Nos bastidores da mineração: Jornalistas e influenciadores conhecem operações da MRN

Nos bastidores da mineração: Jornalistas e influenciadores conhecem operações da MRN

Por João Canto

Localizada no coração da Amazônia, no município de Oriximiná, distrito de Porto Trombetas, a Mineração Rio do Norte (MRN) é a maior produtora de bauxita do Brasil. Com 46 anos de operação, a empresa registrou, em 2024, a produção de 12,8 milhões de toneladas de bauxita, exportada para três continentes.

No dia 30 de agosto, jornalistas e influenciadores de Belém, Santarém, Óbidos e Oriximiná participaram de uma visita organizada pela MRN, na qual conheceram de perto o funcionamento da mineradora, suas operações, além de projetos ambientais e sociais desenvolvidos na região.

A chegada a Porto Trombetas

Recepção dos Visitantes pela equipe de Comunicação

A viagem iniciou-se em Santarém, com chegada a Porto Trombetas por via fluvial. O grupo foi recebido no hotel da MRN, onde ocorreu a hospedagem e o primeiro contato com a equipe de comunicação da empresa. No dia seguinte, após as instruções de segurança e a distribuição de equipamentos de proteção, os visitantes seguiram para o Centro de Operações Integradas (COI), a primeira parada da programação.

Monitoramento e segurança

Centro de Operações (COI)

No COI, os visitantes foram recepcionados por diretores e operadores do sistema de monitoramento. O centro tem como missão acompanhar, 24 horas por dia, todos os processos de exploração da bauxita, garantindo eficiência e segurança em cada etapa da extração.

No local, atuam especialistas técnicos responsáveis por monitorar desde as lavras até o embarque da bauxita, tanto para o mercado interno quanto para o internacional.

A base do trabalho realizado no COI é a aplicação de tecnologia de ponta, que amplia a eficácia dos processos. Atualmente, a empresa utiliza softwares avançados e conta com profissionais altamente capacitados, que realizam análises constantes de dados e operações para alcançar melhores resultados.

Esse trabalho assegura não apenas a produtividade, mas também a sustentabilidade, com atenção especial às pessoas e ao meio ambiente no qual a empresa está inserida: a Amazônia.

Reflorestamento e biodiversidade

Viveiro Florestal

Outro ponto marcante foi a visita ao Viveiro Florestal, que possui capacidade de produção anual de cerca de 1 milhão de mudas. Em 2024, a MRN registrou o plantio de 576 mil mudas, de 450 espécies nativas, com recuperação de quase 380 hectares — um crescimento de 45% em relação ao ano anterior. Desde o início de suas atividades, já foram reflorestados 7,8 mil hectares na Amazônia.

As sementes utilizadas são coletadas em parceria com comunidades da região, fortalecendo a bioeconomia local. O Projeto Rede de Coletores de Sementes, lançado em 2023, envolve famílias quilombolas e ribeirinhas na coleta, beneficiamento e comercialização das sementes, garantindo geração de renda e integração entre comunidade e empresa.

Pesquisas científicas e conservação

Pesquisador João Batista e suas Orquídeas

Os jornalistas também conheceram o trabalho do pesquisador João Batista da Silva, que há mais de 40 anos se dedica ao estudo das epífitas na Amazônia. Desde 2008, ele coordena o programa de resgate e reintrodução dessas plantas na Floresta Nacional Saracá-Taquera, onde a MRN realiza suas operações. Já foram catalogadas mais de mil espécies, muitas delas preservadas graças ao projeto.

Trilha na Floresta do platô Saracá

Na Trilha da Floresta Saracá

A visita seguiu para o platô Saracá, uma das primeiras áreas reflorestadas pela empresa, ainda na década de 1980. Hoje, o local abriga árvores de espécies nativas, como castanheiras que já estão frutificando, e simboliza os resultados do processo de recuperação ambiental.

“Para a MRN, reflorestar vai além de restaurar a floresta: é também fortalecer comunidades e preservar a biodiversidade amazônica”, comentou o guia da trilha.

Recuperação do Lago do Batata

 

Lago do Batata

Um dos exemplos mais emblemáticos de restauração ambiental da MRN é o Lago do Batata, que entre 1979 e 1989 recebeu rejeitos da lavagem de bauxita. Desde 1989, a empresa desenvolve ações de recuperação do lago, com expectativa de restauração completa em cerca de 75 anos. Mais de 800 mil mudas já foram plantadas, recuperando 120 hectares de igapó. A fauna e a flora começam a dar sinais de recuperação, e a região hoje conta com aves, flores e frutos.

Foram registradas imagens do lago que evidenciam sua extensão e beleza. O programa ainda inclui oito projetos socioambientais, como a coleta de sementes, beneficiando mais de 80 famílias que vivem nas proximidades.

Encerramento

Durante a fala do Diretor da MRN Leonardo Paiva.

A visita foi finalizada com um almoço no restaurante da empresa, onde os participantes tiveram a oportunidade de dialogar com representantes da diretoria da MRN.

Para jornalistas e influenciadores, a experiência proporcionou uma visão abrangente sobre a mineração da bauxita no oeste do Pará, aliando produção, segurança, conservação e desenvolvimento social na Amazônia.

Linha de Transmissão

Aconteceu também a visita no Canteiro de Obra da Linha de Transmissão de energia da MRN, em Oriximiná, matéria seguinte:

- Projeto Linha de Transmissão levará energia mais limpa à MRN

GALERIA DE FOTOS....

www.obidos.net.br  - Fotos de João Canto

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