Estão abertas as inscrições para a edição de 2025 da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e da Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFOG). Gratuitas, as competições são voltadas a estudantes do ensino fundamental e médio de todo o país. As escolas interessadas que ainda não possuem cadastro ou que estão com o cadastro inativo devem se inscrever até o dia 1º de maio de 2025 pelo site app.oba.org.br.
A OBA será aplicada presencialmente no dia 16 de maio, por meio de uma única prova com dez questões — sete de astronomia e três de astronáutica. Ela é dividida em quatro níveis: o nível 1 para alunos do 1º ao 3º ano do fundamental; o nível 2, do 4º ao 5º ano; o nível 3, do 6º ao 9º ano; e o nível 4, destinado ao ensino médio. Os melhores classificados no nível 4 podem ser selecionados para as Olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA).
A OBAFOG também está com inscrições abertas e contempla alunos do ensino fundamental, médio e superior. Os participantes são desafiados a construir e lançar foguetes feitos de materiais simples, como papel, canudos, garrafa PET ou tubo de PVC. Os lançamentos devem ser realizados até o dia 16 de maio.
A competição é organizada em seis níveis, com desafios diferentes conforme o grau de escolaridade. Do nível 1 ao 5, os foguetes são impulsionados por ar comprimido, vinagre com bicarbonato de sódio ou propulsão sólida. O nível 6, batizado de “categoria Manual do Mundo”, é voltado para alunos do 8º e 9º ano e ensino médio, que deverão construir foguetes de múltiplos estágios com garrafas PET.
Os estudantes com melhor desempenho nos níveis 3 a 6 da OBAFOG são convidados para as Jornadas de Foguetes, realizadas em Barra do Piraí (RJ), com palestras, oficinas, observações astronômicas e lançamentos práticos.
Segundo o coordenador das olimpíadas, professor Dr. João Canalle, o objetivo é tornar o aprendizado mais envolvente e prazeroso. A OBA é organizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), com apoio de instituições como CNPq, MCTI, Força Aérea Brasileira, UERJ e diversos parceiros, além do apoio de influenciadores e canais como Manual do Mundo e Física Total.