Calendário Escolar 2019, em Óbidos, foi divulgado pela Semed e o início das aulas será dia 11/02

Calendário Escolar 2019, em Óbidos, foi divulgado pela Semed e o início das aulas será dia 11/02

O calendário para o ano letivo da rede municipal de ensino de Óbidos, no oeste do Pará, foi anunciado oficialmente nessa quinta-feira (7), durante entrevista coletiva concedida à imprensa.

O secretário Jaime Costa, acompanhado do corpo técnico da Secretaria de Municipal de Educação (Semed), informou que o período letivo iniciará na próxima segunda-feira (11) para as escolas localizadas no meio urbano, com encerramento previsto para o dia 16 de dezembro.

Segundo a Semed, 15 escolas localizadas na cidade devem receber cerca de 7.415 alunos já matriculados. Apenas dois educandários deverão permanecer sem atividades na primeira semana de calendário letivo.  As escolas Frei Edmundo Bonckosch, no bairro São Francisco e Professora Maria Madalena Printes, no Centro da cidade, estão passando por reparos em suas estruturas.

“Nossa meta para esse ano é melhorar o nosso planejamento pedagógico e financeiro contento o máximo possível de nossas despesas. Vamos trabalhar para manter os salários em dia, contratando apenas o essencial para manter nossa folha enxuta e o pagamento dos nossos prestadores de serviços atualizados”, garantiu o secretário de educação.

Os sábados letivos serão uma das alternativas a serem usadas para garantir que o calendário escolar encerre dentro do prazo previsto. A Semed discutirá com o sindicato dos servidores a proposta.

Uma das mudanças pedagógicas desse ano, está ligada à Educação de Jovens e Adultos (EJA), que funcionará apenas na escola Dr. Raimundo Chaves. A instituição conseguiu atingir o maior índice de aprovação nessa modalidade de ensino em 2018. Com a medida, a Semed esperar melhorar o aproveitamento dos alunos.

Durante a entrevista, Costa informou que as escolas já estão sendo abastecidas com merenda escolar, antes mesmo do início das atividades.

Calendário para terra firme

Programado para iniciar no dia 7 de março, o ano letivo nos educandários localizados na área de terra firme contará com o planejamento para otimizar a nucleação das escolas. A medida permiti a redistribuição dos alunos para as escolas polo mais próximas de suas residências.

A nucleação ocorre em função de um levantamento que apontou a redução cada vez maior de alunos nas escolas do interior. Em alguns casos, os educandários funcionavam com apenas 7 alunos. Com um número baixo de estudantes frequentando as aulas, a geração de receita era insuficiente para manter os custos com a merenda escolar, pagamento de servidores e transporte.

O estudo apontou ainda que as escolas polo possuem em sua maioria profissionais efetivos, o que dispensa a necessidade de um grande número de contratações temporárias.

“Tivemos a oportunidade de explicar para algumas comunidades o porquê dessa mudança. Nós não tomamos uma decisão isolada sem compromisso com a educação. Todos esses levantamentos feitos por nossa equipe foram repassados aos pais e hoje, vamos encaminhar para dá ciência ao Ministério Público sobre o que nos levou a otimizar o projeto de nucleação das escolas”, explicou a coordenadora pedagógica da área de terra firme, Jacira Frota.

Com a nucleação, a Semed garantiu também a extinção da multissérie em algumas comunidades - forma de ensino na qual o professor trabalha na mesma sala de aula, com várias séries do Ensino Fundamental – melhorando consideravelmente a qualidade de ensino dos alunos.

A outra grande vantagem da medida está ligada ao fato dos estudantes estarem sendo remanejados para escolas que já receberam do Conselho Municipal de Educação (CME), a Autorização de Funcionamento de Ensino, habilitando esses educandários a certificarem seus discentes.

Transporte escolar

Com uma das maiores demandas de transporte escolar da região, o município de Óbidos tem uma média de 3 mil alunos na zona rural que utilizam o serviço prestado por empresas terceirizadas.

O setor é outro que passou por mudanças. Ainda com pendências financeiras com as prestadoras do serviço, que geram custos estimados em cerca de 700 mil por mês, a Semed traçou um rígido planejamento para sanar até março os débitos.

“Das 83 rotas existentes, todas passarão por vistoria.  Nossa ideia é logo após o início das aulas na terra firme realizar um novo levantamento e verificar as mudanças nas rotas e assim fazer uma nova licitação que atenda a real demandas dos nossos alunos”, explicou Moisés dos Santos, coordenador do setor de transportes da Secretaria de Educação.

Todas as empresas licitadas em 2018 para atuarem nas rotas, tiveram os seus contratos aditivados, permitindo assim, o imediato retorno do transporte escolar tão logo inicie as aulas.

Por: Érique Figueirêdo – Ascon/Pmo – Fotos: Mauro Pantoja

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