EDUARDO HENRIQUE CHAVES DIAS nasceu em 12 de setembro de 1962, na cidade presépio da Amazônia, onde estudou até os 13 anos de idade. Em Óbidos, seus primeiros contatos com a literatura, foi na Tipografia São Francisco, onde trabalhou como tipógrafo, nos impressos de jornais periódicos, e livro de cânticos. Seu primeiro trabalho publicado foi o livro intitulado Uma Vida Viver, em 1983, lançado em Belém, quando cursava o curso de Letras, na UFPa.
Em 1984, ganhou Medalha de Bronze no Concurso Nacional de Poesias da Revista Brasília, onde participaram mais de 11 mil poetas em todo o Brasil. Nesse mesmo ano participa do Caderno de Poesias da UFPa. Em 1985, fez parte da publicação I Antologia de Poetas Paraenses. Em 1986, foi classificado no Edital de Arte da SEMEC/BELÉM, com o livro de poemas “De Proa”, junto com Risoleta Miranda e Ãngela Maroja. Nesse mesmo ano, seus poemas são publicados na Revista alternativa carioca VERSO & REVERSO.
Em 1989 publica pela Gráfica Delta de Geraldo Maranhão, o livro Sinfonia dosDelírios, vários de seus poemas são publicados no caderno de arte do jornal O Liberal. Em 1990, é classificado no Edital de Arte da SECULT/Pa, com o livro A Sombra Ocultado Mistério, juntamente com Jorge Andrade, Márcio Maués e Kildevan Abreu.
Em 1991 lança na Galeria Ângelus do Teatro da Paz, o livro Poemas de Amor e Outras Canções de Amar, com orelha de Walter Freitas. Nesse mesmo ano novamente é classificado com a obra Sonhos em Maresias, junto com Rosely Souza e Fernando Canto, no Edital de Arte da SECULT/Pa, mas o livro não veio a ser publicado.
Em 1995 publica, Nas Trilhas do Pingo D’água, com apresentação de Ademar Amaral. Já em 2001, sua biografia foi incluída no livro Poesia do Grão-Pará, seleção e notas organizados por Olga Savary. Em 2004, sua obra inédita, Cantares e Desencantos, ganhou Menção Honrosa no Concurso literário realizado Pela Prefeitura Municipal de Belém.
Enveredando sempre entre a poesia e a música, Eduardo Dias evidentemente canta seus poemas, embora tenha musicado outros poetas como Ruy Barata, João de Jesus Paes Loureiro, Jorge Andrade, Manoel Bandeira, José Serra, Aníbal Beça, Nathan de Castro, Deodoro Filho, Villar Ferreira, seus poemas, por sua vez, também foram musicados por compositores como Ziza Padilha, Enrico di Micelli, Toninho Cunha, Mário Moraes, Otacílio Amaral, e José Wilson Malheiros da Fonseca.
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