Há uma semana do encerramento do período de vacinação contra a febre aftosa no Estado, no próximo dia 30 de novembro, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) reforça a necessidade de todos os produtores rurais imunizarem seus rebanhos contra a doença. “É somente através da vacinação que podemos manter os mercados compradores da nossa carne e ainda barganhar novos espaços para comercialização dos nossos produtores”, ressalta o médico veterinário Luciano Guedes, diretor geral da Adepará.
Quase 21 milhões de cabeças de gado deverão ser imunizadas ao final da campanha, em 108 mil propriedades espalhadas por 127 municípios paraenses.
Após o período de vacinação, entrará em vigor uma nova etapa da campanha: a notificação à Adepará, que deve ser feita até o dia 15 de dezembro, para comprovar que o rebanho foi vacinado. “Depois de comprar as doses de vacina em uma revenda cadastrada na Agência e vacinar o seu rebanho, o produtor deve procurar a Adepará, onde sua propriedade é cadastrada, com a nota fiscal da compra”, informa George Santos, gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa.
A Campanha Estadual de Vacinação contra a Febre Aftosa/2ª Etapa 2016 foi iniciada no dia 1º e prossegue até 30 de novembro, em todo o território paraense, com exceção do Arquipélago do Marajó e dos municípios de Faro e Terra Santa, na região oeste. Esta é quinta e última etapa anual de imunização contra a doença realizada pela Adepará.
Meta
A Agência é a responsável pela campanha, que tem importância estratégica para a balança comercial do Estado. Servidores do órgão em todo o Pará acompanham o trabalho para garantir que o processo de vacinação atenda à meta da Adepará, que é alcançar o mais alto índice vacinal.
Segundo George Santos, a vacinação está atendendo ao que foi planejado. “Estamos acompanhando as compras de vacinas dentro do Estado, e estão bastante satisfatórias. Os produtores têm consciência de que devemos continuar vacinando e protegendo o rebanho. As equipes de vigilância estão em campo para o cumprimento de nossas metas técnicas, e assim manter nossos compromissos perante o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o governo do Estado, enquanto órgão certificador da saúde agropecuária”, afirma o gerente.
Conquista
Para Luciano Guedes, a campanha é importante para o Estado por manter a condição sanitária conquistada - livre de febre aftosa com vacinação. “Manter o Pará livre da febre aftosa foi uma das maiores conquistas do setor produtivo. Garantir a permanência deste status é importante para o produtor rural, que garante a sanidade e a valorização do seu rebanho”, enfatiza o diretor geral da Adepará.
Segundo ele, é preciso apoiar e fortalecer o agronegócio, o setor da economia que mais gera emprego e renda no Estado, e isso só é possível com o envolvimento do produtor rural. “A Adepará trabalha para certificar os alimentos e, assim, garantir novos mercados, fortalecendo a cadeia produtiva em parceria com o produtor”, reitera Luciano Guedes
Texto: Camila Moreira/Agência Pará