Faro e Terra Santa recebem 2ª etapa da vacinação contra febre aftosa

Faro e Terra Santa recebem 2ª etapa da vacinação contra febre aftosa

Produtores rurais dos municípios de Faro e Terra Santa, no oeste do Pará, têm até o dia 30 de agosto para vacinar o rebanho contra a febre aftosa. A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) iniciou no dia 15 de julho a segunda etapa de imunização dos animais desses municípios. O prazo para notificação da vacina é até 15 de setembro.

Os dois municípios são classificados como zonas de proteção, por fazer divisa com o Estado do Amazonas, que apresenta condição sanitária diferente do Pará. A expectativa é vacinar aproximadamente 40 mil animais em 600 propriedades rurais. O trabalho de acompanhamento da imunização dos animais pela equipe da Adepará nos dois municípios é considerado complexo, devido a maioria desses lugares está localizada em locais de difícil acesso, às margens de rios.

O gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa da Adepará, George Santos explica por que essa campanha é realizada em período diferente. “Como há essa migração e aumento do fluxo de animais entre os estados, pois uma parte considerável dos produtores possui áreas no Amazonas, que alagam em determinadas épocas do ano, é fundamental o controle da vacinação durante a migração desse rebanho para propriedades paraenses”, ressalta.

A febre aftosa é uma doença viral altamente infecciosa, que acomete os animais biungulados (que possuem casco com duas unhas). Sua ocorrência representa veto a mercados importantes e, consequentemente, prejuízos econômicos para o setor, por isso a importância de proteger o rebanho da doença por meio da vacinação.

Cobertura vacinal

O resultado da vacinação do rebanho de bovinos na primeira etapa da campanha de combate à febre aftosa, realizada no mês de maio, foi exitoso para o Pará, com o alcance da marca de 98,26% de cobertura vacinal. Mesmo com a paralisação dos caminhoneiros, que dificultou a distribuição e venda de vacinas, o Pará conseguiu ter uma alta cobertura vacinal, garantindo a sanidade e valorização do rebanho paraense, que é fundamental para a economia do Estado, já que um melhor status valoriza a qualidade do produto, aumentando a possibilidade de abertura de novos mercados.

Fonte: Agência Pará

Adicionar comentário


Código de segurança
Atualizar