Cadeia produtiva da mandioca ganha eficiência, tecnologia e movimenta economia na região Oeste do Pará.
O fortalecimento da cadeia produtiva da mandioca na região Oeste do Pará foi tema de discussão, nesta quarta-feira, 9, do “I Seminário de Verticalização da Cultura da Mandioca na região do Baixo Amazonas” e “II Encontro entre os Agentes Municipais de Inovação”, realizado no Museu de Ciências da Amazônia (Muca) em Belterra.
O evento, idealizado pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria Regional de Governo do Polo Oeste e do Programa Desenvolve Pará, contou com a participação de órgãos públicos e privados, instituições de pesquisas, acadêmicos e produtores rurais.
Durante o evento, foram apresentados temas sobre o aumento da produtividade por mudas com qualidade genética e fitossanitária via micropropagação; as formas de agregação de valor pela utilização de resíduos na produção de ração e biofertilizantes; a padronização do produto in natura e oportunidades de comercialização, assim como a verticalização de produtos da cadeia produtiva da mandioca.
“Esse encontro foi idealizado pensando na retomada da cadeia produtiva da mandioca na região. Para isso, trouxemos vários atores que na oportunidade expuseram seus projetos, com objetivo de integrar e aprimorar ações estratégicas cogitando no crescimento econômico, dentre as quais está a verticalização da mandioca”, disse o servidor da Secretaria Regional de Governo do Pará, Vander Oliveira.
O secretário de Agricultura e Pesca de Santarém, Bruno Costa, esteve no ato representando o prefeito, Nélio Aguiar. Na ocasião, relatou que a união entre diferentes atores - setor público, instituições de fomento à pesquisa, da assistência técnica, produtores rurais, iniciativa privada e instituições de ensino, está sendo importante para o crescimento da produtividade agrícola na região.
“Um encontro importante que oportunizou aos produtores rurais o acesso a novas práticas e tecnologia às suas culturas, a fim de fortalecer esse importante setor da cadeia produtiva paraense. Queremos estimular a agricultura familiar, gerando emprego e renda de maneira sustentável”, argumentou.
Entre os projetos apresentados, o Programa ‘Maniva Tapajós’, que há sete anos é coordenado pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e desenvolvido na região através de parcerias com instituições públicas e privadas.
Um problema antigo, ocasionando doença nas lavouras de mandioca da região, a fusariose (podridão da raiz da mandioca), que resultou em perdas consideráveis da produção de mandioca por produtores da região foi o ponto de partida para a pesquisa e criação do projeto.
A expansão de anos de estudo originou a criação do Laboratório de Micropropagação de Plantas e de Genética da Interação. Desde a fundação, o programa vem contabilizando resultados positivos em todas as etapas concluídas.
“O nosso sentimento é de gratidão pela união de vários parceiros, tanto da pesquisa, extensão, gestão e privado que procuraram resolver um problema que vinha afetando os produtores da região, fazendo alavancar a cadeia produtiva na região. Queremos garantir, geneticamente, que os componentes entregues aos produtores para o cultivo estejam livres de patógenos”, concluiu Costa.
Fonte: Comunicação/PMS