Aconteceu nesta quinta-feira, dia 22, uma reunião na Comunidade do Livramento com ELECNOR do Brasil, empresa responsável pela construção da linha de transmissão até Parintins/AM e representantes das comunidades obidenses envolvidas, com o objetivo de apresentar o projeto, explicar, tirar dúvidas e das demandas para que haja a garantia de direitos dos afetados e redução ao máximo de problemas.
Participaram da reunião representantes da ELECNOR do Brasil, responsável em construir o linhão até Parintins, Douglas Sena (Pastoral Social - Diocese de Óbidos); Sebastião Pinheiro (Diretor Ambiental da ELECNOR); Isomar Barros (Vice Prefeito de Óbidos); Os vereadores Rosinaldo Cardoso e Rosinaldo Queiroz (Câmara Municipal de Óbidos) e os moradores da aéreas de assentamento das comunidades de várzea que serão afetadas pela obra: Arapucu, Trindade, Livramento, Santa Cruz, Muratubinha, Muratuba Grande e São Lázaro.
Douglas Sena, representante da pastoral Social, nos informou que além dessas comunidades, estão envolvidas nas discussões e fazem parte da comissão criada pra discutir o assunto, representantes das comunidades dos assentamentos do Paraná debaixo e da Costa de Baixo que não serão afetados diretamente com o linhão, mas estão na discussão. “Nós estamos numa empreitada para trabalhar também para conseguir Luz Para Todos e a gente colocou essas outras associações”, informou Sena.
Segundo informações, a comissão está solicitando a empresa uma agenda positiva para que as comunidades possam garantir seus direitos nas questão das indenizações justas, que possam trabalhar da melhor forma possível e tragam algum resultado positivo, pois o linhão será só de transmissão e não de rebaixamento.
“A nossa preocupação nessa questão é de garantir que os direitos das pessoas que moram nas comunidades sejam respeitados e que de fato haja sempre um diálogo muito transparente entre a empresa a comunidade. Por isso ontem na reunião lá na comunidade Livramento, dia 22, que durou mais ou menos 4 horas, a empresa apresentou o projeto e respondeu os questionamentos das Comunidades”, informou Douglas Sena.
Douglas também informou que irão criar um grupo de trabalho junto a empresa para que se possa viabilizar um agenda positiva entre empresa e as comunidades. “No caso o Muratubinha e Arapucu como são comunidades quilombolas, existem leis específica que defende e protege o território quilombola e a empresa precisa ainda fazer estudo de componente quilombola dentro das Comunidades, trabalhar na questão de compensações e outras coisas. Mas nós estamos nessa organização”, finalizou Douglas.
Informações de Douglas Sena e fotos de Luciano.
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