Em Óbidos está acontecendo uma campanha de combate a Leishmaniose Visceral

Em Óbidos está acontecendo uma campanha de combate a Leishmaniose Visceral

Iniciou nesta segunda-feira, dia 9, a “Campanha Municipal de Combate a Leishmaniose Visceral Popular Calazar”, com palestras nas Unidade  de Saúde de Óbidos,  a qual encerra no dia 13 de agosto de 2021, sendo que uma programação está sendo desenvolvida para conscientizar a população obidense para os cuidados que devem ter para evitar a doença em seus animais.

Hoje (12) está acontecendo a coleta de sorologia canina em posto fixo no barracão comunitário São José Operário para teste de triagem TR DPP.

A campanha encerra nesta sexta-feira, dia 13, com uma Blitz Distribuição de folder na AV; Dom Floriano no bairro Centro na Feira do Produtor Rural e na orla da cidade.. por agente de endemias e agente comunitário de saúde.

O que é a leishmaniose visceral?

A leishmaniose visceral, popularmente conhecida como calazar, é uma doença infecciosa não contagiosa, transmitida somente pela picada de um inseto infectado, conhecido como mosquito palha ou tatuquira. Humanos e várias espécies de animais, inclusive silvestres, podem ser hospedeiros da doença, mas não transmitem por contato direto como mordidas e lambidas etc.

Transmissão ocorre pela picada de insetos vetores, os flebotomíneos, popularmente chamados de mosquitos palha ou tatuquira. Eles são pequenos, de cor clara e pousam de asas abertas, porém o principal hospedeiro urbano é o cão doméstico.

Sintomas nos animais (cães):

  • Crescimento exagerado das unhas, que ficam espessas e com aspecto de garras...
  • Queda de pelos e descamação da pele.
  • Nódulos e caroços pelo corpo, que seriam inflamações dos gânglios linfáticos (conhecidas como “ínguas”)
  • Emagrecimento.
  • Aumento do fígado e do baço.

Entre humanos, principais vitimas são crianças de até dez anos, idosos e pessoas com baixa imunidade. Sintomas nos humanos:

  • Febre de longa duração;
  • Aumento do fígado e baço;
  • Perda de peso;
  • Fraqueza;
  • Redução da força muscular;
  • Anemia.

É bastante variável tanto para o homem como para o cão: no homem: 10 dias a 24 meses, com média entre 2 a 6 meses. No cão bastante variável, de 03 meses a vários anos com média de 3 a 7meses.

Medidas de prevenção

  • Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos se desenvolvem);
  • Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos;
  • Manter a saúde e higiene de seus animais, usando a coleira repelente de insetos e não permitindo que o cão fique solto nas ruas.

Tratamento

Ao apresentar algum desses sintomas é necessário procurar uma UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) mais próxima de sua casa.

Com informações Agência de Endemias Coordenador de Zoonoses.

www.obidos.net.br

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar