Procissão de Ramos abre a Semana Santa em Óbidos

Procissão de Ramos abre a Semana Santa em Óbidos

Neste domingo, dia 09 de abril, em Óbidos, o povo católico celebrou o Domingo de Ramos, dando início a Semana Santa, em vista do Tríduo Pascal.

O momento foi celebrado com procissões de ramos nas Comunidades das Paróquias e Áreas Missionárias da Diocese, fazendo memória do triunfo e da humilhação de Jesus em Jerusalém, isto é, Jesus entra propondo a paz e recebe violência.

Muitos obidenses participaram da procissão carregando ramos verdes, para prestar homenagens a Jesus, recordando a saudação que o povo fez a Ele, ao entrar em Jerusalém. A procissão da comunidade do Bairro do Centro saiu Praça do Ó, percorrendo várias ruas até chegar no Salão Paroquial, Bairro do Centro da Cidade, onde foi celebrada uma missa por Dom Bernardo, Bispo da Diocese de Óbidos.

Domingo de Ramos

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente. Mostra-nos que a nossa pátria não é neste mundo, mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda pela casa do Pai.

A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora Lhe vira as costas e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse dia [Domingo de Ramos]!

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado.

A muitos o Senhor decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre. “Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador, merece a cruz por nos ter iludido”, pensaram. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado.

O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja, e consequentemente a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera como disse Bento XVI, a ditadura do relativismo. (Prof. Felipe Aquino )

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Informações e Fotos de Vander N Andrade

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