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Ao todo oito territórios quilombolas de Oriximiná, na região da Calha Norte do Pará, participaram do Dia da Consciência Negra
“Titulação Já” este foi o tema da programação realizada em 20 de novembro, alusivo ao Dia da Consciência Negra, na Comunidade de Tapagem e que reuniu uma grande público para celebrar e também debater por meio de rodas de conversas, apresentações culturais com dança, música e apresentação teatral a necessidade da conquista dos direitos dos quilombolas. A festa contou com a presença dos oito territórios quilombolas de Oriximiná, Área Trombetas (Acorqat), Erepecuru (Acorqe), Ariramba (Acorqa), Água Fria (ACRQAF), Boa Vista (ACRQBV), Alto Trombetas II (ACRQAT), Cachoeira Porteira (Amocreq) e Mãe Domingas.
Segundo a coordenadora administrativa da Associação de Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (Arqmo), Claudinete Colé, a celebração do Dia da Consciência Negra buscou sensibilizar autoridades sobre a urgência da titulação dos territórios de Ariramba, Mãe Domingas, Amocreq e Alto Trombetas I, que mesmo com um Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) já publicado em Diário Oficial ainda não foi reconhecido. “Sem o título definitivo da terra a gente não se sente seguro dentro do Quilombo, se chegar uma ordem de despejo a gente tem que sair da nossa comunidade e as políticas públicas não chegam, o que chega é o mínimo do mínimo pras nossas comunidades. A titulação não resolve tudo, mas é um ganho do direito a terra, pra gente poder dizer essa terra é nossa”
Parceiro, incentivador e patrocinador de ações que visam o desenvolvimento a Mineração Rio do Norte também esteve presente por meio do Projeto Circuito Cultural Trombetas, que trabalha a valorização da cultura. “Nos últimos anos a gente tem participado de todos os eventos, não só porque a gente apóia e patrocina, mas também porque a gente interage e procura discutir junto às comunidades estes temas importantes que é a igualdade entre os povos, a questão do reconhecimento e a luta da titulação. Este é um trabalho contínuo e com toda alegria mais um ano a gente esteve presente aqui, e este ano foi força total”, enfatizou Alberto Juliê, Relações Comunitárias da MRN.
O coordenador do Programa Territórios Sustentáveis, Edwilson Pordeus, enfatizou a importância das ações juntos as associações Quilombolas e fez uma breve analise sobre o tema da programação. “Hoje é um dia de reflexão pra todos nós e uma coisa que me chamou atenção, o tema desta celebração é a “Titulação Já”, e não é só a demarcação do limite territorial é algo muito além que se relaciona com as suas histórias, seus costumes que são únicos. O objetivo do Territórios Sustentáveis é empoderar as associações através de capacitações para que elas possam tomar suas decisões. Nós temos algumas iniciativas de ferramentas de gestão nos territórios, como a construção do plano de vida e o fundo quilombola que já foi iniciado na Água Fria”, ressaltou Pordeus.
O programa Territórios Sustentáveis é uma iniciativa da Agenda pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte que visa contribuir para a construção de uma estratégia de desenvolvimento sustentável nos territórios de Faro, Terra Santa e Oriximiná.
Fonte: Ascom/ Territórios Sustentáveis
Criado em 2017-12-02 01:03:38
Wander de Andrade.
Conta os mais idosos em suas cadeiras de balanços, um fato que marcou a memória dos Obidenses no final da década de 30. O amor marcado pela tragédia, a fatalidade de uma notícia que circundava pelas ruas estreitas da cidade.
Ormínia havia se envenenado toda de branco, vestida de uma falsa certeza.
O cenário: o casarão, hoje o MUSEU da cidade, morava a família do Juiz da Comarca e juntamente com Ormínia agregada à família. Enamorou-se de um militar de certa patente, que prestava serviço no Quartel (hoje Casa de Cultura).
Todos os dias ela ficava à janela a sua espera, no final da tarde ele passava e deixava na rua uma extensão do amor de Ormínia.
E tão logo não demorou o noivado, a cidade sabedora de fatos secretos e públicos, não foi diferente, todos sabiam a data do casamento e a especulação por parte da população de quem seria convidada será que o fulano irá alinhado com a mesma roupa de Domingo, e que estampam as festas e cerimônias oficiais? Será que o cicrano e suas filhas vão ser as mais vistas na festa com seus vestidos de seda? Será...?
A cidade se resumiu apenas em um repertório de conversas nas esquinas: O casamento da filha do Juiz.
E como um temporal que arrasta embarcações, levando o desespero de seus tripulantes, a cidade foi inundada por uma noticia que marcaria profundamente as estórias de amor.
O noivo de Ormínia: O amor de Ormínia era também amor de Jurema, filha de certo Nicolau, morador da Rua das Incertezas, número não tão importante, de um bairro no Rio de Janeiro.
Jurema chegou à Obidos às cinco da tarde, no vapor vindo de Belém, chegou com suas certezas, chegou com intuito de resgatar as promessas levantadas no Altar “Que sejam felizes até que a morte os separe”.
No dia seguinte as janelas do casarão, permaneceram fechadas, havia rumores que Ormínia não suportaria a noticia, envenenara-se vestida de noiva, em um dos quartos do casarão. Fato comprovado, a cidade se preparava para o grande cortejo, para o choro anônimo, para enterrar amor que saíra do casarão e ilustrar as tardes de estórias que mais antigos contam a quem quisesse ouvir. “Neste casarão, ainda aparece à noiva do candelabro, vestida de branco, descendo e subindo escadas, ora aparece à janela como se olhasse o passado e visse o tempo que ainda não apagou suas lágrimas”.
Autor: Pessoas antigas, adaptado por Wander de Andrade
DORES DO CANDELABRO
Letra e Música: Wander de Andrade
Na solidão da sala
Um candelabro chora a luz
Sua Língua rasga o amor
E as escadas o seduz
Na solidão da sala
Um candelabro fere escuridão
O amor é um cálice derramado pelo chão.
Sentimento habitou a casa antiga
Velhas mãos vieram ofertar
Flores esquecidas
Desfiou-se a certeza do branca vestido
Que ainda se arrasta
À procura de amor perdido.
E janela engravidou um olhar de espera
Se abriu no íntimo da rua
Rosto e miragem
Que o tempo desenhou sua força
Com tintas de saudades.
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Criado em 2017-12-02 00:46:14
Muratubinha é uma comunidade localizada na Costa Fronteira de Óbidos, subindo o Rio Amazonas, nas proximidades do Muratuba e do Paraná de Dona Rosa, que tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição, festejada todo ano pela comunidade, em dezembro, desde 1938.
Na celebração de mais uma festividade, a qual inicia nesta sexta-feira, dia 1º, com a condução da Santa até a residência do Sr. Manoel Marinha, e no dia 02, sábado, acontecerá a procissão do Círio, com previsão de início para as 18h, quando a Santa será reconduzida até a Capela.
A Festividade se estenderá até o dia 08 de dezembro, quando acontecerá o encerramento das atividades religiosas e culturais.
“A coordenação da festividade de nossa senhora da Conceição da comunidade Muratubinha tem a grata satisfação em convidar todas as famílias, comunidades vizinhas, e o povo em geral, devotos de nossa padroeira para juntos participarem do festejos religioso da comunidade”, a coordenação convidando o povo em geral.
SERVIÇOS:
Festa de NS da Conceição
Local: Comunidade do Muratubinha – Municipio de Óbidos
CÍRIO: 02/12
Festa: 08/12/2017
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Criado em 2017-12-01 12:52:53
A questão da emancipação de novos municípios voltou ao debate na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (29/11). Em parceria da Comissão de Divisão Administrativa do Estado e Assuntos Municipais (CDAEAM) com a Federação das Associações de Desenvolvimento Distrital e Municipalista do Estado do Pará (FADDEPA), foi realizado no auditório João Batista o II Encontro Estadual de Líderes Emancipalistas do Pará.
No público, representantes de prefeituras do interior, associações emancipalistas e vereadores de dez municípios paraenses acompanhavam os debates.
Segundo o presidente da FADDEPA, Antônio Pantoja, “a União pode criar novos estados, os municípios podem criar novos distritos, mas os estados não podem criar novos municípios. Está faltando alguma coisa aí e precisamos que o Congresso Nacional aprove a legislação que autoriza a emancipação desses municípios. Estamos desde 1996 sem fazer emancipações”, avalia o líder emancipalista.
Vontade não falta. Tanto que na comissão que trata do tema na Alepa há 54 projetos em tramitação pedindo pela criação de novas cidades. “Nossa estimativa é que pelo menos 25 tem condições de serem emancipados”, calcula o presidente da comissão, deputado Hilton Aguiar.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Márcio Miranda, ratificou a parceria do parlamento. “Para nós é muito importante tratar desse tema com transparência. Todos os deputados tem um pensamento uniforme quanto a isso. Queremos ajudar”, afirmou Márcio Miranda. “Temos limitações impostas pela legislação, mas temos boa vontade em superar as dificuldades. Há alguns passos que devem ser seguidos”, lembrou o presidente.
Ele lembrou do exemplo de Rondônia, onde foi feito o plebiscito para consultar a população sobre a emancipação política dos distritos que compõem a Ponta do Abunã, em Porto Velho, com a criação do município de Extrema de Rondônia. A consulta popular foi feita em 2010 com homologação do TSE, mas a emancipação não foi concretizada por falta de uma legislação federal.
“Vamos enviar um técnico, um consultor à Rondônia para estudar o que foi feito lá. Também precisamos levantar qual o custo dos estudos de viabilidade econômica. São informações que a nossa comissão vai fazer para que possamos nos subsidiar e tomar as medidas necessárias para adiantar esse processo”, avalia Márcio Miranda. “Nosso obstáculo é a legalidade e não podemos criar falsas expectativas. Mas o parlamento do Pará não será parte do problema, nós somos parte da solução”, garantiu o presidente da Alepa.
LEGISLAÇÃO - Uma das exigências para que os municípios sejam criados é o estudo de viabilidade econômica. Para isso, os deputados estão em acordo sobre a destinação de emendas para o orçamento para garantir recursos. “Cada deputado vai ceder uma emenda e a Assembleia Legislativa também pode contribuir para que os estudos sejam feitos, contratando uma empresa para realizar os estudos de viabilidade”, antecipa Hilton Aguiar.
Também participaram do debate os deputados Tércio Nogueira, Iran Lima, Gesmar Costa, João Chamon, Miro Sanova, Ozório Juvenil e Eraldo Pimenta. Na tribuna, eles confirmaram o apoio à causa. “A criação de novos municípios é benéfica para o estado. Ninguém perde, todos ganham com a divisão territorial”, afirma o deputado Iran Lima.
O deputado Gesmar Costa compara o Pará, com 1 milhão e 250 mil quilômetros quadrados e apenas 144 municípios, com outros estados. “Minas Gerais tem mais de 300 municípios criados”, ressalta. “Não é possível que um prefeito consiga administrar bem um município com uma grande extensão territorial. Distritos como Castelo dos Sonhos (Altamira), que fica a mais de mil quilômetros da sede do município, e Moraes de Almeida (Itaituba) fica distante mais de 300 quilômetros da sede. Isso não é viável”, avalia Hilton Aguiar.
Durante o debate, os deputados anunciaram que já há uma disposição para que a consulta popular sobre a emancipação aconteça no próximo ano. “Se a legislação ainda não nos permite concluir esses processos, podemos ao menos ouvir a população. Estamos trabalhando para que o plebiscito seja realizado nessas localidades junto com as eleições, em 2018”, destaca Hilton Aguiar.
FONTE: Alepa
Criado em 2017-11-30 13:16:46
A Advocacia-Geral da União (AGU), representantes de bancos e associações de defesa do consumidor anunciaram na segunda-feira(27) acordo financeiro para encerrar os processos na Justiça que tratam sobre perdas financeiras causadas por planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. Participaram das negociações a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e a Frente Brasileira dos Poupadores (Febrapo).
Os valores não foram divulgados oficialmente, mas pessoas envolvidas nas negociações informaram que a indenização total deve variar entre R$ 11 bilhões e 15 bilhões. O valor definitivo e a forma de pagamento dependerão de uma decisão homologatória do Supremo Tribunal Federal (STF), onde várias ações sobre o assunto estão em tramitação, aguardando o posicionamento da Corte.
A ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Maria Fernandes, disse nesta terça-feira (28) que espera enviar para homologação do Supremo Tribunal Federal (STF), até o fim do ano, a proposta de acordo financeiro que representantes de bancos e associações de defesa do consumidor vêm discutindo para pôr fim à disputa sobre o ressarcimento de perdas econômicas. As entidades negociadoras chegaram a um acordo sobre valores, mas nem todos os detalhes estão concluídos.
Há, segundo a ministra, em torno de um milhão de processos parados em várias instâncias do Poder Judiciário, à espera de uma decisão sobre a reclamação dos correntistas que tiveram perdas com as sucessivas mudanças nos índices de correção dos valores poupados à época.
Desde 2013 o assunto está pendente no STF, que deveria decidir se os bancos têm de pagar aos clientes a diferença das perdas no rendimento de cadernetas de poupança causadas pelos planos. O julgamento foi interrompido diversas vezes pela falta de quórum, em função do impedimento de alguns ministros para julgar o caso.
O tribunal deveria decidir se os bancos têm de pagar a diferença das perdas no rendimento de cadernetas de poupança causadas pelos planos Cruzado (1986), Bresser (1998), Verão (1989); Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991).
A principal ação em julgamento é a da Confederação Nacional do Sistema Financeiro, que pede confirmação da constitucionalidade dos planos econômicos. Os ministros do Supremo analisariam também as ações dos bancos do Brasil, Itaú e Santander.
Na mesma ação, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor pede que os bancos paguem aos poupadores os prejuízos financeiros causados pelos índices de correção que foram expurgados pelos planos inflacionários.
Fonte: Agência Brasil
Criado em 2017-11-29 13:20:39
Nesta terça-feira, dia 28, o rebocador CXX, da Empresa Bertolini de Transportes, que naufragou próximo a cidade de Óbidos, foi movido para um local mais raso, com cerca de 20m de profundidade próximo as margens do rio, e já dá pra ver uma pequena parte fora da água.
Em entrevista a G1/Santarém, o capitão Ricardo Barbosa, da Capitania dos Portos de Santarém, explicou a situação do resgate do rebocador: “Depois que eles colocarem o rebocador no fundo, nessa nova posição, a 20 metros de profundidade, a garra vai soltar o empurrador. Vai ser feita a colocação da rede em cima dele e o trabalho de desemborcamento. Ou seja, colocar o empurrador de cabeça para cima. Esse trabalho será feito com apoio da garra. A partir daí, serão feitas amarrações com cabos que serão presos no guindastes. Antes disso, a cábrea vai para sua balsa de apoio, será feita a retirada da garra e a amarração já pelos cabos. Aí será marcada a data para o içamento”.
A expectativa é que a embarcação seja retirada do fundo do rio ainda esta semana, pois agora as possibilidades de içamento do rebocador ficaram maiores, haja vista que o novo local para onde o rebocador foi levado, agora oferece condições mais adequadas para que o resgate seja feito.
O acidente
Um comboio formado por um rebocador e nove balsas da empresa Bertolini afundou no rio Amazonas, próximo ao município de Óbidos, região oeste do Pará, depois de bater com um navio da Mercosul que seguia para Manaus, carregado de carga em contêiner.
No rebocador havia 11 pessoas, sendo 9 tripulantes e dois passageiros. Dois tripulantes conseguiram pular da embarcação antes que ela fosse para o fundo e foram socorridas por um pequeno barco que passava pelo local.
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Criado em 2017-11-29 11:28:06
IDALIANA MARINHO DE AZEVEDO nasceu em Óbidos (Paraná de Baixo) em 19 de março de 1936. Seu pai Neuza e Pedro (Peroca) foram moradores nessa localidade. Sempre muito preocupados com a educação dos filhos, mudaram-se para a cidade para garantir o estudo dos mesmos porque no interior não tinha escola.
Fez eu estudos no Educandário São José – O primário e curso normal regional. Foi da primeira turma de Regentes de Ensino Primário, com 17 formandas, recebeu seu diploma em 12.12.1953, numa festa histórica para Óbidos.
O cursinho como era chamado, marcou a vida de todos, pelo caminho e competência das verdadeiras mestras que foram as Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição.
Ainda como aluna já auxiliava a Irmã Maria Cristina em sala de aula. Aos 15 anos já tinha uma turma de pequeninos do jardim da infância, e , assim, por 10 anos exerceu o magistério no próprio Educandário São José e no Grupo José Veríssimo.
Em 1964,encaminhado pelo Bispo Dom Floriano, participou do Instituto Catequístico Latino Americano, em Santiago do Chile. Com essa viagem ganhou nova visão de mundo. A partir desse ano se integrou a equipe de coordenação da Pastoral Catequética de Prelazia de Óbidos.
Não por acaso, mas por providencia divina levou-a por outros caminho. Instituto do Celam (Colômbia), Ipar (Belém – Pa), Irmãzinha de Jesus (Belém – Fortaleza e Mirim – Ce),CIMI (Brasília), Missiologia (SP). Aquele pensamento que a acompanhava a levou a fazer alguns curso abrindo os olhos para tudo com referência a educação de jovens e adultos no campo, baseado nos pressupostos teóricos do educador brasileiro, Paulo Freire.
Após esse período, foi missionar em São Paulo, onde conseguiu apoio para fundar a Associação Sócio Cultural Educativa Rural Mocambo-Pauxi, que tem como objetivo o apoio educacional da região da Comunidade de São José, em Óbidos.
No seu retorno a Óbidos, foi uma das fundadoras da Associação Cultural Obidense – ACOB e do Museu de Óbidos. A ACOB lhe deu o apoio logístico para desenvolver algumas atividades sócio-culturais-educativas, e escreveu o livro PUXIRUM, fruto de uma pesquisa.
“Eu vivia em um braço do Rio Amazonas, que é cortado pela Ilha Grande. Meu pai tinha um depósito, uma casa meio grande, onde ele depositava castanha. Então, fazia aquelas montanhas de castanhas, e nós gostávamos de subir nessas montanhas de castanhas e descer, escorregar. Era o nosso escorrega. Eu também sempre brinquei de professora. Quando eu estava no quinto ano primário, eu já ajudava uma freira que lecionava no Jardim de Infância, e depois já na primeira série. Com 15 anos eu estava nessa sala de aula. E, logo depois, as irmãs me contrataram pra trabalhar lá no próprio colégio. Então, eu comeceia minha vida de professora. Nessa profissão eu aprendi a relativizar as coisas, não acumular nada, a viver numa certa liberdade de espírito e a encarar as pessoas um pouco como elas são. Assim, transmitir um pouco de mim para elas e ajudar no que dá pra ajudar”, Profa. Idaliana.
Puxirum - Memória dos Negros do oeste Paraense
Este trabalho conta a história do povo negro da nossa região, não aquela que já sabemos, mas aquela que os próprios negros conservam em sua memória. O livro relata fatos e acontecimentos dos quilombos do Médio Amazonas Paraense: Curuá, Trombetas e também da região do Silêncio e do Matá, município de Óbidos. São depoimentos de pessoas idosas que guardam na memória aquilo que seus pais e avós lhes contaram porque o viveram ou, por sua vez, também ouviram contar. Procurou-se nesse trabalho pesquisar os quilombos.
Vídeo Museu da Pessoa
Criado em 2017-11-28 11:43:36
O 99º Círio de Nossa Senhora da Conceição, promovido pela Diocese de Santarém aconteceu neste domingo, dia 26, e cerca de 200 mil de pessoas, segundo estimativa da PM, saíram em procissão lotando as ruas de Santarém.
Depois de uma missa celebrada na igreja São Sebastião, que começou por volta das 6h da manhã, onde reuniu centenas de fiéis, o Círio de Nossa Senhora da Conceição iniciou por volta das 7h, e a queima de fogos de artifício anunciaram a saída da romaria. A caminhada chegou a Praça da Matriz por volta das 12h.
Durante o percurso do Círio, cerca de 7km, muitas homenagens forma feitas à Nossa Senhora da Conceição: em frente à Igreja de Fátima, no Sindicato dos Estivadores, entre outras homenagens. A emoção tomou conta dos devotos que participaram da procissão, mesmo com todo calor que fez durante o trajeto, a vontade de participar e de acompanhar o círio foi maior que as dificuldades.
Durante a caminhada as pessoas procuravam mostrar as graças alcançadas, carregando objetos durante a procissão, foram momentos onde os devotos de NS da Conceição puderam agradecer as graças alcançadas.
Dom Flávio Giovenale celebrou a missa campal na chegada do Círio, encerrando assim o Círio de Nossa Senhora da Conceição em Santarém. A festividade de NS da Conceição encerará no dia 8 de dezembro.
Fotos: Agência Santarém
Criado em 2017-11-27 13:35:13
Nas homenagens ao país "Poesia" e ao escritor Mauro Faustino, foi aberto oficialmente o 10º Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas, na noite de sexta-feira (24), no Espaço Pérola do Tapajós, Parque da Cidade, em Santarém. Centenas de pessoas envolveram-se na proposta dos organizadores de ofertar ao público o universo constituído de letras, ideias e criatividade, na grande festa do literário cultural.
O pronunciamento das autoridades iniciou com o titular da pasta da Cultura no município, Luis Alberto Figueira, que destacou a fundamental importância do evento para a região. "Proporciona, ao mesmo tempo, o reforço, o conhecimento e a aquisição de livro a preços variados. O prefeito Nélio Aguiar empenhou-se desde fevereiro, quando reunimos pela primeira vez para tratar do evento literário junto com a equipe da Secult, e nesta noite inicia-se os resultado da parceira. E a primeira noite vemos centenas de pessoas neste ambiente rico na cultura. E nos mostra que estamos no caminho certo, alinhados e juntos na realização de mais uma edição do Salão do Livro", declarou.
A estudante Marli Azevedo, 16 anos, afirma ser consumidora fiel do Salão todos os anos. " É um período aguardado, tanto pela qualidade de obras e valores acessível dos títulos. Eu fico maravilhada e indecisa, quais e quantos levar, e ainda no pacote muitas atrações artísticas, a exibição dos 'Amigos da Fila', aqui no palco principal é encantador", destacou.
Presente na abertura, o secretário de cultura do Estado do Pará, Paulo Chaves, reforçou que a região do Baixo Amazonas "aguarda e prestigia esse evento, e tivemos o privilegio do governo municipal de Santarém, no aquecer junto conosco a ideia de manter viva a chama do Salão do Livro que veio para ficar. A décima edição destaca a Poesia, nomeada como país real e imaginário. O escritor homenageado, o poeta e jornalista Mário Faustino, que veio ainda menino do Nordeste para Belém".
Na solenidade, a esplendorosa exibição instrumental dos 40 músicos da Filarmônica Municipal Professor José Agostinho animou os presentes com o repertório regional, na maestria do regente titular, Rafael Brito. Os hinos do Pará e de Santarém foram interpretados pela cantora santarena Kaila Moura. Pela primeira vez, a tradução da Solenidade por meio da língua dos sinais, a Libra.
Após a solenidade, o momento foi de muitos autógrafos no estande da Secult, com o escritor natural de Juruti (PA), Hélcio Amaral, 77 anos, na obra intitulada "O Guardador de Memórias-Fragmentos Históricos da Amazônia". "Eu estou satisfeito e honrado pela noite, e por rever grandes amigos paraenses de Santarém, Belém e do Amazonas, de Manaus aqui, na busca do exemplar do Livro. E um orgulho cívico de saber, de poder contribuir com informações sobre economia da região, o livro é uma colcha de retalhos, resultado de 40 anos de pesquisa", detalhou emocionado, o escritor que vive na cidade santarena há 70 anos.
A bióloga Jandira Bentes, sobrinha do autor, declarou ser um momento histórico para a família pela espetacular obra. "Históricas, ricas e registradas para as próximas gerações do conhecer mais a Amazônia. Acredito ser uma contribuição ao município, a nosso Estado e a todo o Brasil por informações valiosas do livro".
As atividades do 10º Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas prosseguem até domingo, dia 3 de dezembro. Neste sábado (25), retorna às 15 horas, com visitação e comercialização aos estandes, diversão e atividades lúdicas nos Espaços Infantil da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Biblioteca Municipal da Secretaria Municipal de Cultura.
O evento é promovido pelo Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult), em parceria com Prefeitura de Santarém, por meio das Secretarias Municipais de Cultura (Semc), com apoio das secretarias municipais de Agricultura/Pesca (Semap), Educação (Semed), Infraestrutura (Seminfra), Mobilidade e Transporte (SMT) e demais apoios.
Serviço:
10º Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas
Período: 24 de novembro a 3 de dezembro de 2017
Local: Parque da Cidade - Espaço Pérola Tapajós.
Segunda a sexta-feira: 9h às 22h
Sábado e domingo: 16h às 23h
Fonte: Agência Santarém
Criado em 2017-11-27 12:50:08
Como parte da agenda de compromissos no oeste do Pará, o governador Simão Jatene assinou, na noite desta sexta-feira (24), em Santarém, as ordens de serviços para construção de mais dois terminais hidroviários: no distrito de Santana do Tapará (Santarém) e no município de Curuá. As duas obras estão orçadas em quase R$ 7 milhões. Ao todo, sete portos serão construídos na região, com um investimento total do Governo do Estado superior a R$ 80 milhões.
A homologação do resultado da licitação saiu na edição de terça-feira (21) dos diários oficiais do Estado e da União. A assinatura do contrato entre a empresa Paulo Brígido Engenharia, vencedora da licitação, e a companhia de Portos e Hidrovias (CPH) ocorreu no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces) e contou com a presença de diversas autoridades.
O governador destacou as obras como fundamentais para garantir desenvolvimento e melhor qualidade de vida à população da região. “É de uma importância muito grande na dinâmica econômica da região e de uma importância fundamental na vida das pessoas. Eu me sinto muito feliz e faço questão de destacar que isso só está sendo possível pelo apoio de todos os paraenses. Não é possível fazer obras de R$ 80 milhões sem que isso tenha origem, e a origem desse recurso é o imposto que cada paraense paga”, afirma Jatene.
Jatene também reforçou que outras importantes obras vão ser feitas na região, como a ampliação do serviço de hemodiálise ofertado em Santarém. “Eu me sinto muito feliz que esse imposto se transforme num investimento que vai atender a um velho sonho da população. O Hospital Regional de Santarém é um dos dez hospitais públicos brasileiros classificados no nível mais alto de acreditação hospitalar, que é o ONA 3, então isso nos dá uma alegria muito grande”, completa Jatene.
Durante o dia, outras duas ordens de serviço para construção de terminais hidroviários haviam sido assinadas, em Faro e Terra Santa. Os municípios de Almeirim e Prainha também vão ter novos portos. “Nós, da região do Baixo Amazonas, que conhecemos a importância dos nossos rios como elemento de integração, sabemos que a construção desses terminais vem em excelente hora. Aliás, é um sonho aguardado há décadas pela nossa população que, graças a Deus, por meio do Governo do Estado, começa a se tornar realidade”, diz o presidente da Companhia de Portos e Hidrovias (CPH), Alexandre Von.
A expectativa é que dentro de um ano os primeiros terminais já estejam em operação, proporcionando mais segurança e conforto aos usuários. Santarém ainda receberá outro terminal hidroviário, com área total de 3,6 mil metros quadrados e investimento superior a R$ 60 milhões. O novo porto terá capacidade para atender 50 mil passageiros por mês.
Para o prefeito de Santarém, Nélio Aguiar, essa será considerada uma das maiores obras recentes do município. “Essas obras, tanto do porto de Santana, quanto do porto de Santarém, que está em processo de licitação, tiram Santarém de uma situação incômoda. O atual porto do município não tem estrutura nem segurança para receber toda a demanda, que vem aumentando a cada ano, de passageiros e de cargas. Essas obras vão impactar toda a região do Baixo Amazonas”, acredita Nélio Aguiar.
O presidente da Assembleia Legislativa do Pará, Márcio Miranda, destacou os investimentos feitos na região. “Somos um dos únicos estados da federação onde obras estão acontecendo, e principalmente para esta região. São mais de R$ 100 milhões em obras. É muito importante compreender que estados e municípios, quando têm esses momentos de crise, têm que se unir e procurar saídas que gerem emprego, renda e desenvolvimento. E, acima de tudo, que criem infraestrutura para melhorar a qualidade de vida de nossa população”, afirma o parlamentar.
Fonte: Agência Pará
Criado em 2017-11-27 12:13:55
Entrevista com a Secretária de Saúde de Óbidos, Melina Braga, que fala sobre os antedimentos nas Unidades Básicas de Saúde - UBS´s, entre outros assuntos referentes a saúde em Óbidos. Veja a entrevista:
Referente ao atendimento nas Unidades Básicas de Saúde por conta da redução dos médicos
Melina: Nós tivemos a redução dos médicos brasileiros nas unidades básicas de saúde, não foi tão impactante porque existem os oito médicos cubanos que continuam a atender nas seis unidades da zona urbana e um no distrito do Flexal.
Quanto aos atendimentos
Melina: Nós temos uma assistência de 16 vagas distribuídas pela manhã e 16 vagas distribuídas todas as tardes, em todas as unidades básicas de saúde. Nós temos agendamentos de 10 vagas e temos distribuição de fichas de seis vagas, também em todos os períodos, pela manhã e tarde. Os agendamentos são para atendimentos prioritários que são: grávidas, hipertensos, diabéticos e crianças. Os adultos que são desse grupo de risco que falei, eles são atendidos através de distribuição de fichas.
Quanto aos agendamentos
Melina: Os agendamentos são feitos e muitas vezes sobram vagas, de duas a três vagas por dia em cada unidade. Então a gente percebe que existe uma boa demanda, mas existe sobra de vagas. Muitas vezes a população não procura a unidade básica e acaba buscando atendimento no 24h (urgência e emergência), que chega a ser um equívoco da população, pois na unidade básica de saúde ela terá o mesmo atendimento do que na unidade de urgência e emergência, ou até melhor.
Melina comparou o atendimento entre as unidades de saúde
Melina: Na unidade de saúde você aguarda o atendimento com mais tranquilidade, sendo que atendimento no 24h (urgência e emergência), não. Porque lá no 24h são atendimento onde chegam pacientes graves, feridos e muitas vezes as crianças ou um hipertenso pode ficar assustado e pode até passar mal. Portanto, o atendimento nas unidades básicas de saúde é mais tranquila e muito melhor para se aguardar o atendimento do que no 24h.
Esclarecimento quanto o atendimento na Unidade 24h, urgência e emergência
Melina: O atendimento na Unidade 24h é só urgência e emergência, ou seja, são problemas súbitos. Por exemplo, se uma pessoa estiver infartando ela vai passar na frente de alguém que esteja precisando fazer um curativo, são atendimentos prioritários e que muitas vezes irrita o paciente. Nós temos que ter essa conscientização e empatia, se colocar no lugar do outro. Atendimentos de nebulização, consultas, no caso se você estiver com um problema de saúde há algum tempo e estiver precisando de uma consulta, você pode estar procurando a unidade básica de saúde e não o 24h.
Quanto as pessoas amanhecerem nas filas pra pegarem fichas de atendimento
Melina: Não há necessidade de haver um acampamento, ou a pessoa chegar de madrugada, ou mesmo chegar na “boca da noite”, pra faze esse tipo de atendimento. Como falei, existe o agendamento, existe a distribuição de fichas, que só começa a partir de 7h nas unidades básica. Muitas vezes a pessoa vai pela necessidade de ser o primeiro a ser atendido. Não importa a ordem da chegada dela, ela vai ser atendida. Não importa se ela é a primeira ou a última da fila, mas se tiver ficha pra ela, será atendida.
Quantos aos horários de atendimento
Melina informou que o horário nas unidades básicas de saúde é de 07:30h as 11:30h e de 13:30h as 17:30h.
Quanto aos médicos cubanos, que uma vez por semana, não fazem atendimento
Melina: Quanto aos médicos cubanos, uma vez por semana, eles têm uma prioridade que é preconizada pelo Ministério da Saúde, pelo Programa Mais Médicos, que eles fazem parte. Ele tem pro obrigação fazer 32 h semanais dentro da assistência da unidade básica de saúde e 8h fora, ou seja, eles têm um dia de aula por semana por meio da internet, e ele fazem isso na casa deles. Eles fazem esse estudo através do portal do Ministério da Saúde e terão que passar por uma prova, não podemos interferir. Então para eles permanecerem aqui é necessários eles cumprirem isso.
Articulação de horários dos médicos
Melina: Antigamente os médicos cubanos saiam somente na sexta-feira e nesse dia não tinha médico em nenhum posto. Então nós fizemos uma estratégia de que cada médico tiraria um dia da semana de folga. Foi feito o sorteio e agora um tira na segunda, outro na terça e assim por diante. Dessa forma os postos não ficam sem médicos durante toda semana.
www.obidos.net.br
Criado em 2017-11-26 21:33:15
Projetos como "Brincando de ser Cientista” desenvolvido por professores e alunos da Escola José Veríssimo, nesta sexta-feira, dia 24, constitui-se em recurso riquíssimo para divulgação de ciência na comunidade escolar.
Segundo pesquisadores, a construção de um experimento científico envolve o dialogismo entre o professor e os alunos. Esse aprendizado dialógico no processo de ensino-aprendizagem é fundamental tanto para o professor quanto para o aluno. Aprendizado é troca e o processo é importante para ambos, na medida em que o professor consegue compreender como se dão as dificuldades dos estudantes; antevendo tais dificuldades, seu trabalho pode ser melhorado. É neste momento que o professor deve exercer sua principal função, de orientador do processo de ensino e aprendizagem do aluno – e não a de detentor absoluto do saber.
Assim, o Projeto "Brincando de ser Cientista”, onde os alunos 3º e 4º ano (manhã e tarde) das Professoras Lis Maria Aquino e Alegria Hamoy, realizaram exposição de seus trabalhos, explicando, demonstrando e respondendo os questionamentos das pessoas que foram prestigiar o evento, que teve como foco principal “Despertar o gosto pela ciência e pela pesquisa".
O Evento que aconteceu nas dependências da escola, reuniu toda comunidade escolar, assim como os pais, alunos das Escolas Duque de Caxias e Inglês de Souza, que foram visitar a exposição dos trabalhos dos alunos, que se prepararam durante toda semana, organizando seus experimentos, juntamente com seus professores.
O desenvolvimento de pesquisa, o raciocínio lógico e o incentivo da comunicação oral podem ser um dos conhecimentos agregados com o desenvolvimento de projeto de ciências, dos professores e alunos. E finalmente, brincando também se aprende!
Fotos de Vander N Andrade
Criado em 2017-11-26 14:33:24
A ação é uma parceria da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Terra Santa com o Programa Territórios Sustentáveis, envolvendo a primeira turma de Agentes Ambientais Comunitários formada no Pará
Realizar o levantamento dos dados para emissão do Cadastro Ambiental Rural dos moradores de cinco comunidades da área de várzea do município, este foi o objetivo da ação conjunta entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Terra Santa e o Programa Territórios Sustentáveis que iniciou na semana passada. O trabalho conjunto já rendeu bons frutos, e em setembro deste ano, 65 propriedades rurais receberam seu Cadastro Ambiental Rural, esta importante ferramentaque auxilia a gestão e regularização ambiental, no controle do desmatamento e possibilita acessar recursos financeiros.
Segundo o analista do Territórios Sustentáveis, Eli Franco, nesta nova etapa a ideia é coletar dados de aproximadamente 50 propriedades nas comunidades do Itaubal, Piraruaca, Cabeceira dos Cláudios, Uxi e Pirarucu. “Nessa etapa estamos empenhados na região da várzea, uma vez que neste período está seco e com grande parte do rebanho bovino nessas áreas. Para compor a equipe chamamos um Agente Ambiental Comunitário recém-formado da comunidade do Português, localizada na Floresta Estadual de Faro. Ele estar coletando os pontos de GPS com o intuito de aprimorar e disseminar esse conhecimento na região”, enfatizou Eli Franco, analista do Programa Territórios Sustentáveis, após citar que os trabalhos devem prosseguir até a chegada da cheia dos rios, no início de dezembro. Assim, os produtores das áreas de várzea de Terra Santa podem procurar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para solicitar a visita técnica.
Com o aumento no número de propriedades regularizadas todos saem ganhando. Ganha o agricultor que passa a trabalhar em conformidade com a legislação ambiental e com isso poderá ter acesso a linhas de créditos e as políticas públicas. Além de todas estas vantagens, o município também poderá ter o aumento no repasse do Imposto sob Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Verde, que é um instrumento que visa à compensação por parte do Governo do Estado, aos municípios que possuem um bom desenvolvimento sustentável e investimento ambiental.
O Programa Territórios Sustentáveis atua nos eixos Capital Social, Gestão Ambiental, Gestão Pública, Desenvolvimento Econômico e Quilombolas e é gerido de forma integrada pela Agenda Pública, Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam) e Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) com apoio financeiro da Mineração Rio do Norte.
Fonte: Ascom/Territorios Sustentáveis
Criado em 2017-11-26 14:02:23
Parabenizamos Maria Clara Figueira Printes pelo seu aniversário que foi comemorado na residência de irmão, que acompanhada de seu esposo e sua filha recepcionaram seus convidados para festejar a data. Desejamos muitas felicidades a aniversariante!
Fotos de Vander N Andrade
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Criado em 2017-11-25 22:06:10
O salão do Livro do Baixo Amazonas, extensão da Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém, chega a sua décima versão na região do Baixo-Amazonas. O evento foi aberto nesta sexta-feira, dia 24 de novembro, com a presença de autoridades locais e do Estado e na ocasião foi feita uma visitação geral aos estandes e houve uma noite musical com a Banda Filarmônica Professor José Agostinho e dos Amigos da Fila, como também lançamento de livros.
Um dos livros lançados na abertura X Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas, foi a primeira obra de Hélcio Amaral de Sousa, intitulado: “Guardador de memórias - Fragmentos históricos da Amazônia”, onde o autor reuniu seus amigos e os admiradores da boa leitura, para a sessão de autógrafos, bastante concorrida, mostrando o prestígio e o reconhecimento do autor.
Além dessa atividade, Hélcio Amaral participará do Encontro Literário, no dia 28 de novembro às 19h30. No Encontro Literário o escritor convidado apresentará a suas obras e trajetória literária, com o auxílio de um mediador, interagindo com a plateia. O jornalista Tito Barata fará a mediação.
Hélcio Amaral
O historiador Hélcio Amaral de Sousa, 74 anos, é natural de Juruti, mais especificamente Lago Grande do Salé, da Fazenda Nava, viveu sua infância e adolescência em Óbidos, depois mudou-se para Santarém, onde vive há mais de 60 anos. Conhece como poucos a história de Santarém, Óbidos e outras cidades do oeste do Pará.
Hélcio vive em Santarém e é um dos muitos habitantes das cidades do oeste do Pará que encontraram em Santarém a oportunidade de estudar numa época em que o acesso à educação era muito limitado nas cidades circunvizinhas a Santarém.
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O Livro
O “Guardador de memórias - Fragmentos históricos da Amazônia” é o primeiro livro de Hélcio Amaral de Sousa, assíduo pesquisador dos ciclos econômicos da Amazônia e das transformações advindas desses momentos Hélcio Amaral, ao longo da sua trajetória, aprimorou seu conhecimento e nos presenteia agora com essa obra rica em relatos de grande valor cultural. Os fragmentos das suas leituras nos mostram tanto a riqueza socioambiental quanto os desastres político-econômicos que a região enfrenta desde o início da sua ocupação marcada pela descida do rio Amazonas – dos Andes até sua foz – ainda no século XVI, por Francisco Orellana.
Os principais ciclos econômicos da Amazônia, como o do cacau, da borracha, da juta e do ouro, são discutidos com muita propriedade e nos levam a uma reflexão sobre as históricas crises por qual passou (e ainda passa) essa região. Discorre também sobre importantes registros feitos por pesquisadores e viajantes que contribuíram para o desenvolvimento da ciência com suas anotações detalhadas e ricas ilustrações que mostravam a fauna e a flora exóticas bem como os indígenas, retratados com sua cultura tão diferente de qualquer uma que o europeu já tivesse conhecido até então.
Santarém, cidade que o acolheu ainda garoto e onde vive até hoje com sua esposa Rosi, é colocada para o leitor numa narrativa leve e bem-humorada onde os aspectos culturais das famílias da Época da Vovó, por exemplo, são descritos mostrando os inúmeros desafios enfrentados pelas pessoas que moravam nas cidades do baixo amazonas e que não dispunham nem de serviços de saneamento básico e nem de energia elétrica, por exemplo. Pessoas empreendedoras se dispuseram a promover o desenvolvimento econômico que beneficiasse toda a região, registro feito quando narra a história da Tecejuta e os graves problemas ambientais deixados pelos canais de colmatagem de Cacoal Grande. Registra a generosidade com que os santarenos receberam os ex-confederados norte-americanos, no século XIX e os nordestinos – os Soldados da Borracha – na segunda metade do século XX. Ambos os grupos, com sua diversidade cultural, contribuíram sobremaneira para o desenvolvimento econômico de Santarém e do Baixo Amazonas.
A história da fazenda Taperinha, onde localiza-se a edificação rural mais antiga da Amazônia, é contada resumidamente tão somente para enfatizar a importância daquele lugar para o desenvolvimento científico e econômico da Amazônia, sem nenhuma pretensão de competir com os estudos de arqueologia realizados por importantes cientistas, como a doutora Anna Roosevelt que, em 1984, constatou através do sambaqui Taperinha, a existência de uma civilização de 7.000 anos na região.
Muitas histórias narradas nessa obra não tinham registros escritos até então, eram apenas informações orais que o autor recebera de familiares e amigos; mas curioso como só ele saber ser investigou e resolveu registrá-las após constatar a veracidade dos fatos. As intrigantes narrativas da Caldeira do Barão e a da Via Sacra do Beiradão são esses exemplos e a partir de agora ficarão registrados na cultura e na história dos santarenos.
De acordo com a doutora Denise Gomes, pesquisadora do Museu Nacional / Universidade Federal do Rio de Janeiro e que prefaciou essa obra, “esse é um livro para ser lido aos poucos, uma crônica de cada vez, a serem absorvidas em todos os seus detalhes”. O livro foi escrito devagarzinho, quase sem pressa, e agora será uma boa companhia para os momentos de lazer cultural.
www.obidos.net.br -> Fotos de Neto e Gláucio
Criado em 2017-11-25 13:49:06
O obidense Célio Simões de Sousa lançará seu livro: "UM POUCO DE MUITAS HISTÓRIAS", em Santarém no dia 30 de novembro de 2017, durante a X Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas. O evento de lançamento está previsto para iniciar as 19:30h, após o encontro literário com outros escritores.
Em julho houve o lançamento do referido livro, em Óbidos, com o total da renda revertida em favor do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Óbidos. Em outubro, Célio lançou seu livro em Belém do Pará, agora chegou a vez de ser lançado em Santarém.
SERVIÇO:
Lançamento do Livro "UM POUCO DE MUITAS HISTÓRIAS"
AUTOR: Célio Simões
DATA: 30 de Novembro de 2017
LOCAL: X Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas, Santarém
Santarém – Pará.
www.obidos.net.br
Criado em 2017-11-25 12:52:42
A Associação Comercial de Óbidos – ACEO elegeu esta semana, nova diretoria, para a qual foi eleita como presidente a Sra. Jeane Santos, que administrará a entidade por nos próximos dois anos, biênio 2018/2019, com seus colaboradores que fazem parte da única chapa que se apresentou, a qual foi eleita por aclamação.
A nova diretoria da ACEO tomará posse no dia 31 de janeiro de 2018 e composição ficou assim:
Presidente: Jeane Santos.
Vice presidente: Marinaldo Marques dos Santos.
Primeira Secretária: Isabel Cristina da Cunha Canto.
Segundo Secretário: Williames Canto.
Tesoureiros: Wanderlei Silva e Emanuel Mendes.
Presidente do Conselho da Mulher Empresária: Lucinelma Conceição da Silva.
Presidente da Assembleia Geral: Hamilton Cesar de Andrade Vieira.
Conselho Fiscal: Lealberto (presidente); Miguel Ângelo Imbelloni Couto, Renivaldo; Ivailda, Pedro Paulo Amorim
Fotos de Vander N Andrade
Criado em 2017-11-25 02:53:39
Os municípios de Juruti, Portel, Cametá, Gurupá, Óbidos e Vigia vão receber no sábado (25) e domingo (26), o atendimento itinerante disponibilizado pelo Departamento de Trânsito do Estado (Detran). A ação é dividida em três fases. Em Portel e Juruti haverá somente a primeira etapa do processo. Já Vigia receberá a segunda, e os demais municípios contarão com a segunda e terceira fases.
A fase inicial conta com serviços de emissão do boleto de primeira habilitação, renovação da CNH e mudança de categoria, além dos exames médico e psicotécnico, captura de imagem e biometria. A segunda é composta pela emissão de boletos para o exame teórico e a aplicação da prova de legislação. Na última, o candidato passa pelo exame prático ou exame veicular.
A equipe volante do Detran estará um dia antes da ação itinerante nas Ciretrans dos municípios onde a biometria ainda não está disponível, a fim de cumprir o que determina a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Os candidatos à primeira habilitação no interior do Estado precisam ficar atentos às novas normas estabelecidas para a aquisição da Carteira Nacional de Habilitação provisória.
É preciso marcar o atendimento na Ciretran local ou pelo site do Detran. O candidato também precisa comparecer na data marcada para o exame já com o boleto pago. A coordenadora do Núcleo de Ciretrans do Detran, Giselle Sanjad Maués, assegurou que o cronograma de atendimentos itinerantes será mantido até o final do ano.
Locais de atendimento:
Óbidos – Escola Municipal Inglês de Souza S/N – Rua Antonio Brito de Souza.
Juriti – Escola Municipal Profª. Maria Lúcia – Trav. Benjamim Amadeu de Souza – Bairro: São Marcos
Portel – Escola Municipal Paulo Afonso de Azevedo Mesquita – Av. Duque de Caxias S/N – Centro
Cametá – Centro Intregado de Educação do Baixo Tocantins – Av. Inácio Moura , 1.500 - Aldeia
Gurupá – Escola Raimundo Ribeiro Dias – Trav. Ducicleia Torres.
Vigia – Rua Jovino Cardoso, S/N
Fonte: Agência Pará
Criado em 2017-11-24 00:56:38
Representantes de diversas entidades governamentais e não governamentais estiveram reunidos na última terça-feira (21), no auditório da escola Maurício Hamoy, no bairro São Francisco, durante a audiência pública de apresentação, debate e validação da minuta do projeto de lei para a revisão do Plano Diretor Participativo do Município de Óbidos, no oeste do Pará.
Óbidos aderiu ao programa de ordenamento territorial e urbano do governo do Estado, e retomou no ano de 2017 as ações de revisão do plano que deveriam ter sido realizadas no ano passado.
Os trabalhos de revisão passaram por diversas fases de elaboração e discussão. Foram necessárias capacitações da comissão executiva e dos técnicos para que fossem coordenados os eventos de participação popular que foram desenvolvidos com moradores da cidade e do interior, até chegar a terceira audiência que debateu a minuta de lei que será encaminhada para uma nova avaliação e aprovação da Câmara Municipal de Vereadores.
As propostas que subsidiarão o plano responsável por nortear as ações do poder Executivo nos próximos dez anos, foram construídas a partir da análise de seis eixos temáticos: habitação; saúde; educação; assistência social; meio ambiente/agricultura; e infraestrutura.
“Esta é a ultima etapa desse processo que vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos seis meses. A proposta da minuta foi elaborada pela comissão de coordenação com o apoio do jurídico a partir das propostas colhidas ao longo das audiências, oficinas e conferência. Nesse tempo, procuramos cumprir rigorosamente todas as etapas, sempre com a participação popular”, lembrou Luciane Deina, coordenadora da Comissão de Revisão do Plano Diretor.
Instrumento de gestão com base na identificação das problemáticas, o plano diretor, visa o ordenamento e crescimento do município com o atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas.
O prefeito em exercício, Isomar Barros, esteve presente no evento de abertura da audiência e destacou a incessante busca pela participação dos representantes das instituições e do público em geral para formular as propostas. “Desde o início da nossa gestão estamos mantendo diálogo constante com a população e com representantes de instituições no sentido de popularizar as principais tomadas de decisões desta nossa gestão. Hoje finalizamos esse processo com a presença dos principais atores envolvidos nas discussões, e certamente, encaminharemos à câmara um plano justo e igualitário para todos os obidenses”, destacou Isomar.
Para o vereador Rosinaldo Cardoso (PEN/PA), que representou o poder Legislativo no evento, o plano terá papel fundamental na condução dos trabalhos dos dois poderes a partir da sua aprovação. “Teremos em mãos um importante instrumento para que antes de qualquer decisão, possamos atender as solicitações dos obidenses. Com isso, muda a forma da prefeitura de governar e muda também a nossa atuação na câmara, que também deverá conduzir os seus trabalhos no sentido de atender as solicitações do povo”.
Com a aprovação popular da minuta, o documento seguirá agora para a Câmara de Vereadores que avaliará e aprovará o documento, para posterior encaminhamento ao gabinete do prefeito municipal que sancionará a lei.
Informações e fotos Ascom/PMO
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Criado em 2017-11-24 00:53:01
Nesta entrevista, o Delegado de Polícia e diretor do Grupamento Fluvial, Dilermando Dantas, fala sobre o resgate do Rebocador da Bertolini e tripulantes desaparecidos no naufrágio próximo a cidade de Óbidos, oeste do Pará.
Obidos.Net.br: Como está o andamento do resgate do Rebocador naufragado?
Dilermando: Primeiro temos que esclarecer alguns fatos. Há muitos boatos dizendo que os planos não foram cumpridos, que as coisas estão atrasadas. Na verdade não é bem isso, há um cronograma a ser seguido, desse cronograma a única coisa que foi alterada com relação ao plano de resgate foi em relação a colocação da rede em cima da embarcação naufragada e fechar a rede embaixo, pra tentar fazer o içamento. Porque não foi possível? Quando a empresa chegou aqui, ela encontrou a embarcação num plano diferente do que foi apresentado, em vez de estar normal, virado para cima, a embarcação está emborcada. Então, apresentou essa dificuldade e o pior de tudo é que está cerca de 70% soterrado, e como ele está dessa forma, a empresa passou a fazer a limpeza pelas laterais e em cima da embarcação, pra poder ter um local melhor de apoio, pra que a “pinça” possa fazer força na embarcação pra poder puxá-la.
Quanto ao Plano
Dilermano: Hoje, (23/11/2017) seria o dia em que esse içamento estava previsto ser feito, essa reflutuação. Então esclarecemos isso, que na verdade a única coisa que está alterado é essa parte ai. Se não correr no dia de hoje esse içamento, ainda está de acordo com o Plano, deverá alterar um ou dois dias. Porém, desde o momento que a empresa veio pra cá, salve engano, ela chegou aqui dia 16, o plano de salvatagem estava previsto de 12 a 15 dias, a partir do momento em que ela fosse fixada no local, ou seja, a partir do momento em que são colocadas as boias e o equipamento é fixado no local, a partir desse dia, seria de 12 a 15 dias.
Quanto ao empenho do resgate dos corpos
Dilermando: É muito prematuro tomar determinadas decisões, como a que foi pedida pra todos os órgãos envolvidos, que aqui estão: Marinha do Brasil, Defesa Civil, Centro de Perícia Renato Chaves, Segup, através do Grupamento Fluvial, as Seguradoras, a empresa que a seguradora representa, no caso a Bertolini, e a própria empresa que foi contratada que é a Smit. Então todos estão com um único objetivo que é o resgate dos corpos. Se fosse pela embarcação em si, você pode ter certeza que ficaria lá no fundo sem nenhuma preocupação. Você vê o caso Haidar, lá no porto de Barcarena, que está inviabilizando o atracadouro de três navios, porque o Haidar está lá em baixo, e olha o tempo tem, e não tem plano para tirá-lo do fundo.
Quanto as dificuldades
Dilermando: Aqui, a natureza nos impõe um limite muito maior. É praticamente uma operação de guerra, porque é uma operação contra a natureza, contra as características do local, uma correnteza muito forte, principalmente a que se apresentava no momento em que aconteceu o acidente, hoje essa correnteza é praticamente a metade do que estava. O rio baixou cerca de 7m a 8m. Estamos realmente no momento ideal para que possamos fazer esse içamento, porém, por outras condições, fez com que a empresa ao chegar aqui, a embarcação já tivesse de uma outra forma, no caso ela está com soterramento. Então, está se tentando fazer essa limpeza pelos lados, pra depois tentar içar.
Esclarecimento
Dilemarno: Falado isso, vou reforçar, o que temos falado sempre, mas me parece que não é dado essa importância. O motivo de todos os órgãos hoje, se encontrarem aqui em Óbidos nessa operação, é o resgate dos desaparecidos. Reforço isso, bato nisso, que tudo que importa é o resgate dos desaparecidos. Tanto que, todo momento que aparece um desdobramento e uma certa dificuldade, todo dia estamos fazendo reuniões aqui, levanta-se todas as hipóteses, daí toma-se uma decisão. Amanhã vamos tentar puxar a embarcação? O risco de cortar a embarcação ainda existe? Sim. A embarcação é muito grande, então vamos manter o que vem sendo feito para que possamos diminuir os ricos, pra que consigamos o objetivo que é o resgate desses desaparecidos. Porém, ressalto aqui, que quem tem competência para autorizar ou não, é a Marinha do Brasil, a qual reforça, que mesmo sendo dela a competência, como estamos reunidos em uma sala de situação de análise de crise, então a decisão passou a ser comum dos órgãos. O Capitão de Fragata Ricardo, que é o capitão da Capitania de Santarém, nos deixa muito à vontade com relação a isso, que mesmo a Marinha tendo essa autoridade, ele divide com a gente, essas alternativas, para que consigamos realmente fazer a reflutuação para tentar encontrar os nove desaparecidos.
Quanto a reunião com as famílias
Dilermando: Eu e o Capitão dos Portos já fizemos uma reunião com as famílias e deixamos bem claro para as famílias as problemáticas que se encontram. Porém, ainda temos um cronograma, pois estamos hoje no oitavo dia da operação e pela previsão é de que 12 a 15 dias, ainda temos uma “gordurinha” pra queimar quanto a isso. Então, vamos fazer isso para que demande menos risco para que a gente possa alcançar o objetivo que é a reflutuação pra encontrar esses nove desaparecidos. Tanto que antes eu sempre dizia para as famílias, eu rezo pra encontramos todos os nove desaparecidos lá dentro. Nessa reunião com as famílias, eu fui bem honesto com eles, hoje eu passo a rezar pra que a gente consiga tirar essa embarcação do fundo. Por que? Todos os desdobramentos que se apresentaram, eles aumentaram de sobremaneira a possibilidade da operação não conseguir êxito da reflutuação, mas isso são possibilidades. Vamos trabalhar com objetivo que é o resgate.
Obidos.Net.Br: As famílias estão em Óbidos acompanhando vocês nessas situações?
Dilermando: Na verdade os familiares estão no local onde ocorreu o acidente, acompanhando de perto essa movimentação. Ai fica aquela situação: há porque é muito lento?. É lento mesmo, pois o equipamento faz movimentos laterais, ele só iça e abaixa. Quando é pra mudar de um lado para outro, tem que movimentar a balsa onde o equipamento está, que vai para um lado e vai para o outro.
Quanto a forte correnteza
Dilermando: A questão da correnteza sempre existiu, mesmo diminuída ela ainda oferece muito risco para os mergulhadores. Ontem foi avaliada essa possibilidade de mergulho, porém, mais uma vez refutado por conta dessa situação, pois os riscos são muito grandes, certamente a visibilidade é zero, mas em fim, todos os riscos envolvidos nisso aí são grandes. O risco a vida de uma equipe que possa descer numa condição dessa, seria muito grande também. Então, mais uma vez foi descartado.
Tentativa de içamento
Dilermando: Estamos aguardado o dia de hoje pra saber que evolução teve, pra saber o que realmente vamos fazer. Se a partir de hoje já faz uma tentativa de puxar através do içamento ou não. Já foi feito uma tentativa e o rebocador nem se mexeu. No final do dia vai ser feito uma avaliação e por menor que seja a evolução da limpeza, da retirada dos sedimentos, é algo significativo pra nós, pois terá menos possibilidade de atrito com o fundo do rio, o que pode facilitar o resgate.
Criado em 2017-11-23 17:30:17