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A obra do prédio da Unidade Básica de Saúde da Vila União Curumu, distante 24 km da sede do município de Óbidos, no oeste do Pará, deve ser concluída em 45 dias, segundo informou a empresa responsável pela construção da unidade.
Os trabalhos retomados nesta segunda-feira (4), ocorreram após a empresa vencedora do processo licitatório realizado em fevereiro de 2014, ser notificada pela Procuradoria Jurídica do Município.
A construtora Meta Construções e Serviços – LTDA, pediu um novo prazo de 45 dias para entregar o prédio com 100% dos serviços finalizados, conforme as exigências do projeto do Ministério da Saúde.
Iniciada em março de 2014 a obra deveria ter sido concluída em 270 dias. O último prazo estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS) para a conclusão foi de 90 dias a partir do último dia 24 de janeiro de 2019, quando a Prefeitura de Óbidos foi notificada pelo órgão ministerial.
A UBS Curumu é mais uma obra retomada após a instalação de um grupo técnico de trabalho formado por funcionários de diversos setores ligados à administração municipal. Sob a coordenação do prefeito Chico Alfaia e supervisionado pela Procuradoria Jurídica, o grupo reavaliou a situação de mais de 20 obras inacabadas que foram abandonadas pelas empresas responsáveis. Com atuação desde o segundo semestre de 2017, os resultados positivos começam a surgir.
“É uma questão de respeito e compromisso com os obidenses. Com a formação do grupo técnico pudemos avançar consideravelmente e, assim, retomar obras importantes que estavam abandonadas como no caso da escola da comunidade Silêncio e a UBS da comunidade Igarapé-Açú já entregues. Mais recente, retomamos a obra da UBS da comunidade São José e agora do Curumu. Não importa quem iniciou a obra, o que importa que será concluída no nosso governo e que servirá para a população”, disse o prefeito de Óbidos, Chico Alfaia.
Durante visita na manhã de hoje à comunidade, o prefeito Chico Alfaia esteve acompanhado da secretária de saúde, Nathália Rodrigues. Após visitar o canteiro de obras, prefeito e secretária reuniram com os moradores. Na oportunidade Nathália explicou os procedimentos a serem adotados após a entrega da unidade.
“A retomada das obras da UBS do Curumu é muito satisfatória. Os equipamentos já estão garantidos através de processo licitatório e essa unidade também vai passar a integrar o nosso plano de atuação, que está sendo feito pela nossa equipe para que possamos colocá-la para funcionar e ofertar os atendimentos com qualidade para os moradores daqui”
A obra
Conforme relatório de fiscalização da obra realizado pelos engenheiros do Setor de Planejamento da prefeitura, 80,97% dos trabalhos foram executados. Em serviços foram pagos à empresa o mesmo percentual do que foi construído, faltando apenas 19,03% para conclusão da unidade.
O valor global do projeto é de R$ 477.189,81, sendo do concedente R$ 408.000,00 e contrapartida do município de R$ 69.189,81.
A liberação de recursos pelo Ministério da Saúde deveria ocorrer em três parcelas. Mas, apenas duas foram repassadas pela União. A primeira parcela correspondente a 20% do recurso e a segunda correspondente a 60%, somando o valor de R$ 326.400,00 que foi integralmente repassado à empresa, além de parte da contrapartida no valor de R$ 60.000,00, referente ao pagamento dos Boletins de Medições.
Ao Ministério da Saúde cabe ainda a liberação da 3ª e última parcela no valor de R$ 81.600,00 que corresponde a 20% dos trabalhos que não foram executados. O pagamento será efetuado mediante a inserção do Atestado de Conclusão da Obra (ACO), e fotos da unidade concluída. Os dados devem alimentar o Sistema de Monitoramento de Obras do Ministério da Saúde (SISMOB).
Quanto ao município cabe o repasse do restante da contrapartida no valor de R$ 9.189,81 que também será efetuado após a conclusão dos trabalhos.
Por: Érique Figueirêdo – ASCOM-GABINETE
Fotos: Mauro Pantoja – ASCOM/PMO
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Criado em 2019-02-04 22:04:46
A decisão em grau de recurso determinou bloqueio de R$304 mil e suspensão de contrato para serviços jurídicos ao município.
O Tribunal de Justiça do Estado deferiu recurso (Agravo de Instrumento) do Ministério Público do Pará e determinou a indisponibilidade de bens do prefeito de Óbidos Francisco José Alfaia de Barros e de Marjean da Silva Monte, advogado, no valor de R$304.800,00, além da suspensão do contrato firmado sem licitação no ano de 2017, para prestação de serviços jurídicos ao município. A promotoria de justiça de Óbidos ajuizou a Ação Civil Pública em março de 2018 e os pedidos haviam sido negados em primeira instância, sendo deferidos em segundo grau no dia 19 de dezembro de 2018.
A Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa praticado pelo prefeito e o advogado teve como objeto o contrato firmado com inexigibilidade de licitação em 2017 pela prefeitura de Óbidos, e o termo aditivo, para prestação de serviços jurídicos ao município pelo advogado, pelo valor mensal inicial de R$ 22.900,00. A ACP levantou todo o histórico dos fatos, depoimentos ao MPPA, jurisprudências, além de análises técnicas realizadas pelo Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e Corrupção do Ministério Público do Estado do Pará a respeito do processo de inexigibilidade de licitação.
Na decisão a desembargadora Nadja Nadia Meda acatou os pedidos liminares do MPPA por entender “ser a medida mais prudente e adequada para resguardar os supostos danos causados ao erário público, bem como, dos documentos anexados aos autos, percebe-se a inexistência de preenchimento dos requisitos para contratação de advogado sem o devido processo licitatório ou via concurso público”.
Um dos requisitos seria a comprovação de contratação de profissionais ou empresas “de notória especialização” e singularidade dos serviços. Ressalta que os autos apontam a existência, em Óbidos, de advogados concursados com a mesma experiência e especialização na área do direito público, “não havendo que se falar em notória especialização jurídica do advogado Marjean que já não fosse suprida pelos causídicos constantes no quadro de servidores do ente municipal”, conclui.
O TJE deferiu a medida cautelar de indisponibilidade dos bens de Francisco José Alfaia de Barros e Marjean da Silva Monte até o limite de R$ 304.800,00 que deverão ser contabilizados em caso de haver sentença condenatória; e a imediata suspensão do contrato nº 01 - INEX. 001/2017 e do 1º Termo aditivo ao contrato administrativo nº 01- INEX.001/2017.
Ao final da Ação, o MPPA requer a condenação pela prática de ato de improbidade administrativa por lesão ao erário e violação dos princípios da administração pública, com ressarcimento integral dos danos, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por oito anos, pagamento de multa civil de duas vezes o valor dos danos ou até 100 vezes o valor da remuneração, proibição de contratar com o poder público, e pagamento do valor de R$ 304.800,00, mais os juros, acrescentando-se o valor do dano moral coletivo a ser estipulado pelo juízo, solidariamente pelos dois réus.
Texto: Ascom/MPPA
Foto: Lila Bemerguy
Criado em 2019-02-04 17:43:04
O Bloco Águia Negra saiu pelas ruas de Óbidos neste domingo (03) arrastando uma multidão de brincantes no esquenta para um dos melhores carnavais de rua da Amazônia, o Carnapauxis.
O Bloco Águia Negra desceu a ladeira do bairro da Cidade Nova por volta das 19h, seguindo por várias ruas da cidade, em uma explosão de alegria contagiante, até chegar a Praça da Cultura, onde o povo obidense e das cidades vizinhas se divertiram até as 22h. O que não faltou foi maisena, como podem ver nas fotos.
No próximo domingo, dia 10, será a vez do arrastão do Bloco Xupa Osso, no Pré Carnapauxis obidense.
Www.obidos.net.br → Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2019-02-04 00:19:19
Registramos na noite deste sábado, dia 02, em Belém do Pará, o Baile a Fantasia realizado pelo site e Folha de Óbidos, onde muitos obidenses estiveram presentes. O Baile aconteceu na sede do Subsar e os foliões comparecera trajando suas fantasias representando vários personagens no mundo da imaginação, que dançaram a noite toda ao som dos Cobras da Amazônia, que tocaram muito carnaval e não deixaram ninguém ficar parado.
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Criado em 2019-02-03 15:40:11
Por João Canto.
Na quinta-feira, dia 24 de janeiro de 2019, o escritor Ildefonso Guimarães completaria 100 anos de nascimento. Nasceu em Santarém, mas viveu grande parte de sua vida em Óbidos, por quem os obidenses têm uma admiração incomensurável.
Para homenageá-lo, estamos postando a matéria seguinte, numa forma de relembrar as suas obras, nas quais escreveu páginas verdadeiramente preciosas para a literatura paraense.
Em setembro de 2011 a Fundação Tancredo Neves lançou o Selo e Livro de Ildefonso Guimarães, “Crônicas de Rua”, evento este que fizemos a seguinte matéria, que atualizamos justamente para homenagear este importante escritor paraense.
Com o Auditório Pará, no HANGAR, totalmente lotado, aconteceu no sábado, dia 11 de setembro de 2011, em Belém do Pará, o lançamento do Selo Literário Ildefonso Guimarães e de seu livro “Crônicas de Rua: Memória de um Repórter de Polícia”.
Durante a cerimônia João de Jesus Paz Loureiro e Nilson Chaves falaram da importância do Selo para os escritores do Pará, da obra e da forma literária refinada com que Ildefonso escreveu suas obras. Loureiro comentou: “A grande maioria dos escritores paraenses vem do interior, como Ildefonso, trazendo consigo a cultura interiorana que enriquecem ainda mais a literatura paraense”.
Seu filho, Ildefonso Guimarães Filho, discorreu sobre a obra do pai, da sua dedicação à literatura, do tempo em que viveu em Óbidos, do reconhecimento que estava recebendo dando nome ao Selo e agradeceu às pessoas que contribuíram para o lançamento do Livro.
O Selo
A Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves através do selo literário Ildefonso Guimarães, procura estimular a leitura e produção literária, prestando homenagem a um dos maiores expoentes da literatura paraense.
Os livros
“Senda Bruta”
O livro “Senda Bruta” teve a 1ª edição lançada em 1965. “Senda Bruta”, é um livro de conto que ganhou o prêmio Samuel Mac Dowell do governo do Estado do Pará, promovido pela Academia Paraense de Letras. A capa é do arquiteto paraense Roberto De La Rocque Soares e a edição da gráfica Falangola Editora. Ildefonso Guimarães, paraense, “de Óbidos”, já havia lançado em 1961, o livro de contos “História Sobre o Vulgar” e o “Senda Bruta” anota: – incluiu-se neste caderno, por marcar o início desta série de trabalhos do autor, o conto “A Linha Curva”, constante da 1ª edição de Histórias sobre o Vulgar. (Nicodemos Sena)
“Os Dias Recurvos”
“Os Dias Recurvos”, que o autor enfatiza: “à ação deste livro – que não pretende ser um romance mas um relato – deu-se, contudo, o tratamento de ficção, por ser esse o meio de expressão literária em que o seu autor encontrou o caminho mais fácil de comunicação com seus possíveis leitores...”
“Os Dias Recurvos” a preocupação histórica do autor é, antes de mais nada, um indagar estético. É um romance histórico pleno de magia. Nisso Ildefonso Guimarães unifica teorias críticas às menos afins, de Heidegger e Likács, no sentido de que se pode chegar ao conhecimento através da arte. (Alcyr Castro)
“Sobras do Entardecer”
Livro de crônicas e pequenos contos que reúne lembranças da vida do autor e fazem um relato histórico do seu tempo vivido em Óbidos-Pará, entre elas destacamos: “Óbidos do meu tempo, I, II,III e IV”; “Óbidos revisitada”, “A Rua da Beira”, “O Velho trapiche”, entre outra.
“Quem viveu em Óbidos na primeira metade deste século, pelo menos à década dos anos 40, não pode desligar a imagem da cidade de anterior trapiche, que ficava fronteiro à Av. Dr. Correia Pinto, mais conhecida no meu tempo como Ladeira do Cai-Cai. Confrontava também o Mercado Municipal (este, por certo, ainda existente), mandado construí exatamente pelo Dr. Augusto Correa Pinto, quando intendente de Óbidos, década de 20”, do conto “O velho trapiche”.
“Crônicas de Rua”
Segundo apresentação feita durante o lançamento, o livro, “Crônicas de Rua”, tem como ponto de partida fatos do cotidiano da cidade de Belém, no período que vai do final da década de 40 à década de 80, onde são resgatados fatos deste período.
Ildefonso Guimarães dá aos acontecimentos um lirismo sem igual, constituindo às crônicas curtas uma mistura de suspense, humor e lições de vida. Criando personagens a partir da realidade, dando aos tipos sociais vida plena, criticando valores, costumes e os mais diversos comportamentos.
Constrói um retrato de Belém de outros tempos, que nos remete a narrativa de Dalcídio Jurandir em “Belém do Grão Pará” ou de Machado de Assis em seus “Contos Fluminenses” descrevendo o Rio de Janeiro e Jorge Amado a Bahia em seus romances. Não é nenhum exagero afirmar a competência em construir narrativas breves e de uma densidade profunda, preocupado no texto em deixar ao leitor sempre uma mensagem propositiva, apesar de narrar “crimes” dessa época.
Outro aspecto marcante na obra é o recurso usado pelo autor da intertextualidade. Ildefonso Guimarães faz uma retomada a grandes mestres da literatura, dando a sua obra um elo entre o regional e o universal, partindo de situações locais como o caso de um falso cristão que roubava as esmolas doadas à igreja, para refletir como o leitor a sua condição ética e moral.
Com uma capacidade ímpar no uso da linguagem, Ildefonso recria situações que estão presentes em sua memória de “repórter de polícia”, usando o fluxo da memória de forma alinear, constituindo narrativas em estruturas psicológicas, prendendo o leitor a cada parágrafo do texto, fazendo com que o mesmo não deixe de chagar ao seu final na expectativa do desfecho de cada história.
A modernidade se faz presente na obra de Ildefonso Guimarães, com uma temática do cotidiano de uma cidade em transformação, com uma linguagem criativa, passando por diversos níveis de elaboração, desde o erudito ao popular, conseguindo dar à temática regional, uma dimensão de valores universal, em qualquer lugar ou qualquer pessoa, de qualquer idade, se identificará com as “Crônicas de Rua”, com seus personagens, seus conflitos, seus dilemas e acima de tudo, com a felicidade das mensagens aprendidas em cada experiência de vida por todos aqueles que compõe estas crônicas, pois são na verdade parte de um todo que formamos e que somos, com nosso vícios e virtudes, em síntese, Ildefonso resume nesta obra a essência do comportamento humano, ou como ele escreve “isto é uma questão de idiossincrasia”.
Ildefonso Guimarães
Por fim o lirismo, tão presente no gênero poético, aparece de forma maestral em um livro de crônicas, só um escritor com grande genialidade no uso da palavra, é capaz de transformar temas relacionados ao sofrimento como: a prisão, o delito, o desvio de comportamento, em algo lírico, belo e alentador no ato da leitura.
“Quem em seu senso próprio dirá que a vida não tem seus ires e vires”. (Ildefonso Guimarães – Crônicas de Rua)
“Quando tudo é quietude e corre cinzento o senso da gente, embolorando a alma e pondo tentares sombrios na vida da pessoa”. (Ildefonso Guimarães – Crônicas de Rua)
Sem dúvida esta obra ficará marcada na história da literatura do Pará. (Bella Pinto).
O Autor
Ildefonso Guimarães é natural de Santarém e passou a maior parte de sua vida em Óbidos, cidade que era a principal inspiração de suas crônicas, romances e contos. Trabalhou como jornalista, venceu vários concursos literários nacionais. Ildefonso Guimarães foi membro da Academia Paraense de Letras desde 1966. Publicou os seguintes livros: "História sobre o vulgar" (1961), "Senda bruta" (1963), "Os dias recurvos" (1984), “Contos Recontado” (1990). “Sombras do Entardecer” (2004). Crônicas de Rua (2011). Faleceu e 2004 aos 85 anos, este ano completaria 100 anos.
*João Canto: Professor, mestre em Educação, informática e fotógrafo.
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Criado em 2019-02-02 15:07:41
Neste domingo, dia 27, aconteceu o prosseguimento da programação do Pré Carnapauxis, e o Bloco Serra da Escama saiu pelas ruas de Óbidos arrastando uma multidão, o qual fez um longo percurso passando por vários bairros.
Este ano, o Bloco Serra da Escama surpreendeu com a inovação, pois a sua concentração aconteceu no Bairro Bela Vista pela primeira vez, de onde o Bloco saiu e foi muito bem recebido pela população. Lembrando, que nos anos anteriores o Bloco saía do Bairro da Prainha.
No próximo domingo, dia 03, será a vez do Bloco Águia Negra, do Bairro da Cidade Nova.
Este ano o Carnapauxis acontecerá no período de 27 de fevereiro a 05 de março.
Venha curtir o melhor e mais democrático carnaval de rua da Amazônia!
Www.obidos.net.br – Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2019-02-02 00:05:53
A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Finanças e Setor de Tributos, realizaram na última quarta-feira (30), uma reunião para apresentação do novo sistema de arrecadação no município de Óbidos. O evento aconteceu na Associação Comercial e contou com a presença do gestor municipal chico Alfaia, empresários, contadores, e sociedade civil.
Chico Alfaia enfatizou a importância do novo sistema para as agilidades nos serviços e da grande relevância da arrecadação para os investimentos públicos.
O Sitema de Arrecadação tem como objetivo dotar o Município de Óbidos uma ferramenta capaz de auxiliar as empresas e profissionais prestadores de serviços no cumprimento das obrigações tributárias relativas ao Imposto Sobre e Serviços e aos demais contribuintes o acesso aos serviços de governo eletrônico no âmbito da tributação municipal.
Fonte: Ascom/Pmo – Fotos de Odirlei Santos.
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Criado em 2019-02-01 15:46:55
A Coordenação Geral da Festividade de Senhora Sant’Ana 2019, como forma de promover um maior envolvimento da comunidade promoveu no período de 22 a 31 de janeiro, uma enquete para a escolha do tema central da Festividade de Sua Padroeira. O resultado da enquete foi divulgou nesta sexta-feira, dia 01, e o tema vencedor foi: “Doce Mãe deste rincão fortalece-nos na missão”.
Os temas colocados para votação foram os seguintes:
01 - Doce Mãe deste rincão fortalece-nos na missão (Tema vencedor)
02 -Sant´Ana educadora, doce Mãe deste rincão, conduzi-nos à fraterna união
03 - Doce Mãe deste rincão venha a nós teu intenso fulgor.
O Círio Fluvial
Aucimário Santos, presidente da Coordenação, nos informou que este ano o Círio Fluvial de Sant´Ana iniciará na cidade de Juruti, sendo que antes, haverá a transladação que irá passar pelas paróquias da Taguatinga, Juruti Velho até chegar na paroquia de Juruti, de onde iniciará o Círio Fluvial.
Informou também, que a Balsa que será toda ornamentada para o Círio ficará aguardando a chegada da Santa na comunidade do Muratubinha, de onde prosseguirá a romaria até a cidade de Óbidos.
Coordenação da Festividade de Sant´Ana 2019
A Coordenação da Festividade de Sant´Ana 2019 contará com os seguintes membros: Aucimário Santos, Melinda Savino, Beto Bentes, Betânia Iudice, Roberto Romero, Francisca Gercilene Amaral, Maranon Rocha, Cristiane Souza, o pároco Padre Davenir Andrade e Diácono Adalberto Santos.
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Criado em 2019-02-01 13:11:07
A primeira etapa do projeto de iluminação da entrada da cidade, do trecho que vai do “Posto Progresso” até o campus do IFPA, na Área Industrial, foi entregue na noite desta quinta-feira (31).
Pela primeira vez a área recebeu iluminação pública, atendendo a uma antiga reivindicação dos moradores da região e principalmente dos alunos do instituto.
Pouco mais de 1 km da avenida que inicia no aeródromo da cidade foi contemplado com o investimento financiado totalmente com recursos municipais. Ao todo, 22 postes receberam iluminação com lâmpadas de 400 volts, garantindo uma excelente visibilidade no trecho.
Mais segurança para quem trafega diariamente pela região e mais qualidade de vida para os moradores.
FONTE: Ascon/Pmo – Fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2019-02-01 10:48:23
Durante todo o dia, neste domingo (03), a comunidade da folia do Bloco Xupa Osso já se mobilizava para acompanhar o bloco considerado um dos mais animado do Carnapauxis, que este ano não apresentou um tema específico, mas a tradição dos grandes bonecos vieram para a avenida embelezando o desfile do Bloco e com muita alegria de seus brincantes, lotaram e contagiaram de alegria as ruas da cidade de Óbidos.
A concentração aconteceu na Praça de Sant´Ana, no centro histórico de Óbidos, onde os foliões começaram a se reunir desde cedo até a saída do bloco, por volta das 19h, quando a praça já estava praticamente lotada.
Fundado em 01.02.97, o bloco Xupa Osso, um dos pioneiros do Carnapuxis, cujo nome tem origem no apelido dado aos filhos de Óbidos, que carinhosamente são chamados de “Xupa Osso”. Têm como características principais os bonecos e os Mascarados Fobós gigantes que abrem e acompanham o desfile até a Praça da Cultura. Seus brincantes uniformizados com camisas coloridas estilo abadás, lotaram as ruas do centro histórico da Cidade de Óbidos.
A praça da Cultura ficou completamente lotada, mostrado o sucesso do Bloco e do Carnapauxis, que desfilou levando alegria pelas ladeiras de Óbidos e os foliões brincaram até as 02:00 horas na Praça da Cultura.
O Carnapauxis continua nesta segunda (04), com o Bloco Unidos do Morro, o bloco dos Mascarados Fobós, representante do Bairro de Fátima, antigo Morro do Camelo.
www.obidos.net.br - Fotos de João Canto, Odirlei Santos e Vander N Andrade
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Criado em 2019-01-31 14:15:04
O plano de trabalho para a Pesca e Aquicultura do Pará será elaborado com a participação de um dos maiores estudiosos do setor no Brasil, o engenheiro de pesca Felipe Matias. “O mundo vê o Brasil como celeiro da produção aquícola e o Pará tem potencial para ser o maior produtor do país”, avalia Matias, que é especialista em cultivo de peixes com experiência em mais de 30 países.
Em conversa com o secretário Hugo Suenaga, Matias informou que o plano estadual terá como base o plano nacional que ele elaborou quando foi secretário de Planejamento e Ordenamento do antigo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), durante a gestão do então ministro Helder Barbalho, atual governador do Pará. Para Matias, a aquicultura pode ser a grande alternativa para produção de proteína e geração de emprego e renda no Estado, respeitando a questão ambiental.
A elaboração do plano estadual começou nesta segunda-feira (28), na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, em continuação à oficina que traça as diretrizes de atuação da Sedap. O trabalho é dirigido pelos economistas Nonato Ferreira, diretor de Planejamento, e Helvécio Magalhães, coordenador de Projetos Estratégicos, com a participação dos servidores da secretaria.
A prioridade será a regularização da pesca no reservatório da Hidrelétrica de Tucuruí que, segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), tem capacidade para produzir até 168 mil toneladas de peixes de forma sustentável. Após o licenciamento ambiental em tramitação na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), será feita a cessão de uso da água para a atividade aquícola, beneficiando famílias que foram atingidas pela construção da barragem e que hoje vivem da pesca.
“A aquicultura será um novo ciclo econômico em Tucuruí, com a formação de um distrito industrial que vai atrair investidores para processamento do pescado”, acredita Felipe Matias. O secretário Hugo Suenaga explicou que “Tucuruí será o modelo para uso do reservatório da Hidrelétrica de Belo Monte, construída no rio Xingu, em Altamira”.
FONTE: SEDAP
Criado em 2019-01-31 00:47:35
A Prefeitura de Óbidos divulgou um Comunicado nesta quarta-feira, dia 30, informando sobre o pagamento dos salários atrasados dos profissionais da educação contratados e efetivos referentes aos meses de novembro e dezembro de 2018. Veja o Comunicado na integra:
COMUNIDCADO
A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sempof), comunica aos servidores municipais, em especial aos que atuam na área da educação que, após a confirmação do repasse dos valores da União referentes a complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) – resíduos dos 15% de 2018, o pagamento dos salários atrasados dos profissionais contratados e efetivos será regularizado integralmente.
Segundo previsão, os recursos estarão disponíveis no dia 31 de janeiro, permitindo com que os pagamentos do mês de novembro (contratados) e dezembro (efetivos e contratados), sejam efetivados a partir do dia 1º de fevereiro de 2019, após a conclusão dos trâmites com as agências bancárias.
A Sempof informa ainda que, os profissionais da educação do quadro de efetivos, receberão os salários referentes ao mês de janeiro a partir do dia 5 de fevereiro, no terceiro dia útil do mês.
É importante ressaltar que, com a atualização dos pagamentos a Administração Municipal coloca em dia, integralmente, a folha salarial de todas as secretarias, já que os órgãos municipais ligados à Administração Central e às secretarias de Desenvolvimento Social e Saúde, estão com os seus vencimentos atualizados.
A Prefeitura de Óbidos pede desculpas pelos transtornos causados nos últimos meses, com os atrasos nos pagamentos, reafirma o seu empenho de continuar mantendo as folhas atualizadas, além de adotar medidas que equilibrem as despesas dentro da realidade das receitas do tesouro municipal.
Atenciosamente,
Prefeitura Municipal de Óbidos.
Criado em 2019-01-31 00:26:25
Otávio (Xapury) Figueira.
As ruas Marcos, Bacuri e Alexandre Rodrigues eram conhecidas, na minha adolescência, como " paralelas da animação e da alegria", pela força da juventude que alí moravam. Eram pontos de convergência para se chegar à Praça de Sant'Ana, principal local de encontros, lazer, paqueras e namoros. A grande maioria de seus moradores era formada pelo sexo feminino; e de vários municípios da região que, buscavam, principalmente, no ginásio "São José", aprimorar seus conhecimentos.
Residência do casal Hermógenes e Domingas, local que vc ao passar levava topadas nos dedos, tal era o cuidado de olhar para as janelas da casa e verificar se o seu Hermógenes não estava na espreita para receber gozações e piadas. No descuido, entretanto, vc chutava piçarra e arrombava os dedos. A casa era bastante alegre e barulhenta, não pelo epíteto que a família era conhecida, mas pela quantidade de familiares. Recordo-me da Maria Helena, Newton (falecido), Ademir (falecido), Pacífico, Floriano (falecido),Marlene, Dorlene, Rosilene, Nicilene. No entanto, sei que tem mais duas, porém o meu "HD" falhou. A família "Curica", como era respeitosamente conhecida, tinha uma amizade estreita com a nossa família "Xapoca". Saudades de todos!
Casal Teixeira e Joca, sempre sentado na frente da casa no final de tarde. Ele com seu pijama e na cadeira de embalo, escutando ao fundo a voz grave da D. Lolita. Moravam ainda os seus sobrinhos José Leopoldo (jogou no Santos), Lauro (jogava com a gente nos corredores da ARP), Guido (foi goleiro titular do Rio Negro de Manaus) e a Lene.
Casal João Souza e Luzia (Lula) Figueira, meus tios, ela era irmã do papai Xapury e tio João era irmão da D. Cotinha. A casa já não existe mais. Só lembranças do grande quintal cheio de fruteiras. A tia Zulmira preparava o tacacá e os doces diversos que o Piranha(falecido) vendia. O dia que ele ( Piranha) não brigava na rua td era vendido. A família se completava com Walter (falecido), Enoque, Jairo (falecido), Aquiry(falecido), Ituí e Terezinha. Ontem tive o prazer de "zapear" com o Ituí, que mora em Santos, mandando-lhe fotos do "Pai da Pinga". Morava também o Donaldo, amigo inseparável do Jairo.
Casal Inácio Malcher e Juraci, seu Inácio, calmo e paciente, marceneiro, confeccionava o famoso "pião", brincadeira preferida de várias gerações. Lembro-me do filho Malcher.
Casa do seu Pidoca e D. Flora, residência bastante movimentada não só pelos filhos como também pelos netos. Mesmo criança, éramos vizinhos, nunca vi uma pessoa tão paciente como a D. Flora. Amanhecia o dia, depois de atender seu "velho", pois ele ficava em cadeira de rodas, ia cuidar do seu jardim com lindas rosas. Seu cabelo bem branco de cocó. Nunca esqueci. Na casa também moravam a neta Flora Maria ( conhecida como Folita), neto Pintão e um rapaz que acho que era do Igarapé dos Currais de nome Bezerra.
No lado oposto, o grande quintal baldio da família Figueiredo. Alí jogávamos nossa bolinha.
Na esquina com a Trav. Bom Jesus, a casa do Ruy e Ester Picanço. Casa construída, entre tantas na cidade, por meio de um programa habitacional do Banco do Brasil. O terreno era do seu Amadeu.
Logo a seguir vinha a casa da D. Pequenina, mãe da D. Nazaré Negreiros, vó da Edilsa do Gravata, Kleber e Dudu. Moraram ainda o Luis (Esquilo), a Gracilda Marinho e sua irmã Linda.
Casal Ernesto Weber e D. Quitinha, ele alemão, considerado o "médico" das crianças principalmente do interior do município. Torcedor fanático do Mariano e pertencente ao Lyons Clube. Nessa casa morou a saudosa "Tia Santinha" com seus pastéis e berlinda sem falar dos seus inúmeros "filhos".
A seguir a casa do seu José Félix e Nazaré Negreiros. José Feliz, torcedor do Mariano, jogador de Vôlei, caixa do Banco do Brasil. Maranhense que Óbidos "adotou".
A próxima casa, do mesmo lado, morou a família do Omar Conceição casado com a Marina Carvalho; o amigo Lázaro, Telmo, Luna e o Dênys. ( acho que tinha também um moleque chamado "Poeira").
Casa do seu Ataulfo e Maria com seus filhos Walda, Gerusa, Walderez, Wanderley (Piroca) e Valdelice. Tinha também uma pessoa, não recordo se era filho, que morava em Porto Velho e que tinha um filho de nome Caetano que era bom de bola. Nas férias jogava pelo Mariano.
Casal João Moraes e Cleonice, festeiros e felizes. Casa cheia! Presenciei em sua casa encontros políticos e futebolísticos. Nos anos 70, por ocasião do "Torneio Aberto do Interior" o seu time, não recordo agora se era "Canto do Rio", era que melhor se equipava. A torcida ficava apreensiva com a estreia. No ano de 1971, o Fast Clube de Manaus, Bi Campeão Amazonense, 70/71, estava na crista da onda, pois o time do seu João Moraes veio com as camisas iguais as do Fast. Delírio total! Além do casal, tinha os filhos Brígido (falecido), Adelson, Socorro (falecida), Albino (falecido), Dinho (falecido), Selma, Pedro, Santinha (falecida), Paulo e César. Será que tinha animação?
Casal Júlio e Zezé Coelho, rígidos com os filhos. Mery, bem "ruera" levava bastante ralho, ainda mais na época do carnaval. Paquerava na Praça de Sant'Ana, mas de olho no Beco do Mijo pra ver se a D. Zezé aparecia. Aí também formavam a família o Mário, Julinho, Nazaré (falecida) e Marília. A Marília era mais do meu tempo. Estudava no "José Veríssimo" e acho que no turno intermediário. Chegava em casa com o rosto avermelhado do sol. Amiga inseparável do Kleber José até nos estudos. Inteligente e super dedicada.
A seguir a residência/escola do casal Manduca/Lourdes. Já comentei em texto específico.
Do outro lado da rua a casa da D. Nair Torres. Especialista na arte da cozinha. Pastéis saborosos, comidas diversas, berlinda, tacacá vendido na praça pela Elza, mãe do Carlinhos, que ela criava juntamente com o Chiquinho. Sim, tinha a sua filha Gegé, mãe do filho Maurício e de seu saudoso esposo Júlio Jordão. Assim que acabou o internato no "São José", vários pais, para que os filhos não perdessem os estudos, colocavam seus filhos em casa de família. Na casa da D. Nair não era diferente. Se meu "HD" não falhou a Lirisse, filha do Espanhol, morou com ela.
Na residência do seu Figueiredo (não lembro o nome da esposa dele), pais da D. Edith Aquino, moravam sobrinhos que vinham de Terra Santa para estudar, entre eles o Ademir e o Alberto. Batíamos bola na rua com piçarra e tudo.
Residência do seu Renato Viégas e D. Valdolina. A irreverência do seu Renato contrastava com a seriedade da D. Valdolina. Ele brincalhão ao extremo. Ainda mais quando o Hermógenes passava em frente de sua casa. Gostava muito do esporte. Lembro-me bem de seus filhos José (falecido), Paulo, Renato(falecido), Jorge e Evaldo.
Residência do seu Pelágio e Izelina Souza, pais da Nazaré, Manoel Eustáquio, Sant'Ana e Alexandre( do meu tempo).
A casa de canto com o "Beco do Mijo", funcionou também a oficina do seu Inácio Malcher e, depois, o comércio do seu José (Zé Pretinho).
Passando a Matriz de Sant'Ana, na esquina da Osvaldo Cruz, era o comércio do seu Filomeno/Izidora Ausier, pais do seu Nato, D. Hortência, Maria José (neta) e Cotió.
No lado oposto, o comércio do seu Sarrazin e D. Aninha. Local bastante movimentado alegre com os filhos Marlene(falecida), Maria leonildes (falecida), Diva Helena, Maria Auxiliadora, Cilene, Guilherme, Paulo, Ana, Dalva, Alba e Tânia, sem contar logicamente com os "adotivos".
Cine Trianon de Romã Pomar e D. Jandira Souza em que tenho poucas lembranças. Agora, do Cine Naomi de Kikute e D. Clara, assisti vários filmes e episódios. Nunca esqueço do seriado "Falcão".
Por último dessa narrativa, comento da residência/oficina do Seu Pedro Costa (Ferreiro) e D. Marluce. Decorriam às décadas de 40/50, quando o casal morou neste local. Família numerosa em que lutavam com dificuldades para a criação dos filhos. Seu Pedro no ofício de ferreiro e D. Marluce no trato da casa e filhos. Naquele tempo, o espírito visionário do casal "sinalizava" da importância de se mudar para um local mais adiantado a fim de proporcionar aos filhos melhor qualidade de vida com foco na educação.
Passado um certo tempo a família se mudou para Manaus e com todas as dificuldades seu Pedro e D. Marluce conseguiram seus objetivos traçados para os filhos. Todos estudaram, se formaram e cada um seguiu sua vida, mostrando assim, determinação quando se quer vencer obstáculos. Essa família foi exemplo de que as dificuldades existem para serem superadas. E com maestria. Além do seu Pedro e D. Marluce(falecidos), completavam a família: Mariazinha, Pedro (Pedroca), Potiguar (falecido), Itoné, Raimundo Lauro (falecido), Régia (falecida e sepultada em Óbidos), Ruth, Ramen e José de Arimateia (Zequinha).
Ao se mudarem para Manaus, nos anos 60, o meu saudoso sogro Aluizio Brasil comprou a casa. Ainda na casa original morou a irmã do seu Aluizio, Ana e Xixito, com os filhos Carlos, Célio, João José (Sapo ex-goleiro do Paraense), Ana Maria, Pedro (Peroca) e Fernando. No início dos anos 70, seu Aluizio e D. Mariínha, com o objetivo de trazerem os filhos para estudar na cidade, reformou a casa. Hoje, Inês e eu compramos o imóvel e promovemos a reforma atual.
Obrigado, mais uma vez, pela paciência!
Fotos de Otávio Figueira
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Criado em 2019-01-30 02:30:43
Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) divulgou Nota nesta terça-feira, dia 29, sobre a falta de médicos no Hospital 24h – Dr. José Priante, na quarta (30) e quinta-feira (31). Veja a Nota na integra:
NOTA
A Prefeitura de Óbidos, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) informa à população que a partir de 4h desta quarta-feira, 30 de janeiro, até as 13h de quinta-feira, dia 31 de janeiro de 2019, não contará com a assistência de profissional médico na escala das equipes na Unidade de Pronto Atendimento Dr. José Benito Priante.
A falta dos profissionais se dará em função de compromissos pessoais dos médicos que prestam serviços ao município.
A Secretaria de Saude está a procura de profissionais em toda a região para cobrir os dias em que teremos a ausência dos médicos, porém não há disponibilidade desses profissionais substitutos até o momento.
Apesar da ausência dos médicos, a equipe de enfermagem estará realizando o acolhimento dos pacientes que necessitarem do serviço de urgência e emergência, bem como os encaminhamentos em casos de necessidade de internações.
A Semsa reforça o compromisso da continuidade na busca pelos profissionais para manter a normalidade da assistência o mais breve possível.
Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação da PMO
Criado em 2019-01-30 02:04:50
O Bloco Pai da Pinga continua arrastando milhares de pessoas pelas ruas de Óbidos, no Pré Carnapauxis. O Bloco, como tradição, sai da Praça de Santa Terezinha faz um longo percurso, passando pelo Cais do Porto, sobe a ladeira do Mercado e retorna para a Praça, passando pela Praça da Cultura.
Ao passar pela Praça da Cultura, o vídeo seguinte foi registrado, mostrando a extensão do Bloco, que congrega muitos brincantes, no melhor e mais democrático carnaval de rua da Amazônia.
O Vídeo é de Williams Canto
Criado em 2019-01-29 16:20:10
O cantor e compositor obidense Eduardo Dias laçou em Óbidos, o CD Autoral com músicas de Carnaval. Eduardo também lançará seu CD em Santarém, no domingo, dia 03, na FM princesa. Eduardo nos informou que é o primeiro CD autoral de carnaval de um artista paraense.
O disco vem com 13 faixas, como “Cachaça de Janbu”, “Mascarado Fobó”, “Fobozinho Pauxis”, “Só Binocleando”, “Nosso Amigo Dico”, “Alho da Noca”, “A Paixão de um folião”, entre outras.
Eduardo Dias
Eduardo Dias é poeta e compositor, cantor e agitador musical, nasceu em 12 de setembro de 1962, na Santa Casa de Misericórdia de Óbidos, exatamente na Rua Marques Rodrigues de Souza. Tem publicado 06 (seis) livros de poemas, sendo que 03(três), premiados em editais de artes.
Como cantor já gravou 11(dez) CDs. É compositor premiado em vários festivais e em 13 de novembro de 2005, venceu o II Festival de Carimbo da Cidade de Marapani – Pa, com a música “Carimbo não Tem Rei”, entre outros festivais.
Discografia
Lira D´Água (1986); Estrela Negra (CD-1991); Sarakura-mirá (CD - 1993); Eduardo Dias (1º Coletânea - CD - 1995); Curumu (CD – 1998); O Canto Obidense (CD -1999); Batuque Amazônico (2004 - 2º CD Coletânea); Sabiás e Rouxinóis (2004); Canto de Várzea (2006), Tributo ao Carnapauxis (2011), Poeta da Vida (2016) e agora CD Autoral de Carnaval.
Venda dos CDs com Eduardo Dias.
Escute uma das músicas do CD: “Nosso amigo Dico”.
Criado em 2019-01-29 12:13:29
A discussão que aborda a situação dos leitores no Brasil já vem há muito tempo. O debate em suas possíveis causas e soluções vem sendo discutidas por educadores, muitos apontam que a falta de leitura afeta diretamente o sistema educacional, consequentemente qualidade da educação brasileira.
Passando por simples desinteresse, a popularização das ferramentas tecnológicas, como as redes sociais, são algumas das causas apontadas para que a leitura de obras literárias venham diminuindo nestes últimos tempos.
Segundo Everton Missiagia, no último levantamento feito pelo IBOPE, a média de leitores foi de 56%, usando como critério de indivíduos que haviam lido pelo menos um livro nos últimos 30 dias. Naturalmente, esses dados não refletem toda a população brasileira e todas as suas camadas, principalmente nos municípios que não criam oportunidades para que o leitor tenha acesso fácil ao livro, como bibliotecas públicas ou outros projetos.
Nesse contexto, o ponto de partida para ajudar a espalhar a literatura e facilitar o acesso ao livro e a leitura, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Óbidos (Semcult), que tem como titular Eduardo Dias, lançou o projeto “Geladeira Literária” que foi inaugurado no dia 23 de janeiro de 2019 , na Praça Frei Rogério – Pracinha do “Ó”.
O lançamento foi marcado por um Sarau comandado por Eduardo Dias, o qual fez um show, com a participação de outros artistas, como também declamação de poesias.
Segundo Eduardo Dias, o projeto tem como objetivo incentivar as pessoas a leitura e fazer com que cada vez mais pessoas tenham acesso aos livros e criem o hábito da leitura. “Muitas vezes a pessoa tem vontade de ler um livro mas não tem acesso fácil. Por isso, a geladeira está colocada em um lugar estratégico, na Praça do Ó, onde você pode sentar, pegar um vento e ler um livro”, comentou Eduardo.
Perguntamos ao Eduardo como a população poderá contribuir com o projeto, ele nos respondeu que as pessoas poderão contribuir doando livros que já leram, democratizando o conhecimento. “Assim como a geladeira está lá pra emprestar livro, ela recebe. Portanto as pessoas poderão fazer a troca, lendo e devolvendo os livros. Não deixa de ser um termômetro pra ver o caráter das pessoas”, informou Eduardo.
Referente ao funcionamento, a ideia é simples: escolha um ou mais livros leia e devolva à geladeira. Você poderá doar livros para a geladeira. Agora é só esperar alguém encontrar o seu livro e compartilhar da mesma experiência que você teve com ele.
Outros espaços que Óbidos tem para a leitura é a Biblioteca Municipal, que está diariamente aberta ao público em geral, assim como a Biblioteca do Museu de Óbidos e claro, as escolas.
Ler faz bem pra alma, pro coração e pra nossa educação. Boa Leitura!
Www.obidos.net.br - Fotos cedidas por Eduardo Dias
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Criado em 2019-01-27 18:26:09
Por volta das 23h deste sábado, dia 26, foi apreendido mais um barco, denominado Fé em Deus, com peixes da espécie Mapará e outras espécies, que estão com a pesca proibida, por conta do Defeso. Segundo informações, a embarcação foi apreendida nas proximidades da comunidade Livramento e foi interceptada com mais de 10 toneladas de pescado, segundo estimativa da SEMMA.
Com as denuncias e a fiscalização intensificadas, as apreensões de pescados aumentaram consideravelmente esta semana, com a apreensão de várias embarcações com pescados irregulares, chegando próximas as 50 toneladas.
Segundo Every Aquino, Secretário de Meio ambiente de Óbidos, em entrevista, comentou que antes do defeso houve palestras de conscientização, mas tem pescadores que não se contentam somente com o seguro defeso e continuam cometendo esse tipo de infração. O secretário lamentou que essas apreensões estejam acontecendo, pois a preservação é de primordial para manutenção da espécie. Informou também que o pescado apreendido está sendo distribuído para população carente de Óbidos.
Hoje (27), pela manhã, os procedimentos legais estão sendo tomados com a emissão de TCO e multas pelas infrações cometidas, aos responsáveis pelo ilícito, como forma de coibir a pesca durante o defeso.
Segundo informações, os pescados apreendidos só serão distribuídos à população obidense nesta segunda-feira, dia 28.
www.obidos.net.br
Criado em 2019-01-27 15:47:47
César Calderaro*.
A Calha Norte do Pará está ao norte do rio Amazonas, entre os estados do Amazonas e do Amapá. Destacam-se, nessa região, as cidades Oriximiná, Óbidos, Monte Alegre e outras, todas ribeirinhas. Continuam isoladas e de costas para as suas riquezas. Praticamente, além do rio, nenhum outro meio de transporte as integra ao centro produtivo do Brasil ou do Pará. E tem grande parte de sua população abaixo da linha da miséria.
É uma região linda, extensa e rica em terras férteis, minerais, potencial hidroelétrico, água potável e biodiversidade. E tem um porto profundo em Óbidos, no centro da Amazônia. Tudo praticamente inexplorado.
Chegou o momento dos brasileiros, sobretudo os desta região, romperem os impedimentos ao seu desenvolvimento, integrando-a ao centro produtivo do Brasil e do Pará. E, de buscarem as suas riquezas que estão logo ao norte, nos seus próprios municípios.
São três as direções estratégicas para as terras ao norte do Brasil:
A primeira direção começa no centro do Brasil, pela rodovia Cuiabá-Porto Velho, segue pela BR-319 ou pela hidrovia do Rio Madeira, se rearticula em Manaus, adentra pelo estado de Roraima, passa por Boa Vista, chegando, por essa rodovia, a Caracas, na Venezuela. Tem duas derivações, em Porto Velho: para oeste, na direção do Peru; e a outra na, da Bolívia.
A segunda direção parte do centro do Brasil, pela rodovia Brasília-Belém, que embasou o desenvolvimento do sudeste do Pará, chega a Belém, se rearticula em Macapá, no estado do Amapá, atinge Clevelândia, na margem sul do rio Oiapoque para, por uma ponte que está pronta, adentrar na Guiana Francesa, até Caiena.
A terceira direção estratégica começa no sul do Brasil pela rodovia BR-163, que passa por Cuiabá, se desenvolve para o norte, chegando até Santarém, onde parou, na foz do rio Tapajós, na margem sul do Rio Amazonas, no estado do Pará.
Aí se inicia o nosso projeto:
(1) A expansão dessa RODOVIA BR-163, até a fronteira com o Suriname; (2) a PONTE de Óbidos sobre o Rio Amazonas; (3) o Porto de Óbidos, para o Intermodal rodo-hidroviário; e (4) a Hidroelétrica de Oriximiná, no rio Trombetas, para fornecer energia para a Amazônia.
Objetivos do Projeto:
(1) A expansão da RODOVIA BR-163, em seu caminho natural, para o norte, até a fronteira com o Suriname e a (2) A PONTE de Óbidos sobre Rio Amazonas.
- Permitir que cidadãos das cidades de Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre e de todas as outras da Calha Norte, acessem a malha rodoviária nacional, eliminando os seus isolamentos, integrando-as ao centro produtivo do Brasil e viabilizando que suas riquezas se movimentem “porta à porta”, em toda a Nação.
- Possibilitar-lhes o acesso às suas próprias terras ricas, no planalto ao norte, em seus municípios.
- Caso a rodovia BR163 venha a se estender até Paramaribo, integrá-las ao sistema rodoviário do litoral marítimo próximo ao Caribe, que liga as capitais Georgetown, Paramaribo e Caiena.
- Permitir a transposição, sobre o Rio Amazonas, das linhas de transmissão de energia elétrica da malha nacional e das “espinhas dorsais” das redes de infovias em cabos de fibras óticas para telefonia, TV e internet do país, para integrar as cidades da Calha Norte.
- Possibilitar que a Ferrovia EF-170 (Ferrogrão), que começa e Sinop-MT e chega a Miritituba-PA, ladeando a BR-163, possa continuar acompanhando-a até o Porto de Óbidos-PA; por isso, a Ponte de Óbidos sobre rio Amazonas deve ser rodo-ferroviária.
(3) O PORTO de Óbidos, onde a rodovia BR-163 transpõe o Rio Amazonas, cria um Intermodal RODO-HIDROVIÁRIO, por meio de uma alça viária, logo após a Ponte de Óbidos sobre Amazonas.
Está num trecho desse rio que tem profundidade até 100 m, largura de 1.500 m e não necessita de dragagem. Hoje, é um pequeno porto com calado até 11,5 m, na seca do rio, compatível com o calado da hidrovia até a saída, pela Barra Norte da foz do rio Amazonas, para o Atlântico.
- Criar uma alternativa competitiva pare o escoamento das safras de soja, milho, carne e outras riquezas produzidas no Planalto Central do Brasil,
- Integrar a rodovia BR-163, do Sul ao Norte, com a hidrovia amazônica, do Oeste ao Leste do Brasil.
- Aumentar a relevância das cidades de Santarém, Óbidos e Oriximiná, pelas suas privilegiadas posições geopolíticas, como polo de desenvolvimento na Amazônia.
(4) A Hidroelétrica de Oriximiná, no rio Trombeta, para fornecer energia para toda a Amazônia.
- Aproveitar o potencial hidroelétrico do Rio Trombetas, para acabar com os apagões em Manaus, Boa Vista e Macapá; fornecer energia elétrica para todas as muitas cidades da calha norte; e garantir a energia para todo o desenvolvimento sustentado da região.
Chegou o momento dos brasileiros, sobretudo os desta região, juntos, apossarem-se das suas próprias riquezas.
É tempo dos engenheiros, das empresas de construção e de milhares de operários, com tecnologias adequadas, serem os protagonistas da realização deste projeto, para que sejam gerados benefícios às comunidades da região, com harmonia com o meio ambiente, bem precioso para nós e para as futuras gerações.
Temos que rever os paradigmas, que visam impedir que criemos riquezas, e substituí-los por premissas reais, para que estas riquezas possam ser postas na educação, saúde e segurança.
Este projeto está sendo debatido, desde 1953, quando houve a grande cheia no Baixo Amazonas que, praticamente, destruiu todos os rebanhos e as plantações da várzea, para que estes fossem transferidos para as terras que existem no planalto ao norte das nossas cidades ribeirinhas.
A sabedoria e a prudência têm que sobreporem-se aos interesses de grupos, de partidos e de ideologias.
César Calderaro – Engenheiro.
05/01/2019
(Atualização do artigo de 30/08/2013)
Criado em 2019-01-27 02:25:57
Célio Simões (*. )
Passando uma vista na edição de hoje (25.01.19) no jornal O Liberal, detive-me na coluna assinada na interinidade pelo meu estimado confrade na Academia Paraense de Letras, o professor João Carlos Pereira, notando que o brilhante colunista divulgou com destaque a comemoração urdida pelo Silogeu Paraense, visando celebrar o centenário de nascimento de Ildefonso Pereira Guimarães, grande personalidade literária do século XX e orgulho de seus conterrâneos obidenses, conquanto tenha ele nascido – apenas por força das circunstâncias – na cidade de Santarém.
Quem lê a sua magnífica crônica “Obidos Revisitada”, no livro “SOMBRAS DO ENTARDECER” (Editora Paka-Tatu, 2004), chega à serena conclusão que o debate sobre sua verdadeira naturalidade (ele é santareno ou obidense?...) soa ociosa, eis que não remanescem dúvidas sobre dois fatos incontestes: O solo mocorongo lhe serviu de berço e a velha Pauxis para onde ele retornou com apenas nove meses, palco de seus amores na juventude e cenário de suas mágicas narrativas, foi definitivamente adotada como sua legítima terra natal.
Há precedentes desse nobre sentimento d’alma em toda parte e por lá mesmo. A professora Córa da Silva Simões, por exemplo, mestra que ao longo da vida alfabetizou incontáveis gerações e colecionou homenagens tocantes (como a que lhe prestou a Prefeitura Municipal ao ensejo dos seus 300 anos e a mais bela, de iniciativa do Colégio São José, ao outorgar-lhe o título de “Símbolo das Educadoras Obidenses”), nasceu em Manacapurú. Em vida, a querida educadora jamais admitiu ser amazonense, origem revelada apenas quando manuseava seus documentos de identificação. Sinval de Nazareth Teixeira Dias, que por décadas abrilhantou com seu carisma e edificante atuação o mundo esportivo, cultural e social de Óbidos, a quem legou com sua Adalgisa uma numerosa e bem-amada prole, é mesmo de Abaetetuba? Felizmente ainda vivo e lúcido, é bom perguntar-lhe sobre isso...
E quantos mais não são assim, aqui, lá ou alhures? Permito-me, a propósito, alinhavar por amostragem outras situações pontuais: O saudoso “Dete”, genitor da estimada “Jota” do meu compadre José Antônio, que anonimamente tanto fez pela Cidade Presépio, é mesmo nordestino? Também filho de nordestino, meu pai Francisco Lôbo, que pegava pião na unha pelos valores, interesses e questões pauxiaras, nasceu em plagas jurutienses. E os portugueses, judeus, italianos e religiosos alemães que a adotaram? Prefiro parar por aqui para não ouvir poucas e boas antes de perguntar para a dileta advogada Fátima Canto se ela ainda se considera paraibana... Porém, deixo com o próprio Ildefonso (“Sombras do Entardecer”, pg. 111/114), a palavra final sobre esse superado tema:
“E assim me vou indo eu, de reencontro em reencontro, aspirando antigos e saudosos ares; revendo, de uma distância de oito décadas, a magia eternar do velho rio, tantas vezes percorrido, vivido e desbravado nos louros tempos da mocidade. Transpondo cidades tantas, e quantas vezes transitadas: Curralinho, Gurupá, Almeirim, Prainha, Monte Alegre. A gloriosa Santarém, onde o destino me fez nascer, hoje garbosa segunda capital do Pará, que nesta especifica viagem tive a oportunidade de percorrer durante toda uma jornada, enquanto nosso navio, o “Santarém”, descarregava dia inteiro na sede de sua empresa de navegação, a tradicional Marques Pinto que vem, parece, dos magnos tempos da borracha. Deu até vazão para uma olhadela de pássaro na cinematográfica Alter-do-Chão.
Já a minha Óbidos, tão ansiada, só fomos chegar no início da madrugada de 22 de julho (...). Aí a saudade começa a se dessedentar na contemplação de todo um revoar de velhas recordações. Como num sonho bom, elas se vão desdobrando aos olhos e ao coração(...). Ah! Óbidos, dos meus sonhos de juventude, amores e sentimentos primaveris! Como foi bom te rever cada vez mais fagueira, renascendo em outros corações como na melodia de Chaplin, antes que cheque o dia em que sejas para mim a derradeira lembrança, percorrida na última memória em toda a tua graça e plenitude.”
Santarém faz parte dos anos dourados da minha juventude, com sua deslumbrante beleza natural, seus escritores, cantores, seresteiros, músicos e poetas, onde construí amizades sólidas e duradouras, onde a cada regresso sinto a alma em festa, mesmo porque é o berço da minha amada esposa. O meu respeito e o meu apreço pelos santarenos me faz confiar a um deles - Nicodemos Sena - jornalista, bacharel em Direito pela USP, romancista brilhante que escreveu a premiada obra “A ESPERA DO NUNCA MAIS – UMA SAGA A-MAZÔNICA” e “A NOITE É DOS PÁSSAROS”, valoroso caboclo comparado pela crítica especializada a monstros sagrados da literatura universal como Graciliano Ramos, João Ubaldo Ribeiro, Mário de Andrade e Érico Veríssimo, com o conhecimento de grande amigo e prefaciador do homenageado no livro acima citado, a tarefa de falar sobre o saudoso aniversariante, o que ele fez outrora de maneira magistral no texto divulgado por “OEstadoNet”, em 05.09.2013, intitulado “O SÉCULO DE ILDEFONSO GUIMARÃES”, que a seguir transcrevo:
“Tenho aqui em minhas mãos uma verdadeira preciosidade. Trata-se de um exemplar do livro de contos “Senda Bruta”, de Ildefonso Guimarães, publicado em 1965 pela Gráfica Falângola Editora (Belém, PA). Ildefonso Guimarães já havia publicado, em 1961, “Histórias Sobre o Vulgar”, mas foi com os oito contos de “Senda Bruta” que esse genial escritor paraense definitivamente se inseriu no quadro da Literatura da Amazônia. Esse livro ganhou, em 1963, o Prêmio Samuel MacDowell/Governo do Estado do Pará, promovido pela Academia Paraense de Letras. As orelhas trazem excertos dos pareceres da comissão julgadora, formada por Cândido Marinho da Rocha, Ápio Campos e Sílvio Meira. Roberto de La Rocque fez a ilustração da capa e Acyr Castro, o prefácio.
O exemplar vem autografado pelo próprio Ildefonso Guimarães, nos seguintes termos: “Para o singular autor de ‘A Espera do Nunca Mais’, um marco de fim de século na literatura da Amazônia, esta desbotada ‘Senda Bruta’, com muita admiração e apreço. Fraternalmente, o autor – Ildefonso Guimarães. Ano de 1999.” Conhecemo-nos, eu e o Ildefonso, durante a Feira Pan-Amazônica de Literatura de 1999, quando lhe presenteei com um exemplar do meu “A Espera do Nunca Mais”, lançado nesse grande evento literário, recebendo eu, dias depois, como gentil retribuição, esse raro exemplar de “Senda Bruta”. Ildefonso Guimarães, como artista da palavra e como pessoa, é um autêntico monumento da cultura paraense; monumento que um dia haverá de ser revelado ao Brasil e ao mundo.
Pois reconheço que Ildefonso Guimarães, ainda que eu divirja de muitas de suas opiniões sobre os homens e o mundo, é uma daquelas figuras cuja imagem e palavras não cessam de ecoar na alma de quem (como eu) teve a ventura de conhecê-lo pessoalmente. De 1999, quando se deu o nosso primeiro encontro, até 2005 (ano de seu falecimento), eu e Ildefonso tivemos vários encontros pessoais e inúmeras conversas ao telefone (e mesmo por “e-mails”, pois Ildefonso, embora fosse um “homem do século XX”, rapidamente se adaptou à comunicação cibernética).
Lembro-me, como se fosse hoje, da visita que lhe fiz em sua casa, localizada na Travessa Alenquer nº 139, no bairro da Cidade Velha, Belém. Nesse dia (na verdade, nessa tarde) tivemos uma longa conversa, alimentada pela mútua admiração. Eu gravei (ainda em “fitas cassete”) essa nossa conversa e, assim que saí da casa de Ildefonso Guimarães, passei para o papel o que ele me havia falado, enviando-lhe, dias depois, cópia da transcrição, com base na qual, ao que parece, ele teceu uma crônica que foi publicada em “A Província do Pará” (30/12/2000).
E eis que hoje reencontro o resumo dessa inesquecível conversa dentro do precioso exemplar de “Senda Bruta”, o qual ganhei de Ildefonso nessa visita que lhe fiz em sua casa, treze anos atrás, e que só agora utilizo nesta crônica. A seguir, transcrevo o referido resumo, procurando mantê-lo o mais próximo das anotações originais. Com tais reminiscências, espero fornecer um roteiro interessante e seguro para quem quiser se aprofundar na vida e na obra dessa grande personalidade literária do século XX, em nossa Amazônia:
RESUMO DA CONVERSA:
“Sabe, Nicodemos, nasci nos primeiros albores do meu século (1919), logo após terminada a primeira Guerra Mundial; na época em que davam as cartas, no Brasil, os famosos Pessoa da Paraíba: Epitácio, na Presidência e João no Estado de ‘muié macho sim sinhô’, onde seu assassinato serviria de estopim para a vitoriosa Revolução de 1930. Antes de mim e da Grande Guerra, também já houvera de importância, no século, o primeiro voo mecânico no mundo, realizado por Alberto Santos-Dumont com o 14-Bis, em 1906; a descoberta da estrutura planetária do átomo, em 1911; o naufrágio do Titanic, em 1912; a teoria da relatividade, publicada por Einstein em 1916; o fastígio da borracha na Amazônia entre a primeira e a segunda década, e a revolução bolchevista de 1917, que flagelou o grande povo russo e manteve o mundo em perigo por mais de 70 anos.”
“Sabe, Nicodemos, sou um produto da terceira década do século, a dos 30. Foi nela que despertei para a existência, quando me lembro vagamente de ter assistido, em Óbidos, à primeira grande festa de minha vida; tinha então três anos de idade: a do centenário da independência política do Brasil, em 1922 (hoje posta ameaçadoramente em perigo). Nessa década,começavam também as maravilhas da centúria; o nascimento da televisão eletrônica, em 1923 (matriz da atual globalização), o surgimento do cinema sonoro em 1928 (assisti ao seu debut em Portugal em 1931) e a descoberta da penicilina, por Fleming no mesmo ano (28). A dos 30 iniciou-se com a construção do primeiro microscópio eletrônico (1932) mas terminou com a hecatombe da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que manchou a história da humanidade com o genocídio de seis milhões de judeus na Alemanha e o extermínio de fulminante de 300 mil pessoas em Hiroshima, com o lançamento da primeira bomba atômica.”
“Mas se os anos novecentos foram o século de Hitler, de Fidel Castro, de Francisco Franco, de Joseph Stalin, de Benito Mussolini, de Augusto Pinochet, de Sadam Hussein, de Mao Tse Tung, do ayatolá Khomeini e de tantos outros dragões da maldade que o enfearam com sua tábida existência, foi também o do Mahatma Gandhi, o de Charles Chaplin, o de João XXIII, o de Frederico Garcia Lorca, o de Madre Teresa de Calcutá, o de Gabriel García Márquez, o de Betty Davis e ainda o dos nossos modestos mas não menos santos guerreiros Chico Xavier e Irmã Dulce; seres humanos que iluminaram nossa centúria com sua arte, sua bondade ou seu humanismo contagiante. Num balanço entre perdas e lucros o saldo positivo do século XX é de notória evidência: o nascimento do computador (o cérebro artificial que revolucionou a vida no planeta), em 1946; a descoberta da estrutura do DNA (que está levando o homem ao mistério de sua origem), em 1953; a criação do raio laser e sua magia multifária, em 1960; a primeira conquista do espaço pelo homem (o russo Iuri Gagarin) em 1961; o pouso do primeiro ser humano na Lua ( o norte-americano Neil Armstrong), em 1969; a maravilha do micro-computador, em 1981; o mapeamento dos genes humanos, em 1983, e o primeiro clone de um ser vivo, a ovelha Dolly, em 1997.”
“Pessoalmente, Nicodemos, não tenho do que me queixar de meu Século da Luz; se não me deu riquezas, berço de ouro, celebridade ou algum dos chamados ‘bens de raiz’, me manteve em seio sempre aconchegado, ao abrigo de grandes intempéries; a mente livre e a alma saída. Deu-me tudo o que eu precisava para fruir a vida: a capacidade aguda de senti-la, a acuidade de entendê-la em sua plenitude e a humildade de coração para aceitar os seus acertos e os seus revezes.”
“Sim, Nicodemos, sem nunca possuir de meu mais do que o dia e a noite, o século XX me proporcionou instantes os mais inauditos e inesquecíveis. Menino ainda, levou-me através do Atlântico por 19 dias entre céu e oceano até o avistar fantástico da encantadora Ilha da Madeira: primeiro um vago vulto crescendo na neblina, depois todo um esplendor de existência humana surgido do mar. Em seguida, a Europa (Portugal) e sua gente civilizada e antanha.
Passados mais três anos, me traz de volta ao Brasil e me fez ingressar na vida militar, onde cursei cidadania, aprendi a amar a minha Pátria, e a respeitar o direito dos meus concidadãos. Servindo ao Exército conheci as nossas fronteiras do extremo norte, suas vizinhanças hispânicas, costumes, diferenças lingüísticas e o amálgama das etnias que as povoam.”
“Mais um quarto dele mesmo decorrido, meu século me traz de retorno à vida civil e faz abrirem-se para mim panoramas inconcebíveis: como o do ingresso na área jornalística, através de ‘A Província do Pará’ (administração Milton Trindade); a travessia aérea do Pacífico, a convite do governo japonês (10 horas de voo ininterrupto) em viagem ao Extremo-Oriente, visitando o fantástico Japão e seu povo maravilhoso, com quem convivi duas semanas inolvidáveis da mais consumada civilização e apuro racial. A América do Norte, a voo de pássaro: dois dias em New York (de lambuja, na volta, uma hora no Havaí), duas em Los Angeles, uma tarde em Miami, após o que seguiram-se nove anos de serviço público federal que me levaram por esses Brasis a fora visitando em serviço cidades como Recife, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Rio Branco, Macapá, Manaus (esta, velha conhecida dos tempos militares).
Foi para mim tão pródigo, esse período solar da vida, que nele me tornei Grão-Mestre da Maçonaria no Pará (a mais alta dignidade alcançada na vida iniciática de um franco-maçom), e fui aceito como ‘sócio efetivo e perpétuo’ da hoje secular Academia Paraense de Letras. Certa vez, em Brasília, cheguei a ser apresentado a Pedro Aleixo, então vice-presidente da República, como um dos bons escritores da Amazônia. Acabei, inclusive, virando verbete (nome e obras) na ‘Enciclopédia da Literatura Brasileira’, de Afrânio Coutinho e J. Galante de Souza e hóspede de seis páginas na ‘Enciclopédia da Cultura Amazônica’, de Carlos Rocque. Duas obras imarcescíveis do século de Freud, ‘além da alma’. Tudo isso me deu, como num conto de fadas, o meu querido século XX; uma vida intensa e repleta de experiência humana. Portanto, depois que ele se for, quando também chegar a minha vez, já posso me ir em paz; coração satisfeito pela glória de tê-lo acompanhado até seu último instante. Não teria ele assinalado também o apogeu da raça humana? Quem sabe!”.
A amizade de Ildefonso Guimarães foi algo que muito me dignificou e dignifica, de maneira que foi para mim, como se diz, uma “subida honra”, ter merecido o privilégio de ser convidado por Ildefonso a prefaciar o seu último livro, “Sobras do Entardecer” (Editora Paka-Tatu, 2004). Meses depois, Ildefonso Guimarães partia para as regiões celestiais deixando-nos com imensa saudade”.
Ao concluir a leitura desse texto tão belo e espontâneo da lavra do grande Nicodemos Sena, não creio que a municipalidade, a imprensa, as escolas, as entidades culturais e o próprio povo obidense que tanto inspirou suas obras, dentre elas o épico “OS DIAS RECURVOS” que bem poderia virar filme, se permitam o descuido de deixar passar em branco, sem um único gesto de singela celebração, os cem anos de um dos seus mais ilustres filhos, “o maior ficcionista da Amazônia” na opinião isenta do acadêmico Acyr Castro, que ao longo da vida empenhou-se a alardear sem falso pudor o seu imenso amor por Óbidos. Se incorrerem porém nesse grave deslize, este registro mitigará pelo menos em parte, o lamentável, absurdo e injustificado olvido.
(*) Advogado, escritor e membro da Academia Paraense de Letras.
Criado em 2019-01-25 22:12:22