Por Eduardo Dias.
Carlos Antônio Barbosa da Silva era arquiteto, artista plástico, e teve uma rica vivência no baixo amazonas onde viveu com intensidade, se referia ao Paraná de dona Rosa, em Juruti, como "uma rosa de Paraná", segundo ele por sua magia e fascinação. O livro foi organizado pós morter, através do seu amigo de Academia de letras obidense, o magistral escritor Ademar Amaral. Carlos confiou os originais a outro grande escritor obidense da academia paraense de letras, Celio Simões, que compartilhou uma cópia com Ademar, antes de adoecer e nos deixar precocemente. Através do seu irmão Augusto Silva, (AS Engenharia), o livro finalmente foi impresso para o nosso deleite. Algumas de suas crônicas já tinham sido divulgadas no facebook do escritor Célio Simões, com quem Carlos tinha grande amizade e afinidade.
Do livro Âmago da Amazônia, Ademar Amaral diz o seguinte: revela um contista e cronista diferenciado, pela criatividade do texto. Como o próprio Carlos dizia, ele escrevia com o "pé fora do tijuco", produto do seu distanciamento físico e cultural do Baixo amazonas. Ler o Carlos fica a sensação de alguém vendo e analizando cada detalhe do cenário e da sua gente. Sei que o Carlos andava rascunhando seu primeiro romance, mas perdeu pro tempo.
Carlos Antônio pertencia a Academia de Letras e Artes de Óbidos onde ocupa a cadeira n° 00, tinha como patrono a grande educadora Maria Madalena de Pina Printes. O livro pode ser encontrado pelo celular (093)99120-0796.
Foi o próprio Carlos quem fez o projeto gráfico do seu livro, e projetou a Praça do Estreito em Óbidos, como disse Ademar Amaral na sua apresentação: Agora, Carlos Antônio faz projetos no céu.
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