II Encontro de Jornalismo da MRN reúne comunicadores do Oeste do Pará

II Encontro de Jornalismo da MRN reúne comunicadores do Oeste do Pará

Evento ofereceu uma manhã de imersão profissional e troca de experiências para jornalistas, comunicadores e influenciadores digitais.

Com a participação de palestrantes nacionais, a Mineração Rio do Norte (MRN) realizou o II Encontro de Jornalismo do Oeste do Pará, nesta sexta-feira (25), em Santarém. A programação permitiu troca de experiências entre jornalistas, comunicadores e influenciadores digitais da região. A jornalista Juliana Perdigão, o influenciador digital Petterson Farias e o diretor de Comunicação do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Paulo Henrique Soares, foram os convidados que discutiram as novas ferramentas do jornalismo e a comunicação.

A imersão iniciou com a jornalista Juliana Perdigão. Com mais de 20 anos de experiência no telejornalismo mineiro, foi a primeira vez que a profissional esteve no Pará. Com a palestra “Storytelling: A arte de contar histórias”, a profissional falou sobre a importância e a necessidade de humanização do processo de captura e disseminação dos fatos frente ao crescimento das multiplataformas. “Nós não podemos ignorar que temos uma grande oportunidade de fazer com que o nosso conteúdo seja lido. Se nós queremos que o nosso conteúdo seja relevante, precisamos pensar em novas formas de falar”, pontuou.

Juliana também abordou questões relacionadas ao Jornalismo de Solução, no qual a competência de olhar para além de um problema é imprescindível. “Eu fiquei muito emocionada de estar aqui porque sempre quis vir ao Pará. Eu gostei muito de ouvir as pessoas porque nós temos problemas muito parecidos. Minas Gerais tem uma região muito difícil de cobrir, não é tão grande quanto o Pará, mas é o estado com o maior número de municípios, então ao trocar essas experiências foi possível perceber que as soluções encontradas estão convergindo. Apostar nas pessoas como as verdadeiras fontes de informações é fundamental”, destacou.

Há 30 anos atuando na imprensa santarena, o jornalista José Rodrigues vive a ‘Contação de Histórias’ na prática, por meio de suas reportagens de TV. Segundo o comunicador, o contato com profissionais dos grandes centros estimula o aprimoramento da atuação local. “Às vezes as histórias passam em nossa frente e acabamos deixando de contá-las porque o nosso feeling está adormecido. Tenho certeza de que não somente eu, mas como outros colegas que também atuam no interior, saíram do evento com esse novo olhar sobre o ‘fazer jornalismo de qualidade’”, ressaltou.

FOTOS DO EVENTO....

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A abordagem sobre o uso adequado das ferramentas digitais ficou por conta do social media e influenciador digital Petterson Farias, paraense radicado no Rio de Janeiro. Utilizando diferentes cases, o creator destacou que essa contação de histórias também depende da presença digital, o que pode ser monetizado a depender do ângulo utilizado. “Com quanto mais conhecimento, melhor a gente trabalha, então ter as redes sociais aliadas a todo esse processo de registro é importantíssimo porque aliar o jornalismo tradicional ao Facebook e Instagram, por exemplo, é o que pede o mercado atual”, garantiu.

Para a jornalista Martha Costa, a democratização de veículos e mídias sociais já é discutida há muito tempo, mas a prática e o conhecimento sobre o uso delas ainda são deixados de lado. Atuando com assessoria de imprensa em comunidades tradicionais da região, a profissional afirmou que as experiências compartilhadas pelo influenciador digital enriquecerão a assertividade e a criatividade dos comunicadores locais. “O Oeste do Pará é diverso em povos tradicionais, onde a própria MRN está incluída. Hoje, é possível unir o saber tradicional aos conhecimentos das tecnologias, de modo que isso possa gerar engajamento para essas comunidades. Ou seja, aquela velha ideia de pensar que o indígena e o quilombola, que vivem em seus territórios, precisam estar isolados. Isso é passado”, avaliou.

O diretor de comunicação do IBRAM, Paulo Henrique Soares, fechou a imersão explicando as diferentes etapas que envolvem os processos de mineração, dos primeiros estudos de impactos até o diálogo com as comunidades locais. “Foi uma oportunidade muito rica em troca com os jornalistas para o entendimento da atividade e para que eles também possam contribuir nessa relação com a sociedade com pautas, apurações e a produção de conteúdo relevante”, afirmou.

Os participantes saíram do evento com novas percepções. “Foi um encontro que nos possibilitou não apenas discutir experiências, mas fomentar o conhecimento do que de fato a MRN desenvolve em nosso município”, contou o jornalista obidense Eury Silva.

Projeto Novas Minas

Para finalizar o encontro, a gerente geral de Comunicação da MRN, Karen Gatti, apresentou o novo projeto de continuidade das atividades da empresa: o Projeto Novas Minas (PNM). Com investimentos de R$ 900 milhões, o PNM visa uma cadeia de benefícios e beneficiados em todo seu percurso. Por meio dele, a MRN garante a manutenção das suas operações no Oeste do Pará, possibilitando a criação de novos postos de trabalho e a continuidade dos atuais. Além disso, assegura a permanência da arrecadação de tributos que são revertidos em políticas públicas para os municípios de Oriximiná e Terra Santa. Com o PNM, a cidade de Faro também passará a receber esse importante recurso.

“A imprensa, produtores de conteúdo e formadores de opinião são públicos bem importantes para MRN e para a sociedade porque é por meio deles que a informação reverbera. E para nós, um encontro como esse traz a oportunidade para fortalecer nosso relacionamento com esses públicos e de contribuir para a capacitação desses profissionais, trazendo especialistas em Comunicação que compartilham experiências enriquecedoras e ajudam a ampliar o leque para formatos e técnicas inovadoras de produção de conteúdo. O evento nos deu ainda oportunidade para abordar o mais novo desafio da empresa que é a continuidade operacional com o Projeto Novas Minas, fundamental também paro seguimento dos projetos de responsabilidade social na região”, destacou a executiva da MRN.

FONTE: Comunicação/MRN

 

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