Foram premiadas produções de longa e curta-metragem, documentários, animações e smartphones, nacionais e internacionais, além de uma produção escolhida pelo voto popular.
A 4ª edição do Festival de Cinema de Alter do Chão chegou ao fim, e na noite deste domingo, 20, todos os que acompanharam este grande evento puderam conhecer os vencedores. No total, cinco categorias foram premiadas em âmbito nacional e internacional, além da escolha da melhor produção pelo voto popular, através da plataforma do Festival.
“Estou muito feliz pela presença de todos. Nós sabemos o quando nós trabalhamos pra ter aqui a etnia Borari, o povo de Alter do Chão e pra tá mostrando tudo isso aqui pro Brasil e pro mundo”, disse Locca Faria, diretor do Festival.
O prêmio da noite era um lindo troféu com o formato de um Muiraquitã - segundos as lendas indígenas da Amazônia, um amuleto que traz sorte e felicidade para quem o possui. Confeccionado em Jacarandá e detalhes com aplicação em ouro, base de marchetaria composta de osso e madeira. Peça do artista Rony Borari
O FestAlter, é um festival multicultural, realizado com a Parceria da Prefeitura de Santarém, por meio da secretaria de cultura (Semc), e com as participações de artistas locais, em especial os indígenas na etnia Borari. Nesta edição, mais de 80 pessoas estiveram envolvidas na realização do evento, gerando oportunidades e renda para a vila balneária.
A noite de encerramento ainda contou com shows culturais de Maria Lídia e Banda Phenomena.
Confira os vencedores:
Na categoria Documentário Curta-Metragem, o vencedor foi “Benzedeira”, com a direção de São Marcelo e Pedro Olaia.
O premiado no melhor curta-metragem nacional, o ganhador foi “Último Domingo”, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão.
Para o curta-metragem internacional, o escolhido foi “Children of wild orchid”, do Irã, com direção de Farshad Mohammadi.
Nos filmes produzidos com Smartphones/celulares, o premiado foi “Rosa de Aroeira”, uma produção de Mônica Mac Dowell. Filmado com celular., o documentário surpreende e apresenta cenas de uma beleza ímpar com trilha sonora original criada pela cantora e compositora potiguar, Valéria Oliveira
Na mesma categoria, mas internacional, a vencedora foi a diretora Chaitanna Rajbangshi, com o filme “Spirit of clay”, que trata da existência uma ligação profunda entre o barro e as pessoas.
Na categoria animação, venceu “Adeus, querido Mandi”, um curta de Bruno Villela que dialoga histórias da Cosmologia do Alto Rio Negro com o conhecido mito japonês de Urashima Taro.
Para animação internacional, “Mixi”, um filme indiano, de Jyotsna Puthran, foi o campeão.
Na categoria longa-metragem nacional, os vencedores foram Thiago Foresti e Renan Montenegro, com o filme “Onde fica Nova Esperança”.
O longa-metragem internacional premiado foi “Migrants”, do Irã. Uma história de Masoud Ahmadi.
A premiada no Documentário Nacional foi a jornalista renomada Miriam Leitão, com “Amazônia na encruzilhada”.
Na categoria Documentário Internacional “Sur Les Voix Des Amériques”, da Bélgica, dirigido por Julien Defourny.
E no prêmio com o voto popular, o aclamado foi “Rosas Brancas” de Valentina Angel e Diogo Aurich.
Com informações e fotos Comunicação/Pms