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UMA VIAGEM PARA O LAGO GRANDE

Geraldo Magela. 

A minha aventura começa quando pisei no “pavês” da “bajara” que me levaria ao barco "MAURO CESAR", que nos transportaria à "Fazenda Nava". Eu estava sem apoio para subir no barco e o meu tio Podalyro disse-me para eu segurar no “balaústro” e contornar o “portoló” e em seguida gritou para o marujo ir “solecando” a corda, para fazer a desatracação com segurança.

Como de costume deixamos a nossa bagagem sobre o convés e atamos as redes para irmos “mornando” durante a viagem, quando fomos avisados da necessidade de baixar as sanefas, ante do “despenco” de um “piseiro”.

Como a hora do almoço ainda não se avizinhava, serviram uma lacuna (bolacha com suco).

Para o almoço o cozinheiro fez um arroz de carreteiro e tirou de uma lata com tampa, uma porção de “mixira”, que estava conservada na banha de porco, que foi o “peteco” que forrou o estomago de todos.

Chegamos à fazenda por volta das três, fazendo um viajão.

Como o batelão não podia chegar até o porto,  fizemos o transbordo da bagagem para uma “igarité”, que veio a reboque e já tinham colocado na “ilharga” do casco do batelão.

Já todo mundo com a sua rede atada nas escápulas do esteio central do salão grande, só falta a chamada para pegar o rango da noite.

Em dado momento ouvi o meu tio falar:

- Ó dona Eugênia o que tem para a janta?

- O Feliciano pegou um “budeco” essa madrugada e eu aproveitei e preparei um “guereré” do miúdo, fiz “tombém” uma panelada de “cocoréu” da castração de ontem e uma “gororoba” da novilha que mataram para a ferra.

O meu tio perguntou:

- E a carne?

- Esta gente comeu e cada vaqueiro levou uma “putáua” para cada.

Diz alguém lá do meio do salão:

- Mas assim é melhor sustentar burro a pão-de-ló.

No dia seguinte as panelas vazias estavam amontoadas no jirau, numa prova que a galera deu de pau. Das duas uma: ou o rango estava muito gostoso ou a fome era muito grande.

Pela manhã cedo fui acordado por um motivo muito justo:

- Quer ir ao curral assistir a “tiração” de leite?

- Sim!

- Então leva uma cuinha para tomar uma “tipuca”. Coisa boa esta aí...

O domingo ia passando  sem novidade , entretanto, lá pelas 4h  alguém lembrou do jogo de seleção e o meu primo Haroldo Amaral arriscou falar com a mulher do capataz:

- Dona Eugênia me empreste o seu  radio para nós escutarmos o jogo de seleção?

- Ah! Seu “Arurdo” me a desculpe mas aquele homi fala de pressa que as pilha acaba assim, no vento.

O resultado do jogo só fomos saber no dia seguinte, em Óbidos. É vero!

Criado em 2020-09-06 16:19:01

DIA DA AMAZÔNIA: Dez anos de monitoramento pioneiro de primatas na Amazônia

Programa é realizado pela MRN e contribui para a conservação de espécies de macacos na Floresta Nacional de Saracá-Taquera

Identificar, compreender e acompanhar a dinâmica comportamental de diferentes espécies diante da presença de atividades humanas em ambientes amazônicos é um grande desafio. O biólogo e pesquisador Fabiano de Melo, da Fundação de Apoio à Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (FUNAPE) e professor da Universidade Federal de Viçosa, é o consultor que coordena há 10 anos um amplo estudo nesta linha científica, envolvendo equipes de biólogos e veterinários no monitoramento de primatas na Floresta Nacional Saracá-Taquera, no oeste do Pará. O Programa de Monitoramento de Primatas é uma iniciativa da Mineração Rio do Norte (MRN) para monitorar e estudar estas espécies na floresta diante de alterações ambientais com a presença do empreendimento e em atendimento às condicionantes ambientais de licenciamento.

Neste sábado (05), quando é celebrado o Dia da Amazônia, o pesquisador também comemora os excelentes resultados desta iniciativa, que é desenvolvida nos platôs Bacaba, Bela Cruz, Almeidas, Aviso e Saracá, que operam em áreas desta floresta. “Programas de monitoramento contribuem para apontar os padrões biológicos de espécies e auxiliam em estratégias e metodologias de manejo e conservação de espécies. O balanço nestes 10 anos é dos melhores tanto pela manutenção do programa com resultados concretos, inovadores e de utilidade direta, quanto pela oportunidade profissional para os mais de 30 biólogos e veterinários que já participaram das pesquisas. A seriedade, o compromisso e a qualidade do programa foram fundamentais para torná-lo reconhecido internacionalmente”, relata Fabiano.

Entre os resultados científicos do programa, já foram defendidas três dissertações de mestrado e uma tese de doutorado está em andamento. Foram publicados sete artigos científicos, um livro (e-book), dez resumos em congressos e eventos nacionais e dois resumos em eventos internacionais.

Pioneirismo - A importância deste programa está no pioneirismo de ter encarado o desafio de pesquisar com detalhes espécies de primatas em áreas remotas no interior da floresta amazônica. Se por um lado, as distâncias, detalhes logísticos, exigências técnicas e físicas ditaram o grau de dificuldade dos trabalhos; por outro lado, a disposição dos pesquisadores, o suporte da MRN, a persistência e o trabalho duro permitiram superar as etapas iniciais de maior dificuldade, para que os primatas pudessem ser observados e acompanhados pela floresta, revelando seus alimentos, territórios, interações sociais, nascimentos de filhotes, fugas de predadores, entre outras dinâmicas comportamentais que se transformaram em importantes dados e informações. 

Entre as nove espécies de primatas presentes na Floresta Nacional Saracá-Taquera, duas delas, Saguinus martinsi (sauim) e Chiropotes sagulatus (cuxiú), têm status de conservação observado dentro dos respectivos gêneros e há carência de estudos relacionando ambas as espécies. Por isso, foram escolhidas como foco de monitoramento. O sauim é a menor das espécies de primatas encontradas nesta floresta, enquanto o cuxiú é uma espécie de médio porte, que chama a atenção pela dieta, especializada em frutos verdes e sementes. Utilizando métodos de censo e habituação, os pesquisadores encontram os grupos de primatas e os seguem pela floresta para coletar e avaliar diversos dados sobre estas espécies.

Ampliação - De 2017 para cá, o programa ampliou seu campo de atuação para áreas reflorestadas na mineração, sendo expandido para os platôs Almeidas, Aviso e Saracá. Esta nova frente também pioneira vem fornecendo uma perspectiva inédita sobre como os primatas retornam e reutilizam áreas influenciadas por mineração. “Os resultados vêm sendo incorporados ao banco de dados de censos populacionais, permitindo expandir as análises e comparações sobre a riqueza, abundância e densidade dos primatas em momentos distintos: antes, durante e após as atividades de mineração”, comenta Fabiano.

Raony Alencar, analista ambiental da MRN, acompanha o programa desde 2010, quando também iniciou sua carreira com estudo de primatas. Na época, era estagiário do pesquisador Fabiano. Quando soube do programa, avançou em sua formação acadêmica com o sonho de participar da equipe de trabalho de campo. Em 2017, quando concluiu seu mestrado, conquistou uma vaga como pesquisador com o objetivo de implantar o início do programa para monitoramento de primatas nas áreas de reflorestamento para saber como está ocorrendo o retorno destas espécies para as áreas recuperadas. A partir de 2019, passou a trabalhar na MRN, seguindo como gestor técnico no programa.  

Para Raony, entre os méritos das pesquisas estão os resultados inéditos para a Amazônia. “Um dos pontos positivos é que, hoje, fornecemos dados científicos tanto para órgãos federais quanto para a sociedade de duas espécies de primatas em área de floresta amazônica ainda pouco alterada. Ter feito parte deste programa como pesquisador e hoje como apoiador técnico é muito gratificante. Espero continuar colaborando da melhor forma possível, fazendo a ponte entre a empresa, os pesquisadores parceiros e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)”, destaca Raony Alencar.

O programa segue alinhado com tendências de estudos e monitoramento de espécies. Entre os próximos passos está o uso de tecnologias e métodos inovadores no campo da primatologia com destaque para a utilização de drones e o armadilhamento fotográfico em dossel. “São dois métodos recentes em pesquisas com primatas e que vem gerando resultados incríveis. Nos próximos anos, pretendemos compreender ainda melhor a dinâmica de reocupação de áreas recuperadas pelos primatas e refinar o conhecimento científico sobre as espécies pesquisadas. Para isso, nosso banco de dados tem sido constantemente trabalhado, criando possibilidades de parcerias com estudantes de mestrado e doutorado, o que permitirá agregar mais análises e gerar resultados ainda mais robustos”, conclui Fabiano.

FONTE: Comunicação/MRN à Fotos e vídeos cedidos

 

 

 

Criado em 2020-09-05 09:03:50

Artistas do Pará, abertas as inscrições para receber o benefício da Lei Aldir Blanc

A Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural surgiu com o objetivo de auxiliar trabalhadoras e trabalhadores da Cultura bem como espaços culturais brasileiros no período de isolamento social, ocasionado pela pandemia da covid-19.

Inscrições para Receber o Benefício

O Mapa Cultural do Pará é uma ferramenta criada para auxiliar no cadastramento e distribuição dos recursos previstos na Lei Aldir Blanc e no acesso a editais e ações de fomento cultural. O objetivo é produzir uma cartografia das manifestações e práticas culturais e artísticas do estado, além de pautar as estratégias de gestão acerca de onde é como empregar recursos, articular parcerias e implementar ações.

A plataforma está alinhada ao Sistema Nacional de Informação e Indicadores Culturais do Ministério da Cultura (SNIIC) e deverá contribuir para a realização dos objetivos do Plano Nacional de Cultura.

Trabalhadoras e trabalhadores da cultura do Pará terão até o dia 10 de outubro para se inscrever na plataforma para ter acesso às parcelas do auxílio emergencial no valor de R$ 600. No caso de mulheres chefes de família monoparental o valor é dobrado.

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER NA PLATAFORMA DO PROGRAMA.

Criado em 2020-09-04 20:44:01

Comunidades quilombolas recebem nova remessa de cestas básicas

Iniciativa faz parte das ações da MRN no enfrentamento à covid-19. De março até agosto, já foram entregues 8.727 cestas a 27 comunidades

Esta semana, a Mineração Rio do Norte (MRN) iniciou nova distribuição de cestas básicas às comunidades quilombolas de Oriximiná. Estão sendo beneficiadas 2.300 famílias de 27 comunidades. De março até agosto, já foram distribuídas 8.727 cestas.

A empresa também doará 300 cestas para a Associação das Comunidades da Gleba Trombetas e Gleba Sapucuá (ACOMTAGS), que será responsável por distribuir o material dentro de seu território composto por mais de 30 comunidades, e 300 cestas para a Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (ARQMO), que fará a distribuição na região quilombola dos rios Cuminã e Erepecurú.

A distribuição de cestas faz parte das ações de enfrentamento à covid-19 adotadas pela empresa, desde o início da pandemia em março. A iniciativa está alinhada aos objetivos do Grupo “Pela Vida no Trombetas”, do qual a MRN participa ativamente, buscando a proteção das famílias nos territórios quilombolas, ribeirinhos e indígenas neste período. “Para nós é de suma importância dar continuidade a essa ação que contribui para a segurança alimentar das comunidades e também incentiva o isolamento social determinado por decreto municipal. Acreditamos que dessa forma as famílias estão sendo cuidadas e protegidas”, ressalta Jeferson Santos, gerente de Relações Comunitárias da MRN.

Para Clóvis Almeida, morador da comunidade quilombola do Moura e coordenador financeiro da Associação das Comunidades Remanescentes do Quilombo do Alto Trombetas 2 (ACRQAT), o benefício tem sido importante para garantir o bem-estar das famílias. A associação recebeu 351 cestas para distribuir nas oito comunidades que fazem parte do território. “Uma ação como essa é importante para manter as famílias em casa. Agradecemos a MRN que vem dando todo o apoio, inclusive no abastecimento de combustível do barco e da lancha que fazem o transporte das cestas, além de custear a alimentação das equipes que trabalham nessa distribuição. Continuamos fazendo a nossa parte que é reforçar junto à comunidade para que só saia do quilombo em casos de extrema urgência e obedeça ao decreto que está em vigor para que possamos juntos vencer essa pandemia”, comenta.

Líder da Associação dos Moradores do Lago do Ajudante (Asmolaje), Antônio Eunápio também comemora a chegada de 138 cestas para as famílias de sua comunidade. “É visível a preocupação da MRN com a qualidade de vida das pessoas nas comunidades. E essa doação é uma grande ajuda para nós. Além disso, a empresa está nos apoiando com visita periódica de um médico, que nos dá toda orientação de como se proteger do vírus. Graças a Deus, hoje o Lago do Ajudante não tem nenhum caso de covid-19”, declara.

 Suporte médico para Faro

Com o intuito de apoiar o município de Faro na prevenção e combate à covi-19, a Mineração Rio do Norte realizou importantes doações à cidade, com a distribuição de 400 kits de testes rápidos, cinco cilindros com oxigênio, e dois respiradores.

A empresa também está contribuindo com o fortalecimento da rede hospitalar da cidade, cedendo uma equipe médica da SAFEMED do Hospital de Porto Trombetas, composta por um médico, dois enfermeiros e dois técnicos enfermagem.

Em paralelo a essas ações, a MRN Está reforçando o estoque de medicamentos do município, com a doação de kits recomendados pelo protocolo do Ministério da Saúde no tratamento contra a covid-19. Foram doados ao município 300 kits de azitromicina, ivermectina, dipirona, prednisona e diversos outros medicamentos. “Esta ajuda foi essencial para atender a grande demanda que o município vem tendo. Ter o suporte médico foi vital para montarmos um centro de atendimento à covid-19 no município. Agora estamos mais tranquilos para atender à população”, relata Victor Almeida, Secretário de Saúde de Faro.

FONTE: Comunicação/MRN

Criado em 2020-09-04 10:35:12

Pesquisa da Ufopa destaca importância das abelhas na polinização e frutificação da Castanheira

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Biociências da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), o biólogo Maico Oliveira Pimentel desenvolveu, de 2016 a 2018, uma pesquisa sobre a polinização da Bertholletia excelsa, popularmente conhecida como castanha-do-Brasil ou castanha-do-Pará. Os resultados da pesquisa acabaram de ganhar uma versão em formato de vídeo, publicado em agosto de 2020 na plataforma YouTube.

Veja o Vídeo...

Castanheira

Apesar do nome, a castanheira não é nativa apenas do território do Pará ou do Brasil, ela é natural de toda a floresta amazônica e ocorre também em países como Bolívia, Colômbia, Guianas, Peru e Venezuela. As árvores frutificam e geram o ouriço, que chega a conter até 25 sementes de castanha. Além de alimento, a castanha também é fonte de renda. No Oeste do Pará, na região do município de Oriximiná, inúmeras famílias extrativistas tiram seu sustento da produção da castanha, trabalhando na coleta ou no beneficiamento das sementes para venda e exportação.

Foi nessa região que Maico desenvolveu a pesquisa acerca da importância das abelhas na polinização e frutificação da Castanheira. De cada dez espécies de plantas que são cultivadas, sete são polinizadas por abelhas. Esses insetos geralmente estão em busca de material para construir seus ninhos, ou de óleo essencial para atração de parceiros ou de fontes de alimento, como o néctar e o pólen, para alimentar suas larvas. Nesse processo, o pólen também é carregado de uma flor para outra, permitindo a reprodução.

FONTE: Ufopa

Criado em 2020-09-03 14:22:27

Em Óbidos, novo decreto libera o funcionamento de restaurantes, lanchonetes e academias

Foi divulgado nesta quarta-feira, dia 02, o novo Decreto nº 382 da Prefeitura de Óbidos o qual estabelece Novas Medidas e Prorroga algumas já existentes, para o Enfrentamento ao Novo Coronavírus no âmbito do Município de Óbidos.

Destacamos aqui a medida que libera o funcionamento de restaurantes e lanchonetes em horário normal, obedecendo o distanciamento social, previsto no decreto.

Libera também a prática de atividades físicas, em áreas públicas ou privativas, incluindo caminhadas/corridas, obedecendo o distanciamento social e o uso obrigatório de mascaras de proteção.

Veja os principais artigos:

Art. 1º.  Os restaurantes e lanchonetes ficam autorizados a funcionar em horário normal, desde que adotem as seguintes mediadas:

I - Impedir o ingresso no estabelecimento de pessoas que não estejam usando máscaras, permitido a retirada somente na hora da refeição;

II - Redução do quantitativo de clientes no interior do estabelecimento à metade 50%(cinquenta por cento) de sua capacidade de lotação;

III - O uso comum de mesas fica permitido, desde que se trate de pessoas da mesma família ou com convívio social pré-estabelecido, limitada ao numero de até 04 (quatro) pessoas para cada mesa, mantendo o distanciamento de, pelo menos 02 (dois) metros entre elas, sendo permitidos crianças de colo em acomodações apropriadas;

IV- Vedado a venda de bebidas alcoólicas para consumo no estabelecimento, permitido o delivery;

V -  Vedado os serviços na modalidade self servisse;

VI- Promover limpeza rotineira pelo menos a cada 3 horas, dos banheiros de uso comum e outras medidas de prevenção da COVID-19;

Parágrafo Unico: Os bares permanecem operando somente com as opções de entregas ou retiradas de bebidas no local.

Art. 6º.  Permanece obrigatório o uso massivo de mascaras de proteção a todas as pessoas que estiverem transitando em logradouros públicos e privados.

Outros estabelecimentos comerciais que ficaram liberados foram: quadras poliesportivas, academias e similares.

Veja na integra o Decreto:

www.obidos.net.br
Foto de Vander N Andrade

Criado em 2020-09-02 21:49:34

Praia de Ajuruteua, Bragança

Uma das mais belas praias do litoral paraense é Ajuruteua, no município de Bragança, Pará. Para chegar na Praia de Ajuruteua, saindo de Belém, pega a BR 316/PA458, tem que percorrer 213km até a cidade de Bragança, e mais 36 km do centro urbano a até a praia.

Etimologicamente, o nome da praia é originado da junção entre as palavras “ajiru”, um fruto típico do local, e da expressão indígena “tela”, que significa lugar onde tem muito, ou lugar de.

A Praia de Ajuruteua tem aproximadamente 3 km de extensão e 800 m de largura, em maré baixa. A praia é constituída de areia fina e branca, águas claras e ondas fortes e está cercada por dunas e vegetação de mangue.

Como Chegar

Partindo de Belém: Terminal Rodoviário (Praça do Operário s/nº) Ônibus com saídas diárias ou de Carro pela BR 316 até Bragança. A partir da Orla de Bragança: PA 450 e PA 458.

Melhor época para visitar

Durante o verão amazônico – de junho a novembro.

O que fazer

Os serviços turísticos existentes no local são compostos por bares, restaurantes e pousadas. O calendário municipal de eventos contempla dois que são realizados anualmente na praia: o Verão Bragança e o Réveillon, ocorridos em julho e em dezembro, respectivamente.

Fotos de João Canto

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Criado em 2020-09-02 16:35:44

Retorno presencial às aulas na rede pública do Pará será em outubro

Com o objetivo de assegurar a saúde e o bem-estar de estudantes, professores e demais trabalhadores da rede pública de ensino do Pará, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), definiu o retorno presencial às escolas só a partir do mês de outubro, para todas as séries. Embora já esteja em vigor um decreto estadual que autoriza a retomada desde 1º de setembro (terça-feira), a decisão do governo de adiar o retorno é baseada em critérios de segurança.

O que muda neste momento é que, a partir de setembro, as atividades remotas para alunos do 3º ano do Ensino Médio passam a contar como aulas, e consequentemente, para a conclusão do ano letivo. O acesso ao conteúdo para realização das atividades escolares deve ser feito pelo site da Seduc (http://www.seduc.pa.gov.br/).

Internet móvel

Para garantir o acesso desses concluintes ao acervo educacional disponibilizado pela Seduc no próprio site, redes sociais e plataformas, como o Enem Pará, criado em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional Tecnológica (Sectet), o governador  Helder Barbalho determinou a compra de chips de internet móvel, que serão entregues aos alunos que cursam o último ano do Ensino Médio. Eles devem receber o benefício em 15 dias.

Os demais alunos da rede pública estadual continuam estudando em casa, com apoio também do Programa Todos em Casa pela Educação, que conta principalmente com as aulas transmitidas diariamente pela TV Cultura, e ainda com os cadernos de atividades entregues pelas próprias escolas.

"A diferença agora para este estudante concluinte é a obrigatoriedade do preenchimento do caderno de atividades - que antes fazia apenas parte da rotina de estudos durante esse período da pandemia. Haverá uma devolutiva desse material, para que haja uma posterior avaliação, que vai contar para o processo avaliativo", explica a titular da Seduc, Elieth de Fátima Braga. "Como o decreto não obriga o retorno presencial nós manteremos as aulas remotas, e nossa previsão é que 
o Estado possa voltar ao presencial apenas em outubro", acrescenta a secretária.

Empenho

Elieth Braga destaca ainda que, desde o início da suspensão das atividades nas escolas devido à pandemia de Covid-19, o empenho dos professores em confeccionar o material distribuído aos alunos para estudo em casa tem sido de extrema importância. "Destacamos o protagonismo desse educador, que ajuda a garantir ao estudante do 3º ano e de todas as séries o acesso ao conteúdo programático", reforça.

A Seduc considera setembro como um mês de recomeço para todo o sistema de educação do Estado. As escolas podem ainda não receber os estudantes, mas de forma remota, docentes, coordenadores e outros profissionais estão juntos no planejamento desse retorno presencial gradual previsto para outubro. "Além de garantir a segurança, queremos estar em consonância com os professores. Tudo que será feito respeitará o distanciamento, quem tem comorbidade e os grupos de risco", garante Elieth Braga.

FONTE: Agência Pará

Criado em 2020-09-02 00:24:54

Bases Fluviais Integradas de Fiscalização deverão ser instaladas em Óbidos e Breves

A Base Candiru deverá ficar localizada na frente do município de Óbidos, no rio Amazonas.

O Governo do Estado anunciou nesta segunda-feira, dia 31, o projeto executivo das bases fluviais integradas que serão instaladas nos municípios de Breves e Óbidos, as quais têm como objetivo de ampliar a fiscalização dos órgãos públicos na malha fluvial do Pará. O detalhamento da ação foi realizado pelo Governador Helder Barbalho e auxiliares no Palácio dos Despachos, em Belém.

Conforme matéria publicada na Agência Pará, os projetos serão licitados no próximo mês de setembro, com início das operações previsto para o primeiro quadrimestre de 2021.

De acordo com estudos da segurança pública, os locais em que as bases serão instaladas são estratégicos pela localização, além de corredores históricos para transporte de drogas, contrabando, pirataria e crimes ambientais.

Bases Integradas Fluviais

Base Candiru

Deverá ficar localizada na frente do município de Óbidos, no rio Amazonas, distante 792 milhas náuticas (1.467 km) da cidade de Belém, controlando o fluxo oriundo do estado do Amazonas.

Base Antônio Lemos

Deverá ficar localizada na margem direita do rio Tajapuru a montante da sede do município de Breves, controlando grande parte do fluxo oriundo dos estados do Pará, Amapá e Amazonas, distante 170 milhas náuticas (314 km) da cidade de Belém. O espaço vai contar com área de apoio em terra, que terá estrutura de trapiche metálico modular, poço artesiano, canil e heliponto.

Estrutura Padrão

Com investimento de R$ 5,5 milhões, o padrão da base flutuante prevê quatro níveis, sendo eles compostos por porão, dois convés e tijupá. O porão vai abrigar dois geradores para alimentação de energia, sistema de tratamento de esgoto sanitário, tanques de óleo diesel e espaço para armazenamento de carga. Já o convés principal conta com recepção, sala de atendimento, banheiros, cela temporária masculina e feminina, seis salas de escritório com capacidade para 23 pessoas e sala para reunião.

No convés superior, ficará a copa, refeitório, espaço de convivência, banheiros e dormitórios para 25 pessoas. Na tijupá, irão ficar os painéis fotovoltáicos, aparelhos flutuantes, condensadores, caixa d'água e mirante inferior e superior. Cada estrutura será adaptada para realidade do local que será instalada, podendo contar com uma infraestrutura terrestre de apoio.

Grupo de Trabalho de Estudos e Segurança das Hidrovias Paraenses

Para definir tecnicamente a implementação das Bases Integradas Fluviais, o governo do Estado publicou, no último mês de fevereiro, um decreto específico sobre o tema que define a firmação do Grupo de Trabalho de Estudos e Segurança das Hidrovias Paraenses. Com reuniões mensais, participam do grupo representantes dos órgãos de segurança, fiscalização e controle da esfera Estadual, Federal e Municipal, além de estudiosos, técnicos hidrográficos, sindicatos de empresas e comércio.

Fonte: Agência Pará

Criado em 2020-08-31 23:46:11

ÓBIDOS - COVID-19: Dos 2.206 casos confirmados, 1.427 estão recuperados (31/08)

O Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos no dia 31 de agosto, às 19h, registrou 24 novos casos, totalizando 2.206  casos positivos de coronavírus em Óbidos (Em Casa: 732; Internados: 6; Recuperado: 1.427; Óbitos: 41) casos.

Destacamos que os casos suspeitos diminuíram para 320 (Em Casa: 316; Internados: 4 e Óbitos: 0), os quais estão aguardando resultados de exames.

Destacamos que na  Zona Rural os casos positivos somam 542, com 12 Óbitos.

Veja os boletins completos do dia 31/08/2020:

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ÓBIDOS - COVID-19: Dos 2.133 casos confirmados, 1.326 estão recuperados (26/08). 

O Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos no dia 26 de agosto, às 20h, registrou 64 novos casos, totalizando 2.133 casos positivos de coronavírus em Óbidos, sendo que 1.326  pessoas já estão recuperadas, que corresponde a 62,2% de pessoas recuperadas. Os óbitos aumentaram de 38 para 40 casos.

Destaca que os casos suspeitos são 361 casos, os quais estão aguardando resultados de exames.

Na  Zona Rural os casos positivos somam 522, com 12 Óbitos.

Veja o boletim dia 26/08/2020:

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ÓBIDOS - COVID-19: Foram confirmados 2.056 casos, com 296 casos suspeitos (22/08). 

O Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos no dia 22 de agosto, às 20h, registrou 56 novos casos, totalizando 2.056 casos positivos de coronavírus em Óbidos, sendo que 1.272  pessoas já estão recuperadas. Os óbitos somam 38 casos.

Destaca que os casos suspeitos são 296 casos, os quais estão aguardando resultados de exames.

Na  Zona Rural os casos positivos somam 467, com 12 Óbitos.

Veja o boletim dia 22/08/2020:

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ÓBIDOS - COVID-19: Dos 1.917 casos confirmados, 1.211 estão recuperados (19/08). 

O Boletim Informativo do Covid-19 divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde de Óbidos no dia 19 de agosto, às 20h, registrou 24 novos casos, totalizando 1.917   casos positivos de coronavírus em Óbidos, sendo que 1.211  pessoas já estão recuperadas, que corresponde a 63,2% de pessoas recuperados. Os óbitos somam 38 casos.

Destaca que os casos suspeitos são 403 casos, os quais estão aguardando resultados de exames.

Na  Zona Rural os casos positivos somam 398, com 12 Óbitos.

Veja o boletim dia 19/08/2020:

Criado em 2020-08-31 22:29:03

Dr. Evander Batista assume a Coordenação em Saúde da Mulher e da Criança, UFPA-Bragança

Aconteceu nesta segunda-feira, dia 31, a posse do obidense Prof. Dr. Evander Batista, como novo Coordenador da Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança - Convênio Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria / Universidade Federal do Pará - Bragança - Pará, serão dois anos de gestão.

A indicação do Prof. Evander de Jesus Batista foi comunicada pelo Colegiado da Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher e da Criança, que lhe deu posse na presença dos Conselheiros, sendo que durante o evento, o Professor Evander foi apresentado ao conselheiros, e os membros do Conselho fizeram suas falas de agradecimento a gestão anterior, Prof. Sebastião, e também se manifestaram sobre o apoio ao novo gestor, Prof. Evander Batista, que também se manifestou e agradeceu o convite e disse que está aberto para contribuir no que for possível.

Prof. Dr. Evander Batista

O Prof. Dr. Evander Batista é obidense, Mestre em Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999). Doutor em Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). Professor Classe D, Associado, Nível IV do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Biofísica, com ênfase em Doenças Tropicais, Parasitologia, Entamoeba histolytica, Parasitoses intestinais e Biologia Celular. Microscopia Eletrônica de Transmissão e Varredura. Atualmente é professor do Núcleo de Medicina Tropical da UFPA.

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Criado em 2020-08-31 16:42:32

Praias de Algodoal são lindas

Ilha de Algodoal, nome de origem Maiandeua, é conhecida simplesmente como Algodoal em virtude da abundância de uma planta nativa conhecida como algodão muito comum na região. Quem primeiro a apelidou desta forma foram os pescadores que lá chegaram na década de 1920. 

Algodoal é, também, o nome da maior vila, das quatro que existem na ilha. As outras três são Fortalezinha, Camboinha e Mocooca. A vila de Algodoal é a principal por ser a maior, a que possui a melhor infraestrutura para acomodação de turistas e, consequentemente, a que recebe mais visitantes. Estas quatro vilas são separadas entre si por porções de manguezais e seccionadas em alguns pontos por canais de maré.

Os 19 km² da Ilha de Algodoal são marcados pela tranquilidade, pelos cenários maravilhosos que atraem turistas de todo o mundo que nunca se decepcionam com a sua natureza bucólica e bela. A comunidade da ilha é formada por pessoas simples e receptivas que vivem, basicamente, da pesca, da agricultura de subsistência e, ultimamente, do turismo.

Os meios de transporte existentes são a bicicleta, o barco (a motor ou a remo) e carroça puxada por cavalo. Veículos terrestres motorizados não podem entrar na ilha.

Algodoal é boa o ano inteiro e há ilha para todos os gostos. De janeiro a março é inverno na ilha: muita chuva e águas turvas. De setembro a dezembro, é o verão: muito sol e águas esverdeadas.

No mês de julho e nos feriados prolongados é altíssima temporada para os visitantes brasileiros: a ilha recebe milhares de veranistas; de agosto a setembro é temporada dos turistas estrangeiros: muito sol e pouca gente na ilha.

Com areia muito branca e fina, as paradisíacas praias da Ilha de Algodoal são cercadas de dunas que possuem uma vegetação característica de restinga que oferece frutas em abundância, principalmente nas épocas do caju e do ajuru. Suas águas têm uma temperatura muito agradável (média de 22°C).

Caso se prefira as praias mais badaladas, as opções são a da Princesa, a mais agitada, e a da Caixa D’água, a mais próxima à vila de Algodoal.

As praias da região do Salgado têm uma peculiaridade especial: todas sofrem influência das marés dos rios amazônicos, o que faz com que, de seis em seis horas, haja uma variação significativa no nível do mar. Nos períodos de maré baixa, a água recua centenas de metros e forma lagoas naturais que são muito bem aproveitadas pelas crianças.

Praia da Princesa

A praia da Princesa tem quase 14 quilômetros de extensão e foi classificada pelas revistas Time e Playboy como uma das dez mais bonitas do Brasil. Quem a conhece sabe que a classificação é justa.

Na Princesa, há bares que funcionam nos períodos de alta temporada. Neles, é possível encontrar refeições simples, como o peixe frito e a caldeirada, lanches e as bebidas mais consumidas no Brasil: a cerveja e a caipirinha.

Como chegar

O principal acesso à Ilha de Algodoal se dá por Belém do Pará. São 163 quilômetros das rodovias BR-316, PA-136 e PA-318 (todas em bom estado de conservação) até o porto de Marudá. De lá, toma-se um barco, que leva cerca de 40 minutos para chegar à ilha. Então, você estará no paraíso.

FONTE: algodoal.com -> Fotos de Alacid Canto
Criado originalmente em março de 2018.

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Criado em 2020-08-29 18:07:04

Contenção da Barreira e Orla de Óbidos

Otávio Figueira. 

É uma alegria para nós, obidenses, sabermos do início das obras da orla da cidade que contempla a contenção da nossa tradicional, memorável, mirante e bucólica Barreira.

Convém, contudo, lembrar que esta edificação é de  fundamental importância  não só para o paisagismo, como também para guarnecer e proteger à Cidade Presépio dos efeitos da  erosão principalmente em época das chuvas.

Sabemos, pois, que é uma obra de engenharia muito complexa devido ao próprio local "enfrentar" nada mais, nada menos que o nosso majestoso Rio Amazonas de incontáveis mistérios e encantos.

Como no jogo de futebol, porém, em que os torcedores se tornam potenciais "técnicos", nessa obra, com certeza, teremos uma população de "engenheiros" palpiteiros.

No entanto, a meu sentir, isso é muito bom, desde que as opiniões sejam respeitadas e os esclarecimentos técnicos também, pois o povo já tem antecedentes de obras iniciadas e não concluídas, que, por si só, o deixa com a pulga atrás da orelha.

É evidente que, como a Palavra de Deus tão bem expressa para o dia de hoje: "Vigiai, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora", reflete bem que a população tem que fiscalizar, cobrar, participar, exigir transparência, enfim, tudo que possa ajudar a concluir essa imponente obra para nossa cidade.

Portanto, o momento exige união, tranquilidade, respeito mútuo, paz e muita oração para que esse evento não sofra quaisquer soluções de continuidade.

Que à nossa felicidade, neste caso específico, tenha o ciclo de vida concluído: início, meio e fim!

Parabéns conterrâneos! Salve Sant'Ana! Obrigado Deus!

Imagem reprodução do Projeto Orla, apresentado pelo Engenheiro da empresa Laghi Engenharia.

Foto aérea de Mauro Pantoja.

Criado em 2020-08-29 12:43:01

O escritor obidense Inglez de Souza foi discutido em conferência

O Instituto Silvio Meira – ISM, em parceria com a Universidade da Amazônia – UNAMA, está promovendo o evento “As XIII Cátedras”, e nesta sexta-feira, dia 28, aconteceu a Live, onde o Prof. Dr. Itamar Paulino, da Universidade Federal do Oeste do Pará  - UFOPA, realizou a conferência sobre o escritor e jurista obidense, fundador da Academia Brasileira de Letras, Inglez de Souza, que foi mediada pelo jurista e escritor obidense Célio Simões de Souza, acadêmico da Academia Artística e Literária de Óbidos-AALO e Academia Paraense de Letras - APL.

Célio Simões, como moderador do evento, iniciou sua fala apresentando o Prof. Itamar, falou sobre os organizadores do evento e fez o seguinte questionamento: “Inglês de Souza, era o escritor que virou jurista ou jurista que virou escritor?”

O Professor Itamar abordou sobre a biografia, o lado jurídico e a vida literária de Inglez de Souza, dissertando sobre seus contos e o realismo. Destacou os contos “A Feiticeira”, “Acauã”, e “A Quadrilha de Jacó Patacho”. Esses e outros contos estão no livro Contos Amazônicos, de Inglez de Souza, e poderão ser acessados e lidos neste Link.

No decorrer da conferência o Professor Itamar comentou sobre o Inglês de Souza “raiz”, o qual, segundo o conferencista, permeia toda a obra do autor, e assim comentou: “Inglêz de Souza era um apaixonado pela vida amazônica, pois ele é um amazônico, ele é de raiz obidense, ele tem esse pé enraizado no torrão de Óbidos e o resultado disso é que ele vai fazer a defesa do caboclo de Óbidos. Ele vai fazer a defesa do caboclo que nasce, que vive, que experimenta a cultura amazônica, respeitando toda a lógica da natureza”.  

O conteúdo completo da conferência pode  ser revisto no vídeo seguinte:

O evento é de iniciativa do Instituto Silvio Meira, que é una academia de Direito que possui 12 cátedras para homenagear grandes juristas falecidos. O ISM tem como presidente Dr. André Meira, organizador do evento, que também participou da Live.

Saiba mais sobre Inglez de Souza

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Criado em 2020-08-28 23:04:52

ÓBIDOS: Lago do Mamauru

Mamauru é uma região do município de Óbidos, localizado na zona rural, nas proximidades da cidade. É de fácil acesso, tanto por via fluvial com cerca de uma hora de viagem; quanto por via terrestre, levando cerca de 30 minutos, por uma estrada não pavimentada, com aproximadamente 20 Km.

O Mamauru é um lago de águas escuras e límpidas, como principal atrativo é a pesca. O lago é cercado por um lado de terra firme onde as comunidades se aglomeram ao longo do lago. Pelo lado do Rio Amazonas fica a região de Várzea, por onde se tem acesso de barco.

Só a viagem de barco ou lancha  já é uma aventura, sempre rodeada de beleza da fauna e flora do lugar.  Ao chegar ao lago, a beleza é incomensurável e vale a pena conhecer o lugar.

As fotos seguintes foram registradas quando as águas já estão baixando, no início de agosto.

Informações e fotos de Fotos de João Canto (2013)

FOTOS....

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Criado em 2020-08-28 16:27:19

Estado autoriza retorno gradual de aulas presenciais em escolas públicas e privadas

A medida é válida para municípios que estejam em bandeira amarela, verde e azul, com total respeito aos protocolos de segurança contra a Covid-19

Estão autorizadas, a partir do dia 1º de setembro, as aulas presenciais nas escolas de ensino públicas e privadas, em municípios que estejam em bandeira amarela, verde e azul (Zonas 03, 04 e 05), respeitadas as medidas de distanciamento e os protocolos de segurança apresentados pelo Comitê Técnico Assessor de Respostas Rápidas à Emergência em Vigilância em Saúde Referentes ao Novo Coronavírus (Ncov), da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A determinação consta das novas medidas estabelecidas no Decreto Estadual 800/2020, publicado com atualização na noite desta quinta-feira (27), em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE).

A retomada das atividades presenciais alcança os ensinos Infantil, Fundamental, Médio e Superior. “No entanto, não é obrigatória. Por conta disto, as instituições que optarem pelo retorno das aulas deverão, obrigatoriamente, oferecer também a opção de ensino remoto aos alunos”, explicou o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer.

De acordo com a legislação, excepcionalmente e levando em consideração as peculiaridades regionais, o município que estiver em uma das zonas indicadas pelo decreto (03, 04 ou 05) pode vir a manter a suspensão das aulas, no âmbito de seu território, nas unidades de ensino públicas, sejam elas estaduais ou municipais, e privadas. Esta medida deverá conter embasamentos técnicos e ser fixada por meio de decreto municipal.

“Nas cidades em que as aulas presenciais permanecerem suspensas, como naquelas que seguem em bandeira laranja, vermelha e preta, ou nos casos em que o município decidir por não retornar com as atividades, a oferta de merenda escolar ou medida alternativa será mantida”, complementou o titular da PGE.

Calendário – O retorno das aulas presenciais, segundo o protocolo de segurança, que será disponibilizado no site específico da Covid-19, deverá obedecer a critérios rigorosos de prevenção e higiene. 

Na primeira semana de retomada nas instituições, para os Ensinos Infantil e Fundamental, deve ser permitido o retorno de apenas 25% da capacidade física estrutural das salas de aula, já respeitando o distanciamento de 1 metro entre as carteiras. Na segunda, terceira e quarta semanas, o retorno deverá ser gradual, permitindo os quantitativos de 50%, 75% e 100%, respectivamente, sempre levando em consideração o distanciamento obrigatório.

Para os ensinos Médio e Superior, fica autorizado o retorno na primeira semana de 50% da capacidade física das salas de aula, respeitando o distanciamento. Este quantitativo poderá variar na terceira e na quinta semanas, flexibilizando o retorno para 75% e 100%, respectivamente.

Nos estabelecimentos onde há turmas de todas as idades, a recomendação é que a retomada seja iniciada pelos alunos dos ensinos Médio e Infantil, gradativamente, iniciando com a capacidade máxima de 25% das salas de aula na primeira semana. O retorno do Ensino Fundamental iniciaria a partir da segunda semana, também de forma gradativa (50% para Infantil e Médio, e 25% para o Fundamental). Todas as turmas só poderão retornar com a mesma capacidade (75%), a partir da terceira semana.

“As escolas deverão se adequar para cumprir as recomendações. Estamos priorizando o retorno seguro das aulas, e que as escolas servirão como um ambiente voltado para a conscientização e o esclarecimento destes alunos, principalmente sobre os riscos e cuidados que devem ser tomados para evitar a contaminação pela Covid-19”, reforçou Ricardo Sefer.

No caso das escolas estaduais que tiverem as suas atividades presenciais retomadas, a Secretaria de Educação (Seduc) divulgará, após avaliação, calendário específico destinado a estas unidades de ensino.

Protocolo – Segundo o documento elaborado pelo Comitê Técnico, o retorno das atividades deve ser optativo, cabendo aos responsáveis pelo aluno a escolha para o retorno ou não às aulas, já que as instituições ficam obrigadas a manter o ensino remoto aos alunos.

Além disso, ficam proibidas a remoção e a adição de carteiras nas salas de aula, assim como serão obrigatórios o distanciamento social e a utilização de máscara por alunos e funcionários.

O aluno deverá levar seu copo para a escola e os bebedouros de pressão deverão estar lacrados. A higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel deve ser feita ao entrar nas escolas, após a utilização de banheiros, e antes e depois do lanche.

Grupos de risco – Alunos e funcionários de grupos de risco poderão retornar às atividades presenciais seguindo todos os protocolos de segurança para minimizar o risco de transmissão. A recomendação é que as instituições fiquem atentas a estes grupos na realização rígida da higiene das mãos e com o distanciamento social de, pelo menos, 2 metros de outras pessoas.

Sala de acolhimento – Todas as instituições devem, obrigatoriamente, ofertar uma sala específica para o atendimento de alunos que tiverem contato com paciente de Covid-19 ou com sintomas suspeitos, ou que apresentarem sintomas suspeitos quando estiver em ambiente escolar. Nesta sala, o aluno aguardará o responsável ir buscá-lo, o qual assinará um termo de que está ciente sobre os sintomas do aluno.

A unidade deverá notificar o caso à Sespa e fornecer os equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários aos funcionários que irão atuar no ambiente.

FONTE: Agência Pará

Criado em 2020-08-28 12:54:01

O evento “As XIII Cátedras” que discutirá Inglez de Souza é hoje (28)

O Instituto Silvio Meira – ISM, em parceria com a Universidade da Amazônia – UNAMA, promoverá o evento “As XIII Cátedras”, do qual participarão vários juristas e professores que discutirão a cátedra de 12 juristas do Pará e o descobridor da Amazônia.

O evento será transmitido ao vivo pelas redes sociais e iniciará nesta sexta-feira, dia 21de agosto, às 17h, com a conferência do jurista Georgenor Franco Filho sobre Orlando Teixeira da Costa.

No dia 28 de agosto, o Prof. Dr. Itamar Paulino, da Universidade Federal do Oeste do Pará  - UFOPA, realizará a conferência sobre o escritor e jurista obidense, fundador da Academia Brasileira de Letras,  Inglez de Souza, que será mediado pelo jurista e escritor obidense Célio Simões de Souza, acadêmico da Academia Artística e Literária de Óbidos-AALO e Academia Paraense de Letras - APL.

As Lives poderão ser acessadas no seguinte endereço: youtube / institutosilviomeira

Participe!

Criado em 2020-08-28 10:46:42

MP recomenda que o turismo e a pesca esportiva sigam proibidos em Oriximiná

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) enviaram nesta quarta-feira (26) ao Município de Oriximiná (PA) recomendação para que seja mantida a proibição de realização das atividades econômicas de turismo e de pesca esportiva, por conta da pandemia da covid-19.

A medida foi tomada visando proteger a população, sobretudo as populações tradicionais que vivem na região. Oriximiná é um dos municípios de maior sociodiversidade do Brasil e conta com a presença de muitos povos indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhas.

As especificidades imunológicas e epidemiológicas tornam os povos indígenas particularmente suscetíveis ao novo coronavírus, destacam o MPF e o MPPA, que também ressaltam que os turistas e pescadores esportivos são pessoas oriundas especialmente de regiões do Brasil e do exterior nas quais ainda há intensa transmissão comunitária da covid-19, o que torna a proibição temporária das atividades econômicas de turismo e pesca esportiva ainda mais necessária.

Além disso, muitas dessas atividades se desenvolvem especialmente nos rios Erepecuru, Mapuera, Katxpakuro e médio e alto Trombetas, regiões tradicionalmente ocupadas por muitos indígenas, quilombolas e ribeirinhos, de modo que a reabertura da atividade, neste momento, os exporia a acentuado risco de infecção pelo novo coronavírus, registram o MPPA e o MPF.

A recomendação leva em conta, também, que muitas vezes as atividades de pesca esportiva adentram em regiões reconhecidas exclusivamente como Terra Indígena Katxuyana-Tunayana, o que as torna ilegais, e que a portaria nº 419/2020 da Fundação Nacional do Índio (Funai) já proíbe a entrada de não indígenas nas Terras Indígenas, também como uma forma de prevenção à disseminação da covid-19 entre os povos.

O MPF e o MPPA apontam, ainda, que parte significativa dessas atividades não possui nem mesmo licenciamento ambiental junto à secretaria municipal de Meio Ambiente, o que dificulta ainda mais qualquer controle sanitário sobre elas.

Foi estabelecido o prazo de cinco dias para o atendimento à recomendação. O prazo começa a valer assim que a prefeitura receber oficialmente o documento.

Sobre as recomendações – Recomendações são instrumentos do Ministério Público que servem para alertar agentes públicos sobre a necessidade de providências para resolver uma situação irregular ou que possa levar a alguma irregularidade. O não acatamento infundado de uma recomendação, ou a insuficiência dos fundamentos apresentados para não acatá-la total ou parcialmente pode levar o Ministério Público a adotar medidas judiciais cabíveis.

FONTE: Comuninicação/MPF

Foto do Site http://espocabode.com.br/

Criado em 2020-08-27 17:33:04

Propaganda eleitoral antes do dia 27/09 pode ser punida com multa de até R$ 25 mil

Recomendação foi enviada a dirigentes partidários estaduais e municipais e aos pré-candidatos alertando sobre as regras da chamada propaganda eleitoral extemporânea

O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) no Pará enviou recomendação advertindo partidos políticos e pré-candidatos às eleições de 2020 que, qualquer propaganda eleitoral veiculada antes do dia 27 de setembro que fuja às exceções previstas em lei caracteriza propaganda extemporânea, punida com multa de R$ 5 a R$ 25 mil e, também pode configurar abuso de poder econômico, conduta vedada que, dependendo da gravidade, também pode causar cassação de registro, diploma ou mandato e até a inelegibilidade (suspensão de direitos políticos).

A recomendação foi enviada aos dirigentes partidários estaduais e municipais e também a políticos que apresentaram suas pré-candidaturas à sociedade e informa sobre as regras da chamada propaganda eleitoral extemporânea – aquela veiculada antes do período previsto pelo calendário eleitoral em que está liberada a publicidade para as eleições. Neste ano, até 26/9, estão proibidas as propagandas, exceto aquelas expressamente listadas na lei eleitoral. A regra vale para todos os veículos de propaganda, incluindo a internet.

As exceções previstas “autorizam apenas a utilização de meios gratuitos de veiculação do debate político, pelos quais é possível anunciar a pré-candidatura, as qualidades pessoais e profissionais do pré-candidato, as ações por ele empreendidas e seus projetos e programas de governo; realizar entrevistas, debates e encontros na rádio e TV, guardando-se isonomia de oportunidade entre concorrentes; bem como divulgar atos parlamentares que não se desvirtuem para a propaganda eleitoral”. Ficam vedados o pedido explícito de votos e a violação do princípio da igualdade de oportunidade entre os candidatos.

A vedação do pedido explícito de votos é referida na jurisprudência – decisões já consolidadas em tribunais superiores – como a proibição do uso das chamadas “palavras mágicas”, como por exemplo “apoiem” e “elejam”, que levem a concluir que o emissor está defendendo publicamente sua vitória antes do período em que tais veiculações são permitidas. O mesmo vale para o uso desse tipo de mensagem em sentido oposto: de acordo com Tribunal Superior Eleitoral, fica proibida “a divulgação de publicação ofensiva a honra de possível futuro candidato constitui propaganda eleitoral negativa extemporânea”.

A recomendação lembra que qualquer “partido político, coligação, candidato ou Ministério Público Eleitoral poderá representar à Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e circunstâncias e pedir abertura de investigação judicial para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade, ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em benefício de candidato ou de partido político”.

FONTE: Comunicação/MPPA

Criado em 2020-08-27 11:45:02

MRN premia vencedores do concurso cultural de 41 anos

O evento foi marcado pela criatividade em desenhos, redações e fotografias, que registraram o cuidado da empresa com o meio ambiente nas últimas quatro décadas

O concurso cultural de 41 anos da Mineração Rio do Norte (MRN) superou as expectativas. Foram 181 trabalhos inscritos nas modalidades Fotografia (87), Desenho (64) e Redação (30). Moradores do distrito de Porto Trombetas e das comunidades Boa Vista, Moura e Ajudante, no município de Oriximiná (PA), surpreenderam com a sensibilidade ao retratar o tema “Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta”, abordando as iniciativas socioambientais da empresa nas últimas quatro décadas. Talentos que foram reconhecidos e premiados na última terça-feira (25/08). 

Em tempos de pandemia, a premiação foi adaptada e anunciada pelas redes sociais da empresa. Na modalidade Desenho, o primeiro lugar foi para o estudante Thiago Rodrigues, de 8 anos. A partir de uma visita ao projeto de soltura de quelônios da MRN, Thiago buscou a inspiração para desenhar. Disse para mãe dele, Raissa Rodrigues, que aquele momento havia marcado muito sua vida e que queria fazer um desenho em que tivesse a presença de moradores quilombolas da região. A mãe o incentivou e providenciou todos os materiais, que foram além das tintas. 

Thiago deu vida ao desenho, usando folhas, raízes e galhos secos de árvore, fibra de coqueiro e areia. “Deu bastante trabalho, mas foi muito legal participar e estou muito feliz com a premiação”, declarou o estudante. Raissa disse que ela e o esposo Aristino Rodrigues estão orgulhosos e gratos pela oportunidade do concurso. “Incentivamos o Thiago sempre a dar o melhor, mostrando para ele que vale a pena fazer as coisas com dedicação. Estamos muito felizes com essa conquista. Parabenizamos à Mineração Rio do Norte pela iniciativa, que, neste período de pandemia, estimulou as crianças a fazerem algo diferente”, reconheceu. 

O designer gráfico Rafael Baía conquistou o primeiro lugar na modalidade Fotografia com a imagem “Crescer em abundância”. Amante da fotografia, já fez cursos na área e desenvolve produções há seis anos. Ele se inscreveu no último dia do concurso e contou com a ajuda da amiga Rita, que “cedeu” o modelo, o filho Miguel, para a composição fotográfica. “Estamos no meio de uma área extremamente verde e o tema tinha tudo a ver com quem mora aqui. Então, resolvi aproveitar toda essa riqueza de flora que temos para fazer a captação de imagens. Sabia que a foto estava linda, mas nunca pensei que ficaria em primeiro lugar. Estou muito feliz pelo reconhecimento”, afirmou.

Com o tema “Quintal de casa”, a estudante Neide Jully de Almeida, 17 anos, conquistou o primeiro lugar na modalidade Redação. Para ela, o grande desafio era abordar um tema complexo de forma resumida em uma redação, que provocasse uma reflexão. Então se inspirou nas coisas mais simples do cotidiano como animais em plena calçada, igarapés para o banho e toda a natureza que o morador de Porto Trombetas desfruta, diariamente, em plena Floresta Nacional de Sacará-Taquera e o quanto é vital preservar tudo isso. “Fiquei muito feliz com o tema proposto pela MRN, que, por si só, tem um grande peso e chama a atenção para a conscientização ambiental. O tema também mexeu com a minha memória afetiva, pois moro desde os 3 anos em Porto Trombetas. Sou grata a Deus, à minha família, amigos e professores. Todos eles fazem parte dessa conquista”, assinalou. 

Karen Gatti, gerente de Comunicação da MRN, ressalta que a comemoração dos 41 anos foi algo para aquecer os corações. “Não duvidamos, em nenhum momento, que seria uma grande programação de aniversário, até por todo o zelo em fazê-la da melhor forma, mas quando olhamos para o engajamento das pessoas e a forma tão sensível como mergulharam no tema, isso nos enche de profunda alegria e da certeza de que empresa, de fato, vem cumprindo seu papel, que também é de impulsionar o desenvolvimento de pessoas. Parabéns a todos os vencedores e participantes pela dedicação, talento e disposição”, destacou. 

Para a escolha dos trabalhos foi formada uma Comissão Julgadora, composta por empregados da área de Meio Ambiente da MRN, diretores de escolas das comunidades Boa Vista, Ajudante e Moura, professores do Colégio Equipe de Porto Trombetas e pelo professor Marcelino Conti, diretor da unidade da Universidade Federal Fluminense (UFF), campus de Oriximiná, que utilizaram como critérios de seleção a capacidade técnica, criatividade, originalidade e relevância do tema.

Menção honrosa para a diversidade

Um dos momentos marcantes da premiação foi o anúncio da Menção Honrosa ao estudante Antônio Lucas Vinente, de 6 anos. Portador de TEA (Transtorno do Espectro Autista), ele mostrou que a igualdade é sinônimo de diversidade e que dificuldades existem para serem vencidas e transformadas em constantes aprendizados. O estudante participou na modalidade Desenho, retratando a diversidade das árvores em diversos tons: preto, marrom, branco, amarelo e azul.

Mas esta produção não foi nada convencional e teve a participação fundamental da mãe, a bancária Soraia Vinente. Ela conta que Antônio Lucas é extremamente sensorial e que sempre lembra das coisas a partir de experiências com cores e cheiros. No caso de crianças autistas é importante oferecer a elas um entendimento prévio das atividades para que se sintam motivadas a fazê-las. 

Em relação ao concurso cultural da MRN, Soraia não estava pensando em prêmio, mas na oportunidade de interação para o filho concorrer de forma igual com as outras crianças. “No momento que chegou o edital do concurso para mim, não tive dúvida de que o Antônio tinha que participar. Coincidiu de estarmos terminando a leitura do livro o ‘Menino Marrom’, do Ziraldo, que fala muito da questão da diversidade. Então, disse para o meu filho: você quer participar do concurso com um desenho? Ele, como sempre questionador: mas como que eu vou fazer? E expliquei: sabe o livro do ‘Menino Marrom’, que fala de todos os tipos de pessoas, de várias cores, Pois é, assim como as pessoas, existem árvores diferentes e de várias cores, e você pode fazer uma pintura sobre isso”, sugeriu. 

Antônio Lucas gostou muito da ideia da mãe e pediu para ver de perto os tipos de árvores que ia desenhar. Ela fez um tour pelo distrito de Porto Trombetas, onde mora, apresentando a ele as diferentes árvores, incluindo o ipê amarelo, que o filho logo associou ao personagem do Menino Amarelo, presente no livro “Menino Marrom”. Faltou ver a árvore azul, tão almejada por Antônio 

Lucas, que perguntou: mãe existe árvore azul? Soraia não titubeou: “Existe a árvore que você quiser que exista”. A partir desta certeza, Antônio Lucas decidiu desenhar árvores em diversas cores e ‘dar o cheiro’ a cada uma delas, como o personagem do “Menino Marrom”, que tinha cheiro de chocolate. Usando a criatividade, a mãe ofereceu a ele o chocolate em pó, açafrão e baunilha, ingredientes que foram misturados às tintas e deram forma, cor e aroma ao desenho.

Sobre a premiação, Soraia destacou que é uma conquista para toda família e diz que o filho é a melhor lição de vida diária que poderia ter: “O Antônio Lucas nos mostrou que podemos sair do nosso mundo para viver no dele. Não me pergunte se eu quero sair daqui, porque eu também achei tantas coisas para fazer, tantas famílias para ajudar, compartilhar experiências e vivências. Todas as crianças são merecedoras de amor, carinho e atenção. E tudo começa em casa, em família, não importa como ela seja formada”.

Esposo de Soraia e pai do Antônio Lucas, Manoel Souza, que trabalha como operador de equipamento industrial na MRN, o momento é de gratidão. “Minha esposa é uma guerreira. Eu tenho muito orgulho do meu filho e, para mim, já foi uma grande vitória termos conseguido levar para a prática a participação dele no concurso. Eu tenho muito orgulho da minha esposa, que se empenha muito e tem muita sensibilidade com o Antônio. O concurso da MRN foi muito bom e aproximou mais as famílias, que se empenharam para os filhos participarem. Agradeço a empresa por essa grande oportunidade”, declarou.

Núcleo multidisciplinar

Soraia Vinente montou na própria casa um espaço para fazer atividades diárias com o Antônio Lucas, incluindo leitura de livros, pintura e produção de materiais pedagógicos a partir de materiais recicláveis. Além disso, o filho é assistido pelo Núcleo de Educação Inclusiva e Acompanhamento Multidisciplinar (NEIAM), mantido pela Mineração Rio do Norte, em Porto Trombetas.

Presente há três anos no distrito, o núcleo faz o atendimento clínico e pedagógico a 55 crianças, dando todo o suporte em várias áreas de desenvolvimento como linguagem, comunicação, interação social, desenvolvimento motor e acadêmico. O NEIAM conta com equipe formada por fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo, três mediadoras escolares que acompanham as crianças no dia a dia em sala de aula, quatro auxiliares da mediação e colaboração de pediatra, psiquiatra e assistente social do Hospital de Porto Trombetas. 

Ana Rúbia Tavares, coordenadora do NEIAM, ressalta que conquistas como a do Antônio Lucas são motivadoras para todos os que amam o trabalho de inclusão. “Ele chegou aqui e não pegava no lápis. Ver o Antônio voando é algo muito gratificante. Temos uma equipe maravilhosa, que é empenhada e ama o que faz. O nosso vínculo afetivo com ele e todas as crianças é muito grande. Esse prêmio é graças a uma família que não aceitou um prognóstico e entendeu que o filho pode voar para onde ele quiser”, comemora. “Histórias como essa recarregam a gente de energia para continuar trabalhando. Quando encontramos uma família com esse olhar diferenciado e uma criança como o Antônio, que era completamente diferente, e na transformação que teve, só enche a gente de alegria e muito amor”, completa Luana Gonçalves, terapeuta ocupacional do NEIAM.

Fonte: Comunicação/MRN

Criado em 2020-08-26 19:29:10

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