Produtores rurais de Terra Santa transformam mel em renda e movimentam a economia

Produtores rurais de Terra Santa transformam mel em renda e movimentam a economia

25 famílias integram o Projeto de Meliponicultura, desenvolvido pela MRN, em parceria com o poder público e trabalhadores rurais

Na comunidade do Alema, localizada no município de Terra Santa, região Oeste do Pará, Renan Godinho, de 38 anos, tem conseguido gerar renda e contribuir com a preservação ambiental por meio da produção de mel com abelhas sem ferrão. O produtor faz parte do Projeto de Meliponicultura, desenvolvido pela Mineração Rio do Norte (MRN), em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura de Terra Santa (Semagri) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município.

As atividades integram o Programa de Educação Socioambiental (PES) da empresa e atende, atualmente, 25 famílias com capacitações para a criação de abelhas sem ferrão. Para Renan, o projeto contribui com o crescimento econômico da região. “A atividade é de suma importância, agregando na renda das famílias e preservando o meio ambiente. Aprendi o manejo racional de abelhas sem ferrão, como coletar e beneficiar os produtos gerados a partir delas, como mel, própolis e pólen. Também aprendi sobre a importância delas para o ecossistema como um todo e para o mundo”, afirmou o produtor, ressaltando que, graças à atividade, houve uma melhora na renda da família.

O Projeto de Meliponicultura foi criado pela MRN em 2010, em parceria com as comunidades, poder público e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Terra Santa. A iniciativa tem promovido capacitações para ensinar como construir caixas racionais para a criação de abelhas melíponas (sem ferrão), visando à autonomia dos comunitários. Também foram executadas visitas técnicas e outras capacitações e treinamentos.

Entre as atividades desenvolvidas, também está o monitoramento das colmeias, além de capacitação sobre técnicas e aprimoramentos da produção de mel de abelhas nativas. Em paralelo, a MRN, em parceria com a Semagri, tem incentivado e investido nos comunitários para que estes trabalhem com própolis, pólen e resinas, envolvendo ainda as famílias na produção das colmeias. Isso contribui, principalmente, para a função das abelhas na natureza, para a melhoria da polinização das plantas, preservação das espécies e conservação da biodiversidade.

“Com o desenvolvimento do Projeto, temos observado um impacto significativo tanto na geração de renda quanto na conscientização ambiental dos participantes. Essa capacitação contínua e o apoio técnico têm sido fundamentais para o sucesso e expansão das atividades dos meliponicultores na região”, afirmou Lenilton de Jesus, coordenador do projeto pela MRN. 

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FONTE: Comunicação/MRN

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