Trabalhar a educação ambiental de forma lúdica para despertar nas crianças e adolescentes o cuidado pelo meio ambiente. É com esse intuito que a Mineração Rio do Norte criou o jogo Animais Silvestres, que utiliza como método a mímica para estimular a participação e interação do público. A iniciativa faz parte do Projeto de Educação Ambiental (PEA) desenvolvido pela empresa, em Oriximiná e Terra Santa. Os primeiros a receberem as atividades foram os alunos da comunidade Jamari, que também participaram de palestra sobre a importância da fauna silvestre, suas funções ecossistêmicas e os cuidados necessários com animais peçonhentos.
Genilda Cunha, Relações Comunitárias da MRN, disse que o jogo foi bem recebido tanto pelos educadores quanto pelos próprios alunos. “É um material educativo e bastante didático. Os alunos ficaram muito empolgados. O objetivo é que os professores utilizem o jogo como ferramenta pedagógica para gerar interatividade e entusiasmo nos alunos. A escola é a oportunidade que temos para sensibilizar um ator fundamental nesse processo que é a criança porque ela chega em casa e se torna disseminadora da ideia”, acredita.
Ela destaca que a Mineração Rio do Norte tem preocupação em trabalhar a educação ambiental em todo o território e de forma transversal para todos os públicos. “Não restringimos o cuidado ao meio ambiente somente aos animais ou florestas. Buscamos, levar o entendimento do respeito que a pessoa tem que ter por si, pelos outros e pelo meio em que vive para que os recursos naturais sejam preservados para gerações futuras. Nesse processo, envolvemos as pessoas, com um jogo interativo, até a parte prática, como apresentar os produtos in natura, como o mel e a castanha-do-pará, e explicar o papel das abelhas no meio ambiente e o impacto se não tivermos essas árvores na região. Com isso, damos uma visão geral, com diversas ferramentas e didáticas apropriadas para cada público”.
Dinâmica – Renata Gonçalves, coordenadora técnica da STCP, empresa executante do Projeto de Educação Ambiental, explica que o jogo Animais Silvestres é uma espécie de tabuleiro que traça um caminho a ser percorrido pelos jogadores. O trajeto é formado por círculos nas cores verde, azul, laranja e vermelho que indicam as etapas do jogo. Os círculos verdes não representam nenhuma situação preocupante. Já os círculos azuis demandam que o participante realize uma mímica para sua equipe, que representará um dos animais silvestres da Amazônia. Se a equipe acertar, ele avança uma casa. Círculos amarelos representam perguntas e respostas, na qual o participante retira uma carta com uma pergunta que precisa ser feita à equipe, que se acertar avança uma casa. Por fim, há os círculos vermelhos nos quais os jogadores ficam sem jogar uma rodada, pois foram feridos por um animal peçonhento. “Com uma linguagem simples, a dinâmica provoca a participação e permite também maior absorção dos assuntos”, avalia a coordenadora.
Marcelo Dultra, gerente de Controle Ambiental e Relações Comunitárias da Mineração Rio do Norte, ressalta que esse trabalho agrega no processo educativo, pois conduz o público a refletir sobre o tema que está sendo abordado, despertando interesse, já que as informações são necessárias para que o jogo funcione como material didático. “Faz parte do trabalho de formiguinha da educação ambiental que lança mão de todas as estratégicas para educar e conscientizar o público quanto a importância da preservação e dos cuidados com o meio ambiente. É fundamental envolver crianças e adolescentes, desde cedo, neste trabalho de conscientização”, diz.
Cuidado com os resíduos
Além do jogo Animais Silvestres, o PEA vem este ano com uma grande novidade: a instalação de Depositários de Latinha e Garrafa PET em cinco comunidades beneficiadas do projeto. Esse depositário visa oferecer um local adequado para o armazenamento desses resíduos, reduzindo assim o descarte inadequado e a lançamento deles para os rios da região. A ação, que deve ser lançada no segundo semestre, também permitirá que a comunidade possa definir a melhor utilização desses resíduos, seja para a comercialização ou reaproveitamento.
Fonte: MRN