Colaboradores PcDs são responsáveis pelas análises da bauxita e mulheres conquistam espaços na extração do minério.
Cada vez mais, as empresas buscam oferecer aos seus colaboradores um ambiente onde todos possam se sentir à vontade para utilizar 100% de sua capacidade. Na operação da mina de Juruti, no Oeste do Pará, a Alcoa aposta nos talentos, por isso adaptou espaços para a atuação de colaboradores PcDs, além de incentivar mulheres a exercerem funções na área de extração do minério.
Na área operacional as análises da bauxita são conduzidas por três colaboradores. Eles são responsáveis por operar uma célula robótica em uma sala do laboratório químico. De acordo com a engenheira química, Jaqueline Duarte, coordenadora da área, o espaço foi adaptado para receber e absorver os profissionais.
“A partir de 2018, começamos a trabalhar mais forte nesse trabalho de inclusão, com o programa de desenvolvimento e capacitação dos nossos profissionais. Integramos a tecnologia que é a célula robótica às atividades que os colaboradores já desempenhavam. Agora temos uma sala específica e fomos adaptando uma série de atividades no decorrer desses anos para que a gente conseguisse trazer um ambiente de trabalho onde todos se sentissem inclusos e conseguissem desenvolver suas capacidades”, explica a engenheira.
As mudanças implementadas foram importantes para que a jurutiense Ocinete Batista, nascida na comunidade Santa Rosa, conquistasse seu lugar.
“Trabalho operando a célula robótica. Minha função é colocar amostra no tubo e fazer o monitoramento. O meu trabalho é muito importante porque, por exemplo, se fosse mandar analisar 40 amostras teríamos uma perda de tempo de no mínimo 24 horas. Hoje as amostras são analisas em duas horas e logo em seguida já temos o resultado, com os níveis de teores de alumina, ferro e sílica”, afirma.
Outro natural de Juruti que se destaca é Isaac Guimarães. Além de operar e ser o responsável técnico pela célula robótica, ele também transmite conhecimentos para outros colaboradores. “Quando eu iniciei aqui neste espaço, a minha função era basicamente preparar as amostras para ser lida no equipamento. Após me especializar, concluir o curso técnico em Química, consigo ministrar treinamento para todas as pessoas que estão neste espaço”, destaca.
O trabalho desempenhado pelos profissionais é fundamental, já que a célula robótica é responsável por 80% da capacidade produtiva do laboratório. “Se não existisse a célula robótica, não daríamos conta da quantidade de amostras que precisamos analisar dentro do laboratório. A célula robótica vai definir todas as nossas estratégias de mina e os resultados que a gente tira daqui”, informa Jaqueline Duarte.
A Alcoa também incentiva a capacitação de mulheres para atuar nas frentes de mineração. O exemplo vem da equipe da Geologia, onde trabalha Mikaele Souza. Natural de Juruti, é a primeira mulher a trabalhar na operação de sondagem, um dos procedimentos essenciais para quantificar, qualificar e realizar a modelagem geológica do potencial depósito mineral existente.
Esta é uma atividade ainda considerada essencialmente masculina, que aos poucos, vem tendo a inserção de mulheres, como é o caso de Mikaele, que se capacitou para estar nessa vaga.
“Na verdade, a vaga surgiu para operadora de caminhão de sondagem e como eu me capacitei na categoria D, já fazia parte do grupo da Alcoa, então abriu a oportunidade e hoje estou aqui, gostando muito do que estou fazendo, porque a gente extrai o minério para amostra para poder ser explorado. É o começo de tudo e por isso requer muita atenção e conhecimento de quem está em campo”, ressalta.
O diretor de operações da Alcoa em Juruti, Helio Lazarim, destaca que é fundamental valorizar a pluralidade de comportamentos e experiências, em um ambiente dinâmico e acolhedor, com a finalidade de alcançar o completo potencial humano e profissional. “Cuidar das Pessoas é um dos valores da Alcoa e incorpora uma cultura que atravessa gerações, fronteiras e diferenças. Estamos comprometidos com a inclusão, a igualdade e o respeito. Todos, independentemente da cor de sua pele, gênero, orientação sexual, ou de quem são ou de onde vêm, merecem justiça e igualdade de oportunidades”, enfatiza.
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FONTE:Comunicação/Alcoa