É com grande pesar que comunicamos o falecimento de Hélcio Amaral de Sousa em Santarém do Pará. Hélcio estava enfermo há algum tempo e veio à óbito nesta segunda-feira, dia 17 de junho de 2019.
O historiador Hélcio Amaral de Sousa, tinha 78 anos, era natural de Juruti, mais especificamente Lago Grande do Salé, da Fazenda Nava; viveu sua infância e adolescência em Óbidos, depois mudou-se para Santarém, onde viveu por mais de 60 anos. Conhecia como poucos a história de Santarém, Óbidos e outras cidades do oeste do Pará.
Hélcio foi um dos muitos habitantes das cidades do oeste do Pará que encontrou em Santarém a oportunidade de estudar, numa época em que o acesso à educação era muito limitado nas cidades circunvizinhas a Santarém.
Hélcio foi pesquisador, historiador dos ciclos econômicos da Amazônia e das transformações que aconteceram nos meados do século 20 até os dias atuais. Escritor, que em julho de 2018, em Óbidos, lançou seu livro de crônica: “O Guardador de Memórias - Fragmentos históricos da Amazônia”, e nos deixou essa obra rica em relatos de grande valor histórico e cultural. Era membro da Academia de Letras e Artes de Santarém, ALAS, e do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós - IHGTAP.
Nossos sentimentos aos seus familiares!
Confira aqui a matéria e as fotos do lançamento do Livro de Hélcio Amaral em Óbidos
ALGUNS ARTIGOS DE HÉLCIO
- Dom Floriano Loewenau, completaria 106 anos
NOTA DA ACADEMIA ARTÍSTICA E LITERÁRIA DE ÓBIDOS
A Academia Artística e Literária de Óbidos (AALO) lamenta informar o falecimento do escritor Hélcio Amaral, um dos grandes expoentes da literatura amazônica, que com seu talento de memorialista engrandeceu as letras do Baixo-Amazonas, de Óbidos, de Santarém, do Pará, da Amazônia e do Brasil, deixando um legado de retidão e honestidade. Que Deus o receba em sua misericórdia. Nossa solidariedade a seus familiares e amigos.
Ronaldo Brasiliense, presidente em exercício da Associação Artística e Literária de Óbidos.