Lideranças quilombolas e ribeirinhas estarão no Ufopa na próxima quarta-feira (5/12) para apresentar e debater os impactos do maior empreendimento de mineração de bauxita do Brasil localizado em Oriximiná, no oeste do Pará.
A mesa-redonda é uma promoção conjunta do projeto de extensão “Espaços Transversais: Perspectivas em Meio Ambiente – ETPMA” da Universidade Federal do Oeste do Pará e da Comissão Pró-Índio de São Paulo e marca o lançamento do livro “Antes a água era cristalina, pura e sadia. Percepções quilombolas e ribeirinhas dos impactos e riscos da mineração em Oriximiná, Pará”.
O estudo da Comissão Pró-Índio de São Paulo reúne depoimentos selecionados a partir de 47 entrevistas com moradores do Quilombo Boa Vista e das comunidades ribeirinhas Boa Nova e Saracá que denunciam impactos sobre os cursos d’água e revelam um sentimento de insegurança frente aos riscos das barragens de rejeitos que a Mineração Rio do Norte (MRN) instalou na região.
Dados da Agência Nacional de Águas indicam que a MRN é a 4ª mineradora em número de barragens no Brasil: são 25 barragens já implantadas e há previsão de construção de mais estruturas. A empresa tem como acionistas as gigantes Vale, South32, Rio Tinto, Companhia Brasileira de Alumínio, Alcoa Alumínio S.A., Alcoa World Alumina, Hydro e Alcoa Awa Brasil Participações.
Serviço
Mesa-redonda: “Antes a água era cristalina, pura e sadia” - impactos socioambientais da mineração em Oriximiná.
Data: 5 de dezembro
Horário: 9:00 horas
Local: Miniauditório 1 do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas/Ufopa, anexo da Unidade Amazônia
Av. Mendonça Furtado, nº 2946, bairro de Fátima, em Santarém
Contato: Carolina Bellinger| Comissão Pró-Índio de São Paulo
Email: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Fone: (11) 99587-8679 (VIVO)
Assessoria de Comunicação
Comissão Pró-Índio de São Paulo.