Temperatura mínima já deve começar a subir hoje. A previsão é que o Estado registre temperaturas máximas de 35ºC até o próximo sábado
De acordo com a análise do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o calor que o país vai enfrentar nesta terceira semana de agosto não apenas continuará intenso, mas também chega antes da hora - estava sendo esperado somente para mais adiante, nos meses de setembro e outubro. O Pará não fica de fora dessa previsão e deve registrar temperaturas máximas de 35ºC até o sábado, 26.
De acordo com o Climatempo, desde ontem, 22, os termômetros sobem devido a uma grande massa de ar quente e seco que cobre grande parte do Brasil. Na região Norte, podem ocorrer chuvas com volume maior do que 30 mm/dia no noroeste do Amazonas, devido ao calor e alta umidade. Nas demais áreas, como no Pará, Amapá e Tocantins, haverá predomínio de tempo seco e sem chuvas.
Coordenador do 1º Distrito de Meteorologia de Belém, Andriroseo dos Santos confirma que deve haver já nesta quarta, 23, um pequeno aumento na mínima, de 24ºC para 25ºC, e que a máxima deve ser manter constante até o fim da semana, com umidade em índices mínimos.
“Estamos atravessando um trimestre que já é quente naturalmente, e que em 2023 está ainda mais forte por conta do fenômeno ‘El Nino’ no oceano pacífico, com influência direta nas temperaturas principalmente no Norte do Brasil, e no Pará alcançando o sudeste, o sul e um pouco do litoral”, detalha o especialista.
Com as temperaturas mais altas, também ocorre maior evaporação de água - o que ajuda a entender, por exemplo, porque após um momento de chuva na capital paraense nós continuamos a sentir calor.
“Julho já foi o mês mais quente na história do planeta, no Pará não foi diferente, e a tendência é termos um agosto bem mais quente que nos anos anteriores. Belém tem o que chamamos de ilhas de calor em função da urbanização e tudo mais, aumentou a área metropolitana, a extensão das vias pavimentadas, e isso também contribui”, avalia Andriroseo.
Fonte: Dol