Os Servidores Municipais de Óbidos se reuniram em assembleia nesta sexta-feira, dia 17, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Óbidos – STPMO, os quais discutiram sobre a continuação do movimento grevista que iniciou no dia 16 de junho, por conta de atraso do pagamento de salário dos servidores.
Segundo o presidente do Sindicato, Derinaldo Biá, informou que várias autoridades foram convidadas para discutir o movimento de paralisação e solucionar a questão dos salários atrasados, entretanto, representantes do executivo municipal não compareceram na assembleia e comentou: “Convidamos os representantes de vários poderes constituídos para estarem presentes nesta assembleia, para que nós pudéssemos discutir a respeito do movimento grevista, infelizmente o executivo municipal demonstra a sua falta de interesse com a categoria, pois nós tivemos servidores dos interiores e da cidade presentes, para discutirmos uma solução para essa situação que estamos vivenciando, no que diz respeito na questão do atraso de pagamento, infelizmente o executivo não se fez presente porque não está com interesse de resolver isso, se tivesse interesse, teria trazido para o Sindicato alguma proposta pra resolver o problema”, comentou Derinaldo.
Derinaldo informou também que estão buscando um acordo para resolver a situação do pagamento dos servidores e com a ausência do executivo, e a não apresentação de uma proposta, ficou mais difícil fechar um acordo. Representantes do legislativo municipal estiveram presentes e fizeram suas ponderações a respeito do assunto.
Quanto as ações no Ministério Público, Derinaldo comentou: “Não tivemos a presença do Ministério Público, mais estive com a promotora na data de ontem, a qual mostrou as ações que a promotoria está tomando, inclusive ela impetrou uma ação civil pública junto ao juiz do município, por improbidade administrativa em relação a aplicação dos recursos do FUNDEB 2013 e 2014” informou Derinaldo.
Segundo Derinaldo, existe também uma ação movida pelo Ministério Público no que diz respeito a atraso de pagamento de salários do funcionalismo público municipal. “É fato a ineficiência do governo e o continuísmo de uma prática de não buscar solução para o problema. Os Órgão estão se manifestando e seria interessante que esse órgão (Prefeitura) também se manifestasse, pois a sua ausência, remete a uma prática totalmente desvinculada da administração pública”, desabafou Derinaldo.
No final da assembleia, ficou decidido que a greve irá continuar e terminará quando o poder executivo efetuar o pagamento do funcionalismo público. Derinaldo informou que professores efetivos já receberam seus vencimentos, entretanto professores contratados, vigilantes, auxiliares e outros ainda não receberam.
Fotos de Odirlei Santos
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