A Academia Paraense de Jornalismo – APJ, através de sua presidente, a jornalista Franssinete Florenzano, que assina a Resolução Nº. 01/2019, criou a biblioteca denominada Walcyr Monteiro, em homenagem de justo reconhecimento à memória do acadêmico, ocupante da Cadeira nº 27, que se destacou como jornalista, escritor, pesquisador, folclorista, contador de histórias e professor, com grande ênfase para a disseminação do amor à leitura, tendo legado relevante contribuição ao Pará e ao Brasil,
Segundo a Resolução, o acervo da Biblioteca Walcyr Monteiro será constituído a partir de doações de dois livros de cada membro da Academia Paraense de Jornalismo, além de doações de coleções particulares de acadêmicos, de personalidades do mundo literário e cultural, bibliófilos, entidades de classe, academias congêneres, universidades, empresas privadas e órgãos públicos.
A Biblioteca Walcyr Monteiro será aberta à comunidade em geral e, em especial, a jornalistas e pesquisadores, e funcionará com programação voltada à transformação social através da educação, cultura e arte.
Walcyr Monteiro
Walcyr Monteiro (1940-2019) nasceu na cidade de Belém do Pará em 27 de janeiro de 1940. Jornalista profissional trabalhou e colaborou com diversos jornais e revistas. Atuou como professor de ensino médio e superior nas disciplinas Antropologia Cultural, Economia Brasileira e Ciência Política na área da educação. Presidiu o Centro Paraense de Estudos do Folclore e foi secretário do Instituto Histórico Geográfico do Pará. Também ministrava palestras sobre folclore. Seu livro “Visagens e Assombrações de Belém” foi utilizado como base para produção do roteiro do longa-metragem Lendas Amazônicas (1998), e o curta-metragem Visagem (2006).
Obras publicadas - Visagens e Assombrações de Belém; Visagens, Assombrações e Encantamentos da Amazônia (coleção de 13 livros); Cosmopoemas; Miscêlanea ou Vida em Turbilhão; As Incríveis Histórias do Caboclo do Pará; Histórias Brasileiras e Portuguesas para Crianças; Contos de Natal.
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