A cheia deste ano de 2022 já superou a do ano de 2009, considerada a maior da história de Santarém. E para garantir a acessibilidade da população em alguns trechos do Centro comercial, a prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), iniciou no sábado, 24, a instalação de pontes e passarelas de madeira em alguns trechos, que já estão sendo invadidos pelas águas do rio Tapajós.
A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil acompanha os trabalhos e disponibilizou um levantamento técnico que está assessorando as ações. Ao todo serão aproximadamente 200 metros de pontes instaladas por todas as áreas atingidas pela cheia. As pontes são construídas na sede da Seminfra e levadas para serem montadas nos pontos alagados.
A primeira instalação foi no início da rua Benedito Guimarães (antiga 15 de agosto) com a Avenida Tapajós no Centro comercial de Santarém. O final da rua Joaquim da Costa Pereira (antiga 15 de outubro) e o início da rua Padre João também receberam as passarelas que darão acesso à avenida Tapajós. A Lameira Bittencourt, próximo à Praça do Pescador, terá a passarela que dará acesso à rua Joaquim da Costa Pereira, ambas no Centro comercial da cidade. Instalações também serão feitas na avenida Amazonas, na vila Arigó, bairro da Prainha.
Segundo o Secretário Municipal de infraestrutura Daniel Simões, as passarelas são de suma importância para que a população não perca o direito à acessibilidade.
"A Seminfra está trabalhando em conjunto com outros órgãos e secretarias pra poder amenizar ao máximo os impactos causados as pessoas que utilizam esses espaços que estão alagados com a subida do rio. Pelo fato deste ser o segundo ano consecutivo que as ruas alagam, a prefeitura de Santarém também vai buscar recursos da Defesa Civil Nacional para fazer uma terceira casa de bombas, visto a grande necessidade de drenar a água das ruas principais dessa parte comercial de Santarém”, informou Daniel Simões, acrescentando que é de vital importância que a população faça a sua parte e não jogue lixo em via pública, muito menos em canaletas de drenagem pluvial.
De acordo com o boletim diário da Defesa Civil do município, o nível do rio Tapajós atingiu a marca de 7,98 metros, sendo que a cota de alerta é de 7,10 cm. Em 2009, neste mesmo dia, o rio alcançou a marca de 7,88 metros. A Seminfra não descarta a possibilidade da construção de novas pontes em outros trechos da cidade que forem afetados pela subida do rio.
Durante o tempo em que as pontes estarão instaladas sobre as ruas afetadas, as áreas serão interditadas para o trafego de veículos pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT).
“Iremos analisar todos os casos junto a SMT porque onde forem colocadas as passarelas de travessia, o trânsito vai ser interrompido. Então, precisa ser feita as escolhas dos locais corretos para que também não cause problema com relação ao trânsito," justificou Simões.
FONTE: Comunicação/PMS