião, foi realizada a entrega de certificados de cursos anteriores proporcionados ao público feminino e demais participantes, de Manipulação de Alimentos; Beneficiamento de Pescado; e Processamento de Conservas, Vegetais, Compotas e Frutas Cristalizadas e Desidratadas. Os cursos foram ministrados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e "Sebrae Delas", projeto voltado ao fortalecimento da mulher empreendedora na sociedade.
A programação finalizou com um café da manhã especial e homenagens pela passagem do Dia Internacional da Mulher, à todas as mulheres servidoras da Secretaria de Desenvolvimento Social.
O Prefeito Jaime Silva destacou a importância da presença feminina nos espaços sociais.
“Esse é um momento para chamar a atenção da sociedade para a importância da mulher em todos os seguimentos. No nosso governo, trabalhamos com mulheres e homens ocupando cargos de liderança. Eu tenho certeza que é por isso que o nosso trabalho vem dando certo. E a sociedade reconhecendo o papel de destaque da mulher, certamente teremos mais valorização, conquistas e a promoção da igualdade”, enfatizou o prefeito Jaime Silva.
Mês da Mulher
A programação do mês da mulher em Óbidos segue nesta sexta-feira, 08, com os seguintes eventos:
18h – Caminhada / Saída da Praça da Orla até à Praça da Cultura.
19h - Aulão de Dança / Instrutor: Prof. Patrik Siqueira.
20h - Programação cultural / Grupo de carimbó da SEMDES / Escolha de mulheres para uma transformação / Depoimento das empreendedoras / Desfile de moda.
Local: Estacionamento da Praça Frei Rogério.
FONTE: Comunicação/Pmo - Por: Marcos Cantuário
Criado em 2024-03-08 20:39:22
Iniciativas como o “MRN pra Todos”, desenvolvido pela Mineração Rio do Norte, impulsionam o protagonismo feminino em Oriximiná (PA).
Adria Katrine, de 23 anos, é moradora da Comunidade Quilombola Boa Vista, localizada no município de Oriximiná, na região Oeste do Pará. A mais velha dos 3 irmãos se define como uma mulher alegre e cheia de vida que, além dessas qualidades, possui visão de futuro e determinação. Ela é jovem aprendiz na área de eletromecânica na Mineração Rio do Norte (MRN), empresa que fica no distrito de Porto Trombetas, no mesmo município. Ela não só busca construir uma carreira de sucesso, mas deseja inspirar outras mulheres que querem trilhar o mesmo caminho. Sua história é apenas uma entre muitas que estão mudando a face do setor historicamente dominado por homens.
“A Adria é uma jovem que tem imensos sonhos. Eu sempre digo que sonhar grande dá o mesmo trabalho que sonhar pequeno, então ouse sonhar grande. Hoje faço parte do grupo de jovens aprendizes na MRN e pretendo exercer esta função no futuro”, afirma, destacando também o apoio da mãe para que siga na mineração. “A minha mãe foi quem me criou e me deu toda a capacidade para ser a pessoa que eu sou hoje. Ela me representa e eu quero representá-la através da minha vida”, completou.
Mulheres como Adria estão, cada vez mais, ocupando posições de destaque no setor industrial. Buscando incentivar esta transformação na mineração, a MRN tem desenvolvido ações afirmativas que fortaleçam a diversidade e a inclusão de mulheres no quadro de empregados. Por meio do programa “MRN pra Todos”, a empresa investe em iniciativas inovadoras para o empoderamento feminino e desenvolvimento profissional, promovendo a igualdade de oportunidades. O programa começou em 2019 e desde o seu surgimento, voltado a fortalecer o compromisso com a diversidade, equidade e inclusão, houve um crescimento expressivo na representação feminina na MRN.
Respeito à diversidade e equidade
O programa “MRN pra Todos” promove a captação e desenvolvimento de talentos em diversas áreas da empresa, incentivando a pluralidade de pessoas, pensamentos e ideias, mostrando que competência não tem gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas. Garantindo equidade tanto nas políticas e práticas de gestão de pessoas quanto na estratégia do negócio. “A MRN acredita que a diversidade de gênero é um pilar fundamental para a construção de um futuro mais justo e inovador no setor. Uma força de trabalho composta por diferentes perspectivas, experiências e origens é essencial para impulsionar o desenvolvimento de uma mineração sustentável e a competitividade do setor”, afirma Magda Damasceno, gerente de Desenvolvimento de Pessoas da MRN.
Dados de 2023 da Women in Mining Brasil (WIM Brasil), grupo que a MRN é signatária ao lado de outros players de mineração, apontam um aumento de 4% no quadro de mulheres na mineração do país. Além disso, o crescimento na contratação de mulheres também aumentou, da mesma forma que há aumento nos registros de promoções em cargos para mulheres, tanto em posições de gestão, quanto em posições não gerenciais.
Compromisso e inspiração
Outra mulher inspiradora na mineração é a indígena Catryne Tupinambá, de 24 anos, moradora da comunidade Boa Vista, em Oriximiná. Ela trabalha no Hospital de Porto Trombetas, atendendo com carinho e atenção quilombolas, ribeirinhos e empregados diretos e indiretos da MRN. Construiu sua trajetória no movimento indígena e na luta contra a violência doméstica, demonstrando sua força e compromisso com a comunidade. Além do trabalho no hospital, ela também faz parte do Departamento de Mulheres do Conselho Indígena Tapajós-Arapiuns (CITA), atendendo vítimas de violência doméstica que vêm de comunidades ribeirinhas e indígenas.
Catryne chegou em Porto Trombetas no ano de 2021 e reforça que faz questão de prestar o atendimento caracterizado como indígena e conta como é realizar o trabalho com um público diverso. “Aqui em Porto Trombetas atendemos quilombolas, ribeirinhos e brancos. Acordo às cinco e meia da manhã para vir trabalhar e sempre estou com um sorriso no rosto”, diz a indígena que também cursa Comunicação e sonha em ampliar as vozes diversas das comunidades tradicionais da região. “Eu não só quero levar através de fotos e vídeos, um pouco do que a juventude pode trazer para mudar o mundo, mas também as lutas ribeirinhas e quilombolas que querem crescer e se desenvolver”, finaliza.
Empreendedorismo que gera valor
A força da mulher na mineração não fica restrita apenas às áreas de operações da MRN. A presença da empresa em Porto Trombetas também possibilita a abertura de postos de trabalhos indiretos, como o da empreendedora Glenda Araújo, de 40 anos. Natural do município de Santarém (PA), ela chegou em Porto Trombetas, em 2019. Atuou como pedagoga em uma escola de Educação Infantil do distrito e por conta da pandemia de Covid-19 teve que mudar os planos, se encontrando no empreendedorismo, o que fez com que fincasse raízes na região.
Há dois anos, Glenda atua com venda de semijóias e folheados, demonstrando foco, determinação e resiliência em um mercado desafiador. “Eu costumo dizer que eu não vendo só acessório, vendo transformação, brilho nos olhos e autoestima. É o que eu procuro entregar para as pessoas e que se sintam acolhidas com algo que possam agregar na vida delas. Empreender não é fácil, mas se tiver força de vontade, disciplina e, principalmente, comprometimento a gente consegue fazer acontecer”, destaca.
FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2024-03-08 19:41:05
Com a Poesia de "QUASE NADA, QUASE TUDO", de Izarina Israel homenageamos todas as Mulheres!
QUASE NADA, QUASE TUDO
Izarina Israel
Eu sou muito tudo
E do tudo, um pouco
E do na quase, tudo muito sou .
Sou um beija-flor
Sou água corrente
Como uma vertente
Calma e transparente
Sou como os cristais.
Sou a brisa mansa
Canto dos cenários
Velas tremulantes
Prados e pardais.
Sou uma menina
Como uma felina
Unhas agucadas
Pelos eriçadas
Sei me defender.
Sou mulher, sou carne
Tara, sexo, cio,
Sou colo macio
Tudo adormecido
Querendo explodir.
Sou a maresia
Sou um arrebol
Campos, brisas, mares,
Guerra dos Palmares
Paz de um por-de-sol.
Sou Santa e demônio
Qual tigresa e pomba
Sou contradição.Pois sou muito tudo
É do tudo um pouco
E do nada, quase
Tudo muito sou!
Criado em 2024-03-08 12:26:09
Nesta quinta-feira (7), a Secretaria de Meio Ambiente de Óbidos deu um passo significativo na preservação da vida selvagem ao lançar o “Programa de Conservação de Habitat”, com um foco especial na proteção dos quelônios da Amazônia. Esta iniciativa pioneira visa não só proteger uma espécie, mas também envolver ativamente as comunidades locais na causa da conservação.
A comunidade Nossa Senhora das Graças, situada na região do Paraná de Baixo, em Óbidos, foi selecionada para sediar o projeto. Esta escolha estratégica não apenas destaca o compromisso com a preservação ambiental, mas também reconhece o papel vital que as comunidades desempenham na proteção da fauna e da flora.
No evento de lançamento do programa, foram soltos na natureza 492 filhotes de quelônios, um marco significativo na batalha pela sobrevivência dessas criaturas ameaçadas. O programa adota uma abordagem inovadora, incentivando ativamente a comunidade a participar ativamente do processo, desde a guarda dos ovos até a soltura dos animais recém-nascidos.
A preservação dos quelônios da Amazônia é de suma importância não apenas para a biodiversidade da região, mas também para o equilíbrio do ecossistema como um todo. Essas criaturas desempenham papéis essenciais na manutenção do ambiente aquático, ajudando a controlar populações de presas e contribuindo para a saúde dos ecossistemas ribeirinhos.
O lançamento deste programa não é apenas um marco para a conservação da vida selvagem, mas também uma demonstração de como a união entre governo, comunidade e meio ambiente pode resultar em ações concretas e impactantes para proteger o planeta para as gerações futuras. A preservação dos quelônios da Amazônia não é apenas uma obrigação, mas uma responsabilidade compartilhada que todos devem abraçar.
www.obidos.net.br
Criado em 2024-03-07 21:20:37
O prazo de entrega do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) em 2024 começa em 15 de março e vai até 31 de maio. A Receita Federal divulgou nesta quarta-feira, dia 6, as regras para a declaração do IRPF, com ano-base 2023.
A expectativa da Receita é de receber 43 milhões de declarações. Em 2023, foram recebidas 41.151.515 declarações. O programa de declaração do Imposto de Renda será liberado para download também a partir do dia 15 de março, com versões para desktop e celular (Android e iOS).
Em razão da Lei 14.663/2023 houve alteração nas tabelas progressiva anual e suas faixas, nos limites para obrigatoriedade de entrega anual e nas regras para inclusão de dependentes (pais, avós, bisavós).
Com as novas regras, ficam isentos de apresentar a declaração, os contribuintes que receberam até R$ 24.511,92 no ano passado.
A entrega da declaração do IRPF será obrigatória para quem recebeu em 2023 rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90. No ano passado, esse limite estava em R$ 28.559,70.
Também está obrigado a declarar quem recebeu rendimentos isentos e não tributáveis tributados exclusivamente na fonte que ultrapassaram R$ 200 mil, ante os R$ 40 mil do ano passado; quem obteve receita bruta da atividade rural de R$ 153.199,50, contra R$ 142.798,50 em 2022; quem tinha posse ou propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, superior a R$ 800 mil, até 31 de dezembro de 2023.
A Receita disse que, com as alterações na tabela, quase 4 milhões de contribuintes ficarão desobrigados a preencher a declaração. Para facilitar a vida do cidadão, a Receita criou um bot interativo que auxiliará a saber se a entrega da declaração é obrigatória ou não. A ferramenta também auxiliará com outras dúvidas no preenchimento do IR.
O preenchimento da declaração também é obrigatório para quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do Imposto; realizou operações de alienação em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas: cuja soma foi superior a R$ 40 mil ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto; quem optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital com a venda de imóveis residenciais e tenha aplicado o ganho na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias.
Em razão da Lei 14.754/2023, a chamada Lei das Offshores, também é obrigatória a declaração referente à bens e direitos no exterior para quem optou por detalhar bens da entidade controlada como se fossem da pessoa física; possuir trust no exterior ou deseja atualizar bens no exterior. Uma portaria detalhando as regras deve ser publicada pela Receita até o dia 5 de março.
Quem não entregar dentro do prazo fixado, está sujeito a multa mínima de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do Imposto sobre a Renda devido.
Quem optar pela declaração simplificada, terá um desconto "padrão" de 20% na renda tributável, limitado a R$ 16.754,34, mesmo valor do ano passado.
Caso o contribuinte não opte pelo desconto padrão, o valor da dedução por dependente permanece R$ 2.275,08, o mesmo ocorre com o limite anual das despesas com instrução (ensino infantil, fundamental, médio, técnico e superior), que ficou em R$ 3.561,50 e a isenção para maiores de 65 anos. Em relação às despesas médicas, as deduções continuam sem limite.
Restituições
Em relação aos lotes de restituição também não houve alteração nas datas:
primeiro lote: em 31 de maio;
segundo lote: 28 de junho;
terceiro lote: 31 de julho;
quarto lote: 30 de agosto; e
quinto e último lote: 30 de setembro.
A consulta pode ser feita na página da internet da Receita Federal e nos apps da receita.
A ordem de prioridade para a restituição é a seguinte: contribuintes idosos com idade igual ou superior a 80 anos; contribuintes idosos com idade igual/superior a 60 anos, pessoas com deficiência e portadores de moléstia grave; contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério; contribuintes que utilizaram a pré-preenchida e/ou optaram por receber a restituição por PIX; e demais contribuintes.
Os critérios para desempate na entrega, dentro de cada prioridade, são os seguintes: data de entrega das declarações; declarações sem pendências devem ter as restituições pagas até o último lote de 30 de setembro. É bom lembrar que a formação dos lotes de restituição depende dos valores repassados pelo Tesouro.
Declaração pré-preenchida
De acordo com o subsecretário de Arrecadação, Cadastros e Atendimento da Receita, Mário Dehon, o destaque para esse ano é o maior volume de dados que serão disponibilizados na declaração pré-preenchida. O recurso permite o preenchimento de quase toda a declaração de forma automática.
Segundo Dehon, na declaração do ano passado, exercício de 2022, a opção pelo modelo pré-preenchido mais que triplicou. Houve também uma redução substancial no tempo levado pelo contribuinte para concluir a declaração. A expectativa para este ano é de que 40% dos contribuintes opte pela opção pré-preenchida.
“Nosso empenho é na entrega de dados a todos os futuros declarantes na declaração pré-preenchida. Não é à toa que o prazo para a entrega da declaração começa agora dia 15 de março. É porque a gente recebe todos os dados no dia 28 de fevereiro e precisamos desse período para fazer o processamento”, disse.
Esse tipo de declaração será liberada somente para usuários com conta Gov.br ouro e prata, que representa 75% dos declarantes do IR neste ano.
É bom lembrar que o contribuinte é responsável pela atualização das informações e que, apesar de reduzir a incidência na malha fiscal, esse formato não é garantia de que isso não ocorra. Portanto, é essencial que o contribuinte verifique as informações.
FONTE: Agência Brasil
Criado em 2024-03-07 20:49:19
A iniciativa visa promover reflexões acerca da preservação patrimonial e da memória histórica do município.
A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semcult), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), está promovendo uma roda de conversa com alunos da rede municipal de ensino.
Nesta quinta-feira, 7, um grupo de alunos da Escola Municipal Felipe Patroni participou da atividade que tem como objetivo, abordar um dos temas de grande importância para o município, o turismo. A aula na Casa de Cultura é conduzida pela turismóloga Wilma Lúcia Silva que, por meio de uma roda de conversa temática, busca promover reflexões acerca da preservação patrimonial e da memória histórica obidense.
“Estamos recebendo os alunos da escola Felipe Patroni para uma roda de conversa sobre a história do antigo Quartel General Gurjão, onde vamos falar sobre a importância desse prédio para a historicidade do município”, enfatizou a turismóloga da Semcult.
A abordagem foi direcionada também para as questões de conservação e preservação do patrimônio histórico local, bem como sobre a importância do tombamento desses bens para a continuidade da história para a atual e futuras gerações.
“A cidade de Óbidos tem uma história rica e culturalmente muito linda, seus filhos preservam e detém um amor incondicional por ela. É fundamental promovermos reflexões que permeiam esses aspectos históricos e culturais da nossa sociedade, preservando, valorizando e evidenciando as memórias do nosso povo”, ressaltou Luiz Carlos Queiroz, secretário de Cultura e Turismo.
Sobre Óbidos
Óbidos é uma pacata e bela cidade na Amazônia brasileira, localizada no Oeste do Pará, com 326 anos de história que esteve sempre ligada à sua importante posição geográfica. A cidade encontra-se na margem mais estreita do Rio Amazonas. Os seus vastos exemplos de arquitetura colonial, fazem de Óbidos “uma das mais portuguesas cidades do Estado do Pará”, sem deixar de lado suas belezas naturais e suas riquezas multiculturais.
FONTE: Comunicação/PMO - Por: Marcos Cantuário
Criado em 2024-03-07 20:21:26
Dino Priante.
São fenômenos da natureza que ocorrem anualmente nos grandes rios da Amazônia, devido ao descongelamento dos Andes e pelas grandes chuvas que ocorrem no período de dezembro a maio. Quando residia em Óbidos, esse fenômeno preocupava bastante os criadores de gado e plantadores de juta. Os primeiros sinais que o rio estava enchendo, eram as touças de capim que desciam o rio, devido à queda dos barrancos. O ajuntamento desse vegetal, dá-se o nome de matupá, que nos igarapés, formam-se as tapagens, impedindo a navegabilidade das embarcações e quase sempre o capim trança nas hélices e lemes desses meios de transporte.
Os criadores de gado naquela época tinham poucos terrenos de terra firma. Lembro-me na minha infância, que o fazendeiro contava a meu pai, que tinha que fazer a maromba, para manter o gado isolado das águas e ainda alimentá-lo cortando o capim. Eu ouvia essa conversa, e me questionava; porque esses fazendeiros não trazem esses rebanhos, para as terras firmes de Óbidos, onde não há enchentes. Na ingenuidade dos meus sete anos, estava certíssimo, pois nos meados dos anos sessenta, os fazendeiros começaram a adquirir terras firmes para o lado do Cipoal, Canta Galo, Curuçambá; hoje à maioria dos criadores de gado tem suas terras firmes.
Os terrenos localizados no rio Parú próxima à cidade, afluente do Rio Amazonas, qualquer enchente mete no fundo, eram os primeiros fazendeiros a tomarem essas providências, para proteção dos rebanhos.
No caso dos plantadores de jutas, as áreas escolhidas para o plantio eram baseadas nas últimas enchentes, porque quando chegassem à época do corte, as águas estariam próximas à plantação, diminuindo o trabalho do plantador. Agora quando a cheia era grande, acabava com o jutal.
Todo esse trabalho era fomentado pela agência do Banco do Brasil, que financiava o agricultor ou pelos grandes exportadores de jutas da região, que financiavam os produtores e esses lhes pagavam com a colheita da fibra.
A juta movimentou bastante a economia do baixo amazonas, nas décadas de cinquenta e sessenta, principalmente em nossa querida Óbidos. Havia quatro prensas de juta, como: Caiba, Cia Paulista de Aniagem, Usina Paraense e Usina Pérola. Tinha época que ficavam de dois a três Loides, aguardando para embarcarem a juta prensada que era exportada.
Nós, moradores urbanos, não sentíamos os danos que uma cheia grande apresentava, obviamente que o comércio era afetado nas vendas, e a inadimplência bancária aumentava, normalmente o banco refinanciava o agricultor. Nos quinze anos que tive residência fixa em Óbidos, nunca vi o nível das águas, ultrapassarem o caís. Nesses últimos quarenta anos já deve ter ocorrido umas seis vezes, e no ano de 2009, pelos dados que vimos, foi a maior cheia dos últimos 106 anos. Uma das poucas vantagens que as cheias trazem, são as adubagens naturais das terras, assim como aumento da quantidade de peixes, geralmente após grandes enchentes, se pescam muitos jaraquis. A garotada também curtia um bom banho no caís, em frente à loja do Sr. Cornélio Santos, principalmente logo após a construção, isto porque a escada de acesso à praia não apresentava limo, era como se fosse uma piscina natural.
Com as grandes cheias, nossos ribeirinhos são os que mais sofrem, porque é seis meses debaixo d’água. No centro comercial, nossos lojistas da principal rua do comércio de Óbidos que é a Siqueira Campos, o piso das lojas, ficam submerso, moradores dos arredores do laguinho e ruas próximas ao rio, também padecem. Acho que vamos ter que nos adaptar com cotas maiores nas cheias dos rios da Amazônia, devido às agressões a natureza praticada pelo homem, ocasionando as grandes enchentes.
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Criado em 2024-03-07 15:44:27
O Tradicional Torneio e Festa Dançante do Independente F. C. do Flexal acontecerá nos dias 22 e 23 de março de 2024.
Na sexta-feira, dia 22, o som ficará por conta de Marquinho Tche Tche, Isidoro Afonso, Gilvandro Costa e Banda 007.
No sábado, dia 23, acontecerá tradicional festa com: Forró Mix, Forró Moral, Forró dos Tops, Amazon Beach, Forró Ideal e o DJ MC Dourado.
Haverá torneio e jogos amistosos, com a premiação. O FB Estrela PP sai da cidade de Óbidos com destino ao Flexal às 10h.
Criado em 2024-03-07 14:26:40