Empresas fortalecem o desenvolvimento sustentável e a proteção do bioma amazônico

Empresas fortalecem o desenvolvimento sustentável e a proteção do bioma amazônico

Ações promovem a emancipação dos povos da floresta, com criação de Unidades de Conservação, reabilitação de áreas mineradas e produção científica.

Com dois terços de florestas naturais do Brasil e cobrindo quase 50% do território brasileiro, a Amazônia é o maior bioma do país. Com extensão aproximada de 421 milhões de hectares, o ecossistema concentra uma diversidade de espécies da fauna e flora. Por essa razão, na busca coletiva da sociedade por um futuro mais sustentável, as empresas vêm apostando em tecnologias e soluções para operar com responsabilidade socioambiental e, acima de tudo, promover ações que possam permitir as comunidades prosperarem e preservar a floresta amazônica.

Na região Oeste, o município de Juruti, onde está localizada a unidade da Alcoa, é um exemplo de uma consolidada política de valorização dos povos originários da floresta, além de ações de reflorestamento e preservação, que envolvem diretamente a comunidade e Instituições de Ensino Superior, por meio da produção científica. Em parceria com o poder público e consultorias especializadas, a empresa contribui com o Plano de Conservação da Biodiversidade e o Zoneamento Econômico-Ecológico de Juruti e a criação das Unidades de Conservação: Reserva de Vida Silvestre Lago Mole e APA Jará, esta última contou com aporte de R$ 1,5 milhão da Fundação Alcoa e atua para proteger o ecossistema presente em cinco mil hectares de floresta amazônica, entre áreas de várzea e igapós, igarapés e lagos.

A forte integração com a comunidade e o meio ambiente está presente na própria atividade de mineração. Pioneiro no país, o método de nucleação foi premiado nacionalmente no ano de 2013 por acelerar a reabilitação de áreas mineradas e contribuir para o desenvolvimento social e econômico de comunidades rurais da região de Juruti Velho. Esse método instituiu-se no Programa de Reabilitação de Áreas Mineradas, conta com a participação das comunidades na produção, venda e plantio das mudas, com orientação e apoio da empresa. De 2009 a 2020, foram cultivadas e plantadas mais de 500 mil mudas para reflorestamento nas áreas mineradas, gerando uma receita de mais de R$ 2 milhões para a comunidade.

De acordo com a Supervisora de Biodiversidade da Alcoa, Susiele Tavares, recentemente, a empresa firmou convênio com a Universidade de São Paulo (USP), que será responsável pela atualização do Plano Interno de Ação para Biodiversidade.

“Pelos próximos cinco anos, serão realizados estudos para avaliar como o monitoramento socioambiental deve ser estruturado para analisar a eficácia da aplicação da hierarquia de mitigação, além de apoiar um sistema de governança de impactos sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos”, explica Susiele.

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MRN_desenvolve_ações inovadoras para a conservação do bioma amazônico

Com o desafio de atuar no interior da Floresta Nacional (Flona) Saracá-Taquera, no coração da floresta amazônica, vem também a responsabilidade de operar com respeito e sustentabilidade neste ambiente. Para a Mineração Rio do Norte (MRN), o aprimoramento das técnicas de restauração ambiental é um pilar essencial na promoção do cuidado ao meio ambiente. É motivo de orgulho poder contribuir para propagar boas práticas sobre a conservação e preservação desse ecossistema.

“A operação em faixas permite o estabelecimento de um ciclo composto pela supressão vegetal, extração da bauxita, recomposição topográfica e revegetação. Cada uma dessas etapas se desdobra em atividades específicas, desenvolvidas e tratadas com técnica e cuidados”, explica Marco Antônio Fernandez, gerente geral de Licenciamento e Controles Ambientais da MRN.

Esse planejamento inicia no inventário florestal, no qual são registradas as principais características da flora, antes da supressão da vegetação, e, em seguida, as equipes especializadas fazem o afugentamento e resgate da fauna, além do resgate de epífitas e de colmeias. Sobre as epífitas, apenas em 2021, foram resgatados 14.362 espécimes, devidamente catalogadas, cuidadas e reproduzidas no Epifitário na empresa. As plantas são reintroduzidas nas áreas, na fase de reflorestamento. As colmeias são distribuídas em melipolinários, próximas às áreas a serem restauradas, para também serem reintroduzidas na fase de restauração ecológica.

Na recomposição topográfica da superfície dos platôs minerados é usada a argila que cobria a bauxita e, por fim, o solo orgânico, ou top soil, adequadamente armazenado desde a supressão vegetal até o final da operação.

Em 2021, a MRN realizou o reflorestamento de 523,8 hectares, somando mais de 7.500 hectares revegetados, desde 1979. Foram plantadas 743.198 mudas de cerca de 100 espécies arbóreas nativas. Atualmente, as operações da MRN ocupam uma área que equivale a aproximadamente 4,2% da Flona Saracá-Taquera, sendo que um quarto está em avançado processo de regeneração.

 

Nos primeiros meses de cada período chuvoso, são plantadas as mudas produzidas no Viveiro Florestal da MRN, que tem a capacidade de produzir até 1 milhão de mudas por ano. Após o plantio, é realizado o monitoramento constante do crescimento das árvores e retorno da fauna.

“Além dessas atividades, são feitos constantes monitoramentos de fauna, qualidade do ar e da água. Estudamos algumas espécies de macacos e estamos muito avançados no projeto de restauração ecológica do lago Batata. Fazemos estudos de comunidades bióticas de rios e lagos e estudos sobre quelônios da Amazônia. Outro importante trabalho é o Banco de Germoplasma de Castanheiras da Amazônia. Hoje, temos mais de 8.500 castanheiras em crescimento, plantadas a partir de sementes colhidas de 260 matrizes espalhadas pela região amazônica. Um importante legado para o conhecimento científico e para as comunidades da região”, ressalta Marco Antônio.

FONTE: Comunicação/Alcoa/MRN

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