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Na sessão desta terça-feira (08/12), aconteceu no Plenário da Câmara Municipal de Óbidos a votação em primeiro turno da Lei de Insalubridade para os Funcionários da Área da Saúde do Município de Óbidos. Durante a sessão estavam presentes vários funcionários e da Diretoria Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Óbidos. Na ordem do dia, depois de ser aprovado por todas as comissões, a Lei foi colocada em votação no plenário em primeiro turno, a qual foi aprovada. Na segunda-feira (14/12), será votada em segundo turno, aprovada, será enviada ao poder Executivo para ser sancionada.
O presidente da Câmara Rylder Afonso deu entrada de um requerimento no dia 1º de junho e enviado ao chefe do poder Executivo Municipal, para que analisasse a possibilidade de conceder o pagamento do nível máximo do adicional de insalubridade a todos os servidores da área da saúde imbuídos nas ações de enfrentamento à Pandemia do CIVID 19 em nosso município.
Considerando que na Constituição Federal, no seu art. 7º. Inciso XXIII, quanto ao pagamento de insalubridade aos trabalhadores que exerçam atividades penosas, insalubres ou perigosas.
Todos os vereadores que participaram foram unanimes pela aprovação que vai beneficiar toda uma categoria que já vem enfrentando diariamente no combate do COVID 19, e colocando em risco suas vidas e de seus familiares.
Fonte: Ascom/CMO
Criado em 2020-12-09 16:52:34
Apesar da pandemia, temporada 2020 do Programa Quelônios do Rio Trombetas manteve voluntários engajados com a proteção de espécies
Os primeiros 30 mil filhotes de tracajás (Podocnemis unifilis), pitiús (P. sextuberculata) e tartarugas-da-amazônia (P. expansa) da temporada 2020 do Programa Quelônios do Rio Trombetas (PQT) nasceram até o momento na Reserva Biológica do Rio Trombetas (Rebio Trombetas). As ações de manejo reprodutivo desses quelônios são realizadas anualmente na região dos tabuleiros do alto rio Trombetas e no Lago Erepecu, município de Oriximiná, no oeste do Pará.
O PQT é desenvolvido pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em parceria com a Mineração Rio do Norte (MRN) e o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ). Também conta com a fundamental parceria de mais de 100 comunitários quilombolas voluntários, totalizando 28 famílias, que trabalham na proteção, manejo e monitoramento de ninhos, ovos e filhotes nos tabuleiros de desova.
Este ano, o modelo do programa precisou ser readequado para atender as normas de segurança preventiva das autoridades de saúde por conta da pandemia de covid-19. O número de praias protegidas (chocadeiras) foi reduzido de 12 para 6. “Houve a necessidade de adaptação das ações, principalmente no que se refere à participação dos comunitários voluntários do programa. Essa redução não afetou o esforço da busca de ninhos e a efetiva proteção dos quelônios. Mantivemos em funcionamento as chocadeiras nas praias protegidas, onde as famílias voluntárias são residentes, evitando que elas tivessem que deslocar suas residências para praias protegidas para não ocorrer aglomeração de famílias diferentes em uma mesma área”, explica Marco Aurélio da Silva, coordenador de pesquisa e monitoramento do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Trombetas.
Tradicionalmente, os nascimentos dos filhotes de tartaruga-da-amazônia, tracajá e pitiú ocorrem a partir de novembro até o final de janeiro, dependendo da espécie na região do Tabuleiro e no Lago Erepecu. “Não podemos prever números, mas, apesar dos desafios adicionais impostos pela pandemia, esperamos para a temporada 2020-2021 um número maior de nascimentos do que a média dos últimos anos devido a alterações que realizamos em algumas áreas do PQT que viabilizaram a proteção de um número maior de ninhos desses quelônios”, declara Marco Aurélio.
Os filhotes nascidos nas praias protegidas são mantidos por 10 a 15 dias em cativeiro até serem liberados no ambiente natural para que tenham maior capacidade de fuga dos predadores naturais, aumentando, assim, a chance de sobrevivência dos quelônios no primeiro mês de vida. Durante toda a temporada, os filhotes nascidos são liberados em pontos estratégicos pelos agentes ambientais. Para os eventos de soltura, demonstrativos das atividades do programa no final da temporada, em geral, são reservados os últimos 10 mil filhotes a nascerem no ciclo de 2020.
Os eventos de soltura de grande porte foram suspensos este ano para evitar aglomerações neste período da pandemia. “Teremos apenas pequenas reuniões nas chocadeiras com um número menor de voluntários para fazer uma soltura simbólica com eles. Vamos manter a soltura gradual depois que os filhotes nascidos passarem 15 dias em cativeiro”, afirma Silva.
Adaptações - Nessa temporada, as famílias foram divididas em duas atividades: cuidadoras de chocadeiras e coletoras de ninhos. Essas últimas percorreram praias onde são encontradas desovas naturais, fizeram a coleta dos ovos e os levaram para as chocadeiras protegidas. Assim, o contato entre famílias diferentes foi bastante minimizado. Nesse ano, além dos tradicionais apoios de cesta básica de alimentos e víveres, combustíveis e materiais próprios para a busca e coleta de ninhos, também foi oferecido aos voluntários o kit covid com materiais de proteção como máscaras, protetor facial, álcool em gel e itens de higiene.
As ações do PQT ocorrem em duas frentes, a primeira pelos voluntários e a segunda frente pelo trabalho direto dos agentes do ICMBio que fazem o monitoramento e proteção de algumas praias com desovas naturais e também a busca e transferência dos ninhos em algumas áreas. “Complementarmente existe a efetivação de rotina de fiscalização por equipes de fiscais do ICMBio compostas de servidores provenientes de diversas regiões do país, inibindo a coleta ilegal de ovos e a pesca de quelônios adultos durante toda a temporada”, ressalta Silva.
Guardião de quelônios desde 1993, o agente ambiental do ICMBio Antônio dos Santos, conhecido como Sinho, da comunidade quilombola do Moura, em Oriximiná (PA), comenta que a experiência neste ano de pandemia exigiu adaptação e maior empenho da equipe do Instituto e dos voluntários, que contribuíram para manter produtivo o ciclo de nascimento dos filhotes. “Para evitar aglomerações de comunitários voluntários na Praia do Toró, tivemos que transferir a chocadeira que, nós, oito agentes, cuidávamos na base do Santa Rosa para lá e, de forma revezada, passamos a zelar pela praia. Achei que seria mais difícil ter produção boa, mas, graças a Deus, é uma grande alegria verificar que os ovos dos filhotes já eclodiram e nasceram. Outra satisfação é verificar que a maioria das pessoas daqui estão interagindo com o programa e se conscientizando para proteger os quelônios”, comemora.
Dedicação - Todos os voluntários do PQT são das comunidades quilombolas residentes da Reserva Biológica do Rio Trombetas como Último Quilombo, Nova Esperança do Lago do Erepecu e as comunidades da região dos tabuleiros do alto rio Trombetas, que participam ativamente. “É gratificante para a Mineração Rio do Norte acompanhar o engajamento destes comunitários que, mesmo apesar da pandemia, mantêm o compromisso com esse tão relevante programa realizado em nossa região”, declara Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias da MRN.
O PQT é um dos programas de conservação de fauna mais antigos do Brasil. Iniciado na década de 80, esse programa evitou a extinção das três espécies que são protegidas e soltas anualmente na bacia do rio Trombetas. “O PQT presta um relevante serviço de preservação dos quelônios, pois as comunidades locais têm o programa como exemplo de conscientização sobre a necessidade de conservação dos recursos naturais. A pandemia dificultou muito o planejamento das ações do PQT, mas demonstrou aos seus participantes que a soma de esforços entre comunidades, órgãos públicos, instituições de ensino e pesquisa e da iniciativa privada é o mais importante para o sucesso de um programa de conservação desse vulto”, conclui Marco Silva.
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FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2020-12-09 15:23:25
A Câmara Municipal de Óbidos aprovou a Lei 5.819/2020, que no dia 02 de dezembro de 2020 foi sancionada pelo prefeito de Óbidos Chico Alfaia, que declara o Círio de Sant´Ana Patrimônio Cultural e Imaterial do Município de Óbidos.
O Círio de Sant´Ana
A história do Círio Fluvial não é recente, pois, segundo relato o primeiro Círio Fluvial de Óbidos, foi realizado em 1935, quando a imagem de Senhora Sant’Ana era levada no segundo domingo de julho, à residência do casal Seixas Marinho, em barco enfeitado com flores de taxizeiro, onde os moradores da costa fronteira, reverenciavam a Santa e depositavam suas expostulas (suplicas, rogos) e ofertas o dia todo; ao cair da tarde, retornou a procissão fluvial à cidade. O povo que esperava no cais soltavam centenas de barquinhos com velas acesas que flutuavam nas águas iluminando o Rio Amazonas.
A tradição do Círio Fluvial de Sant´Ana é mantida pelo povo obidense até os dias atuais, quando os barcos são enfeitados e levam a imagem da padroeira dos obidenses, de uma determinada comunidade até a cidade de Óbidos, sempre no segundo domingo de julho. A seguir estamos postando fotografias em várias épocas, desde 2005.
Criado em 2020-12-09 01:52:22
A coletiva de imprensa falou sobre transição, composição de governo, questões jurídicas, agenda junto ao governo do estado e recuperação da covid-19.
Em meio a uma coletiva de imprensa o prefeito eleito de Óbidos, Jaime Silva e seu vice, Lindomar Marinho, buscaram debater assuntos voltados a transição, composição de governo, questões jurídicas, agenda junto ao governo do estado e recuperação da covid-19, uma vez que Jaime esteve por um longo período em tratamento em Belém após complicações em decorrência da covid-19 e alertou a população contra os riscos eminentes das fake news, vírus que tem se alastrado nas redes sociais e que causa danos a toda população.
O prefeito eleito iniciou a coletiva falando sobre a pandemia, sobre seu tratamento na capital do estado, ressaltou que todos aguardam a aprovação das vacinas, e que as medidas de segurança serão foco principal do governo em 2021. “Nós temos que nos preocupar com a pandemia até que a vacina chegue para cá, então vamos focar nas questões da pandemia e vocês serão muito importante para informar à todos. O Carnaval começa desde o dia 1º em Óbidos e este infelizmente por questões de saúde nós não vamos poder fazer, inclusive o Rio de Janeiro já suspendeu e Óbidos não pode ir na contramão da história e nós estamos vendo a possibilidade de transferir para outra data quando já tiver sanado essa questão”, informou.
Sobre as fake news, Jaime pediu “apoio da imprensa para divulgar fatos reais, baseados em fontes concretas, como o TSE, que tem informações reais sobre todas as questões jurídicas”, a afirmativa de Jaime Silva teve como base o processo eleitoral, quando os partidos de oposição veicularam em meios de comunicação local e rede social que sua candidatura estava impugnada pela justiça, ou seja tramitada e julgada, fato inverídico, tanto que o candidato foi eleito e deverá assumir à Prefeitura de Óbidos no próximo 1º de janeiro de 2021.
A partir de 2021, o novo governo realizará uma reforma administrativa com reestruturação organizacional, de acordo com Jaime Silva não se trata de extinguir secretarias e sim realocar pastas de modo a dar celeridade a procedimentos que anteriormente tinham prazo de até 30 dias para resolução ou respostas. “Nós vamos formar uma equipe enxuta e eficiente, eu acredito que não dá mais para viver no passado enquanto todos usam computadores modernos, nós aqui estamos na máquina de datilografar. O cidadão não pode esperar 30 dias por um alvará, aguardar até dezembro para receber o IPTU. Nós vamos mexer na estrutura organizacional de modo a dar celeridade à gestão pública”, enfatizou o prefeito eleito após falar sobre a criação de uma secretaria voltada à diversidade onde serão alocadas coordenadorias da Mulher, Jovem e Idosos, além de todos aqueles que se sentiam excluídos da gestão pública como indígenas e quilombolas.
Ainda falando sobre a composição do seu governo Jaime explicou que está junto ao vice trabalhando nessa nova estrutura e vai levar em consideração quesitos como conhecimento técnico e vivência para que as pessoas escolhidas possam dar resposta às demandas do município. A escolha dos secretários e equipe de governo foi baseada nas reuniões realizadas junto ao governador do Pará, Helder Barbalho, com quem o prefeito eleito esteve reunido em uma extensa agenda. “O governador me disse “me tragam as demandas de Óbidos” como eu posso apresentar as demandas se eu não tenho relatórios e estudos que comprovem que aquele recurso é realmente necessário”, esclareceu.
Durante a coletiva de imprensa Jaime foi questionado quanto a educação, onde frisou que é inadmissível que escolas tenham sido fechadas e que comunidades inteiras não tenham sido respeitadas como a comunidade quilombola do Mondongo. No Meio Ambiente, ressaltou que estudar uma nova área para o lixão é prioridade, mas que é necessário estudo para definir se Óbidos terá aterro sanitário ou incineração, sem descartar apoio a criação de uma cooperativa para trabalhar com os resíduos sólidos recicláveis. Na infraestrutura será necessário analisar todos os procedimentos em andamento, assinatura de convênios e procedimentos licitatórios para que a gestão não seja responsabilizada pela paralisação que por ventura possam vir a partir da falta de recurso no município. Concurso público, que primeiramente é necessária a organização estrutural da prefeitura para que se possa pensar na abertura de novo concurso público e que como já há um processo em andamento é necessário saber se ele condiz com a necessidade do município.
O vice-prefeito eleito de Óbidos ressaltou que a partir da reorganização da gestão municipal ficará mais claro para a população qual o papel do vice-prefeito, que vez que é necessário quebrar a imagem que o vice-prefeito trabalha para derrubar o atual gestor e assim ocupar seu lugar.
FONTE: Ascom Jaime Silva.
Criado em 2020-12-08 18:42:41
Serão ofertadas 1.088 vagas, sendo 265 para o cargo de delegado, 252 para escrivão, 506 para investigador e 65 vagas para papiloscopista
O Governo do Pará, por Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), anuncia a abertura das inscrições para o concurso da Polícia Civil, que poderão ser feitas a partir desta segunda-feira (7), no site da organizadora do certame.
Os editais dos concursos das polícias Civil e Militar foram divulgados no dia 13 de novembro, no Diário Oficial do Estado (DOE).
"O progresso em todo o processo para a realização dos certames reafirma que o ingresso no serviço público, por meio de concursos, é uma das prioridades da atual gestão, e a Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) trabalha sem medir esforços, além de cumprir todos os cronogramas de forma transparente", diz Thainná Alencar, secretária adjunta de Gestão de Pessoas.
agas e inscrições - Para a Polícia Militar, serão ofertadas 2.405 vagas, sendo 2.310 para "praças" e 95 para "oficiais". As inscrições iniciaram no último dia 30, e as provas estão previstas para iniciar no dia 28 de fevereiro de 2021.
Para a Polícia Civil, serão ofertadas 1.088 vagas, sendo 265 para o cargo de delegado, 252 para escrivão, 506 para investigador e 65 vagas para papiloscopista. As inscrições iniciam nesta segunda (7), e as provas estão previstas para ocorrer no dia 21 de março de 2021 em Belém, Altamira, Itaituba, Marabá, Redenção e Santarém.
Confira o cronograma:
Polícia Militar
Oficial
Inscrições: 30/11/2020 a 10/01/2021
Prova objetiva e discursiva: 28/02/2021
Praças
Inscrições: 30/11/2020 a 10/01/2021
Prova objetiva sexo feminino: 07/03/2021
Prova objetiva sexo masculino: 14/03/2021
Polícia Civil
Delegado
Inscrições: 07/12/2020 a 04/02/2021
Prova objetiva e peça processual: 21/03/2021
Escrivão, investigador e papiloscopista
Inscrições: 07/12/2020 a 04/02/2021
Prova objetiva e discursiva: 28/03/2021.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2020-12-07 19:00:53
A segunda edição do evento debateu e ressaltou as Metas Internacionais de Segurança do Paciente, criadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
O Hospital de Porto Trombetas (HPTR), mantido pela Mineração Rio do Norte (MRN) e gerenciado em co-parceria pela Pró-Saúde, no distrito e Porto Trombetas (Oriximiná/PA), realizou a 2ª Feira de Segurança do Paciente. A iniciativa teve como objetivo sensibilizar os profissionais de saúde da unidade sobre a importância das práticas de segurança no cuidado do paciente.
O evento foi produzido pelos próprios colaboradores do HPTR, com apoio do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), que juntos, vêm trabalhando em ações voltadas à prática de gestão de riscos, com foco no cuidado e segurança para uma assistência livre de danos aos pacientes atendidos no hospital.
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No total, são seis metas internacionais, criadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que na unidade, contam com oito protocolos que foram expostos em stands, onde os visitantes participaram de atividades dinâmicas e atrativas.
As metas trabalhadas são: 1 – Identificação correta do paciente; 2 – Comunicação efetiva; 3 – Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; 4- Cirurgia segura; 5 – Higiene das mãos e 6 – Prevenção de queda e lesão por pressão.
Para Gabriella Mota, Responsável pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente do HPTR, é importante apresentar de forma didática as metas de Segurança do Paciente, principalmente em época de pandemia. “Devido ao contexto que estamos vivendo, cumprir as metas de segurança é essencial, tanto para o usuário, quanto para o colaborador”, ressalta a profissional.
Segundo a OMS, um em cada dez pacientes sofre um evento adverso ao ser atendido em ambientes hospitalares nos países desenvolvidos. Em alguns casos, a falha na segurança assistencial é a causa do óbito do paciente.
Durante a feira, os visitantes receberam orientações técnicas e apreciaram uma exposição ilustrativa sobre a prática e execução dos protocolos de segurança do paciente existentes no hospital.
A exposição ocorreu por meio da visualização de banners explicativos, distribuição de folders de orientação, oficinas de higiene das mãos e ainda, demonstrações práticas com o uso de, por exemplo, formulários de avaliação de riscos e pulseiras de identificação de pacientes. O evento contou ainda, com outras atividades que ajudaram no aprendizado e fortalecimento da cultura de segurança.
Para Diogo Abreu, gerente do departamento de Saúde da MRN, a realização da segunda feira de segurança do paciente demonstra o engajamento e comprometimento de todos os colaboradores do Hospital de Porto Trombetas em busca de melhorias contínuas. “Iniciativas como essa, reforçam que nosso foco principal é o paciente, por isso é essencial aprimorar, reciclar e manter práticas seguras durante o tratamento. A expectativa é de que nossos colaboradores realizem, cada vez mais, essas atividades assistenciais de forma medular, tendo em seu entendimento que o seguimento de padrões de qualidade e humanização são o que norteiam nossas atividades”, destacou.
Sobre o HPTR - Criado em 1997, o Hospital de Porto Trombetas está localizado na região Oeste do Estado do Pará, no meio da floresta amazônica Longe de grandes centros, a unidade é referência para mais de 6 mil pessoas, com atendimento médico ambulatorial e de pronto atendimento gratuito para as comunidades quilombolas e ribeirinhas da região.
FONTE: Comunicação/MRN
Criado em 2020-12-07 16:56:12
A Diocese de Óbidos divulgou neste domingo (06), nota sobre o falecimento de Lídia Freitas e Suelen Sousa, servidoras da Diocese, que foram vítimas de acidente que aconteceu na noite de sábado (05) em Óbidos.
Nossos sentimentos. Que Deus Conforte seus familiares!
Veja a nota:
Criado em 2020-12-07 12:34:05
Haroldo Figueira
Neste 05 de dezembro, Nazaré e eu, completamos 50 anos de casados. Trata-se de uma data muito importante para nós, pois coroa um relacionamento matrimonial que sobreviveu ao desgaste do tempo, feito que, convenhamos, já não costuma acontecer com a regularidade de outrora. A longevidade da relação passou a exigir dos envolvidos altas doses de tolerância mútua, de respeito às diferenças individuais, de concessões de parte a parte, de renúncias bilaterais e, naturalmente, da presença forte do amor.
Em épocas normais, o evento ensejaria uma bela e concorrida comemoração social, com a presença de familiares e amigos. Diante das circunstâncias sanitárias da atualidade, porém, com o bom senso e as autoridades a desaconselhar ajuntamentos de pessoas, temos de nos contentar com uma celebração íntima, com a participação apenas virtual daqueles que nos são caros.
Minha intenção inicial era falar mais sobre o evento de nossas bodas de ouro, com ênfase na trajetória percorrida até o momento atual. Mudei de ideia, porém, optando por uma narrativa mais sucinta, ao perceber que, assemelhada a de tantas outras uniões duradouras que subsistem por aí, nossa história de vida não tem nada de extraordinário para contar.
E como foi esse trajeto? Tranquilo? Sem contratempos? Certamente que não. No curso da existência nem tudo é plano, fluido, tendente ao sucesso. Há vitórias, sim, mas também, perdas, turbulências, imprevistos, pedras de tropeço, erros, necessidades de correção de rumos e de recomeços. Felizmente, no nosso caso, nada que a conjugação de esforços, o amor, a fé no poder do Alto - e até um pouco de sorte - não tenha nos auxiliado a superar.
Aprendemos que os momentos ruins pelos quais passamos pertencem ao pretérito. Não faz bem para a saúde emocional ressuscitar sofrimentos e provações ou remoer mágoas por dissabores e desacertos havidos. Já o que ocorreu de bom merece um lugar especial na memória, para ser lembrado com carinho de vez em quando.
O fundamental é que nossos laços matrimoniais resistiram, mantiveram-se firmes. Permanecerão assim até quando? Bom, espero que por muito tempo mais, embora não me arisque a palpitar sobre o porvir, em observância à máxima consagrada pela sabedoria popular: “o futuro a Deus pertence”.
Tudo começou nos tradicionais volteios da Praça de Sant’Ana, em Óbidos, após a missa dominical na igreja matriz, em uma noite de março dos longínquos e agitados idos de 1965. A bonita e charmosa morena, no esplendor dos seus 16 anos, passou diante do banco à margem da pista onde me encontrava despertando em mim irresistível atração. Parti para a conquista, no que fui bem-sucedido.
Sem me dar conta, aquilo que iniciou como um namoro despretensioso foi fincando raízes, evoluindo para um compromisso mais sério, até resultar em casamento. E aqui estamos nós, ainda juntos, de cabelos brancos, exibindo no visual e no corpo as marcas do transcorrer do tempo, mas felizes por continuar unidos, tocando o barco adiante, satisfeitos com o que conseguimos realizar em parceria.
Agradecimentos? Muitos. A Deus, em primeiro lugar, senhor da existência e arquiteto dos destinos. Em seguida a ela, minha consorte, pela paciência, pelo devotamento, pela mão e ombro acolhedores, pelo apoio, pela lealdade, pela disposição para dividir sonhos, alegrias, conquistas e reveses comigo. Sou-lhe grato, também, pelo companheirismo, pela cumplicidade, pela solidariedade e, principalmente, pelo lar e pela família linda que me ajudou a construir, composta de quatro diletos filhos que, por sua vez, nos presentearam com onze maravilhosos netos.
Valeu a pena tê-la do meu lado? Sem nenhuma sombra de dúvida. Tanto que se me fosse dada a oportunidade de um novo recomeço, faria tudo exatamente do mesmo jeito. Tenho, por fim, algumas palavras a dirigir à minha esposa. Na realidade, uma confissão que faço do fundo do coração: - Naza, querida, você foi e continuará a ser o grande amor da minha vida.
Natal, 05 de dezembro de 2020.
Criado em 2020-12-05 10:28:37
Conheça a história da Fortaleza Gurjão, que fica localizada no alto da Serra da Escama, no município de Óbidos, oeste do Pará.
Reconhecida a insuficiência da antiga Fortaleza de Óbidos, surgiram várias ideias para sua remodelação. Depois de demorados estudos, em 1906, foi nomeada uma comissão, chefiada pelo então Major engenheiro Manoel Luiz de Melo Nunes, para tratar da Defesa Geral do Rio Amazonas.
Em 1908, foram então iniciadas as obras de construção de uma fortificação que pudesse satisfazer aquele objetivo. Neste mesmo ano ficou montada a bateria, denominada, posteriormente, de “Defesa Gurjão”, pelo então Inspetor da extinta 2ª Região de Inspeção Permanente.
Sabia-se construída em um dos cabeços da Serra da Escama, a cerca de 81m acima dos níveis médios das águas, à margem esquerda do Rio Amazonas. Bate diretamente, num setor de 27m do canal, ponto mais estreito do referido rio e a enseada formada pelo flanco esquerdo da serra e a cidade de Óbidos.
Esta fortificação, consiste numa bateria mascarada, à céu aberto, com 4 canhões “Armstrong”, retirados do navio escola “Benjamim Constant”, montados em reparos, e, era guarnecida por um destacamento da Fortaleza de Óbidos.
A ascensão ao Forte, faz-se de uma estrada desertada, à retaguarda do mesmo, bem como, o abastecimento de água, era feito através de bomba.
À época da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), este conjunto defensivo estava guarnecido pelo 4º Batalhão de Artilharia (1915), tendo caído nas mãos dos revolucionários de 1924, no Amazonas (GARRIDO, 1940:20).
A partir de 1930 a Fortaleza Gurjão foi desativada (BARRETTO, 1958:49). Os canhões Krupp da Serra da Escama, existente na época, foram utilizados durante a Revolução Constitucionalista de 1932 pelos revoltosos para artilhar a embarcação Jaguaribe, abalroada e afundada na baía de Itacoatiara pelo vapor legalista Ingá.
BARRETTO (1958) complementa que, à época (1958), o Quartel estava guarnecido por um contingente da 8ª Região Militar (op. cit, p. 50).
Atualmente tanto as instalações do Forte Gurjão, quanto as do Forte de Óbidos, encontram-se abertas ao público.
www.obidos.net.br - Fotos de João Canto
Fonte de pesquisa: Museu Integrado de Óbidos
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Publicado originalmente em : 23 de Mai de 2017
Criado em 2020-12-04 19:26:45
Assegurando todas as medidas de prevenção contra a propagação do novo coronavírus, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) está finalizando os preparativos que os clubes do Remo e do Paysandu entrem em campo neste sábado (5), às 17h, no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. A partida é válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol Série C 2020.
Para receber mais um clássico da Amazônia em condições excepcionais, a diretoria do Estádio Olímpico executa, nesta sexta-feira (4), o serviço de higienização completa local, que será repetido duas horas antes do evento, como é previsto no protocolo de segurança da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que realiza o campeonato nacional da terceira divisão.
Além de toda a estrutura, o gramado também recebe atenção especial. "A equipe está trabalhando desde o início desta semana preparando o campo para o clássico, e antes da partida ainda passa por um processo de desinfecção determinado pelo protocolo", explicou Raimundo Nonato Mesquita, que é o engenheiro agrônomo responsável pela manutenção do gramado do Mangueirão.
Símbolo do futebol paraense, o confronto entre Remo e Paysandu é coberto com muita dedicação pela imprensa não só da capital. A equipe da Rádio Aquárius FM, de Santa Izabel, assim como outras, teve que se adaptar em fazer a transmissão em meio à crise sanitária.
"O Re-Pa é o clássico mais jogado entre duas equipes, esse é o de número 757. Nós, que somos do rádio, buscamos levar esta transmissão com primazia para o público, em especial para aquele torcedor que não tem acesso a plataformas digitais. Este ano, transmitimos não só a Série C, mas também o Campeonato Paraense, de forma diferente, nos adaptamos a esse chamado novo normal, cumprindo as normas de segurança”, disse o radialista Anderson Morais.
Para ele, é possível observar o empenho no Mangueirão para assegurar o bem-estar e o trabalho da imprensa, com organização da entrada de pessoas no local, aferição de temperatura, disponibilização de álcool em gel, redução dos profissionais por veículo de comunicação. "Continuamos nosso trabalho de levar a informação ao nosso público e é muito diferente para nós, pois estamos acostumados com toda a emoção que é passada pelas torcidas dos dois times", afirmou o profissional.
As partidas de futebol seguem sem a presença do público, a saudade de ver um clássico no Mangueirão continua e, por isso, o torcedor Gabriel Silva leva a bandeira de sua torcida uniformizada, a Leões da Real, para colocar na arquibancada e mostrar seu apoio aos atletas.
"É uma sensação difícil de descrever e de se acostumar. A ansiedade toma conta quando se aproxima o dia do jogo e fazemos o planejamento para logística, que está sendo permitida nesse tempo de pandemia com alegria. Então, tentamos passar aquele incentivo a mais, colocando nosso patrimônio, que são faixas e bandeira, ali, nos representando", conta o torcedor.
Antes da pandemia, em vários jogos do clássico, o Mangueirão chegou a alcançar a sua capacidade máxima com um público com 35 mil torcedores.
Fonte: Agência Pará
Criado em 2020-12-04 15:57:21
A inauguração ocorreu nesta quinta-feira durante a cerimônia de formação e premiação da turma de 2018 da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante.
O projeto Sala de Aula Padrão, desenvolvido pela Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM) do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA), em Belém (PA), inaugurou nesta quinta-feira (03/12) um espaço revitalizado com a parceria da Mineração Rio do Norte (MRN), que tem como propósito apoiar a infraestrutura da qualificada formação de oficiais desta organização naval.
O projeto, que viabiliza a reforma de salas de aulas na EFOMM, conta sempre com a parceria de empresas da área de navegação ou que mantém relacionamento com o segmento de transporte aquaviário, como é o caso da MRN, maior produtora de bauxita do Brasil, que contrata empresas navais para o transporte deste minério no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná, no oeste paraense. “Apresentamos este projeto para a MRN, quando representantes da empresa ministraram um workshop técnico sobre o transporte de bauxita, ano passado, na EFOMM. Foi assim que surgiu a parceria e, por meio dela, estamos oferecendo aos alunos um melhor ambiente de ensino”, relatou o Comandante Antonio Rodrigues Neto, do CIABA.
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Com recursos doados pela empresa, o CIABA reformou e equipou o ambiente, que foi nomeado como Sala MRN. O piso foi renovado com porcelanato, parte da parede foi revestida com cerâmica e foram adquiridos um ar-condicionado de 30 mil BTUs, um projetor interativo, um televisor smart de 55 polegadas, um quadro de vidro,
cadeiras escolares ergométricas, notebook, mesa e cadeira para o instrutor e foram instaladas uma porta de vidro e persianas. “Contribuir com a formação destes jovens na área naval, por meio do Projeto Sala de Aula Padrão, é uma grande satisfação para a MRN, pois incentivamos as turmas a conhecerem mais sobre a empresa, especialmente sobre os processos de embarcação e transporte de bauxita na Amazônia”, comentou Guido Germani, diretor-presidente da MRN.
A Sala MRN foi inaugurada nesta quinta-feira durante a cerimônia de formação e premiação da turma de 2018 da EFOMM, que contou com a participação de várias autoridades da Marinha Mercante e dos futuros novos oficiais de náutica e máquinas. “A Marinha é uma importante parceira da MRN, sempre orientando sobre o cenário aquaviário amazônico e as legislações do setor. Agradecemos a oportunidade de participar deste momento especial de formação de oficiais e de inaugurar uma sala com o nome da empresa”, declarou Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade da MRN.
Com 128 anos no Pará, a EFOMM forma, anualmente, em média, 120 novos oficiais. O Comandante Antonio Rodrigues Neto, do CIABA, destacou que a parceria com empresas como a MRN contribuem para despertar o interesse destes oficiais a trabalharem com o transporte naval de bauxita e mantém o relacionamento com a mineradora, que também já apoiou a Marinha Mercante com outras ações no Pará. “Esta parceria é importante porque é uma empresa paraense que faz o transporte naval de bauxita e alguns alunos, com certeza, terão oportunidade de trabalhar em empresas de navegação que vão prestar serviço e operar com a MRN. Também é relevante porque é uma empresa que já fez parceria na segurança do tráfego aquaviário, doando para a Capitania de Portos peças protetoras para instalar no eixo de embarcações para proteger contra o escalpelamento e coletes salva-vidas”, completou o Comandante.
FONTE: Comunicação/MRN - Fotos: Ciaba - Marinha do Brasil
Criado em 2020-12-04 13:39:40
Cesar Calderaro - MSc Eng°
“Muitos dos nossos netos e bisnetos falarão mandarim!”, sāo as palavras de um amigo preparado, inteligente e bem informado, uma provocação ao pensamento e ao silogismo!
A China foi uma das maiores potências do planeta, por uns 50 séculos; só não, por poucos. Hoje, apenas, está recuperandose do terrível pesadelo que foi-lhe imposto pela Inglaterra, pelo Japão ... E pelo comunista Mao, que lá implantou este insensato modelo econômico e político que levou-a a milhões de mortos e à miséria total e irrestrita.
Porém, aconteceram fatos relevantes depois da morte de Mao, pelo final da década de 70: um certo *Deng Xiaoping* mudou o modelo econômico chinês, implantando áreas de liberalismo (John Lock e Adam Smith); vendeu a maior parte das suas empresas estatais, tornando tais bens de produção em propriedades privadas; impôs o absoluto respeito aos contratos, criando forte segurança jurídica; estabeleceu as bases para a educação e avanços tecnológicos; realizou uma enorme e eficaz infraestrutura; garantiu a segurança individual e coletiva, nas cidades e no campo; e muito mais.
A Ásia está crescendo, fortemente, faz décadas, com estabilidade e auto sustentação; e, sem dúvida, a velha China é o cento de inércia de todo esse desenvolvimento sistêmico, firme e cadenciado.
No início, era nos rios na Mesopotâmia da Babilônia; depois, no Rio Nilo do Egito; em seguida, no Mar Egeu da Grécia; depois, no Mediterrâneo de Roma; mais tarde, no Atlântico Sul de Portugal e Espanha; consolidou-se no Atlântico Norte dos Ingles e EUA; e, agora, o centro do mundo políticoeconômico migra para o Pacífico, com a tendência da dominância asiática, com baricentro da China.
Simultaneamente, o líder da civilização ocidental, os EUA, está com graves questões: uma incalculável dívida; um déficit anual enorme, no balanço comercial com a China; um racismo extremado; as drogas que estraçalham suas entranhas; e uma concorrência implacável, com o Brasil, na exportação de seus volumosos produtos agropecuários, geradores básicos de suas riquezas, Brasil que vence-os na produção e preço.
Todas, questões graves e, pelo que se vê, sem solução à vista.
Enquanto isso, a Europa envelhece; e, tem suas questões agravadas pelos islâmicos que infiltram-se entre seus ombros.
E a China ruma pelo “heartland” da Euroasia, via o velho “caminho das sedas”, com seus trens-balas, até a Europa; e, ao mesmo tempo, lidera as “fímbrias” asiáticas; pondo-se na ponta da ciência do 5G; e tomando a dianteira em tudo ... Organizada, disciplinada, estudiosa, sem drogas; e com um mercado interno de 1 (um) bilhão e 400 (quatrocentos) milhões já ativado que, por si só, garante-lhe que o seu desenvolvimento continue, por décadas!
Irreversível !
Os EUA compram muito da China, e a China, pouco dos EUA; resultado: enormes superávit da China, no balanço comercial. E mais: com esses recursos, ela tem comprado bens de produção nos EUA e, por muito, os “papéis do Tesouro” dos EUA. Esses dois países tornaram-se irmão siameses: se um espirra, o outro fica gripado.
As comunicações eletrônicas mudaram o mundo, por demais; estamos num extraordinário mundo novo, vivemos UMA NOVA ERA da saga humana: tudo é eficaz e rápido.
O Brasil vende muito para a China, e a China, porco pro Brasil; resultado: superávit para o Brasil de bilhões e bilhões de dólares. Note-se: em plena Pandemia do COVID-19. Com esses recursos, o Brasil sustenta a sua economia em organização.
Quer mais?
Pois, que nossas empresas produtoras vendam muito para os EUA, para Europa, para o Japão, para a Índia, para a China e para mais quem quiser comprar e pagar bem!
É hora do Brasil gerar riqueza, para podermos bancar a nossa educação, segurança, saúde, infraestrutura ...
Alimentamos 1/4 (um quarto) do mundo; portanto, somos um Polo de Poder, num planeta multipolar.
Com relacionamento equilibrado e comércio lucrativo, façamos negócios, com todos os países bons pagadores do mundo, sempre com respeito à nossa Soberania e dentro das Leis do Brasil.
Continuemos fortalecendo nossas Forcas Armadas que é a 10ª do mundo, o que não é pouco: o submarino nuclear, os novos caças, nossos blindados, nossa AMAN, nossa ESA ...
Relacionamentos bons e respeitosos, nada de subserviência a ninguém ... Que os empresários do agronegócio e todos os outros produtores brasileiros se agigantem!
Concordo com o meu amigo que disse: “Muitos dos nossos netos e bisnetos falarão mandarim!”; na verdade, muitos já estão; alguns até já estão estudando em Universidades dos EUA e, por sabedoria destas, junto com americanos e outros jovens ocidentais, estão, hoje, passando períodos estudando nos Campos Universitários dessas Universidades dos EUA, em Shangai, na China.
Milhões de chineses falam inglês na China e pelo mundo todo.
Sabes de onde vem a palavra “MAMDArim”?
Os Portugueses, ó gajo, já passaram por lá, por uns tempos, lá pelo século XVII; pois, as musas do Tejo, que impuseram seus cantos além da Taprobana, que nos digam.
Muitos chineses, hoje, já estão a falar português.
- Pois não, ou pois sim? Ora, pois pois!
Não interessa a cor do pato, o que interessa é que o pato vá para a panela com tucupí e jambu!
Criado em 2020-12-04 12:49:42
Fernando Canto
A serra da Escama parecia um altar aos meus olhos viajantes. A coloração azul ao longe refletia no céu como um lago de espelho invertido. E eu ali, numa expectativa sem precedentes roía-me de ansiedade.
Entre células que se degeneravam e gotas cadentes quase contidas, eu me preparava para o encontro com a minha memória, com as pessoas e com a minha cidade, após 34 anos de ausência.
A lancha que viajamos vindos de Santarém enfrentava a corrente do Amazonas a vinte milhas náuticas, o equivalente a 32 quilômetros por hora, traduziu-me o primo Alacid. Era um contínuo e injusto embate entre natureza e invento humano. Na aproximação a câmera capturou a paisagem construída e os arredores imersos nas águas da maior enchente de todos os tempos. Dava a impressão de uma catástrofe, pois o sol das doze horas duplicava a luz ao incidir nas águas da frente da velha cidade. Fomos deixados por sobre um cais improvisado que se estendia por uma passarela de três tábuas até a parte mais seca da rua, pois ora a cheia já começava o seu vazamento.
A cidade nos esperava no alto, mas o cheiro de um churrasquinho vendido no pé da ladeira despertou a fome e inevitável foi consumi-lo. Depois subimos a rua das mangueiras. De passo em passo eu me voltava para trás para olhar aquele cenário: era um céu o manto do rio lá embaixo. Embarcações passavam como répteis sobre aquela forma líquida, descendo. Descendo não, correndo, enquanto as outras, menores, se esgueiravam em sua margem no sentido oposto.
Após breve descanso fomos ao centro histórico: então um turbilhão de lembranças aflorou em mim como se eu houvesse participado da construção daquela longínqua vila que se instaurou no solo amazônico. Naqueles outros “dias recurvos”, diria o grande romancista obidense Ildefonso Guimarães, creio que construí fortalezas com lágrimas de dor, mas a ferro e fogo rompi a floresta e soterrei os inimigos com a abundante tabatinga do lugar.
Uma volta ao pôr do sol na roda-gigante do parquinho me deu as dimensões da história e das permanências do lugar. A luz sobre cidade direcionava os quadrantes de sua geografia. Perto dali a presença dominadora da Igreja abraçava-me ao vento enquanto o antigo quartel do Exército, com seus minaretes e torreões, quase vermelho ao poente, mostrava toda a sua imponência. O branco cemitério, adiante, se rutilava em prantos dos apelos dos heróis redivivos. Então, aos poucos a cidade foi esmaecendo e sua bela arquitetura colonial tornou-se apenas pingos de um tecido brilhoso de luz artificial.
Confesso que esse encontro fez meu coração bater bem mais acelerado. Aliás, a ânsia fora provocada há tempos, quando o Alacid me convidou pela enésima vez para fazer esta viagem, e eu, enfim, resolvi encará-la. Obidense, o arquiteto e empresário Alacid Canto, como todos os membros da sua família (incluindo, é claro, seu irmão João, que alimenta o site “Chupa Osso”), é um radical propagandista de seu amor por este importante município do Pará, no médio Amazonas, que tem como atração a sua própria história, a arquitetura e uma insólita estrutura cênica natural, na realidade um convite dos deuses para a poesia. E para a música.
Dizem que a memória é aquilo que somos à luz do que não somos mais. Por isso, talvez, este reencontro me sirva para consertar o que não quebrei, mas que a vida fez colidir com os muros que não ergui; que sirva para trazer à tona a amizade que me foi privada pela brusca partida – aquela que deixa quebrantos enrolados nas brumas da serra – porém, que num dia qualquer de sol com chuva volte entre as nuvens. Ou, quem sabe, como um fogo-fátuo, efêmero, mas brilhante.
Ainda estou aqui, velho coração, observando o cimento sobre os paralelepípedos da minha infância. Desacelerando ladeira acima.
Texto publicado originalmente em 2009.
Criado em 2020-12-03 20:27:55
A CLÍNICA DO CORPO, em Óbidos, oferece uma série de serviços, como: Acupuntura, Pilates, Fisioterapia, RPG, Especialidades médicas, Estética Facial e corporal, Depilação, Microagulhmaento, Jato de Plásma, Carboxiterapia, Radiofrequência, Massagem terapêutica, Nutrição, Hidroterapia, Hidrogisnastica, Natação e Jogos aquáticos.
A Clinica do Corpo tem como Fisioterapeuta, Karla Viviane Gomes Ebrahim, a qual é pós-graduada em Traumato-ortopedia, Dermatofuncional, Saúde Estética e pós graduação em Acupuntura em andamentos. E acadêmica de Biomedicina. Instrutora de Pilates, NeoPilates e com formação em RPG- Reeducação Postural global.
Confira todos os serviços que a CLÍNICA DO CORPO oferece:
Endereço: Travessa Rui Barbosa, 345 - Centro. Óbidos - Pará.
Telefone: (93) 992125364
Criado em 2020-12-03 12:37:49
A Coordenação 5º Festival Esportivo da Caridade da Santa Casa de Óbidos divulgou nesta quarta-feira, dia 02, o resultado final da campanha, sendo que foram arrecadados R$ 109.059,10 (valor líquido), conforme demonstrativo anexo.
Veja a mensagem da Coordenação do Evento.
SONHO QUE SE SONHA SÓ E APENAS UM SONHO, MAS QUANSO SONHADO JUNTOS SE TORNA REALIDADE
Com o Coração transbordante de alegria, encerramos mais uma festa da solidariedade, dentro de um novo desafio, mas com o mesmo espirito e carisma de Fraternidade e caridade, a você que sonhou com a gente, que acreditou que mesmo em meio aos desafios fosse possível fazer o nosso festival acontecer com a mesma alegria de todos os anos a nossa eterna gratidão, palavras não expressam por isso elevamos aos céus pedindo que DEUS os abençoe e retribua em benção
FRATERNALMENTE COORDENAÇÃO DO 5º FESTIVAL ESPORTIVO DA CARIDADE.
A CARIDADE NÃO PODE PARAR
Criado em 2020-12-02 22:53:15
Um projeto de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade (PPGBEES) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em parceria com outras instituições, avalia mudanças de longo prazo sobre a biodiversidade de mamíferos terrestres de médio e grande porte na região da Floresta Nacional do Tapajós (Flona Tapajós).
O projeto de monitoramento tem uma estrutura de pesquisa padronizada, que permite comparações com outros sítios de pesquisa situados na Amazônia e fora dela. A ideia de padronização foi inicialmente proposta pelo Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em 2004. O método utilizado pela equipe de pesquisa é o “Rapeld”, que combina o componente RAP, para levantamentos rápidos da biodiversidade, e o componente PELD, para estudos de longa duração. “Diversos grupos de pesquisadores podem se beneficiar da utilização de métodos padronizados em diferentes regiões geográficas. Nós utilizamos o Rapeld porque, com ele, é possível responder não apenas questões locais, mas também regionais, integrando esses dados”, explica Fadini. “O legal desses estudos em rede é que a gente percebe que não está só na Amazônia. Eu consigo responder questões relacionadas ao meu estudo, enquanto ajudo a contribuir com outras questões numa escala maior”, explica Dian Carlos, que está finalizando seu mestrado pelo PPGBEES na Ufopa.
Para responder a questões sobre a ecologia das espécies em um curto período de tempo, o grupo de pesquisadores espalhou armadilhas fotográficas para o registro de mamíferos em 40 pontos da Flona Tapajós. Em cada ponto, variáveis ambientais também foram coletadas para avaliar o papel do ambiente na relação com as espécies fotografadas. O Dr. Carlos Brocardo explica que as armadilhas fotográficas possuem sensores de calor e movimento. “Quando o animal passa, elas fotografam ou fazem filmes curtos. Depois nós recolhemos esses equipamentos e ficamos durante muitas horas para identificar as espécies através dos registros. É como se as câmeras fossem os olhos do pesquisador em campo”, detalha o pesquisador.
Até agora, os pesquisadores fotografaram mais de 25 espécies de mamíferos. As mais comuns foram: cutia, paca, gambá e veado-roxo, este conhecido na região como fuboca. Também foram registradas espécies de maior porte e ameaçadas de extinção como a anta, o cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, a onça-parda e a onça-pintada. No perfil do projeto no Instagram (@peld_popa) é possível ver fotos e assistir a vídeos que mostram os animais na Flona, inclusive exemplares de onça-pintada e onça-parda. “Esses resultados mostram o quanto a Flona Tapajós é importante para a conservação da diversidade de espécies de mamíferos ameaçadas na região metropolitana de Santarém. São poucas regiões do Brasil que possuem o privilégio de ter espécies tão icônicas quanto as que ocorrem aqui, praticamente no quintal das nossas casas”, enfatiza Dra. Clarissa Rosa, do Inpa.
Mas nem tudo são flores. O mesmo estudo mostra que diferentes regiões da Flona Tapajós possuem faunas bastante diferenciadas, o que pode ser resultado de um regime de caça histórico e frequente, especialmente na parte norte da Flona, próxima aos municípios vizinhos de Santarém, Belterra e Mojuí dos Campos. Além disso, quando comparada com outras unidades de conservação de tamanho semelhante, a Flona Tapajós parece estar muito depauperada em termos de biomassa, especialmente dos grandes mamíferos. “A ocupação humana nessa região é muito antiga e não são apenas comunitários, mas também moradores do entorno e dos municípios vizinhos que praticam caça na Flona. O problema é quando essa prática deixa de ser uma atividade de subsistência e passa ser uma atividade comercial, que é proibida por lei”, ressalta Dr. Carlos Brocardo.
O projeto teve início em 2018 e o monitoramento deve ocorrer pelo menos até 2022. “O monitoramento de longo prazo é importante porque queremos determinar até que ponto as mudanças no registro das espécies podem ser resultado de alterações locais, regionais ou globais, do ambiente. Também podemos fazer previsões sobre o futuro dessas florestas, já que muitas das espécies estudadas têm papel importante na estruturação do ambiente, como dispersores e predadores de sementes, além de predadores de topo de cadeia”, complementa o Dr. Fadini. “Ao longo de dois anos de monitoramento, não registramos nenhum queixada (espécie de porco selvagem nativo), o que traz um sinal amarelo para nós pesquisadores e para aqueles que dependem da floresta para sobreviver. Sem bichos como o queixada, a previsão é de que boa parte dos processos de regeneração dessas florestas possam ser extintos junto com ele”, avalia Arlison Castro, também integrante da equipe de pesquisa.
Sobre o projeto – Coordenado pelo Prof. Dr. Rodrigo Fadini, da Ufopa, o projeto é financiado pelo Programa Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia (Procad – Amazônia), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e pelo Conselho Nacional de Pesquisa Científica (CNPq), através do Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD – Oeste do Pará). Também participam do estudo, pela Ufopa, o Dr. Carlos Brocardo, o mestrando Dian Carlos Pinheiro Rosa e o técnico Arlison Bezerra Castro, além da Dra. Clarissa Rosa, pelo Inpa. A ONG Instituto Neotropical, Pesquisa e Conservação, a Cooperativa Mista da Flona Tapajós (Coomflona) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apoiam o projeto.
FONTE: UFOPA
Criado em 2020-12-02 20:37:00
Viagem a comunidade do Piraquara, na região do Lago Grande, município de Santarém. Depois de uma viagem de balsa e por uma rodovia estadual, a PA-257, a Translago, o destino foi a comunidade de Piraquara, que resguarda uma beleza cênica das mais representativas na Amazônia.
Vídeo produzido por Emanuel Júlio
FONTE: Turismo Aqui
Criado em 2020-12-01 18:50:40
Quem pretende ingressar na Polícia Militar através do concurso público, deve ficar atento, pois as inscrições iniciaram nesta segunda-feira (30), e podem ser realizadas no site da organizadora do certame .
Os editais dos concursos das polícias Civil e Militar foram divulgados no dia 13 de novembro, no Diário Oficial do Estado (DOE).
"O avanço no andamento dos certames reafirma que o ingresso na atividade pública, por meio de concursos, é uma das prioridades da atual gestão, e a Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) trabalha de forma incansável, cumprindo todos os cronogramas de forma transparente", diz Thainná Alencar, secretária adjunta de Gestão de Pessoas.
Vagas e inscrições - Para a PM serão ofertadas 2.405 vagas, sendo 2.310 para "praças" e 95 para "oficiais". As inscrições iniciaram no dia 30/11/2020 e as provas estão previstas para iniciar no dia 28 de fevereiro de 2021.
Para a Polícia Civil serão ofertadas 1.088 vagas, sendo 265 para o cargo de delegado, 252 para escrivão, 506 para investigador e 65 vagas para papiloscopista.
As inscrições iniciarão no dia 07 de dezembro e as provas estão previstas para iniciar no dias 21 de março de 2021. As provas serão realizadas em Belém, Altamira, Itaituba, Marabá, Redenção e Santarém.
Confira o cronograma:
Polícia Militar
Oficial
Inscrições: 30/11/2020 a 10/01/2021
Prova objetiva e discursiva: 28/02/2021
Praças
Inscrições: 30/11/2020 a 10/01/2021
Prova objetiva sexo feminino: 07/03/2021
Prova objetiva sexo masculino: 14/03/2021
Polícia Civil
Delegado
Inscrições: 07/12/2020 a 04/02/2021
Prova objetiva e peça processual: 21/03/2021
Escrivão, investigador e papiloscopista
Inscrições: 07/12/2020 a 04/02/2021
Prova objetiva e discursiva: 28/03/2021
FONTE: Agência Pará
Criado em 2020-12-01 18:07:34
A empresa repassou R$ 216 mil à ACOMTAGS para auxiliar na demarcação das terras das comunidades que vivem no Projeto de Assentamento Agroextrativista Sapucuá.
Mais de 20 comunidades dos Lagos Maria Pixi, Sapucuá 1 e 2, Alto Trombetas 1 e 2, que vivem no Projeto de Assentamento Agroextrativista Sapucuá Trombetas, no município de Oriximiná, terão suas áreas demarcadas, contribuindo para a organização de seus territórios e das atividades econômicas agroextrativistas. A iniciativa tem parceria da Mineração Rio do Norte (MRN), que, no último sábado (28), assinou um termo de cooperação técnica para o repasse de R$ 216 mil com a finalidade de auxiliar a Associação das Comunidades das Glebas Trombetas e Sapucuá (ACOMTAGS) na demarcação deste território.
Evanilson Marinho Figueiredo, presidente da ACOMTAGS, lembra que a parceria com a MRN é uma continuidade no trabalho de demarcação, iniciado há 10 anos, sendo muito importante, pois as comunidades associadas precisam demarcar as terras para ter seus limites territoriais organizados para o desenvolvimento de suas atividades econômicas agroextrativistas.
“Hoje, a gente continua com a parceria da MRN, para que a gente possa fazer a demarcação do território onde 29 comunidades estão localizadas dentro de um projeto de assentamento e a gente pretende, com isso, fazer esse trabalho para manter nossa área limpa e fazer a organização do território de nossas comunidades para saber onde é o limite de cada comunidade. Para nós, é importante manter essa parceria com a MRN ao longo dos anos, porque estamos novamente redefinindo nossa área, mostrando que utilizamos para o nosso meio de sobrevivência, como agricultura, coleta de semente e produtos da floresta que as comunidades utilizam para a geração de renda. Agradecemos a MRN por nos apoiar com recursos para fazermos este trabalho de limpeza”, relatou Figueiredo.
Apoiar esse trabalho é relevante, segundo Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade da MRN, para contribuir com a organização do desenvolvimento destes territórios por meio da continuidade do processo demarcatório do Projeto de Assentamento Agroextrativista Sapucuá Trombetas. “É uma imensa honra para a empresa participar, poder contribuir e apoiar esse processo importantíssimo de demarcação, titulação e regularização desse projeto. Agradecemos também a parceria da ACOMTAGs pela liderança e organização desta comunidade”, comentou.
Além de envolver o processo de demarcação de territórios, a parceria entre ACOMTAGs e MRN neste ano também incluiu a doação de cestas básicas e ações de enfrentamento à pandemia, que viabilizaram maior aproximação da empresa com estas comunidades. “Esta parceria para MRN é um marco, pois reforça o compromisso da empresa com as instituições comunitárias do seu entorno e o reconhecimento de suas lutas e conquistas”, destacou Jeferson Santos, gerente do departamento de Relações Comunitárias da MRN.
Comunidades beneficiadas com a demarcação de territórios
O recurso que será repassado, de R$ 216 mil, contribuirá para a demarcação do território de 29 comunidades em cinco regiões no território.
Região do Território (Projeto de Assentamento Agroextrativista Sapucuá Trombetas) |
Comunidades |
Lago Maria Pixi |
São Tomé, São Sebastião, São Francisco e Espirito Santos |
Lago Sapucuá 2 |
Boa Nova, Saracá, Curral Velho, Amapá, Vila Ribeiro, Casinha, Macedônia, Castanhal, São Pedro, Lêro e Ajará |
Lago Sapucuá 1 |
Cunury, Ascenção e Aimim |
Trombetas 1 |
Sacury, Jacupá, Camixá, Tapixaua, Axipicá, Ajarazal e Jibóia |
Trombetas 2 |
São Nicolau, Carimu, Samaúma 2 e Acari |
FONTE: Comunicação/ MRN
Criado em 2020-12-01 17:07:02
Crianças de um a quatro anos de idade precisam receber a vacina contra a poliomielite nos postos de saúde até o dia 20 de dezembro de 2020
A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que as Campanhas de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo foram prorrogadas até o dia 20 de dezembro para ampliar as coberturas vacinais que continuam baixas
Segundo a coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde, até o momento, 322.308 crianças foram vacinadas contra a poliomielite no Pará, representando 54,11% da meta que é de 95% de um total de 595.688. "O estado precisa alcançar o indicador epidemiológico de 95% de crianças vacinadas contra a pólio, para afastar qualquer possibilidade de reintrodução do poliovírus selvagem ou mutação do vírus vacinal, ambos ocasionados por baixa cobertura vacinal", alertou.
Para que essa preocupação seja afastada, é fundamental que as famílias levem suas crianças de um a quatro anos de idade até o posto de vacinação para tomar a vacina até o dia 20 de dezembro. "Sabemos que os municípios têm realidades diferentes, mas dos 144 apenas,12 já atingiram a meta da campanha", informou. "Até na capital, Belém, a cobertura continua baixa com taxa de 27,74% de crianças vacinadas de uma meta de 79.468", acrescentou a coordenadora estadual.
A baixa procura pela vacina é atribuída, em parte, à pandemia da Covid-19, já que muitos pais e responsáveis temem levar as crianças aos postos de vacinação. "Por isso, é importante que as Secretarias Municipais de Saúde façam a busca ativa, ou seja, levem a vacina até à população em ações fora das unidades de saúde", sugeriu Jaíra Ataíde.
Sinais e sintomas - É importante ressaltar que a poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções de pessoas doentes. Nos casos graves, pode causar paralisias musculares, principalmente nos membros inferiores, por isso também é conhecida como paralisia infantil.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença permanece endêmica em três países (Afeganistão, Nigéria e Paquistão), não havendo nenhum caso confirmado nas Américas.
Como resultado da intensificação da vacinação, no Brasil, não há circulação de poliovírus selvagem (da poliomielite) desde 1990, daí a importância de pais ou responsáveis continuarem vacinando as crianças, pois é a única forma de prevenção.
Sarampo - No que se refere à Campanha de Vacinação contra o Sarampo voltada às pessoas de 20 a 49 anos de idade, a cobertura também permanece baixa, com um total de 877.125 pessoas vacinadas de uma meta de 3.485.894, correspondendo a uma taxa de 25,16%. Por isso a campanha de vacinação também continua no Pará até o dia 20 de dezembro.
"Independentemente da campanha de vacinação, a vacina contra o sarampo está disponível para as crianças a partir dos 12 meses dentro do calendário básico de vacinação da criança", lembrou Jaíra Ataíde.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível e extremamente contagiosa. A transmissão ocorre pela tosse, fala, espirro ou respiração de pessoas doentes. Os principais sinais e sintomas são febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas vermelhas na pele. A pessoa deve procurar um serviço de saúde logo que apresentar os primeiros sinais da doença. A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral, e a única forma de prevenção é a vacina.
Dados - Em 2020, o Pará já tem 5.372 casos confirmados, o que corresponde a 64,4% do total de casos confirmados no Brasil. Os dados também apontam que 69% dos casos confirmados no estado foram registrados em pessoas não vacinadas e 13% informaram que haviam tomado ao menos uma dose da vacina.
No que tange à notificação de casos, o diretor de Epidemiologia da Sespa, Bruno Pinheiro, alerta que os casos suspeitos devem ser notificados até 24 horas à Secretaria Municipal de Saúde. "Além disso, deve ser feita investigação com a busca em até 48 horas de contatos não vacinados em todos os locais percorridos pelos casos suspeitos e o bloqueio vacinal dos contatos não vacinados em até 72 horas após a notificação", explicou.
SERVIÇO
As vacinas contra a poliomielite e contra o sarampo continuam disponíveis em todas os postos de vacinação dos 144 municípios paraenses.
FONTE: Agência Pará
Criado em 2020-11-30 20:44:45