Conheça a nova poesias de Deolindo Caiçara "LAGUINHO PAUXIS"
LAGUINHO PAUXIS
Lago laguinho pauxis.
A outrora fonte de vida para nossos antecessores.
Guardião de uma bela fauna e flora um paraíso.
Um descaso de quem não te guardou o sorriso.
Infelizmente o homem cruel e devastador.
Não deu à obra da mãe natureza o devido valor.
Hoje sem característica e quase já não tens vida.
Ontem berço natural de peixes quelônios e caças de rara beleza.
Panorâmico ainda recordo teus belos aningais.
Aonde a cigana, o socó, a graça, o mutum, o cametaú e outros mais.
Unidos em bandos vinham para te embelezar.
Xodó dos índios Pauxis de quem herdaste o nome.
Importante se não para o homem mas para a história.
Sem poder conter as lágrimas escrevo em tua memória.....
NOTA DO AUTOR:
Infelizmente nós homens dotados de tamanha inteligência não nos conformamos em ver obras divinamente belas e as destruímos sem piedade e sem compaixão e por isso temos muitas vezes que pagar muito caro por tamanha falta de zelo. Mas ainda há tempo para nos envergonharmos e tomarmos atitudes em prol da preservação da natureza pensando principalmente no futuro dos nossos filhos e netos e que eles tenham consciência, pois quando se preserva sempre se tem.
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JOSÉ DEOLINDO ALBUQUERQUE DA SILVA. Nascido em 14 de fevereiro de 1958, filho de José Canto da Silva e Maria do Socorro Albuquerque da Silva.
O quarto filho de uma família de nove irmãos, natural de Óbidos no estado do Pará. Católico não de estar todos os dias ou domingos na igreja, pois em sua opinião, se dizer católico ou seguidor de qualquer outra religião, não contaria pelas tantas vezes que você vai à igreja e sim pelas vezes que você coloca em prática os ensinamentos da lei de Deus. Cursou o segundo grau em uma das turmas que em janeiro de 1983 recebeu o diploma no curso de administração.
Durante a sua vida de estudante já gostava de escrever e quando se apaixonou pela pessoa que hoje é sua esposa, escreveu em um cartão um pensamento que dizia assim: “Marília, você é a flor que eu preciso para tela comigo no jardim do meu coração, quero poder colher as suas pétalas eternamente, na primavera infinita do nosso amor” . Depois já de casados escreveu dois pensamentos em acrósticos com o nome das suas filhas, Flávia Mousinho da Silva e Márjolin Mousinho da Silva.
Em 2003, escreveu uma biografia do meu saudoso pai que faleceu em Setembro de 2000, e junto com a biografia escreveu algumas “presepadas” dele, muito conhecidas pelos os obidenses, como: O Homem de Fibra. O Carrinho de Mão, Plainada Brasileira, Piranhas Buxudas, Paulada Escabriativa, as quais foram divulgadas em Óbidos para alguns amigos.
Em junho de 2004, ano do Sesquicentenário, Caissara sentiu a necessidade de escrever sobre Óbidos, como diz ele, “ minha terra tão amada”, então escreveu poesias que falam de pontos históricos e culturais. Escreveu como uma forma de demonstrar a sua gratidão e o seu amor a terra que lhe serviu de berço e que não tem vergonha e nem canso de dizer sempre, “Óbidos eu te amo e te amarei eternamente”.
José Deolindo Albuquerque da Silva (Caiçara ) (Óbidos – Pá – Brasil )