A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a adoção da quarentena como medida preventiva contra o contágio do novo coronavírus a todas as nações atingidas. O isolamento social, no entanto, tem intensificado conflitos familiares e o aumento de casos de violência de gênero em todo o mundo.
Com o tema: “ISOLADAS SIM, SOZINHAS NÃO”, um movimento realizado em Óbidos alerta sobre violência doméstica na quarentena, onde várias entidades se mobilizaram para combater a violência contra a mulher nestes tempos de pandemia.
VEJA O VÍDEO PUBLICADO PELO MOVIMENTO
Nesta terça-feira, dia 07, representantes das entidades que estão participando do movimento, se reuniram na Casa da Cultura e participaram de uma Live sobre o tema, que estamos postando a seguir.
As entidades que estão participando do movimento são: a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, CREAS, Conselho Municipal da Mulher, psicólogos, Polícia Civil, Justiça de Óbidos, Polícia Militar e outros.
Estatística
No Brasil, segundo levantamento da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, durante o isolamento, houve um aumento de quase 9% no número de atendimentos. Entre os dias 17 e 25 de março, foram 3.303 ligações recebidas e 978 denúncias de violência doméstica registradas. Na França, o governo divulgou um aumento de 36% no aumento dos casos só na capital, após as restrições de circulação. Na China, ONGs de defesa à mulher notaram o número de consultas triplicar.
Em meio à crise global, a ONU Mulheres incluiu em um documento de ações recomendadas durante a pandemia a priorização dos serviços de prevenção e resposta à violência de gênero nas comunidades afetadas pela Covid-19.
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