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O fotógrafo obidense Pedro Marinho inaugurou no dia 9 de agosto a exposição fotográfica intitulada "Biatuwí", no Centro Cultural Palácio da Justiça, em Manaus, Amazonas. Com curadoria de Débora Shornik, a exposição destaca a sensibilidade artística e o olhar apurado de Marinho, que é reconhecido por seu trabalho como fotógrafo e documentarista.
Nascido na Vila Flexal, no município de Óbidos, Pará, Pedro Marinho mudou-se para a sede do município aos seis anos de idade para continuar seus estudos, em 1970. Em 1981, estabeleceu-se em Manaus, e, em 1985, mudou-se para São Paulo, onde residiu até 2020. Durante a pandemia, retornou temporariamente para Manaus, onde recebeu o convite para participar como fotógrafo da exposição comemorativa dos 125 anos do Teatro Amazonas, solidificando sua carreira na cidade. Seus trabalhos já foram publicados no Brasil e no exterior.
Pedro Marinho é bacharel em fotografia pelo Centro Universitário do Senac, em São Paulo, e tem uma formação ampla em áreas correlatas, tendo cursado três períodos de pós-graduação em fotografia e dois períodos em cinema documental e estética pela FAAP, São Paulo. Sua trajetória é marcada por uma constante busca pelo aperfeiçoamento técnico e pela expressão artística, características que se refletem na exposição "Biatuwí".
A mostra, que permanece em cartaz no Centro Cultural Palácio da Justiça, oferece ao público uma oportunidade única de se conectar com a visão única do artista sobre a cultura e as paisagens amazônicas, um verdadeiro convite à reflexão sobre as raízes e a identidade da região.
Veja a Galeria de Fotos .....
Veja a seguir o texto de Debora Shornik sobre a Exposição Fotográfica “Biatuwí”
Chef restaurante Caxiri, co-idealizadora da “Casa de comida indígena Biatuwí” Enraizada neste território desde 2012
“Biatuwí”
“Cheira que alimenta!” a fumaça saindo do caldo, “dá água na boca” – a poqueca em brasa, “arde, mas não queima” – a pimenta quando é boa… são expressões popularizadas que representam o valor cultural da comida.
Pedro Marinho nos leva a provar sabores a partir do olhar, aguça os sentidos, evoca memórias, recupera crenças, rememora o que fomos forçados a esquecer: a nossa ancestralidade.
Uma clivagem para os sentidos mais profundos e autênticos da Amazônia indígena, retratar a cultura alimentar Amazônica através do empratamento do Biatuwi, a primeira “Casa de comida indígena” do Brasil, atende a um chamado íntimo da Amazônia, terra natal deste renomado artista, conhecido internacionalmente, que agora nos agracia e alimenta a alma com apetitosas e intrigantes imagens
A exposição Biatuwi consolida o desejo antigo dos fundadores Clarinda Sateré Mawé e Joao Paulo TUKANO, de apresentar e trazer para o contexto da cidade sua cultura alimentar, seus costumes e saberes, justo em um momento onde se discute profundamente o papel da alimentação. Esse deleite visual nos desperta para um olhar mais profundo de fortalecimento a cultura “gastronômica” e seu sentido.
Enraizada neste território desde 2012, acessei a essência da alimentação – que nutre corpo e espírito, cura e previne, através das tecnologias da floresta e seus especialistas.
Um privilégio aqui estar, que estendemos – Pedro, Clarinda, João Paulo e eu – a quem aqui chegar.
Por Debora Shornik
Criado em 2024-08-14 01:51:37
No último sábado, dia 10 de agosto, a Academia de Letras de Belém (ALB) realizou uma cerimônia marcante no Palácio Antônio Lemos, onde 30 novos acadêmicos tomaram posse, preenchendo o quadro de membros da instituição. Entre os empossados, destacamos Antônio Barbosa Lima, ocupando a cadeira nº 03.
Barbosa Lima, conhecido por sua atuação na literatura de cordel, construiu uma forte ligação com a cidade de Óbidos, no Pará, onde trabalhou por muitos anos como funcionário do Banco do Brasil. Sua relação com a cidade transcendeu o âmbito profissional, envolvendo-se profundamente com a comunidade local e na esfera cultural obidense. Apesar de agora estar na capital paraense, mantém laços sólidos com Óbidos, tanto pela família que constituiu quanto pelas amizades e parcerias culturais que ali formou.
A posse dos novos acadêmicos foi presidida por Rui Guilherme Lima do Carmo, presidente da ALB, que destacou a importância da diversidade e inclusão na Academia. Em seu discurso, afirmou: “Hoje, 30 cadeiras das 40, que serão preenchidas preservando alguns direitos, como os dos quilombolas, indígenas, LGBTQIA+, portadores de necessidades especiais, terão suas representatividades dentro de nossa Academia. Seguindo rigorosamente nosso estatuto.”
Segundo seu estatuto, “A Academia de Letras de Belém tem como objetivo a valorização, difusão e fortalecimento da cultura literária de Belém, além de promover a integração com os movimentos literários dos diversos municípios do Pará. A ALB busca atuar de forma inclusiva e intercultural, respeitando o princípio da paridade de gênero e assegurando a participação de membros representativos das comunidades LGBTQIAPN+, povos originários, afro-brasileiros, PCDs e mestres das oralidades”.
Antônio Barbosa Lima, também conhecido como Barbosa Neto, é contador, poeta e aprendiz de repentista. Apaixonado pela cultura popular brasileira, tem se dedicado à produção de literatura de cordel desde os anos 80, sempre inspirado pelos acontecimentos do cotidiano. Além disso, Barbosa Neto é um entusiasta da Museologia de Base Comunitária, com foco na preservação da ancestralidade, história e memória dos povos, através dos pontos de memória urbanos e rurais.
A posse de Barbosa Lima na ALB não apenas celebra sua trajetória literária, mas também reforça os laços culturais entre Belém e Óbidos, destacando a importância da inclusão e diversidade no fortalecimento da cultura paraense.
Galeria de Fotos...
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Criado em 2024-08-13 23:46:29
Investimento estadual ajuda a aumentar a produtividade de agricultores familiares em várias regiões do Pará.
O Governo do Pará contemplou 25 municípios do estado com a entrega de tratores realizada nesta segunda-feira, 12. Os veículos vão impulsionar a agricultura paraense. Cidades das regiões de Integração do Baixo Amazonas, Marajó e Carajás estão entre os municípios que receberam o investimento estadual.
"Esta entrega demonstra que estamos trabalhando para dar condições e fazer chegar equipamentos para quem precisa, que é o agricultor familiar. São máquinas que ajudam a alavancarmos a economia do Estado. Então, o trator é tecnologia de ponta, que faz o agricultor avançar em produtividade. O investimento vai para famílias que vivem da agricultura, da pesca. Nós temos que ensinar o agricultor a empreender, a saber o que plantar e como plantar", destacou Giovani Queiroz, titular da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap).
O investimento do Governo do Estado vai beneficiar agricultores em Almeirim, Monte Alegre, Alenquer, Óbidos, Oriximiná, Juruti, Mojuí dos Campos, Aveiro, Rurópolis, Cametá, Novo Progresso, Placas, Uruará, São Sebastião da Boa Vista, Portel, Soure, Moju, Cumaru do Norte, São Félix do Xingu, Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia, Piçarra, Curionópolis, Augusto Corrêa e Rio Maria.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2024-08-13 23:14:47
No aniversário do primeiro embarque de bauxita em Porto Trombetas, Oeste do Pará, a empresa celebra as conquistas e segue atenta para novos horizontes.
Desde o primeiro embarque de bauxita em 1979, há exatos 45 anos, no distrito de Porto Trombetas, a MRN tem se destacado por sua capacidade de inovar e respeitar as raízes culturais das comunidades locais. Possuindo um cuidado constante com o meio ambiente e mantendo diálogo aberto com os moradores, a empresa está alinhada a boas práticas que evidenciam seu compromisso com uma mineração, cada vez mais, sustentável na região Oeste do Pará.
Essa jornada há mais de quatro décadas marcou a vida de muitas pessoas. Entre elas está Denise Nunes, gerente de departamento na MRN que chegou na região no ano de 1996. Natural de Salvador (BA), ela destaca a evolução profissional que alcançou na empresa. “Meu marco maior foi essa quebra de cultura e região. Conhecer a região Norte do país, que eu não tinha ideia de como seria, e hoje eu digo que não me arrependo de nada. É uma grande conquista passar mais de 26 anos em uma empresa que acreditou no meu potencial, de nutricionista a gerente de departamento”, comentou.
A trajetória de Denise se assemelha aos caminhos trilhados por Dilson Castro Santos, com 42 anos de MRN. Ele chegou em Porto Trombetas junto com a família no final da década de 70, pois os pais trabalhavam na MRN. Após concluir o segundo grau em Belém (PA), ele foi contratado pela empresa em 1982, como auxiliar de escritório, e segue na empresa até hoje, agora como técnico de Controle de Operações. “Após ter a oportunidade de trabalhar na MRN como auxiliar de escritório, comecei a galgar uma vaga no setor de pessoal e, nesse período, a empresa começou a investir nas grades curriculares e tive a oportunidade de fazer cursos técnicos de gestão, segurança e até mesmo de elétrica. Agradeço muito a Deus por ter dado oportunidade e abrir essa porta na minha vida. Eu vi a empresa crescer com sua estrutura e me sinto grato", relata.
Para Guido Germani, Diretor-Presidente da MRN, relatos como os de Denise e Dilson refletem o compromisso da empresa com as boas práticas, desenvolvimento sustentável e respeito às pessoas. “Nosso compromisso é com um futuro sustentável, onde a mineração respeita o meio ambiente e valoriza as comunidades locais. Celebrar 45 anos com tantas histórias bem-sucedidas na região, possibilitando a mudança de vida de comunidades e empregados, é testemunhar a construção de um importante legado para a região. Posso dizer que a MRN teve diversos aprendizados ao longo de seus 45 anos, mas temos sempre que ressaltar que o verdadeiro progresso só é alcançado quando integramos desenvolvimento econômico, preservação ambiental e respeito às pessoas", declar
Desenvolvimento e geração de renda
Com iniciativas alinhadas à responsabilidade social e ambiental, a empresa promove uma série de ações que proporcionam oportunidades de desenvolvimento e fortalecem o relacionamento com as comunidades. Entre elas estão o Programa de Educação Socioambiental (PES), em cumprimento às condicionantes ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Composto por 11 iniciativas distintas, o programa está baseado em geração de renda, promoção à saúde, educação, cultura e meio ambiente.
Maria do Socorro Pereira, moradora do Lago Batata, é uma das participantes das atividades. Ela integra o Projeto de Apoio a Sistemas Agroflorestais (SAFs), desenvolvido pela MRN, que une geração de renda e preservação ambiental da região. De compostagem, com a reciclagem de produtos orgânicos, passando pela criação de galinhas e plantação de mudas, são diversas as técnicas que ela aprendeu durante as atividades em curso, garantindo clientes e geração de renda para a comunidade. “A cada mês eu espero por novos cursos e fico muito feliz em estar aqui. O SAFs trouxe vários benefícios e com ele eu consigo ter encomendas de farinhas e espero ter novos conhecimentos e estou muito feliz em aprender coisas que ainda não sabia", comenta.
Moradora da Comunidade Bom Jesus, Dirlene Meireles também participa do projeto SAFs e destaca os benefícios que a atividade tem proporcionado. "O SAFs veio em um momento importante para mim e minha família. É um projeto maravilhoso e todos estão satisfeitos porque é um processo de aprendizado que nos motiva. Eu vou continuar no projeto, cultivando, criando e agradeço pela oportunidade. Estou feliz e colhendo o que plantei", afirma.
Educação e qualificação
Não é apenas com atividades socioambientais que a empresa atende os moradores de comunidades vizinhas às suas operações. A MRN, ao longo de seus 45 anos, também tem possibilitado a qualificação profissional e acesso a uma educação de qualidade com iniciativas que têm potencializado a formação de centenas de famílias quilombolas. Por meio do Programa de Apoio ao Ensino Básico (PAEB), o estudante que ingressa no nível fundamental e médio, para seguir com os estudos, têm suporte, de forma gratuita: com materiais didáticos escolares, transporte e alimentação. Já o estudante de nível superior conta com o Programa de Apoio do Ensino Superior (PAES), que garante bolsa de auxílio financeiro mensal, além de passagem de férias para visitar a família.
Criado em 1997, o PAEB oferece, gratuitamente, educação integral, com material escolar e didático, transporte e alimentação. Já o PAES, em execução desde o ano 2000, oferece todo o suporte necessário para entrar na graduação, com bolsas para cursos superiores, em ensino presencial ou à distância. Em 2023, o PAEB tem beneficiado 129 bolsistas. Já o PAES oferta a 52 alunos a possibilidade de acesso ao ensino superior e um novo mundo de oportunidades.
A empresa também atua com a oferta de educação básica e qualificação profissional em outras localidades por meio do Projeto Educação pela Amazônia. Estruturada em 2022, a iniciativa oferece cursos nos eixos da Elevação de Escolaridade, Qualificação Profissional e Cursos Livres. Já foram beneficiadas as comunidades Lago do Ajudante, Abuí, Serrinha e Boa Vista, pertencentes a Oriximiná, além de comunidades rurais dos municípios de Faro e Terra Santa. Desde o seu início até o final do ano passado 368 alunos participaram do programa, distribuídos em 28 turmas, com 4.720 horas de carga horária.
A empresa também oferta cursos profissionalizantes para que comunitários possam se qualificar e ter a chance de ingressar no mercado de trabalho, oferecendo conhecimentos e experiência prática em um ambiente industrial de ponta, proporcionando a qualificação de jovens de comunidades próximas à MRN e a oportunidade de uma carreira promissora na área da mineração. “As oportunidades devem ser agarradas e eu quero crescer, entrando em uma empresa que me dê reconhecimento. Hoje, para as mulheres, é muito difícil entrar na mineração. Quero ser vista e reconhecida um dia”, declara Gisele Ferreira, moradora da Comunidade Boa Vista, que participa do curso de operação de máquinas pesadas, promovido pela empresa.
Sustentabilidade é prioridade
Demonstrando seu compromisso com a gestão ambiental e conservação da biodiversidade, a MRN mantém o Programa de Recuperação de Áreas Mineradas que garantiu o reflorestamento de cerca de 7,5 mil hectares ao longo dos 45 anos de histórias com o plantio de mudas de espécies nativas como Andiroba, Castanha-do-Pará, Copaíba, Cumaru e Itaúba. Tal iniciativa, que envolve as comunidades locais, além de gerar renda e fortalecer o diálogo entre moradores e empresa, demonstra o êxito da mineração sustentável praticada pela MRN e possibilita o retorno da fauna e flora para a região.
Aliado à preservação ambiental, a empresa também mantém o compromisso com ações que garantem a produção sustentável da bauxita, como gestão de resíduos sólidos industriais e urbanos e o monitoramento de ar, água e ruídos. Essas ações garantem que, desde 2021, a MRN mantenha a certificação Aluminium Stewardship Initiative (ASI) nos Padrões de Desempenho e de Cadeia de Custódia (CoC). Essa certificação confirma as boas práticas de gestão da empresa, baseadas nos princípios do ESG, que representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa. A certificação ASI é a única iniciativa global voluntária de sustentabilidade para a cadeia de valor do alumínio, que inclui a bauxita.
Parcerias que geram valor
Ao longo de seus 45 anos, a MRN tem consolidado parcerias com instituições que fortalecem a mineração sustentável na Amazônia, como Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) e Instituto Brasileiro da Mineração (IBRAM).
“A história da MRN é também parte da história do alumínio do Brasil. A companhia tem demonstrado um compromisso inexorável com as práticas de mineração sustentável, com o cuidado com o meio ambiente e a inovação nos processos produtivos. A colaboração entre ABAL e MRN é marcada por um diálogo constante e pela busca de soluções conjuntas para os desafios do setor. Entre as principais iniciativas conjuntas estão o desenvolvimento de normas técnicas, desenvolvimento e realização de eventos que visam promover as melhores práticas da indústria do alumínio”, destacou a Presidente-Executiva da ABAL, Janaina Donas.
Para Raul Jungmann, Diretor-Presidente do IBRAM, a parceria existente com a MRN ao longo dos anos tem possibilitado uma série de serviços especializados. "Como uma entidade privada sem fins lucrativos e de adesão voluntária, nosso foco principal é oferecer aos associados ferramentas e recursos essenciais para seu crescimento e aprimoramento de produtividade. A MRN desempenha um papel crucial na promoção da mineração sustentável na Amazônia, destacando-se como um exemplo significativo de comprometimento com boas práticas no setor. Ao focar em práticas sustentáveis, a MRN não apenas protege o ambiente amazônico, mas também promove o bem-estar das populações locais e demonstra como a mineração pode ser realizada de maneira responsável e benéfica para todos os envolvidos", comenta.
Incentivo à mão de obra local
A valorização e o desenvolvimento da mão de obra regional, são premissas da MRN desde o início de suas operações. Quem acompanha de perto este cuidado com a população local é Zilma Viana, que veio da Comunidade Quilombola Serrinha, localizada no Alto Trombetas, no ano de 1978. Em 1990, começou a trabalhar em uma empresa terceirizada que, de acordo com ela, possibilitou realizar o seu grande sonho: o acesso ao ensino superior. “Eu tive a oportunidade de me qualificar com curso técnico e superior. Esse foi um momento que, pelas minhas condições financeiras, achei que não iria conseguir. Foi aqui que eu consegui e tive todo o apoio possível e hoje me sinto uma pessoa realizada", conta.
Depoimentos como os de Zilma se traduzem em feitos como os de ser, pela terceira vez consecutiva, uma das 50 melhores indústrias de grande porte para se trabalhar no país, segundo o ranking Great Place To Work (GPTW).
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FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2024-08-13 00:34:08
O peixe mapará, conhecido pela sua versatilidade culinária e presença marcante na gastronomia amazônica, está no centro de uma pesquisa que visa garantir a preservação da espécie no Pará. Liderado pela professora Kelli Garboza da Costa, da Universidade Federal do Pará (UFPA), o estudo concentra-se na Bacia Hidrográfica do Baixo Rio Tocantins, abrangendo os municípios de Cametá e Limoeiro do Ajuru.
O mapará, um peixe de água doce amplamente encontrado nos rios da Amazônia, está enfrentando desafios reprodutivos, especialmente devido às alterações ambientais provocadas pela barragem de Tucuruí. A pesquisa foca na distribuição das larvas e no mapeamento das áreas de desova, com coletas realizadas em oito áreas de Acordos de Pesca, de maio de 2023 a fevereiro de 2024.
Os dados preliminares apontam que o mapará está se reproduzindo ao longo de todo o ano, com picos de densidade de larvas entre fevereiro e agosto. Além disso, foi observado que os "poços", áreas indicadas pelos pescadores artesanais, são cruciais para o crescimento das larvas. A professora Kelli Garboza destaca que essas áreas possuem condições favoráveis para o desenvolvimento dos juvenis, devido à abundância de matéria orgânica e plâncton.
A pesquisa, que também envolve análise genética no Campus Bragança da UFPA, visa fornecer subsídios para a implementação de medidas de conservação e manejo da pesca do mapará. Em paralelo, um projeto de extensão está sendo proposto para conscientizar a população sobre a pesca predatória de mapará "fifiti", ou seja, juvenis capturados antes de atingirem o tamanho permitido por lei.
Com o apoio das Secretarias Municipais de Pesca de Cametá e Limoeiro do Ajuru e a colaboração de diversos pesquisadores e estudantes, o estudo busca não apenas entender melhor o ciclo reprodutivo do mapará, mas também contribuir para a preservação dessa espécie fundamental para a subsistência e a cultura da região e no Pará.
FONTE: Comunicação/UFPA
Criado em 2024-08-12 15:02:34
Por João Canto.
A manhã começava com uma leve brisa carregada pelo rio Amazonas, enquanto um grupo de amigos se reunia na entrada do Laguinho Pauxis, em Óbidos, prontos para embarcar na bajara do Sr. Joaquim Marialva. Era dia 24 de julho de 2024, e a expectativa estava no ar. Evander Batista, um filho orgulhoso da Comunidade Quilombola do Mondongo de Baixo, havia organizado um passeio de volta às suas raízes, convidando amigos para compartilhar desse reencontro com sua comunidade.
O grupo, composto pelos obidenses – Sr. Joaquim Marialva Baima, comandante da Bajara e seu filho Rivas, Aline e João Canto, Janari, Ilda Azevedo, Marcos Marinho e Edna Baima, Romualdo Andrade e Lucilene, Ana Paula Azevedo, Rubens e seu filho Erivan, Carlinho Pinheiro e, claro, o próprio Evander – partiu rumo ao desconhecido para muitos, mas familiar e repleto de memórias para alguns deles.
O rio Amazonas, imponente e sereno, foi o primeiro a nos guiar, por suas águas barrentas e o céu azul. A travessia pelo estreito Igarapé da Capela foi uma verdadeira demonstração de habilidade por parte do Sr. Joaquim Marialva, que, com maestria, conduziu a bajara pelos obstáculos naturais. Galhos submersos, árvores caídas e ribanceiras não foram páreo para a experiência de anos de navegação pelas águas da região.
Ao sair do igarapé, fomos recebidos pelo vasto Lago do Mondongo, cuja superfície agitada foi vencida pela Bajara do Sr. Joaquim Marialva. Atravessá-lo foi uma experiência de contemplação; a pressa, que poderia ser comum em outros contextos, não tinha lugar ali. A natureza ao redor era uma obra de arte viva, que merecia ser apreciada em cada detalhe. Os olhos de todos estavam vidrados na paisagem, absorvendo a imensidão da região de várzea, o som distante de pássaros e das águas agitadas por conta do vento.
Ao chegar à comunidade, um novo desafio se apresentava: o lamaçal característico do período de vazante do rio. Com os pés afundando na lama, seguimos adiante, impulsionados pelo desejo de explorar cada canto daquele lugar carregado de história e tradição.
A Casa do Sr. Marialva, tio de Evander, foi o primeiro ponto de parada. Lá, uma ponte recém-construída nos levou até o centro da comunidade, onde visitamos a escola local e o Centro Comunitário, a Igreja de Santo Antônio, padroeiro da Comunidade, lugares que simbolizam a resistência e a união dos moradores. A história viva da comunidade estava presente em cada conversa com os moradores do lugar.
Foi na casa de Francisco Oliveira, carinhosamente chamado de Chico Sapo, que encontramos um dos momentos especiais da viagem. Ele nos recebeu com um drink de “mangarataia ou gengibre” e cachaça, enquanto nos contava histórias da comunidade, algumas reais, outras fruto de sua rica imaginação e dos antigos moradores. Seu Chico também nos mostrou os achados arqueológicos que havia coletado nas redondezas, relíquias de tempos passados, que contavam silenciosamente a história de seu povo.
Quando o cheiro do almoço começou a se espalhar, todos sabiam que estavam prestes a experimentar algo único. O cardápio, preparado pelas mãos habilidosas das Sras. Francisca e Shirley, trouxe à mesa iguarias como o Acari Assado e uma Caldeirada de Tamuatá. Os peixes, enormes e suculentos, eram impossíveis de encontrar, daquele tamanho, em qualquer mercado de Óbidos. Eram exclusivos do Mondongo, como se a natureza reservasse seus melhores frutos para aqueles que conheciam o caminho até ali.
A tarde foi se despedindo lentamente, enquanto a bajara voltava pelo mesmo caminho, agora com um silêncio reflexivo entre os passageiros. A beleza incomensurável do Mondongo e a riqueza cultural de sua comunidade deixaram todos tocados de uma forma profunda. Para Evander, aquela viagem não era apenas uma visita, mas um reencontro com suas origens, um fortalecimento de sua identidade.
Ao voltarmos para Óbidos, a certeza de que o Mondongo é mais que uma comunidade isolada, mas um símbolo de resistência e cultura viva, estava impressa em todos nós. Aquelas raízes que Evander nunca esqueceu, e que sempre o trazem de volta, são as mesmas que sustentam uma história rica, que merece ser contada e preservada. E nós, por um dia, fizemos parte dessa história, guardando no coração um pedaço do Mondongo.
A seguir uma Galeria das Fotos que fizemos durante a visita ao Mondongo de Baixo:
Fotos....
Fotos de João Canto
Criado em 2024-08-12 12:31:39
Por João Canto.
O Rio Amazonas, com suas águas caudalosas, misteriosas, certas vezes perigosas, sempre foi palco de histórias que atravessam gerações. Recentemente, recebi algumas fotos que me transportaram diretamente aos anos 80, em Óbidos, uma época em que a diversão era encontrada nas coisas simples, como descer o rio sobre troncos de madeira. As imagens feitas por André Alves mostram jovens, revivendo essa prática antiga, partindo da antiga Oficina do Sr. Yugi Maruka, até a famosa Cabeça do Padre.
Para quem não conhece essa região, é necessário um pouco de contexto. A área compreendida entre a comunidade do Sucuriju, passando pelo Geretepaua, até a Cabeça do Padre forma uma praia sazonal, que durante a seca acumula troncos de árvores trazidos pelas cheias. Esses troncos se tornam verdadeiros brinquedos para os jovens que, no auge do verão, empurram-nos para as águas do Amazonas e, com coragem e destreza, se equilibram sobre eles, deixando que a correnteza os leve. A aventura termina sempre de forma abrupta, quando as águas os arrastam para o meio do rio, obrigando os jovens a pular e nadar de volta à margem.
A paisagem desse trecho do rio descendo pela margem esquerda é simplesmente deslumbrante. Uma encosta de arenitos argilosos se estende por toda a praia, elevando-se entre cinquenta e oitenta metros acima do nível da água. Em tempos passados, arirambas costumavam nidificar nessas escarpas, oferecendo um espetáculo raro de vida selvagem. Hoje, embora mais raras, essas aves ainda são vistas por quem tem olhos atentos para a natureza.
As praias ao longo do rio não são apenas cenário de brincadeiras. Elas também servem de ponto de encontro para quem busca um banho refrescante ou um momento de lazer à beira d'água. A pesca é outra atividade comum, especialmente durante a piracema, quando espécies como, piramutabas, piracatingas e outros peixes são capturados com frequência. No entanto, a pesca ali não é isenta de desafios; os anzóis e tarrafas muitas vezes ficam presos nos galhos ou pedras submersos, frustrando os pescadores.
Lembro-me como se fosse hoje uma vez que me aventurei nessa brincadeira. Era um dia quente e ensolarado, e eu e mais uns amigos decidimos descer o rio a partir da oficina do Sr. Yugi. Entre nós, havia um jovem que nunca tinha participado da brincadeira antes, e nós não imaginávamos que ele teria dificuldades. Descer o Amazonas sobre um tronco exige mais do que coragem; é preciso ser um bom nadador, ter um bom preparo físico e saber o momento exato de pular para evitar ser arrastado pela correnteza para o meio do rio. Como dizem os obidenses: “Não é pra muito novo, nem pra muito velho”.
A descida até a Cabeça do Padre foi tranquila, com todos gritando de excitação. Mas, logo depois de passar pela Cabeça do Padre, o momento de pular chegou. Todos gritaram, já, e saltaram para a segurança da margem, exceto o jovem inexperiente, que ficou ainda agarrado ao tronco. Ele foi avisado pra não largar o tronco, que logo adiante, o remanso do rio o jogaria para o meio do Amazonas, onde a correnteza é ainda mais forte e perigosa.
Desesperados, pedimos ajuda a um pescador que estava por perto. Ele rapidamente manobrou sua canoa até o tronco e resgatou o jovem, que estava pálido de medo, mas são e salvo. O alívio que sentimos foi imenso, e a partir daquele dia, nunca mais participei dessa brincadeira.
As fotos que recebi recentemente mostram que essa tradição de descer o rio sobre troncos ainda vive, atravessando gerações. Foi o reencontro com as lembranças mais profundas saber que, mesmo com todas as mudanças que o tempo traz, algumas brincadeiras permanecem as mesmas, desafiando o tempo. A brincadeira continua a ser um rito de passagem para os jovens da região, uma prova de coragem e uma maneira de se conectar com o rio, que sempre foi e sempre será a veia pulsante da nossa terra.
Essa lembrança não é apenas uma recordação; é um testemunho de como o Rio Amazonas molda não só a geografia, mas também a alma daqueles que crescem em suas margens. Essa tradição continua a ser repassada entre as gerações, com as águas do Amazonas carregando nossas histórias, assim como carregam os troncos de árvores que, para nós, sempre serão mais do que simples pedaços de madeira.
Fotos de André Alves.
Criado em 2024-08-11 11:59:03
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) entregou, no último sábado (10), o Acordo de Pesca da Região do Arapixuna durante uma reunião na comunidade Jari do Socorro, localizada no distrito de Arapixuna, no município de Santarém, oeste do Pará. O acordo, que visa à conservação dos recursos pesqueiros e à preservação ambiental, pode beneficiar cerca de 2 mil pessoas em 28 comunidades ribeirinhas da região.
O Acordo de Pesca foi desenvolvido em conjunto pelas comunidades locais com o apoio da Semas, por meio do Programa Regulariza Pará. Ele abrange uma extensa área que inclui lagos e rios, como o Alto Jari, Aninduba e Vila de Arapixuna. As normas estabelecidas incluem a proibição do uso de malhadeiras em determinados períodos do ano, além da limitação do número de redes por canoa, garantindo a proteção dos recursos naturais e o equilíbrio entre as diversas atividades na região.
Durante o evento, a equipe da Gerência de Pesca, Fauna e Aquicultura (Gefap) da Semas esclareceu as regras estabelecidas pelo acordo para representantes de associações pesqueiras e lideranças ribeirinhas. Entre as proibições destacam-se o uso de malhadeiras durante o período de 1º de setembro a 28 de fevereiro e a captura de animais silvestres. Em contrapartida, é permitido o uso de determinados petrechos de pesca, como tarrafa, caniço e arpão, além de regulamentar a quantidade de pescado capturado para subsistência e comercialização.
A fiscalização do acordo será realizada por órgãos públicos, em parceria com agentes ambientais comunitários, que serão capacitados para essa função. A comunidade local também terá um papel ativo na fiscalização e na denúncia de irregularidades, garantindo o cumprimento das normas e a sustentabilidade da pesca na região.
Rodolpho Zahluth Bastos, secretário-adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, destacou que a autogestão participativa da pesca comunitária é essencial para a preservação ambiental e para assegurar um futuro sustentável para a pesca na região. O próximo passo será a sinalização do território de pesca do Arapixuna, com placas e localização definida pelas próprias comunidades.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2024-08-11 10:29:11
Os amantes da boa literatura que residem em Manaus têm um motivo especial para celebrar. O obidense Jorge Ary Ferreira lança seu primeiro livro, intitulado "Histórias de um Tapuio Pauxi", na capital amazonense.
O evento, que promete ser marcante para a comunidade literária local, ocorrerá no dia 18 de agosto, a partir das 08h, em uma manhã de autógrafo durante a inauguração do “Recanto Obidense”, uma iniciativa dos conterrâneos radicados em Manaus, criando um espaço para encontros, prática de esportes, etc.
Jorge Ary Ferreira, um nome conhecido no cenário cultural de Óbidos, é membro da Academia Artística e Literária de Óbidos (AALO) e frequentemente contribui com publicações no site obidos.net.br e outros portais. Agora, suas histórias ganham uma nova dimensão com a publicação de "Histórias de um Tapuio Pauxi", uma coletânea de contos e crônicas que prometem cativar os leitores com suas narrativas envolventes e personagens marcantes e bem-humorados.
O livro é o resultado de mais de 20 anos de trabalho de Jorge Ary Ferreira, reunindo textos que refletem a rica cultura e o cotidiano de Óbidos e região. Publicado sob o selo da AALO, "Histórias de um Tapuio Pauxi" é uma homenagem à cidade natal do autor e à tradição literária local.
Serviço
Não perca a oportunidade de prestigiar este evento e adquirir um exemplar autografado de "Histórias de um Tapuio Pauxi".
www.obidos.net.br
Criado em 2024-08-10 22:18:47
O lançamento será dia 18 de agosto, às 17h, durante a Feira Pan-Americana do Livro e das Multivozes, Hangar, em Belém do Pará.
A renomada escritora obidense Bella Pinto lançará seu 12º livro, intitulado KALAUANÃ: A Verdade Revelada, no próximo dia 18 de agosto, às 17h, durante a Feira Pan-Americana do Livro e das Multivozes, em Belém do Pará. O evento ocorrerá no estande do Escritor Paraense, no Hangar, onde o público poderá prestigiar mais uma obra que promete enriquecer a literatura amazônica.
Este novo trabalho de Bella Pinto, patrocinado pela Lei de Incentivo à Cultura Paulo Gustavo, por meio do Governo Federal e Estadual, também recebe o selo da Academia Artística e Literária de Óbidos (AALO), destacando-se como um importante marco cultural.
KALAUANÃ: A Verdade Revelada é uma narrativa poética e acessível que convida o leitor a uma profunda reflexão sobre os valores e conhecimentos da cultura amazônica. A história acompanha a jornada do jovem Kalauanã, um herói que, desde a infância, se destacava por sua coragem e habilidade. Escolhido para ser o novo cacique de sua Nação Indígena após inúmeros feitos heroicos, Kalauanã personifica a força e a sabedoria que habitam a floresta amazônica.
O lançamento deste livro é uma oportunidade imperdível para os amantes da boa literatura, que poderão conhecer de perto mais uma obra de uma escritora consagrada em sua linha literária e que continua a contribuir significativamente para a cultura da Amazônia.
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Criado em 2024-08-09 19:41:06
“Momento mais marcante de 2021. Tawy Zoé trazendo o pai Wahu Zoé para a primeira vacina contra a covid-19. Tawy carregou o pai, por 6 horas dentro de uma floresta com morros, igarapés e obstáculos até a nossa base. Feito a vacina, colocou o pai nas costas novamente e andou por mais 6 horas até sua aldeia”, Descrição da foto por Erik Jennings.
No dia 09 de agosto, celebra-se o Dia Internacional dos Povos Indígenas, uma data estabelecida pela ONU para destacar e valorizar as culturas e os direitos dos povos indígenas em todo o mundo. No Brasil, essa comemoração é especialmente significativa, dado o vasto patrimônio cultural dos mais de 200 povos indígenas que habitam o país, muitos deles na Amazônia, incluindo os povos Tiryó e Zo'é, que vivem no município de Óbidos e Alenquer, Oriximiná e Almeirim, no Pará.
Em 1500, a população indígena no Brasil era estimada em cerca de 3 milhões de pessoas, distribuídas em mil povos diferentes. Atualmente, restam aproximadamente 850 mil indígenas, divididos em mais de 200 etnias, que continuam a lutar pela preservação de suas culturas e territórios. As tribos Tiryó e Zo'é, por exemplo, têm desempenhado um papel vital na manutenção das tradições e dos saberes ancestrais na região do extremo norte do Brasil
O Povo Tiriyó habita o extremo norte do Brasil, especificamente em uma área localizada ao norte do Pará e noroeste do Amapá, nos municípios de Oriximiná, Almeirim, Óbidos e Alenquer. Eles habitam a região próxima à fronteira com o Suriname e a Guiana Francesa. Os Tiryós são conhecidos por sua rica cultura e tradição, preservando conhecimentos ancestrais sobre a floresta amazônica, a fauna e a flora locais. A comunidade vive de forma tradicional, praticando a caça, a pesca, a agricultura de subsistência e o artesanato, mantendo uma conexão profunda com a natureza ao seu redor.
Os povos indígenas Zo'é são uma comunidade nativa que vive no estado do Pará, na região Norte do Brasil. Eles estão localizados nos municípios de Óbidos e Alenquer, em uma área remota e de difícil acesso, nas profundezas da Floresta Amazônica. Os Zo'é mantêm uma cultura tradicional e vivem em relativa autonomia, com pouca interferência externa, preservando seus costumes, idioma e modo de vida. O contato com o mundo exterior é restrito e controlado, visando proteger a saúde e a integridade cultural da comunidade.
Essas comunidades enfrentam uma série de desafios, como a exploração ilegal de terras, o desmatamento desenfreado e a falta de políticas públicas eficazes. A luta dos povos indígenas no Brasil, que ganhou força nas últimas décadas, resultou na aprovação da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, em 2007. Este documento assegura o direito à autodeterminação, à preservação cultural e à proteção contra a assimilação forçada.
Neste Dia Internacional dos Povos Indígenas, é fundamental refletir sobre a importância de proteger essas culturas ancestrais. Apoiar a luta dos povos indígenas, como os Tiryós e Zo'é, é garantir a continuidade de uma herança cultural inestimável que contribui para a riqueza e diversidade da Amazônia, Brasil.
Criado em 2024-08-09 13:25:52
O Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), investiu mais de R$ 2 milhões em um novo tomógrafo para o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) em Santarém, no oeste do Pará, que entrou em funcionamento no final do mês de julho.
O equipamento de tecnologia alemã com 128 canais, produz imagens de altíssima resolução espacial aliadas a tecnologias de baixíssimas doses de radiação, capazes de reduzir até 60% da dose comparado a outros. Essa característica é fundamental para garantir a segurança dos pacientes.
Equipado com inteligência artificial, o tomógrafo aumenta a padronização e a segurança dos exames. O tubo de raios X de alta potência permite a realização de diversas modalidades de exames. Isso significa que é possível capturar imagens de estruturas em movimento em um mesmo momento estático, reduzindo o tempo de exposição para aquisição das imagens.
Essa nova tecnologia traz inúmeros benefícios para a população de Santarém, especialmente para pacientes em acompanhamento oncológico. “A precisão e a rapidez no diagnóstico proporcionadas por esse equipamento avançado melhoram significativamente a linha de cuidado do paciente, influenciando diretamente na eficácia dos tratamentos”, destaca Cássia Souza, coordenadora do Setor de Radiologia do Hospital.
A incorporação deste aparelho de última geração eleva o padrão de diagnóstico por imagem e garante a expansão dos serviços de alta complexidade oferecidos à comunidade, através do Sistema Único de Saúde (SUS) para uma unidade que realiza em mais de 800 exames por mês.
“Com esta aquisição, reafirmamos nosso compromisso com a excelência no atendimento e o cuidado com a saúde da nossa comunidade, trazendo avanços tecnológicos que impactam positivamente a vida de nossos pacientes”, conclui Matheus Coutinho, Diretor Geral do HRBA.
Serviço
O Hospital Regional do Baixo Amazonas é referência, atendendo à demanda originária da Central de Regulação do Estado. A unidade, pertence ao Governo do Estado do Pará, sendo administrada pelo Instituto Social Mais Saúde desde dezembro de 2022, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
FONTE: Comunicação/HRBA
Criado em 2024-08-08 22:37:02
Mostra traz filmes voltados para cegos e surdos e vai passar por várias cidades. Nesta sexta-feira, os filmes serão exibidos em Santarém.
A 5ª Mostra Cinema Além da Imagem ocorreu nesta quinta-feira (8) no Cine Líbero Luxardo, da Fundação Cultural do Pará. O objetivo da Mostra é entregar entretenimento inclusivo para cegos e surdos de todo Brasil, por meio da exibição de filmes com recursos de audiodescrição além de legendas em português e libras. O Festival estará no município de Santarém nesta sexta-feira, 9, e depois passará por 19 cidades por todo o Brasil.
Foram exibidos 12 produções amazonenses durante a Mostra, três com 60 segundos de duração, três com 90 segundos de duração, além de filmes com até 17 minutos.
O Festival Cinema Além da Imagem é uma realização do Conselho Estadual de Cultura do Amazonas, Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa, Governo do Amazonas, Ministério da Cultura e Governo Federal.
A Associação dos Surdos de Belém foi convidada a participar do festival, e o presidente da entidade, Cleber Couto, fala da importância dessas iniciativas para o público com deficiência auditiva. "Ao contrário dos filmes do cinema nacional, esta Mostra vai exibir filmes com legendas e até em Língua Brasileira de Sinais (Libras), possibilitando a participação da comunidade surda. Nós, surdos, adoramos assistir aos filmes estrangeiros porque dispõem de legendas, permitindo que a gente compreenda melhor os diálogos entre os personagens", destaca o presidente.
Malu Monttes, estudante da Universidade Federal do Estado do Pará (UFPA), disse que gostou muito da mostra. "Eu gosto muito de tudo aquilo que envolve a nossa cultura, tanto amazonense, paraense e amazônida. E as minhas expectativas são boas, escolhi vir hoje para conhecer mais sobre a mostra, e também porque é gratuita, o que facilita a entrada do público", explica a estudante.
Texto: Jhullyele Santos / Ascom FCP
Criado em 2024-08-08 22:03:04
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) – Campus Óbidos lançou um Edital para o Processo Seletivo Simplificado (PSS) visando à contratação temporária de um(a) Professor(a) Substituto(a) de Química. Esta iniciativa busca atender a uma necessidade temporária e excepcional do campus.
As inscrições estarão abertas entre os dias 08/08/2024 e 16/08/2024 e deverão ser realizadas através do endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
O processo seletivo será composto por duas etapas de avaliação: Prova de Desempenho Didático: De caráter eliminatório e classificatório, e, Prova de Títulos: De caráter classificatório.
Os candidatos interessados devem ficar atentos às datas e garantir sua participação enviando a documentação necessária dentro do prazo estabelecido. Esta é uma excelente oportunidade para profissionais da área de Química que desejam contribuir para a formação de alunos no IFPA – Campus Óbidos.
Para mais informações, os interessados podem acessar o edital completo a seguir ou procurar o IFPA - Campus Óbidos:
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Criado em 2024-08-08 01:38:23
Através de uma convocação feita por edital pela atual diretoria, a Assembleia Recreativa Pauxis (ARP) realizou uma Assembleia Geral Extraordinária na noite de terça-feira, 06 de agosto. O evento ocorreu nas dependências da ARP e abordou diversos assuntos, incluindo a situação administrativa e cível da entidade, esclarecimentos, credores, e a composição e eleição da nova diretoria para o biênio 2024-2026.
O diretor interventor, Adilson Moraes, apresentou a atual situação do clube, fornecendo os esclarecimentos necessários aos presentes. Ele discutiu a dívida da ARP com seus credores e expressou sua gratidão ao Dr. Anantunes Muller, Evaldo Ferreira (Pepeia) e Júnior Barros por sua colaboração durante os cinco anos de intervenção, período em que ele esteve à frente da gestão. Moraes também agradeceu aos dois credores que impediram a venda da ARP e aos sócios presentes na reunião.
Durante a assembleia, foi decidida a nova composição da diretoria da ARP para o biênio 2024-2026, que ficou assim constituída:
A nova diretoria assume com o desafio de continuar os trabalhos e buscar soluções para os problemas financeiros e administrativos enfrentados pela ARP.
www.obidos.net.br - Informações e Foto de Adilson Moraes
Criado em 2024-08-07 23:22:50
Evento de valorização da cultura amazônica fortalece o desenvolvimento cultural e socioeconômico do município paraense.
Com o tema “Juruti te espera”, a 30ª edição do Festival Folclórico das Tribos Indígenas de Juruti - Festribal foi realizada, de 31 de julho a 3 de agosto, no Centro Cultural José Priante - Tribódromo, para prestigiar as apresentações das tribos Munduruku e Muirapinima. O evento é uma das maiores manifestações culturais da Amazônia, onde as duas tribos apresentam um duelo artístico a céu aberto com alegorias cênicas, danças e cantos indígenas.
Na primeira noite foi realizada a festa dos visitantes com atrações nacionais. Na segunda foi a vez de as duas tribos fazerem seu ensaio técnico como uma prévia da competição oficial. Já na terceira as crianças brilharam no desfile das tribos mirins, enquanto o sábado foi marcado pela apresentação oficial.
O festival contou ainda com a presença de lideranças da Alcoa. Helio Lazarim, diretor de Operações da unidade de Juruti, destacou o incentivo da empresa a projetos culturais. “Faz parte da filosofia da Alcoa gerar valor e fomentar a cultura, a educação e o desenvolvimento social nas regiões onde estamos presentes.”
Considerado um importante instrumento de incentivo ao turismo na região, o Festribal avalia 16 categorias, como harmonia, ritual e alegorias. A disputa terminou em empate e o critério para desempate foram as notas do quesito ‘regional’, item responsável pela musicalidade de cada agremiação. Assim, a tribo Munduruku venceu por dois décimos, sendo a campeã pela terceira vez consecutiva.
“A soma do esforço da diretoria, do conselho de arte, dos torcedores, das famílias e dos brincantes foi o fator fundamental para chegar a esse tricampeonato. A vitória é fruto de muito trabalho, amor e união, inclusive dos parceiros que nos ajudam a fazer esse grande evento, como a Alcoa”, diz Alex Guedes, presidente da tribo Munduruku.
A gerente de Relações Governamentais da Alcoa Brasil, Juliana Noronha, participou pela primeira vez da comemoração e se encantou com a riqueza da cultura local. “A Alcoa se consolida como patrocinadora master de um evento importantíssimo não só para Juruti, mas para todo o Brasil. Queremos continuar somando forças com a organização para contribuir diretamente com o desenvolvimento cultural e socioeconômico da região”, afirmou.
Sandro Silva, presidente da tribo Muirapinima, já planeja as próximas etapas. “O sentimento é de dever cumprido e objetivos alcançados, independente do resultado fora da arena. O próximo passo é continuar organizando o processo. A partir de outubro vamos pensar no novo formato”.
Sobre a Alcoa Juruti
Fundada em 2009 no oeste do estado do Pará, na Floresta Amazônica, a mina de Juruti possui uma reserva potencial de bauxita de 700 milhões de toneladas métricas. Sua capacidade operacional atual é de 7,5 milhões de toneladas por ano de bauxita de alta qualidade.
A unidade é composta por plantas de britagem e lavagem, bacias de rejeitos e pátios de estocagem. Já a frota ferroviária conta com quatro locomotivas, com um total de 81 vagões de 80 toneladas de capacidade cada, que fazem o transporte de minério até o porto.
Para integrar a operação às comunidades, a Alcoa promove voluntariamente ações sociais para o fortalecimento da infraestrutura, mão de obra e negócios locais. A empresa já investiu até o momento, tanto em áreas urbanas quanto rurais, R$ 74 milhões em iniciativas relacionadas à saúde, educação, segurança pública e assistência social, por exemplo.
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FONTE: Comunicação/Alcoa
Criado em 2024-08-07 21:39:51
Promovido pelo Instituto Alcoa, o evento será realizado nos dias 7, 8, 9 e 15 de agosto, com ações virtuais e presenciais nos territórios de atuação do IA. Mentorias, rodas de conversas, oficinas, feiras de exposições e comércio fazem parte da programação.
A 4ª edição do Festival da Cultura Empreendedora, cujo tema é “Oportunidades transformadoras”, tem início no dia 7 de agosto, com a Conferência de Abertura, em formato virtual, entre 9 e 12 horas, e nos dias 8, 9 e 15, serão realizadas, de maneira presencial, as Maratonas Empreendedoras, nos territórios onde a Alcoa está presente: Juruti (PA), Poços de Caldas (MG) e São Luís (MA).
O Festival tem como objetivo destacar ações simples e práticas que potencializam a cultura do empreendedorismo nas localidades. Uma novidade é que os encontros presenciais desta edição têm o conceito de Maratonas Empreendedoras, com o intuito de despertar a criatividade, inovação e solução para questões presentes no cotidiano de quem empreende ou deseja entrar nessa área.
O 4º Festival reunirá especialistas, colaboradores(as) Alcoa, organizações sociais, atrações culturais e empreendedores(as) do Pará, Maranhão, Minas Gerais e São Paulo, além de outras pessoas interessadas em dialogar sobre cultura empreendedora.
“Faltando poucos dias para o início do Festival, que integra a nossa frente de mobilização social, é possível ver como os territórios onde atuamos se engajam em atividades que visam a troca de saberes e de experiências e que propõem, sobretudo, o desenvolvimento das pessoas e das localidades. O empreendedorismo faz parte da vida dos brasileiros e ficamos muito contentes em apoiar, ano após ano, a população que enxerga nessa área uma vida melhor”, comenta Monica Espadaro, diretora executiva de Operações do Instituto Alcoa.
Para a realização do Festival, o Instituto Alcoa conta com o apoio, nos três municípios, de organizações sociais: Associação Beneficente Emaús - Centro de Convivência Madre Clélia em Juruti (PA), Sindicato dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de São Luís - MA (STTR), e Agência Cultural em Poços de Caldas (MG).
Programação
No primeiro dia de evento (7 de agosto), será realizada a Conferência de Abertura (com duas mesas de debate), entre 9 e meio-dia, horário de Brasília, por meio da plataforma virtual Teams. As atividades serão abertas ao público e gratuitas, e com certificado de participação.
Participam desse momento: Carliene Ferreira, líder ASMARA e cofundadora da ONG Decolar - parte da Rede Gerando Falcões, Nayanna Guidão, artesã de peças em feltro e participante do projeto Dona’s, Hermes de Sousa, fundador do Instituto Nova União da Arte (NUA) e da Quebrada Sustentável, e Jeane Valéria, trabalhadora da construção civil e integrante do projeto Ela Faz.
Já nos demais dias do festival (8, 9 e 15 de agosto), acontecerão atividades presenciais nos territórios de atuação do Instituto Alcoa. Para esses dias é preciso conferir previamente as informações específicas no site (horário, local etc.) e verificar a forma de participação.
Venha participar e divulgar o Festival!
O site oficial do evento - www.festculturaempreendedora.com.br - reúne a programação do evento, atualizada periodicamente, bem como as peças de comunicação para divulgação do Festival, além de produções do Instituto Alcoa sobre o tema.
Sobre o Instituto Alcoa - Fundado em 1990, no Brasil, o Instituto Alcoa é uma entidade sem fins lucrativos, que tem o propósito de transformar coletivamente os territórios em que a Alcoa está presente - Poços de Caldas, em Minas Gerais; São Luís, no Maranhão; e Juruti, no Pará, a fim de torná-los mais inclusivos e menos desiguais. Para isso, o Instituto Alcoa promove iniciativas em educação e geração de trabalho e renda, causas estruturantes para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, além de incentivar a participação social e o diálogo em torno das causas como forma de mobilização para o engajamento. Sua atuação se conecta às políticas públicas e agendas de interesses globais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
FONTE: COmunicação/ALCOA
Criado em 2024-08-06 10:54:16
Em uma cerimônia realizada em Juruti, a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, assinou nesta segunda-feira, 5, a Ordem de Serviço para as obras do novo Centro Cultural Tribódromo. Este espaço será dedicado ao Festival das Tribos Indígenas (Festribal), uma das maiores manifestações culturais da Amazônia, que celebra a cultura indígena nativa do município.
"Sei que o Novo Tribódromo é um grande anseio da população. Nosso governador, Helder Barbalho, garantiu que o Governo do Estado apoiaria essa obra de extrema importância cultural e social. Este investimento não só gera empregos e renda, mas também impulsiona o turismo, especialmente com a COP 30, onde muitos visitantes conhecerão nossas belezas e riquezas naturais. Juruti tem muito a mostrar e se orgulhar," afirmou a vice-governadora.
O Festribal, realizado entre 31 de julho e 3 de agosto, é um evento marcante em Juruti, e em 2024 teve a Tribo Munduruku como campeã. "Que festa linda! Acompanhei os vídeos diariamente e fiquei encantada. Parabenizo a Tribo Munduruku pela vitória e a Tribo Muirapinima pela linda celebração. Espero estar aqui no próximo ano, comemorando neste novo espaço," disse Hana Ghassan.
A obra de reconstrução do Tribódromo, conduzida pela Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), inclui a ampliação e modernização das tribunas de honra, construção de 16 camarotes, salas multiuso, auditório, cabines de venda de ingresso e controles de acesso, além da criação de um espaço terraço-jardim. Serão construídas 8 rampas acessíveis, aumentando a capacidade para cerca de 10 mil espectadores. A urbanização do entorno com calçamentos e áreas verdes também está prevista, junto à modernização das instalações hidrossanitárias, elétricas e de combate a incêndio.
"O Pará se destaca pela sua diversidade cultural e folclórica. O Novo Tribódromo vai trazer mais qualidade e amplitude ao Festribal, além de conforto aos visitantes, com sua capacidade praticamente duplicada," ressaltou o titular da Seop, Ruy Cabral.
Fonte: Agência Pará
Criado em 2024-08-06 10:44:43
Neste domingo, dia 04 de agosto, a tradicional alvorada que aconteceu na madrugada pelas ruas de Oriximiná anunciou o Círio Fluvial de Santo Antônio 2024. Foi um Círio onde a população oriximinaense e visitantes participaram efetivamente da romaria fluvial, fogos, procissão, missa e programação cultural.
Por volta das 19h, começou o Círio Fluvial de Santo Antônio, que este ano de 2024 saiu da comunidade Nossa Santo Antônio do Rio Cachoeiry, na zona rural do município. A imagem de Santo Antônio foi conduzida em uma balsa ornamentada com símbolos religiosos, toda iluminada, com jogos de luzes que se alternavam durante o percurso pelo Rio Trombetas, acompanhada por muitas embarcações enfeitadas e iluminadas, até chegar no porto da cidade, onde milhares de pessoas aguardavam a romaria.
Na chegada da Romaria Fluvial, centenas de barquinhas confeccionadas com anhingas e velas foram soltas no Rio Trombetas, iluminando a romaria e abrilhantando ainda mais o evento. Em seguida, muitos fogos de artifício saudaram a chegada da Romaria no porto da cidade, assim como a população presente aplaudia os efeitos dos fogos que iluminavam o céu de Oriximiná, anunciando a chegada de Santo Antônio.
Ao chegar no cais do porto, por volta das 21h, a imagem de Santo Antônio foi retirada da balsa, colocada no andor e seguiu em procissão pelas ruas da cidade até a Praça de Santo Antônio, onde aconteceu uma missa campal, presidida por Dom Bernardo, Bispo da Diocese de Óbidos, acompanhado por vários sacerdotes.
A programação da Festividade de Santo Antônio continuará até o domingo, dia 18 de agosto, com vários eventos paralelos, culturais e religiosos, que movimentarão a cidade de Oriximiná durante todos os dias da festividade.
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Criado em 2024-08-05 13:45:14
Neste domingo, dia 04 de agosto, o Partido "Movimento Democrático Brasileiro" (MDB) realizou a convenção partidária para escolha dos candidatos ao executivo e legislativo de Óbidos. O evento aconteceu na Quadra do Mariano Esporte Clube, que ficou lotada por pré-candidatos, filiados e apoiadores dos partidos que homologaram a coligação “Para Óbidos não Parar, o trabalho não pode parar!”: MDB, União Brasil, Progressistas, Republicanos e PSD, que apoiarão o candidato a prefeito.
Jaime Silva (MDB) e Jalico Aquino (PSD) foram confirmados como candidatos à reeleição aos cargos de Prefeito e Vice-Prefeito de Óbidos, respectivamente. Além deles, a convenção aprovou os pré-candidatos aos cargos de vereador pelos partidos coligados. A celebração da parceria para reeleição foi um dos pontos altos do evento.
Segundo as falas dos candidatos, a coligação busca fortalecer a continuidade dos projetos iniciados na atual gestão, visando o desenvolvimento e bem-estar da população obidense. Jaime Silva e Jalico Aquino agradeceram o apoio dos presentes e reforçaram seu compromisso com o progresso de Óbidos.
Conforme Justiça Eleitoral, o prazo para a realização das convenções encerra no dia 05 de agosto, sendo que, a partir do dia 16 de agosto, terá início a campanha eleitoral de 2024.
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Criado em 2024-08-05 12:15:37