A Defesa Civil de Óbidos divulgou, na quarta-feira, 25 de setembro de 2024, um boletim alarmante sobre a medição do nível do Rio Amazonas na região. Segundo os dados, o rio Amazonas alcançou a marca de -0,14 metros, o ponto mais baixo registrado nos últimos anos, evidenciando a gravidade da seca que assola a Amazônia.
A grande estiagem de 2024 já apresenta um quadro mais crítico em relação ao mesmo período de 2023, com uma diferença de 1,82 metros a menos no nível do rio. O fenômeno afeta diretamente as populações ribeirinhas, que dependem dos rios não apenas para a subsistência, mas também para o transporte de alimentos, água potável e insumos essenciais. Essas comunidades enfrentam grandes desafios para manter suas atividades diárias, como a pesca e o comércio fluvial, em meio à seca prolongada.
De acordo com órgãos que monitoram o evento, essa seca está sendo classificados como de nível extremo ou severo, chegou de forma antecipada, e já atingiu a maioria dos municípios da Amazonia, levantando preocupações sobre as consequências das mudanças climáticas. Especialistas indicam que o aquecimento global está influenciando diretamente a intensidade e a frequência das estiagens, impactando drasticamente a vida de quem depende dos recursos hídricos na Amazônia.
Em Óbidos, a Defesa Civil permanece em alerta, monitorando os efeitos dessa situação crítica e buscando soluções para mitigar os danos causados aos ribeirinhos, como a decretação de situação de emergência, já aceito pelo Governo Federal. Enquanto isso, a população continua enfrentando dificuldades crescentes, numa batalha diária pela sobrevivência em um cenário de mudanças climáticas.
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