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Aconteceu na manhã desta segunda feira, 2 de outubro, a primeira “I Corrida Coronel Gurjão", organizada pela Polícia Militar de Óbidos em parceria com a Secretaria de Cultura, Esporte e Laser, data em que Óbidos completou 320 anos de fundação.
A largada aconteceu em frente ao Quartel de Óbidos, percorreu vários Bairros de Óbidos e retornou à Praça da Cultura e depois dos atletas percorrerem 8km, os vencedores foram os seguintes:
Categoria Militar: 1° lugar - Sub.ten. Valdenis
Categoria Masculina: 1° lugar - Felix Balckmam
Categoria Feminina: 1° lugar - Pauliane Pereira
Percurso: Praça da Cultura, baixando pela rua Justo Chermont, dobrou a esquina da Tv Dr. Machado, subiu Dr. Picanço Diniz, desceu a Av Dom Floriano, dobrou a Felipe Patroni, Tv Lauro Sodré, dobrou na Rua Pedro Alvares Cabral, que passa em frente ao Arizão, Idelfonso de Almeida dobrou a Justo Chermont direto ate a Praça da Cultura, perfazendo assim 8 km.
Com informações e Fotos de Vander N Andrade
FOTOS…
Criado em 2017-10-04 23:25:50
Registramos no domingo, 30 de maio, o aniversário de 50 anos de Sivaldo Viana, o evento aconteceu na chácara do parente, onde o aniversariante recebeu seus amigos e familiares para um delicioso churrasco ao som de música ao vivo. Desejamos eternas felicidades ao aniversariante!
Fotos de Vander N Andrade
Fotos…
Criado em 2017-10-04 23:07:12
Neste ano o evento será realizado nos dias 21 e 22 de outubro e percorrerá 40 quilômetros de praias de areia branca, água cristalina e temperatura agradável
Conhecida internacionalmente pela belezas de suas praias a cidade de Santarém é há 22 anos palco de um evento que reúne cultura, turismo e preservação ambiental, estamos falando da Caminhada Ecológica que todos os anos é realizada entre os meses de outubro e novembro quando finalmente as águas baixaram seu limite máximo e quando também é possível ver a ação degradante no homem no meio ambiente.
Este ano a Caminhada Ecológica será realizada nos dias 21 e 22 de outubro, um sábado e domingo, com saída da Praia do Maracanã, na área urbana da cidade, seguindo para as praias de Juá, onde é realizada uma parada para realizar a primeira sensibilização quanto à importância da preservação ambiental seguindo a caminhada pelas praias de Maria José, Arariá, Pajuçara, onde por volta das 12h é realizada uma pausa para o almoço retornando após o descanso a Caminhada passando pela praia do Carapanari, Paraíso Verde, Piranga e ao pôr do sol chegando em Ponta de Pedras onde é realizada um momento de comunhão e integração entre todos os participantes que passam a noite acampados no lugar pela manhã a caminhada prossegue pelas praias de Acarai, Pedra da Moça, Ponta do Cururu e chegando por volta das 12h em Alter do Chão, um total de 40 quilômetros de uma paisagem sem igual.
Segundo a coordenação da Caminhada Ecológica ao longo destes 22 anos é incalculável a quantidade de resíduos sólidos retirados das praias, e muito se engana que estamos falando de praias de fácil acesso, estamos falando de paraísos que mesmo só chegando por meio fluvial já são alvo da poluição. Garrafas pet, sacolas plásticas, pedaços inteiros de cordas, fraudas descartáveis, pneus, vasilhames dos mais diferentes formatos, todos ali, poluindo a paisagem.
“O Programa Territórios Sustentáveis tem uma missão muito importante que é contribuir para a construção de uma estratégia de desenvolvimento sustentável nos municípios de Faro, Terra Santa e Oriximiná, mas por entendermos que iniciativas como essa devem ser levadas a sério é que vestimos a camisa e nos tornamos parceiros deste evento. Mais importante que caminhar recolhendo os resíduos deixados por outras pessoas é falar para estas pessoas que a atitude feita por elas irá retornar de forma negativa para as suas gerações que ainda virão e fica a reflexão, o que vamos deixar para os nossos filhos”. Vasco Van Roosmalen, coordenador do Programa Territórios Sustentáveis.
As inscrições para a XXII edição da Caminhada Ecológica, que é realizada pelo Grupo de Defesa da Amazônia (GDA) já estão abertas e podem ser feitas das 9h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira na sede do GDA, localizada na Avenida Agripina de Matos, 203, bairro do Laguinho, mais informações pelo telefone (93) 3522-6852 ou ainda (93) 99195-3465, falar com Valéria Ferreira.
O Programa Territórios Sustentáveis é uma iniciativa da Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, que atua com os eixos Gestão Pública, Capital Social, Desenvolvimento Econômico, Gestão Ambiental e Quilombolas e nessa atividade conta com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte.
FONTE: Programa Territórios Sustentáveis
Criado em 2017-10-04 22:19:08
O obidense Célio Simões de Sousa lançará seu livro: "UM POUCO DE MUITAS HISTÓRIAS",em Belém, durante a FLIPA (Feira Literária do Pará), já em sua IV Edição que acontece anualmente na Livraria FOX, evento esse concebido por um grupo de intelectuais liderados por Salomão Larêdo (membro da Academia Paraense de Letras), para prestigiar os escritores genuinamente paraenses, independente do município de origem.
Em julho houve o lançamento do referido livro, em Óbidos, com o total da renda revertida em favor do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Óbidos, agora chegou a vez de ser lançado em Belém, como comenta Célio: “Muitos não puderam participar do lançamento que fiz em Óbidos, razão pela qual estou relançando em Belém, rogando se possível a indispensável colaboração no sentido de dar divulgação, ao tempo em que o convido para esse encontro cultural no dia, hora e local constantes do convite anexo”.
SERVIÇO:
Lançamento do Livro "UM POUCO DE MUITAS HISTÓRIAS"
AUTOR: Célio Simões
DATA: 14 de outubro de 2017
LOCAL: Livraria FOX
Belém – Pará.
www.obidos.net.br
Criado em 2017-10-03 21:36:29
EDUARDO HENRIQUE CHAVES DIAS nasceu em 12 de setembro de 1962, na cidade presépio da Amazônia, onde estudou até os 13 anos de idade. Em Óbidos, seus primeiros contatos com a literatura, foi na Tipografia São Francisco, onde trabalhou como tipógrafo, nos impressos de jornais periódicos, e livro de cânticos. Seu primeiro trabalho publicado foi o livro intitulado Uma Vida Viver, em 1983, lançado em Belém, quando cursava o curso de Letras, na UFPa.
Em 1984, ganhou Medalha de Bronze no Concurso Nacional de Poesias da Revista Brasília, onde participaram mais de 11 mil poetas em todo o Brasil. Nesse mesmo ano participa do Caderno de Poesias da UFPa. Em 1985, fez parte da publicação I Antologia de Poetas Paraenses. Em 1986, foi classificado no Edital de Arte da SEMEC/BELÉM, com o livro de poemas “De Proa”, junto com Risoleta Miranda e Ãngela Maroja. Nesse mesmo ano, seus poemas são publicados na Revista alternativa carioca VERSO & REVERSO.
Em 1989 publica pela Gráfica Delta de Geraldo Maranhão, o livro Sinfonia dosDelírios, vários de seus poemas são publicados no caderno de arte do jornal O Liberal. Em 1990, é classificado no Edital de Arte da SECULT/Pa, com o livro A Sombra Ocultado Mistério, juntamente com Jorge Andrade, Márcio Maués e Kildevan Abreu.
Em 1991 lança na Galeria Ângelus do Teatro da Paz, o livro Poemas de Amor e Outras Canções de Amar, com orelha de Walter Freitas. Nesse mesmo ano novamente é classificado com a obra Sonhos em Maresias, junto com Rosely Souza e Fernando Canto, no Edital de Arte da SECULT/Pa, mas o livro não veio a ser publicado.
Em 1995 publica, Nas Trilhas do Pingo D’água, com apresentação de Ademar Amaral. Já em 2001, sua biografia foi incluída no livro Poesia do Grão-Pará, seleção e notas organizados por Olga Savary. Em 2004, sua obra inédita, Cantares e Desencantos, ganhou Menção Honrosa no Concurso literário realizado Pela Prefeitura Municipal de Belém.
Enveredando sempre entre a poesia e a música, Eduardo Dias evidentemente canta seus poemas, embora tenha musicado outros poetas como Ruy Barata, João de Jesus Paes Loureiro, Jorge Andrade, Manoel Bandeira, José Serra, Aníbal Beça, Nathan de Castro, Deodoro Filho, Villar Ferreira, seus poemas, por sua vez, também foram musicados por compositores como Ziza Padilha, Enrico di Micelli, Toninho Cunha, Mário Moraes, Otacílio Amaral, e José Wilson Malheiros da Fonseca.
Conheça as obras de Eduardo Dias:
Criado em 2017-10-03 12:55:37
O cantor e compositor obidense Eduardo Dias lançará no dia 05 de outubro de 2017, em Belém do Pará, o seu novo CD intitulado “Carimbó do Baixo Amazonas e outros Batuques".
O Evento de lançamento acontecerá em um Sarau que será realizado na Rua Aristides Lobo, 834, Bairro do Reduto, em Belém do Pará e contará com a participação de Hilma Maria e Silene Trópico.
Confira o Convite!
Criado em 2017-10-03 12:42:47
Por Haroldo Figueira.
Aniversários são datas comemorativas importantes, com o condão de mexer com o estado emocional das pessoas. Servem para lembrar que, justo naquele dia, nasceu para nós alguém ou algo muito querido. Apresentam-se, também, como ocasiões propícias para que prestemos ao ser amado as justas homenagens por existir e por fazer parte de nossas vidas.
Neste 2 de outubro, Óbidos aniversaria. Na condição de filho que se encontra distante há bastante tempo, mas que nem por isso teve diminuído o carinho pela terra que lhe serviu de berço, gostaria de apresentar-lhe as minhas felicitações. Qual a melhor forma de reverenciá-la? Se fosse uma pessoa, além de falar do meu amor, mandaria flores, enalteceria suas qualidades e virtudes, formularia votos de saúde e felicidades.
Trata-se, porém, da minha cidade. Nesse caso, o rito torna-se um pouco diferente. Penso que o melhor meio de homenageá-la é tentar, com o auxílio da memória, ressaltar aquilo que nela mais me cativa, qual seja, os encantos de suas belezas naturais, a riqueza de suas tradições e, sobretudo, a inteligência, a alegria, a espirituosidade, a índole benevolente de sua população.
Como esquecer o espetáculo das manhãs ensolaradas, com o astro rei despontando por detrás da Serra da Escama e, após cumprir sua tarefa de espargir luminosidade intensa sobre o lugar, recolhendo-se, avermelhado, ao final do dia, no horizonte para as bandas da Costa de Cima, não sem antes deixar o firmamento matizado de cores suaves e completar sua despedida crepuscular marcando a superfície do Rio Amazonas, de uma margem a outra, com uma brilhante faixa alaranjada.
Como não se sentir bem revivendo espiritualmente: o encanto das noites frescas, tranquilas, banhadas de vez em quando por um luar esplendoroso, notadamente no mês de agosto, a convidar para uma seresta à base de voz e violão; a magia de apreciar a amplitude do céu bordejado de estrelas cintilantes, fonte de inspiração e de estímulo para notívagos de diversificados perfis, sejam eles poetas verdadeiros, trovadores ocasionais ou boêmios incorrigíveis?
Como não lembrar: das imersões preguiçosas nas águas frias do Curuçambá, Igarapé do Pau, Cipoal e Retiro da Fonte, entre tantos outros riachos da região; de lagos ricos em pescado como Mamauru, Arapucu, Curumu e Sucuriju; das pescarias de linha comprida na Pedra Grande ou no Pingo D’água; do exercício contemplativo, praticado no alto da barreira por trás do cliper de Santana, na extensão que vai do Paturi ao Geretepaua, ao movimento das embarcações que sobem e descem o Amazonas?
Como não constatar (parodiando o músico popular) que “eu era feliz e não sabia” ao rememorar: as brincadeiras de infância envolvendo o empino de papagaios, os jogos de petecas, as corridas de rodas movidas por arames, os belários em terra, na água e nos galhos dos cajueiros e mangueiras do quintal do Amadeus, as peladas nas ruas sem calçamento, entre tantos outros folguedos infantis?
Como apagar da mente: os volteios incansáveis, as paqueras e os namoros, o burburinho do arraial da Praça de Sant’Ana, principalmente por ocasião da festa da Padroeira; as tertúlias e “assustados” promovidos pela Juventude Recreativa Obidense (JRO); os bailes da ARP; os bate-papos divertidos no Bar Andrade; as incursões noturnas pela mercearia do Chagas com vistas a saborear as famosas linguiças de carne de boi?
Como não sentir a boca encher-se de água ao recordar: quando chega maio, do cheiro de jaraqui moqueado ou frito exalando de quase todos os lares; e, a partir de setembro, da oferta generosa e diversificada de peixes para todos os gostos; do prazer inigualável de saborear pitiús assados de brasa; de saciar o desejo de comer os deliciosos ovos de tracajá; isso tudo em uma época em que ingerir essas iguarias não infringia regras do politicamente correto, nem transgredia proibições?
Como não se admirar: com o casario antigo que, embora sem os devidos cuidados de preservação, resiste aos rigores do tempo; com as edificações carregadas de historicidade como o Forte Pauxis, a fortaleza da Serra da Escama e o belo e imponente Quartel General Gurjão; com o simbolismo da predominância da fé cristã perpetuado na centenária Catedral de Sant’Ana e na Capela do Bom Jesus (e seus sinos álacres de outrora) erguida como pagamento de promessa contra as ameaças invasivas da Cabanagem?
Como não vibrar mentalmente com os embates futebolísticos entre Mariano e Paraense no maltratado gramado do Estádio General Gurjão, com a elegância e a extrema intimidade com a bola do craque Ronaldo Caxinga; com a habilidade, competência e visão de jogo de atletas como Jamaru, Bicho, Merunga, Dídimo, Juraci Maracajá, Pacu e Sérgio Santos?
Como não sentir orgulho de ser conterrâneo de gente ilustre da estatura intelectual de um José Veríssimo, de um Inglês de Souza, de um Francisco Manoel Brandão, de um Ildefonso Guimarães e de um Constantino Barros; de gente animada como o Antonico Pé de Arpão e Mário Prata, promotores de carnavais de rua e de festejos juninos memoráveis?
Como deixar de reconhecer o trabalho dedicado de educadores como o professor Manduca, as professoras Glória Corrêa Pinto, Cora Simões, Maria Iza de Souza, Maria José Caluff e Idaliana Marinho de Azevedo; ainda, professor Douglas Cohen, Frei Rodolfo, Irmã Clemens, Irmã Otaviana e Irma Canízia?
Como não ter saudades: da companhia agradável de pessoas de sorriso franco como dona Chaguita; ou de gente amiga e bem humorada como o Ary Ferreira, o Mário Rego, o Zezinho Andrade, o Titilo Savino, o Júlio Boto, o Paulo Matos, o Hermógenenes Costa e de suas chacotas hilariantes e criativas?
Como não exprimir gratidão: a pessoas a quem os obidenses tanto devemos, como Dom Floriano – e a seus colegas de batina, frades da ordem franciscana – pelo trabalho não apenas missionário, mas em prol da melhoria das condições de vida da população local; às freiras pertencentes à Congregação das Irmãs da Imaculada Conceição por sua eficiente ação educativa; ao Deputado Raymundo Chaves por seu envolvimento com a comunidade, não só como médico, mas como gestor idôneo da coisa pública?
Antes de encerrar, devo salientar que os nomes citados são apenas ilustrativos. Há certamente, muito mais obidenses, filhos naturais ou adotivos, dignos de reconhecimento e de menção honrosa. Relacioná-los todos, aqui, implicaria prolixidade em demasia, além de não eliminar o risco de se cometer injustiças por conta de eventuais e involuntárias omissões.
A Óbidos, pois, além da renovada expressão do meu amor filial, os meus votos no sentido de que consiga, no futuro, reencontrar-se com um porvir auspicioso, à altura de seu passado de glórias. Em outras palavras, que passe a ser conhecida não pelo epíteto jocoso de “a cidade do já teve”, mas como um centro urbano desenvolvido, capaz de tornar concretas as expectativas de bem-estar social pelas quais seu brioso povo tanto e há muito tempo anseia. Parabéns!
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Criado em 2017-10-02 10:26:30
A comunidade Maria Tereza fica próximo a cidade de Óbidos e neste sábado, dia 30, os moradores da comunidade realizaram o Círio de São Francisco, padroeiro de Maria Tereza, onde reuniu a comunidade católica obidense.
O Círio iniciou na Matriz de Sant'Ana, Bairro do Centro de Óbidos, seguiu em procissão até o Cais do Porto, de onde saiu uma Balsa levando a imagem de São Francisco até a comunidade de Maria Tereza. Ao chegar na Comunidade, a imagem de São Francisco foi recebida pela população local e em frente a Igreja foi celebrada uma missa campal, celebrada por Frei Joel.
Após a missa, houve vários leilões, dos quais a população obidense que foi prestigiar o evento, participou.
Fotos de Vander N Andrade
Fotos….
Criado em 2017-10-02 01:24:19
Aconteceu neste sábado, dia 30, em Manaus, o Baile Paraense, em comemoração aos 320 anos de Óbidos, o qual foi realizado no Clube dos Sargentos, onde reuniu a colônia de obidenses que residem na capital Baré, sendo que muitos obidenses viajaram de Óbidos para Manaus para participarem do baile.
O baile já vem sendo realizado há mais de 10 anos em Manaus, o qual acontece em datas próximas ao aniversário de Óbidos, que este ano completará 320 anos, dia 02 de outubro. O tradicional Baile Paraense na capital amazonense é bastante prestigiado pela colônia paraense e serve para que as pessoas possam se confraternizar e comemorar o aniversário do município de Óbidos.
O Prefeito de Óbidos, Chico Alfaia esteve presente no Baile e comentou sobre o evento: “É um grande respeito que eu tenho pelo povo de Óbidos e se o povo obidense se reúne para comemorara uma data tão importante como o aniversário de nosso município, nós estamos presente, como uma forma de fortalecer vínculo entre os obidenses que moram em Óbidos e os que moram em Manaus”.
Um dos organizadores do Baile, Walmir Ferreira, também comentou sobre a realização do Baile: “Nós trabalhamos para elevar o nome de Óbidos no mais alto podium aqui no estado do Amazonas e nós já conquistamos muitas coisas. Nós nos sentimos honrados com a sua presença (Odirlei Santos) e de todos os obidenses que vieram de Óbidos nos prestigiar, como o prefeito Chico Alfaia e sua esposa Antonieta”.
Os organizadores do Baile, Obidense Futebol Clube, levaram para o evento várias atrações, como: DJ Naldo, Waldo Cesar, Banda Sayonara, de Belém, e para finalizar Banda Mistura Show, de Óbidos, que se apresentou e levou o Baile até as 05h da manhã de domingo.
Com informações e fotos de Odirlei Santos
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Criado em 2017-10-01 22:19:59
Por Célio Simões.
A História dos Municípios do Pará, do jornalista e acadêmico Carlos Rocque, fixa o remoto ano de 1697 como a mais recuada memória que existe sobre Óbidos, ano em que o então Governador Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho ordenou a construção de um Forte visando dominar a "estreita" passagem do Amazonas (cerca de 2.000 metros de largura) e consolidar o domínio português naquela importante rota da navegação fluvial, através da qual é possível atingir Iquitos no Perú e daí os contrafortes da Cordilheira dos Andes.
O local já fora assinalado com destaque em 1637, quando Pedro Teixeira, em sua pioneira expedição fluvial subindo o Amazonas até atingir a confluência do Napo, fez registrar sua observação de que, naquele ponto, o rio diminuía sua largura, passando apertado em uma garganta de terra.
Bento da Costa, o arguto piloto da expedição de Teixeira, incumbido do relato dos principais acidentes geográficos nessa viagem pelo grande rio, objetivando ultimar a documentação cartográfica da legendária expedição, fez a seguinte observação, recolhida pelo Padre Jesuíta Alonso de Rojas e citada por Arthur Cezar Ferreira Reis em sua História de Óbidos: "O piloto-mor, principal descobridor deste rio, diz que convém muito que S. M. mande edificar no lugar estreito, já assinalado, e ponha nele guarnição para impedir a passagem do inimigo holandês, para que não suba o rio e se apodere das suas províncias. Porque como a navegação é sem perigo, manso o rio, abundantes os mantimentos e os índios pouco belicosos, será fácil ao inimigo navegar este rio e aproveitar-se das riquezas e frutos da terra".
Coube ao Superintendente das Fortificações Manoel da Mota Siqueira, construir em taipa de pilão o referido Forte, sobre a alta ribanceira à margem esquerda do Amazonas, artilhado com quadro pequenas peças, à guisa de garantir a soberania de Portugal naqueles ermos da floresta, ficando o mesmo, depois de pronto, conhecido pela denominação de Forte de Pauxis, em homenagem aos índios Pauxis que lhe habitavam as vizinhanças.
A partir da consolidação daquele núcleo militar, toda embarcação que subia ou descia o rio empenhada no comércio legal ou não das riquezas da flora e da fauna, era intimada a parar para a cobrança do dízimo devido à Coroa Real.
Nessa condição de posto fiscal permaneceu por longos anos o Forte de Pauxis quando em 1762 recebeu a visita do Bispo do Pará Frei João de São José, que constatou com visível surpresa limitar-se a guarnição a dois soldados e dos quatro canhões iniciais apenas dois ainda funcionavam, o que evidentemente tornava inócua sua finalidade defensiva. Tanto que, em 1788, o novo Bispo do Pará, Frei Caetano Brandão ratificou que o forte guardava privilegiada posição estratégica, porém completamente destituído de todos os meios e recursos para a sua própria defesa.
Nada obstante, desde o ano de 1693 os índios Pauxis contavam com a assistência religiosa dos Capuchos da Piedade, vindos da cidade do Porto, em Portugal, onde já se haviam organizado como irmandade desde 1500 (ano do descobrimento do Brasil), entregando-se à prática de contínuas penitências, como forma de purificação espiritual.
A eles foi confiada a missão evangelizadora daqueles silvícolas, convertendo-os às práticas religiosas, dando-lhes as mais elementares noções de trabalho organizado, de defesa contra a exploração desenfreada pelo homem branco e em prol de sua própria sobrevivência. O aldeamento dos Pauxis paulatinamente ganhou importância pela sua condição de vizinha do Forte e assim, mercê da laboriosa atividade dos religiosos, tornou-se um local de vida produtiva e movimentada, sob a proteção de sua padroeira, Nossa Senhora Santana, cuja matriz (hoje catedral), foi solenemente inaugurada dia 8 de Fevereiro de 1.827.
Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão do Marquês de Pombal e nomeado Governador plenipotenciário de toda a Amazônia, estendeu aos Capuchos da Piedade as retaliações até então restritas aos Jesuítas no trabalho de catequese dos gentios, destituindo-os da direção de todas as aldeias sob sua jurisdição. E em 25 de Março de 1758, sábado, numa viagem com destino ao Rio Negro, Mendonça Furtado pessoalmente elevou o lugar à categoria de vila, com o nome de ÓBIDOS, em homenagem àquela cidade portuguesa, promovendo a unificação do aglomerado humano existente no Forte, com os habitantes de duas aldeias às proximidades, que os padres da Piedade haviam administrado antes de serem afastados por Pombal.
Ainda como vila enfrentou os percalços da Cabanagem, verdadeira guerra civil que convulsionou a Amazônia de 1831 a 1840, deixando um rastro de milhares de mortos e incalculáveis prejuízos materiais. Após terem tomado Santarém, Monte Alegre e Alenquer, os cabanos investiram sobre Óbidos, sendo firmemente repelidas pelos obidenses, sob a liderança do Padre Raimundo Sanches de Brito e de seu irmão, o também religioso Antônio Manuel Sanches de Brito, que se revelaram excelentes estrategistas.
Os cabanos mudaram de tática. Propuserem desembarcar como "amigos" e assim foram recebidos. À noite, com toda a população dormindo, violaram o acordo e tomaram o Forte, apossando-se das armas disponíveis e promovendo, além de saques, o assassinato de vários cidadãos, especialmente os de origem portuguesa. Eram eles formados por levas de caboclos, de desertores do exército, de índios muras e mundurucus e principalmente de escravos ávidos por liberdade. Os que conseguiram escapar daquela noite de terror reuniram-se em torno de Padre Sanches e revidaram ao ataque, conseguindo libertar a vila após renhido combate, colocando os rebeldes em fuga.
Temendo-lhes o retorno, a população predominantemente católica fez solene promessa de erguer um templo caso fosse poupada de novo assédio dos cabanos. Surgiu assim em 1885 a Capela do Bom Jesus (Foto 2), construída mediante coleta pública no ponto mais alto da colina e hoje ainda lá se encontra como testemunha dessa convulsionada fase da vida política do Império.
Por deliberação da Assembleia Provincial, através da Lei n.º 252 de 02 de Outubro de 1854, Óbidos foi elevada à categoria de cidade e pela Lei n.º 520, de 23 de setembro de 1867 editada pelo Poder Legislativo Provincial, passou a ser sede de Comarca, abrangendo os atuais municípios de Faro e Juruti. Em sessão solene realizada em 26 de Novembro de 1889 a Câmara Municipal formalizou sua adesão à República recentemente proclamada por Deodoro em 15 de novembro daquele ano.
Nessa época, já se evidenciava a preocupação de seus habitantes com a esmerada educação de seus filhos, mandando-os para prosseguir os estudos em Belém e outros centros mais evoluídos, sem entretanto, descurar do preparo intelectual daqueles que, sem recursos, tinham que ficar na Cidade Presépio, estudando em vários colégios existentes.
Para melhora atender a esse desiderato, em 1854 foi criada uma biblioteca com 1.300 livros, o Gabinete de Leitura, um teatro onde se exibiam os artistas locais e o seminário São Luiz de Gonzaga, que funcionando desde 1848, abrigava em regime de internato os que buscavam a carreira religiosa.
É inquestionável a origem militar de Óbidos e por muitos anos, no Império ou na República seu cotidiano esteve ligado às atividades castrenses. Tanto a assertiva é verdadeira que em 1909, bem próximo à Capela do Bom Jesus, foi inaugurado o belíssimo Quartel do Exército, para sediar o 4.º Grupo de Artilharia de Costa, que em sua trajetória conheceu o apogeu e decadência.
Transformado após a revolução de 1924 em 8.ª Bateria Independente de Artilharia de Costa e finda a 2.ª Guerra Mundial, reduzida a uma Companhia de Infantaria, finalmente mudou para Tiro de Guerra 7-275 que esteve em atividade até o ano de 1967, quando foi extinto, restando apenas uma guarnição para a custódia das instalações militares, que incluía a famosa Defesa Gurjão instalada no alto da Serra da Escama, composta de quatro canhões Armstrong, vigilantes diuturnos daquela estreita garganta, posto que disparavam suas mortíferas cargas guiados por eficientes telêmetros.
Com o advento da aviação militar, o que antes era vital e estratégico tornou-se obsoleto. É válido lembrar, porém, que esse mesmo Quartel _ tombado pelo Governo do Pará através do DPHAC/SECULT desde Janeiro de 1998 _ foi palco de uma sublevação, quando seu corpo de sargentos aderiu à Revolução Constitucionalista de 1932, de São Paulo, liderados por um certo Coronel Pompa, supostamente enviado do General Isidoro Dias Lopes com a missão de tomar o Quartel do 27.º Batalhão de Caçadores em Manaus, depois o 26.º BC de Belém, assim conseguindo a simpatia e a adesão do extremo norte à causa dos paulistas.
Ildefonso Guimarães, que abrilhanta a Academia Paraense de Letras com sua cultura, narrou esse episódio de forma insuperável em seu livro “OS DIAS RECURVOS”. Em determinada passagem destaca a importância do quartel para a vida dos habitantes de Óbidos, que lá tinham invariavelmente alguém da família prestando o serviço militar obrigatório ou tentando fazer a carreira das armas. Para os obidenses, era a sua "universidade".
Entretanto, essa vinculação com a caserna não impediu que inúmeros obidenses se destacassem nas ciências, na política, nas artes, no serviço público e nas letras, inclusive jurídicas, bastando citar duas das maiores expressões de nossa literatura, ambos fundadores da Academia Brasileira de Letras, o jornalista, educador, escritor e critico literário José Veríssimo de Matos e o romancista, jurista e tratadista Herculano Marcos Inglês de Souza.
Destaque inegável tiveram também Manoel Francisco Machado, o Barão do Solimões, Governador da Provincia do Amazonas, doutor por Coimbra e uma das mais sólidas culturas do Império; os Desembargadores Romualdo de Souza Paes de Andrade e Raymundo Nogueira de Faria que presidiram o TJE; os Padres Raimundo e Antônio Manuel Sanches de Brito; os Ministros do TST Raymundo de Souza Moura (que o presidiu) e Rider Nogueira de Brito; o ativista político Pedro Pomar; o poeta Saladino de Brito; os escritores e intelectuais Francisco Manoel Brandão, Benjamin Lima, Luís Carlos Urquiza, Ildefonso Guimarães e Ademar Amaral; o administrador e político Augusto Corrêa Pinto; o jurista Eduardo Grandi; o artista plástico Klinger Carvalho; o Dep. Haroldo Tavares, ex-Presidente da Assembleia Legislativa do Pará; o Conselheiro, médico e pesquisador Manoel Ayres; o Procurador de Justiça Geraldo Magela Pinto de Souza; o Juiz do TRT Eliziário Bentes e tantos outros.
Óbidos é uma cidade histórica, dotada de um Museu Contextual, que através de painéis fixados na fachada de seus principais prédios narra a trajetória de cada um deles, os eventos e as personalidades que os habitaram. Seu patrimônio cultural é riquíssimo e dele se ocupa a ACOB, uma associação civil que administra outro museu, permanentemente aberto aos visitantes.
Pelo seu traçado urbano e suas edificações de inspiração lusitana, ela é considerada a cidade mais portuguesa na linha do equador. Sua vetusta arquitetura foi recentemente inventariada pela arquiteta Jussara Derenji, sob os auspícios da UFPa/CNPQ, no Livro Caderno de Arquitetura 1 _ Óbidos, da série "Arquitetura da Amazônia". A frente da cidade banhada pelo Rio Amazonas forma um desenho que inspirou os que lá nascem serem chamados de "Fivelas".
A economia ainda se baseia na agricultura, na pecuária e na pesca, a exemplo de quase todas as cidades do Baixo Amazonas, porém fica cada vez mais nítida sua vocação para o turismo cultural e ecológico, graças à exuberância da natureza que a cerca, suas serras, rios extremamente piscosos e lagos de rara beleza, com destaque para o Curumú e o Flexal, palcos dos já tradicionais festivais do Tucunaré e do Acari, afora o delicioso banho no Igarapé do Curuçambá, de águas geladas de tirar o fôlego.
Há que se falar também no pitoresco festival do Jaraquí, realizado na Praça José Veríssimo em Junho, reunindo milhares de pessoas inclusive dos municípios vizinhos, que recolhem o saboroso peixe do Amazonas com suas tarrafas recheadas na fartura das piracemas, para em seguida saborea-lo sob as mais diversificadas (e deliciosas) formulas culinárias.
Julho é um mês inteirinho de festas religiosas e profanas, com a realização do Círio de Sant ´Ana e a porfia entre os estudantes geradas pela Ginkana Cultural, que independente do resultado termina via de regra num enorme congraçamento, eis que o espírito alegre e festeiro do povo fala mais alto e mostra seu vigor na superação de eventuais e passageiras rivalidades.
Com seu jeitão de burgo lusitano onde o tempo não corre (melhor dizendo, escorre), porém antenada no milênio que se avizinha, dispondo inclusive de todos os avanços que a energia elétrica agora abundante pode propiciar, a "Cidade Presépio" - assim chamada por lembrar a cena do Natal, quando vista de longe - reúne todas as condições para tornar-se mais um dos tantos destinos turísticos que o Pará já dispõe e que todos os paraenses certamente merecem ver e acima de tudo desfrutar.
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Criado em 2017-10-01 13:44:34
O processo de revisão do Plano Diretor do Município de Óbidos (PDMO), no oeste do Pará, passou por mais uma etapa na última quinta-feira (28/09). Uma Audiência Pública realizada na sede da Colônia de Pescadoras e Pescadoras de Óbidos Z-19 reuniu dezenas de representantes de associações, servidores públicos, secretários municipais e a população em geral que participaram do compartilhamento das informações colhidas durante as oficinas comunitárias que percorreram o município debatendo com a população a formulação de propostas para o novo plano que norteará as ações da Prefeitura Municipal nos próximos dez anos.
Na audiência foi realizada a leitura técnica e comunitária das demandas apresentadas pela população a partir da análise de seis eixos temáticos propostos durante as reuniões: habitação; saúde; educação; assistência social; meio ambiente/agricultura; e infraestrutura. Durante o evento os participantes tiveram a oportunidade de melhorar as propostas apontadas nas oficinas.
A comissão de revisão ressaltou que a maioria das demandas apresentadas no processo de reformulação, estão relacionadas a regularização fundiária; a criação de leis específicas para os diversos setores que desenvolvem atividades no município para regularizar os empreendimentos, e a maior destinação de recursos a serem investidos na infraestrutura da cidade e nas comunidades do interior.
Luiciane Deina, coordenadora do processo de revisão, explica que a formulação do novo plano será finalizada na Conferência Municipal a ser realizada ainda no mês de outubro. “A partir de agora com esses diagnósticos nós teremos a formação de grupos que vão ‘enxugar’ esse trabalho que está sendo feito, pra que seja encaminhado para elaboração de um material para a comissão, e depois nós vamos realizar a conferência. Daí em diante o novo plano é encaminhado para a Câmara de Vereadores que aprovará a minuta de lei do processo de revisão do plano diretor que norteará as ações da prefeitura nos próximos dez anos”, disse.
Uma vez finalizado e aprovado, o novo plano diretor de Óbidos será integrado ao Programa Estadual de Ordenamento Territorial Urbano (Proturb), do governo do Estado do Pará. Com isso o município passar a contar com um instrumento político que possibilitará o avanço em diversas áreas com o apoio do governo estadual.
Instituto em 2006 por meio da Lei Municipal 3.408, o Plano Diretor de Óbidos deveria ter sido revisado em 2016, já que a vigência das metas previstas no plano é de 10 anos.
Plano diretor
É um instrumento de gestão com base na identificação das problemáticas nas áreas de Planejamento e Gestão do Solo, Habitação, Saneamento, Transporte e Mobilidade; que visa o ordenamento e crescimento do município com o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas.
FONTE: ASCOM/PMO
Por: Érique Figueirêdo – Fotos: Mauro Pantoja
Criado em 2017-10-01 13:16:54
Capacitar comunitários para que eles possam identificar e buscar soluções para os problemas ambientais de suas comunidades. Este é o objetivo do “Programa de Agentes Ambientais Comunitários” que no último dia 25 de setembro iniciou a formação de sua primeira turma no município de Oriximiná, na região da Calha Norte Paraense. A turma foi formada por 30 pessoas de 17 comunidades ribeirinhas de Oriximiná, que enfrentam problemas como a pesca comercial, extração ilegal de madeira, caça a quelônios, entre outros.
A iniciativa dessa turma de Agentes Ambientais Comunitários em Oriximiná é da Unidade Integrada de Defesa Ambiental (Unida), que buscou parcerias junto ao Territórios Sustentáveis e o Instituto do Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (IDEFLOR-BIO) para implementação do programa. “Nós estamos nessa empreitada de trazer conhecimento relacionado à preservação do meio ambiente. A Unida desde a sua última diretoria programou essa oficina pensando em contribuir com o meio ambiente e hoje junto aos parceiros estamos dando inicio a esse curso para que as comunidades saibam como fazer as abordagens, quais abordagens, e principalmente o que não fazer diante das mazelas do meio ambiente”, enfatizou Miguel Canto, presidente da Unida.
Entre os parceiros do Programa está o Projeto de Preservação dos Quelônios da Amazônia - "Pé de Pincha”, que há 16 anos atua no município na preservação dos quelônios. “O curso é importante porque os coordenadores daqui tem muito trabalho com invasores e este curso vai capacitá-los pra saber como lidar com este problema, eles não são fiscais, são agentes ambientais. A proposta do Projeto Pé de Pincha não é só a proteção do tracajá e da tartaruga, é a formação e a conscientização das pessoas e este é o seu maior legado”, complementou Sandra Azevedo, coordenadora do Pé de Pincha na região.
Também são parceiros o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundo Dema, Fundo Amazônia e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração de Oriximiná. “As questões ambientais são de responsabilidades de todos e não só dos agentes públicos, e cada participante poderá levar esse conhecimento para a comunidade e nós temos projetos importantes de preservação, como o próprio Pé de Pincha e agora estamos na elaboração do acordo de pesca que é importante o acompanhamento de todos”, ressaltou Ronaldison Farias, Secretário de Meio Ambiente e Mineração.
Entre os 30 participantes que finalizam a primeira etapa do Curso está o agricultor Eduardo Gonçalves, morador da comunidade Nossa Senhora de Nazaré, Castanhal, no Lago do Sapucuá, interior de Oriximiná. Integrante do Projeto Pé de Pincha, ele já atuava na proteção a tartaruga e tracajá e, após 16 anos na atividade, decidiu aperfeiçoar seus conhecimentos. “É um aprendizado muito importante que me possibilita novos conhecimentos e que eu quero levar pra minha comunidade pra repassar pra eles. Eu sou Agricultor e já trabalho com o Pé de Pincha e ao fazer parte dos agentes ambientais comunitários percebo o quanto tudo mudou”.
Pelo Programa Territórios Sustentáveis o curso de formação de agentes ambientais comunitários faz parte do Eixo Gestão Ambiental, como informou Jakeline Pereira. “Estamos trazendo especialistas para discutir problemas do cotidiano dos ribeirinhos daqui de Oriximiná, problemas relacionadas ao meio ambiente como a pesca, captura de quelônios, extração ilegal de madeira, água, entre outros. Estamos com uma turma de 30 alunos vindos de comunidades ribeirinhas e agora concluímos o módulo básico do curso e, no final de outubro iniciaremos as oficinas do módulo específico que trata diretamente sobre os problemas ambientais e as soluções dentro dessas comunidades”. Narrou à coordenadora do programa Territórios Sustentáveis, após informar que já está ocorrendo formações de Agentes Ambientais Comunitários em três territórios: comunidade Quilombola do Ariramba; comunidade ribeirinha de Português (Faro/Pará) e; jovens moradores da Área de Proteção Ambiental do Combu (Belém/Pará), somando 90 pessoas que participam do Programa de Agentes Ambientais Comunitários
O Programa Territórios Sustentáveis é uma iniciativa da Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, que atua com os eixos Gestão Pública, Capital Social, Desenvolvimento Econômico, Gestão Ambiental e Quilombolas e nessa atividade conta com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte e do Fundo Amazônia.
FONTE: ASCOM: Territórios Sustentáveis
Criado em 2017-10-01 12:52:52
O mês de setembro é marcado por diversos eventos da comunidade surda. Eles são voltados para a conscientização sobre a acessibilidade e a comemoração das conquistas obtidas ao longo dos anos. É comum encontrar vários espetáculos culturais acessíveis sobre a surdez nessa época do ano, além de congressos sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e homenagens. Há também um reforço da luta por mais escolas bilíngues, nas quais alunos surdos e ouvintes possam aprender e crescer juntos.
Nesse contexto, foi realizado no dia 27 de setembro, na praça de São Francisco, no Bairro de São Francisco, em Óbidos, a Estação Cultural Setembro Azul, realizado pela Escola Frei Edmundo Bonckosch, com o tema "A voz do Silêncio Ecoa". O evento contou com a participação de toda os alunos da escola e também houve grande participação popular, numa vasta programação organizada pela escola.
Setembro Azul
Setembro Azul veio para mudar a realidade das pessoas surdas, a Comunidade Surda Brasileira organizou a ação “Setembro Azul” que é movimento de âmbito nacional sendo considerado um marco histórico no que diz respeito a mobilização nacional a favor das escolas bilíngues.
Tudo começou com o parecer de número 13/2009 do CNE -Conselho Nacional de Educação que foi aprovado no dia 03 de junho de 2009 que tem em seu texto logo na folha de número 3: "A obrigatoriedade da matrícula dos alunos, público-alvo da Educação Especial, na escola comum do ensino regular e da oferta do atendimento educacional especializado – AEE.".
"Não e a surdez que define o destino das pessoas, mas o resultado do olhar da sociedade sobre a Surdez"( Vygostshy).
Fotos de Vander N Andrade
Criado em 2017-09-30 15:26:28
Registramos o aniversário de Ana Clara Bentes, filha de Estela Bentes, a festa aconteceu em sua residência, onde a aniversariante recepcionou seus amigos e familiares para juntos festejarem mais um ano de Ana Clara, com um delicioso jantar. Desejamos eternas felicidades a aniversariante!
Fotos de Vander N Andrade
FOTOS…
Criado em 2017-09-30 00:14:22
O Ministério Público do Estado do Pará, por meio do promotor de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Franklin Lobato Prado, reuniu na última quinta-feira (28) com o juiz de Direito Titular da 3ª Vara de Violência Doméstica Otávio Albuquerque e o defensor público Edermilson Barroso e decidiram adotar o rito da denúncia oral nas audiências de custódia. A medida visa atender ao princípio da celeridade processual.
As audiências de custódia ocorrem quando o réu preso por praticar violência doméstica é levado a juiz para a homologação do flagrante e conversão ou não dá prisão em custódia preventiva. O objetivo do acordo é as diminuir a sobrecarga de processos da violência doméstica que ultrapassam o número de 12.000, representando 30% do Fórum Criminal.
Foi acordado entre as instituições que o Ministério Público do Estado irá oferecer a acusação oral de forma imediata, desde que presentes indícios de autoria e materialidade. "Em seguida a defesa apresentará a resposta a acusação e os magistrado receberá ou não a exordial com a citação do réu e designação de audiência de instrução o mais breve possível”, explicou o promotor de justiça Franklin Prado.
O Juiz de direito Otávio Albuquerque, explicou os procedimentos: “O réu é apresentado nas 24 horas após o flagrante, para a audiência de custódia, ocasião em que, preenchido os requisitos legais, será homologado o flagrante e o juiz verifica se é o caso de liberdade provisória ou de converter o flagrante em prisão preventiva.
Neste caso que ocorreu quarta-feira, o Ministério Público viu que tinha elementos suficiente do crime e da autoria e fez a denúncia oral. Em seguida eu recebi a denúncia e, como o flagranteado estava presente eu fiz a sua imediata citação, informando da imputação que lhe foi feita pelo MP e concedendo o prazo de 10 dias para ele apresentar a defesa escrita. Como o Defensor Público estava presente, também, resolveu fazer a defesa oral.
Feito isso, designei audiência para a instrução e julgamento, onde serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação e defesa e se procederá o interrogatório do réu. Seguindo-se vistas às partes para requererem diligências. Após será proferida a sentença”. informou Otávio.
FONTE: MP-PA
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Criado em 2017-09-29 23:56:32
A Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e Santarém, com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), deflagrou nesta quinta-feira (28), a segunda Fase da Operação Perfuga, denominada “O legado”. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no prédio da Câmara de Vereadores de Santarém, em virtude de indícios de que as condutas criminosas cometidas na gestão 2015/2016, se estenderam à atual gestão.
Foi realizada ainda vistoria técnica para verificação das lotações de todos os servidores da Câmara, com a produção de Autos de Constatação, referentes aos gabinetes de cada um dos vereadores, e em relação aos servidores lotados na atual estrutura administrativa, tendo por base documento encaminhado pela própria Casa no dia 31 de agosto, contendo a relação dos servidores e suas respectivas lotações. A documentação será encartada no Inquérito Policial (IP), para análise da Polícia Civil. Com a conclusão do IP, será encaminhada ao Ministério Público, para oferecimento de denúncia.
O fato que desencadeou a segunda fase foi a apuração de que uma servidora pública lotada na Câmara Municipal, vinculada ao gabinete da presidência, encontrava-se cumprindo expediente no escritório do PMDB em Santarém. Somente após a primeira fase da operação, a servidora passou a cumprir expediente na Câmara dos Vereadores, com lotação na Estrutura Administrativa/Gabinete da Presidência.
A primeira fase da operação Perfuga ocorreu no dia 7 de agosto, para apurar crimes de peculato, falsificação de documento público, corrupção e associação criminosa envolvendo agentes públicos, referente ao período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016, período em que o vereador Reginaldo Campos, preso preventivamente, era presidente da Câmara Municipal de Santarém.
Também está presa preventivamente a funcionária pública da Sespa, enfermeira Sarah Campinas. A operação envolveu dois inquéritos policiais em andamento, cujas informações se cruzaram no decorrer das investigações, ambos com envolvimento do vereador. Em setembro o judiciário de Santarém recebeu a denúncia do Ministério Público, relacionada aos 28 envolvidos na Operação e decretou a prisão preventiva do advogado Wilson Luiz Gonçalves Lisboa.
Por Lila Bemerguy
FONTE: MP-PA
Criado em 2017-09-29 23:44:32
Por Eduardo Dias.
A Cidade de Óbidos localizada no baixo amazonas, tem muita coisa dos seus primórdios ainda por serem decifrados. Sua história começa por volta de 1697, com a construção do Forte Santo Antônio dos Pauxis. Mas durante a ocupação do vale, entre a cruz e a espada, ressaltamos que um fato muito importante foi a inauguração do Seminário São Luiz Gonzaga em 1848, fundado pelo nono Bispo do Pará, D. José Afonso Moraes Torres, cujo sustento recebeu ajuda popular e uma contribuição da Fazenda Provincial. Nesse educandário estudou o Padre José Nicolino, o desembargador Romualdo Paes de Andrade, entre outros, pois foi o primeiro educandário criado na região.
De certo, a educação sempre foi uma preocupação na sociedade obidense, ainda sob o regime Imperial as famílias de mais posses, enviavam seus filhos a Belém e continuar os estudos mais altos, no Liceu. Informa Arthur Reis que de todos os municípios do Pará foi mesmo Óbidos que teve um destaque particular quanto as preocupações intelectuais de seus moradores, assim que em 1854 criou uma biblioteca, o Gabinete de Leitura Obidense, com mais de 1300 livros.
O Teatro Bom Jesus, foi inaugurado em 21 de junho de 1873, construído as expensas da população local, por essa época tinha a liderança do Juiz Cassimiro Borges Godinho de Assis, que era natural da Vigia/PA. Músico flautista e teatrólogo, escrevia peças e tocava, no teatro Bom Jesus foram encenadas de suas autorias, O Filho do Lavrador e o Jangadeiro de Recife, entre outras.
Segundo nos informa o Prof. Vicente Sales, na sua obra “Sociedade de Euterpe” disse: “o Teatro Bom Jesus, em torno do qual por muitos anos se fazia a vida artística de Óbidos, foi fundado em 1873, pelo Dr. Casemiro Borges Godinho de Assis, com auxílio da população obidense, que fez levantá-lo num ponto mais pitoresco da cidade. ”
Ainda informa Vicente Sales: “ O Teatro media 90 (noventa) palmos de cumprimento sobre 41(quarente e um) de largura, tendo as paredes laterais, 23 (vinte e três) palmos de altura, sustentavam o telhado. Possuía uma ordem de 16 (dezesseis) camarotes sobre uma galeria que poderia suportar cerca de 100 (cem) pessoas.”
Durante muito tempo, essa informação do prof. Vicente Salles provocava uma curiosidade, mesmo porque nada se sabia sobre a existência dessa casa de arte na cidade presépio, considerando que em 1896, existia a Sociedade Artística Obidense, sobre a presidência do jornalista Valente do Couto, mas persistia a indagação renitente de onde funcionava o Teatro Bom Jesus com essas características descritas por Vicente Sales, visto que não se conhece nos dias atuais, nenhum prédio que pudesse recepcionar essa informação. Em verdade, os mais antigos moradores nunca souberam informar, e ficou a existência desse espaço cultural adormecido, como num esquecimento profundo. Fomos encontrar também no Inventário de Gabriel Villa Lobos, que morreu em 1874, a informação de que o falecido possuía ações desse teatro.
De fato, até a nossa mestra Francisca das Chagas, a D. Chaguita, na sua obra A História de Óbidos, também arriscou, achando que o Teatro São Francisco, que funcionou ao lado onde está hoje o Salão Paroquial, fosse o mesmo Bom Jesus, vejamos: “isso nos leva a creditar que o teatro São Francisco, tenha sido o Teatro Bom Jesus, assentado na Trav. Bom Jesus, que também apresentou grandes comédias com artistas locais, como: A Madrastra, O Ébrio, A Rosa de Luxemburgo, Viúva Alegre e Pastorinhas. Após a festa de Nazaré, o Teatro São Francisco recebia as companhias de teatro que se apresentavam na capital do Estado sob a direção dos palhaços como Dico Rocha, Fernanda Lima, Brandão Sobrinho, Pedro Dias, Alciate, Wallace e muitos outros”.
O teatro São Francisco, funcionou na Escola São Francisco, fundada por Frei André Noirhomme, da Provincia do Sul, teve a sua primeira apresentação em 7 de setembro de 1922, sob a direção do Maestro Orestes Ribeiro.
Mas foi o historiador Walter Pinto, mestre da UFPA, autor de “A Revolução Constitucionalista do Baixo amazonas” que descobriu uma foto memorável nos arquivos da Biblioteca Nacional, feita no início do século XX pelo pessoal do Exército, quem vem nos trazer à tona, toda a verdade sobre o Teatro Bom Jesus.
Ademais, podemos concluir, que o mesmo foi demolido porque ficava no espaço que iria abrigar a futura Bateria de Costa, que culminou na inauguração do Quartel em 1909, que hoje abriga a Secretaria de Cultura.
Sobre o Teatro Bom Jesus e seu envolvimento na sociedade local na segunda metade do século XIX, nos informa interessante episódio, o historiador Padre Sidney Canto, que tem raízes fincadas no estreito do rio mar, com a seguinte notícia extraída do Jornal Baixo Amazonas em 26 de julho de 1877:
Deixa a cidade de Óbidos e retorna a Manaus o ator Lima Penante, encerrando uma turnê de três semanas de diversas apresentações teatrais no Teatro Bom Jesus. Durante esta turnê o ator teve uma série de desentendimentos com o pároco local, padre Nicolino José Rodrigues de Souza, que era contrário ao estado maçônico do citado ator teatral.
Um dos atores e teatrólogos que marcaram história na Amazônia, encontra-se a figura do paraense José Lima Penante. Sobre sua temporada em Óbidos, sabemos que o mesmo saiu de Manaus em 1º de julho de 1877 em direção à “Cidade Presépio”, para uma turnê no Teatro Bom Jesus. A turnê demorou-se três semanas, até o retorno do ator a Manaus no dia 26 de julho. Lima Penante era maçom, seus espetáculos eram, em grande parte, patrocinados pela maçonaria. Suas peças, de caráter cômico, tinham veladas críticas ao poder eclesial e sua interferência na sociedade. Uma das peças, apresentada em Óbidos, era “O Jesuíta na Garganta”, que despertou voraz oposição do padre Nicolino José Rodrigues de Souza, pároco de Óbidos, que partiu em defesa da Igreja do Pará, e do seu bispo, Dom Macedo Costa. O choque tornou-se inevitável como podemos ver através da seguinte carta, publicada no jornal “O Santo Ofício”, da Capital:
“Ontem, por ocasião de principiar o segundo espetáculo do artista Lima Penante, em cujo programa estava “O Jesuíta na Garganta”, houve um conflito entre o povo e as autoridades que não foi mais longe porquê da parte do povo manteve-se muita prudência. O povo tinha direito absoluto e a razão foi a seguinte:
Representou este artista no primeiro espetáculo “O Jesuíta na Garganta” e o aplauso manifestou-se geralmente a ponto de lhe pedirem repetição, porém dando-se o escândalo do vigário, cuja monomania é pregar, tomar a tribuna sagrada e anatematizar o Teatro e aqueles que vivem sob o poder de Satanás, o povo reagiu persistindo no pedido e vontade de ver em cena o Jesuíta na Garganta.
Como sabe o nosso país vai decaindo miseravelmente, desde que a época é dos padres jesuítas que com sua falsa propaganda vão se apoderando dos espíritos fracos como o da nossa princesa imperial, que até se presta a varrer igrejas e fazer penitências. Sendo ela dá grei jesuítica, as autoridades acompanham a crença, assim como a parte ignorante do povo o que se deixa levar pelo hipócrita, que, de cruz alçada, vai plantando o despotismo na crença de Jesus Cristo a ponto de levar ao púlpito quanta sandice lhe vem ao bestunto. Este hipócrita é o vigário José Nicolino, que por força quer fazer acreditar que a Companhia de Jesus é a única salvadora dos povos.
Testemunhou o artista Lima Penante este escândalo das autoridades concumbinadas [sic] com o vigário, que sendo muito virtuoso não passa de vingativo, grosseiro e indiscreto desde que, por sua infelicidade, é supinamente ignorante. Óbidos viu proibir-se o espetáculo, e calcada aos pés a liberdade de pensamento e a Constituição do Império.
Óbidos, 10 de julho de 1877. – O povo.”
NOTA: Eduardo Dias é compositor e agitador cultural, escreve a coluna Arte & Cultura no Jornal de Santarém. Na foto: Teatro Bom Jesus inaugurado em 21 de junho, de 1873 em Óbidos, sua localização seria hoje na Rua Justo Chermont, em frente a Liga Municipal de Futebol Obidense.
Criado em 2017-09-29 15:45:40
A Secretaria de Cultura divulgou na manhã desta sexta-feira (29), a programação completa dos festejos pelo aniversário dos 320 anos de Óbidos, oficialmente celebrado no dia 2 de outubro.
Conforme a programação, os eventos culturais e religiosos iniciam a partir do próximo domingo, dia 1º, com o culto evangélico que será realizado no templo central da Assembleia de Deus e encerrará com o 1º “Arrastão Cultural” reunindo diversos segmentos da cultura obidense (folias, bloco carnavalescos, grupos folclóricos, músicos, bandas e etc), a partir das 18h na Praça de Santa Terezinha, a concentração será na Praça da Cultura.
Confira abaixo a programação completa a seguir:
01 de outubro (domingo) - abertura
19h30 - Culto na Igreja Assembleia de Deus
02 de outubro (segunda-feira) – Aniversário de 320 anos de Óbidos
05h00 - Alvorada musical (Banda Municipal Manoel Rodrigues)
06h30 – Praça da Cultura: Concentração da 1ª Minimaratona Coronel Gurjão em parceria com a Polícia Militar.
Inscrições na SEMEL – Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Casa da Cultura e na sede da 29ª CIPM de Óbidos (1kg de alimento não perecível).
07h30 - Missa Solene na Igreja Matriz de Sant’Ana
08h00 - Escola Felipe Patroni: 1ª Gincana Cultural: “O Aniversário da Minha Cidade”
18h00 – Praça de Santa Terezinha: Arrastão Cultural com diversos segmentos da cultura (folias, blocos carnavalescos, grupos folclóricos, músicos, bandas, etc.).
Show com a Banda Lazer na Praça da Cultura até as 22h00min
03 de outubro (terça-feira)
19h30 – Casa da Cultura: Lançamento da Campanha Outubro Rosa
Palestra sobre o Câncer de Mama
06 e 07 de outubro (sexta-feira e sábado)
Master Class com o Professor Edmárcio Paixão
Local: Casa da Cultura
Hora: Dia 06 sexta-feira, das 18h00min às 21h00min e dia 07 sábado, das 08h00min às 12h00min.
21h00 (06/10) – Sede da Associação Cultural Obidense: Baile dos Idosos
20h (07/10) - Finalíssima do show de calouros das Paróquias São Francisco e Santa Clara
Local: Clíper da paróquia São Francisco (Bairro São Francisco)
10,11 e 12 de outubro (terça, quarta e quinta)
lll FEMEMO – Festival de Música do Município de Óbidos.
Local: Estacionamento da SEMED ao lado da Praça Frei Rogério (Pracinha do Ó)
Horário: A partir das 19h00min
Dia 10/10 – Eliminatória categoria A
Dia 11/10 – Eliminatória Categoria B
Dia 12/10 – Grande Final das categorias A e B
14 de outubro (sábado)
Torneio do servidor público (futebol de areia)
Local: Quadra de areia da Praça de Santa Terezinha
Hora: A partir das 08h00min
Inscrições: SEMEL – Secretaria de Esporte e Lazer (Casa da Cultura)
15 de outubro (domingo)
Sarau Líterocultural
Local: Feira do Produtor Rural
19h - ll Sarau Cultural em parceria com o Circuito Cultural Trombetas.
Local: Praça de Santa Terezinha
Atrações: Nato Aguiar, Eduardo Dias, Grupo de Carimbó e o Irreverente show da artista Norminda.
17 e 18 de outubro (terça e quarta)
Ginástica Escolar
Local: Praça da Cultura
Hora: A partir das 18h00min
19,20 e 21 de outubro (quinta, sexta e sábado)
Xlll FEMOB – Festival de Música Obidense
Local: Estacionamento da SEMED ao lado da Praça Frei Rogério (Pracinha do Ó)
Hora: A partir das 20h00min
Dia 19/10 – 1ª Eliminatória
Dia 20/10 – 2ª Eliminatória
Dia 21/10 – Grande final
Dia 21/10 – Show Regional (Trio Manarí) em parceria com o Governo do Estado do Pará, por meio da SEEL – Secretarias de Estado de Esporte e Lazer.
Local : Estacionamento da SEMED ao lado da Praça Frei Rogério (Pracinha do Ó)
Hora: Após a finalíssima do Xlll FEMOB
Foto: Mauro Pantoja
Criado em 2017-09-29 15:42:28
A Prefeitura Municipal de Óbidos, no oeste do Pará, por meio da Comissão Permanente de Licitações (CPL), divulgou novos editais para a contratação de produtos e serviços que visam atender demandas em diversos órgãos ligados à administração municipal.
As licitações nas modalidades Tomada de Preços e Pregão Presencial serão realizadas a partir do dia 03 de outubro, terça-feira, na sede da Prefeitura de Óbidos, onde fica localizada a sala da CPL.
Abaixo confira as informações dos certames a serem realizados no mês de setembro.
Pregão Presencial nº 038/2017/PMO/SEURBI
Objeto: Contratação de empresa especializada para executar serviço de borracharia (conserto de pneus, câmaras, troca de pneus, vulcanização e outros) para atender a demanda da Secretaria Municipal de Saneamento, Urbanismo e Infraestrutura – SEURBI, no município de Óbidos – PA.
Data/Horário do Certame: 11/10/2017 às 09:00h
Local: Prefeitura de Óbidos – Sala de Licitação
Pregão Presencial nº 039/2017/PMO/SEMDES
Objeto: A aquisição de peças e acessórios para automóveis e motocicletas para atender às demandas dos serviços desenvolvidos por esta secretaria, Conselhos e Serviços de Proteção Social Básica e Especial do CRAS e CREAS, bem como do Programa Bolsa Família e CADÚNICO, no exercício de 2017.
Data/Horário do Certame: 05/10/2017 às 09:00h
Local: Prefeitura de Óbidos – Sala de Licitação
Tomada de Preços nº 004/2017/PMO/SEMSA
Objeto: Contratação de empresa especializada para prestar serviços e lavagem de veículos, troca e consertos de pneus pertencentes à Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos (SEMSA).
Data/Horário do Certame: 03/10/2017 – às 09h00
Local: Prefeitura de Óbidos – Sala de Licitação
Serviço:
Comissão Permanente de Licitações
Endereço: Rua Deputado Raimundo Chaves, 338 – Centro – Sede da Prefeitura de Óbidos
Atendimento externo: 8h às 13h de segunda a sexta-feira
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Contato: (93) 3547 – 3044
FONTE: Ascom/PMO
Criado em 2017-09-29 09:45:00
Por Fernando Canto.
No dia que antecedeu nossa apresentação no IV Festival Amapaense da Canção, fiz uma maratona levando no ombro um pilão de madeira de lei que pesava mais de 30 quilos. Carreguei esse artefato do bairro Jacareacanga ao Morro do Sapo, no Laguinho, depois de pedi-lo emprestado à Dona Tertuliana, mãe dos meus amigos João, Jorge e Dora Lima, que até hoje me cobram a devolução. Ele foi usado como instrumento de percussão na música “Geofobia”, de minha autoria e de Jorge Monteiro, classificada para o dito festival.
Apresentamos a música, eu, meu irmão Juvenal e o Bi Trindade, a essa altura meu amigo do conjunto “Fambers” do Grêmio Jesus de Nazaré. Estava formado, então o Grupo Pilão nesse dia 23 de setembro de 1975. E o Bi seria o primeiro pilonista do mundo. A música foi classificada para a final no dia 25 e a turma do Laguinho foi em peso para torcer por nós.
Entretanto, nada ganhamos. Por ironia fui eu que fiz os arranjos das músicas do Sílvio Leopoldo (que estava em Belém estudando na UFPA) e as duas músicas dele ficaram respectivamente em primeiro e segundo lugar interpretadas pelo Manoel Sobral. Houve protesto manifestado pelo pessoal do Laguinho que gritava em passeata na frente da Rádio Difusora, onde fora realizado o evento. Diziam que era “masturbação cultural”, roubo, preconceito contra a turma do Laguinho e conservadorismo, por não entenderem que o novo sempre pode ser bom. Carregavam o Pilão e gritavam, sob a liderança do poeta Odilardo Lima. Na edição seguinte, o Jornal do Povo estampou a matéria com a seguinte manchete: “Festival terminou com vaias ao júri caduco e alienado”, uma clara simpatia ao grupo.
O tempo passou e cinco anos mais tarde o cantor baiano Raimundo Sodré apresentou no festival da TV Globo a música “A Massa”, usando um pilão como instrumento musical, o que foi considerado inovador pela grande mídia. A música foi um grande sucesso.
O Pilão, que já usava coisas do Marabaixo na época de sua fundação, continuou inovando com projetos que valorizassem a música e a cultura de nossa terra. Fez inúmeros shows, participou de festivais culturais em Caiena e em Kourou, em Belém, Maceió e Brasília, entre tantos outros lugares, divulgando a música regional e folclórica do Amapá. Gravou três discos (com cerca de 50 músicas) e mapeou a música popular do Estado desde o Marabaixo ao Coatá, das músicas indígenas de trabalho ao Boi-Bumbá, das Folias e Ladainhas ao Batuque e às canções de pássaros. Realizou projetos nas escolas da capital e do interior onde ninguém ou quase ninguém conhecia nossa cultura, fez ensaios públicos nas praças, tocou nos teatros, na penitenciária, colégios e clubes de serviços, em botecos, ruas e balneários e em todo lugar que era chamado para dar uma “palinha”, sempre ou quase sempre na base do “paga beijo”. Apoiou e participou ativamente de projetos como a Marabaixeta, que resgatou o Marabaixo, agônico àquela época. Enfim, fez o que tinha que ser feito, pois sabíamos que teríamos seguidores confessos como os que estão aí, hoje, realizando o seu trabalho na chamada MPA.
Mesmo lutando com dificuldade, com a falta de apoio em seus projetos, dos quais alguns foram negados para aparecerem depois com outros nomes nas hostes governamentais, tivemos o apoio popular que até hoje dignifica o nome do grupo e o reconhecimento popular de comunidades e da câmara de vereadores.
Agradecemos assim, penhoradamente, a todos que nos honraram com o reconhecimento nesses quarenta anos de disseminação dessa bela cultura e música amazônica, pela nossa terra, nosso mundo identitário. Da minha parte agradeço a todos os que um dia fizeram parte deste grupo, pelo seu importante trabalho que nos sensibilizou pela parceria, tais como Neck, Paulo da Piçarra, Osmar Marinho, Nando, Edson Maciel, Osvaldo Simões, Jorge Herberth, Marilene Azevedo e Déa. E a todos os músicos que sempre nos acompanharam e arranjaram nossas músicas, bem como aos produtores, maquiadores, contrarregras, diretores, costureiros, técnicos de som, de luz e de palco. Agradeço do fundo do coração ao meu amigo Tito Melo pelo tempo que passou conosco e que nos deixou em para sempre.
Agradeço em especial ao meu querido irmão de música Bi Trindade, presente todos os instantes no meio de nós, por sua contribuição para o fortalecimento da música popular amapaense como cantor, compositor e tradutor de músicas para o idioma francês.
Aos atuais (e de sempre) meus irmãos Juvenal Canto, grande pesquisador de músicas folclóricas, Eduardo Canto, compositor e percussionista, ao Leonardo Trindade, violonista virtuoso e Orivaldo Azevedo, percussionista e historiador, os mais novos, que estão há trinta anos no Grupo, pelo companheirismo que nos uniu todos estes anos em busca da consistência e da identidade da música amapaense. Agradeço a todos os que de alguma forma nos ajudaram na divulgação dessa nobre missão, o que seria impossível listá-los: técnicos, produtores, radialistas, jornalistas e fãs, e a alguns governos municipais e estaduais que em algum momento reconheceram a importância do Grupo a para a divulgação da música amapaense, ainda em amadurecimento.
Que venham pelo menos mais 30 com a gente sempre unidos pela mesma causa.
Obrigadão do Fernando, Juvenal, Orivaldo, Eduardo e Leonardo.
Criado em 2017-09-28 23:46:41